Maranhão tem 887 mortes e 27 mil 979 casos da Covid

0comentário

Pelo terceiro dia consecutivo após a flexibilização das atividades comerciais, o Maranhão registra um número alto de mortes em 24 horas. São mais 34 óbitos registrados no estado nesta quarta-feira (27).

Segundo o boletim da Secretaria de Saúde foram registrados mais 1 mil 834 novos casos (1 mil 711 no interior e 123 na Região Metropolitana) e 34 novos óbitos (24 no interior e 10 na Região Metropolitana).

O Maranhão tem 27 mil 979 casos e 887 mortes. Já são 7 mil 117 pessoas recuperadas. Ao todo, 210 municípios maranhenses já registraram pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Esse número é maior, pois o boletim da SES não registrou os números da doença em Marajá do Sena (13 casos) e Sucupira do Norte (3 casos).

Apenas Lagoa do Mato, Loreto, Nova Iorque, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão seguem sem registros de casos do novo coronavírus.

Segundo a SES, 982 profissionais da Saúde já foram infectados e destes 889 recuperados e 18 óbitos.

A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital é de 97,39% e de leitos clínicos de 62,10%. Em Imperatriz, taxa de ocupação de leitos de UTI caiu para 87,04% e de leitos clínicos se mantém em 100%. Nas demais cidades maranhenses, a taxa a ocupação de leitos de UTI é de 76,11% e de leitos clínicos 70,59
%

Os 34 novos óbitos notificados hoje foram em Bacabal (1), Bequimão (01); Bom Jardim (1); Buritirana (1); Esperantinópolis (1); Davinópolis (1); Boa Vista do Gurupi (1); Pinheiro (1); Estreito (1); Turilândia (1); Lima Campos (1); Imperatriz (1); Pedreiras (1); Peritoró (1); Itinga (1); Montes Altos (1); João Lisboa (1); Timon (1); Zé Doca (1); Paço do Lumiar (2); Grajaú (2); Lago da Pedra (3); São Luís (8).

Segundo o Ministério da Saúde, em todo o país são  411 mil 821 casos, com 25 mil 598 óbitos. Destes, 1 mil e 86 mortes ocorreram nas últimas 24 horas.

Foto: Reprodução/SES

sem comentário »

Covid avança e registra novo recorde de mortes no MA

0comentário

No segundo dia de flexibilização das atividades no comércio, após decreto assinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), o Maranhão registra um novo recorde de mortes em apenas 24 horas. De ontem para hoje foram 36 mortes, a maioria em São Luís e Imperatriz.

Segundo o boletim da Secretaria de Saúde foram registrados hoje (26), mais 1. mil 763 novos casos (297 na Região Metropolitana e 1 mil 466 no interior) e 36 novos óbitos (15 na Região Metropolitana e 21 no interior).

O Maranhão tem 26 mil 145 casos e 853 mortes. Já são 6 mil 664 pessoas recuperadas. Ao todo, 210 municípios maranhenses já restistraram pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital é de 95,65% e de leitos clínicos de 66,09 %. Em Imperatriz, taxa de ocupação de leitos de UTI caiu para 94,44% e de leitos clínicos chegou a 100%. Nas demais cidades maranhenses, a taxa a ocupação de leitos de UTI é de74,34% e de leitos clínicos 65,74%.

Segundo a SES, 921 profissionais da Saúde já foram 930 infectados e destes 840 recuperados e 17 óbitos.

Os 36 óbitos de hoje foram registrados nas cidades de: Codó (1), Anajatuba (1), Santo Antônio dos Lopes (1), Santa Helena (1), Lago da Pedra (1), Esperantinópolis (1), Presidente Sarney (1), São Bento (1), Araioses (2), São José de Ribamar (3), Imperatriz (11) e São Luís (12). 

sem comentário »

Assembleia reforça ações de combate à Covid-19

0comentário

Novas medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19 foram aprovadas pela Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (25), durante a 7ª Sessão Extraordinária com Votação Remota por Videoconferência. Entre as matérias apreciadas estão o Projeto de Lei 162/20, de autoria do deputado Professor Marco Aurélio (PCdoB),  que proíbe a suspensão dos planos de saúde, por falta de pagamento do usuário, durante a pandemia, e a Medida Provisória 312/20, propondo a contratação de 106 médicos para o projeto ‘Mais Médico’ e a instituição do programa ‘Reembolso’. 

Convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), a sessão virtual contou com a participação de 35 deputados. 
“Tivemos uma sessão muito produtiva, na qual importantes matérias legislativas de grande alcance social foram apreciadas e aprovadas pelos deputados estaduais, no sentido de auxiliar no combate ao novo coronavírus em nosso estado”, avaliou Othelino Neto.

Com finalidade semelhante à do projeto do deputado Marco Aurélio, o PL 162/20, de autoria do deputado Zé Inácio Lula (PT), foi anexado à matéria dos planos de saúde, que contou com o apoio e aprovação unânime dos parlamentares. 

Prevenção – Além da MP 312/200, outras medidas provisórias do Executivo Estadual foram deferidas. Entre elas, a MP 315/20, que dispõe sobre a indenização de trabalho voluntário na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), e a MP 314/20, estabelecendo critérios de multas às instituições bancárias que descumprirem as normas estaduais destinadas à prevenção e contenção da Covid-19. 

Também esteve na Ordem do Dia a PEC 023/19, de autoria do Poder Executivo, que altera o artigo 193 da Constituição Estadual, referente à alienação ou cessão de imóveis do Estado. A matéria foi aprovada por unanimidade.

Além dessas matérias, foi aprovado, ainda, o Requerimento de Congratulação 179/20, de autoria dos deputados Adelmo Soares (PCdoB) e Cleide Coutinho (PDT), ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado da Saúde (SES) pela implantação de leitos de enfermaria e de terapia intensiva no Hospital Macrorregional de Caxias, exclusivos para o tratamento da Covid-19.

Calamidade pública – Após a aprovação dos deputados, o presidente Othelino promulgou os projetos de decreto legislativo reconhecendo o estado de calamidade pública em mais 20 municípios maranhenses: Trizidela do Vale, Carutapera, Lima Campos, Anapurus, Jenipapo dos Vieiras, Bom Jardim, Amapá, Urbanos Santos, Belágua, Bequimão, São Bernado, Cururupu, Alto Alegre do Pindaré, Nova Olinda do Maranhão, Barreirinhas, Humberto de Campos, Sítio Novo, Central do Maranhão Pindaré Mirim e Bacuri. 

Othelino Neto explicou a finalidade dos decretos. Segundo ele, o Legislativo Estadual dá condição legal e formal para que os municípios executem as despesas emergenciais em razão da pandemia da Covid-19.

“Vale ressaltar que estamos apenas reconhecendo os decretos feitos pelos chefes do Executivo Municipais. E isso vai fazer com que todos tenham que aplicar com o devido zelo os recursos públicos, sejam próprios ou advindo de fundos especiais de emergência por conta do novo coronavírus. E, claro, os órgãos de controle farão, naturalmente, a fiscalização, não só o Tribunal de Contas do Estado, mas também as Câmaras Municipais e o Ministério Público das respectivas comarcas. No caso de transferência federal, o Tribunal de Contas da União fará o controle, assim como a Controladoria da União”, explicou o presidente do Parlamento Estadual sobre a fiscalização da aplicação de recursos.

Foto: Divulgação

sem comentário »

Flexibilização começa com recorde de mortes no MA

0comentário

Enquanto o governador Flávio Dino decide flexibilizar as atividades econômicas e a abrir o comércio, o Maranhão registra um novo recorde de mortes em apenas 24 horas. Isso é o que mais preocupa a todos os maranhenses, pois as decisões tomadas até aqui não nos faz acreditar que os números possam vir a cair nos próximos dias.

Segundo o boletim da Secretaria de Saúde desta segunda-feira (25), tivemos mais 1. mil 492 novos casos (172 na Região Metropolitana e 1 mil 320 no interior) e 33 novos óbitos (9 na Região Metropolitana e 24 no interior).

O Maranhão tem 24 mil 278 casos e 817 mortes. Já são 5 mil 941 pessoas recuperadas e 1 mil 181 suspeitas. Ao todo, 209 municípios maranhenses já restistraram pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital é de 96,96% e de leitos clínicos de 72,21%. Em Imperatriz, taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém em 100% e de leitos clínicos em 90,74%. Nas demais cidades maranhenses, a taxa a ocupação de leitos de UTI é de71,68% e de leitos clínicos 69,90%.

Segundo a SES, 921 profissionais da Saúde JÁ FORAM infectados e destes 800 recuperados e 17 óbitos.

Os 33 novos óbitos foram registrados nas cidades de: Anajatuba (1); Apicum Açu (1); Timon (1); Urbano Santos (1); Lago da Pedra (1); Olinda Nova (1); Presidente Dutra (1); São João Batista (1); Santo Antônio dos Lopes (1); São Bento (1); Brejo (2); Carutapera (2); Zé Doca (2); Godofredo Viana (2); São José de Ribamar (2); Chapadinha (3); Mirinzal (3); São Luís (7).

Foto: Reprocução/SES

sem comentário »

Avanço da Covid mostra saúde frágil no MA, diz Braide

0comentário

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) revelou preocupação com o avanço da pandemia do novo coronavírus no Maranhão. Em entrevista ao Ponto Final, na Rádio Mirante AM, Braide criticou a diferença existente nos dados divulgados pelos municípios e o governo do Estado em relação à doença em várias cidades.

“Eu vejo com muita preocupação esses números que nós temos acompanhado diariamente aqui pelos boletins epidemiológicos que são aprentados todos os dias pelo governo do Estado. A primeira coisa que nos preocupa é a diferença entre os dados divulgados pelas Prefeituras municipais e do boletins epidemiológico divulgado pelo governo do Estado, eu mesmo conheço diversos municípios que tem número de infectados bem acima daqueles que estão saíndo nos boletins e eu espero que nos próximos dias possa haver uma comunicação melhor entre governo do Estado e municípios em relação a essa situação”, disse.

Eduardo Braide disse que o avanço na pandemia no interior trouxe à tona a realidade da Saúde Pública no interior do Maranhão.

‘Ë com grande preocupação que a gente ver o avanço do coronavírus em relação aos municípios do interior do estado, que nós sabemos que lá a estrutura de saúde é mais deficiente que aqui na Capital. Essa situação do coronavírus está servindo para mostrar de forma muito clara o quanto a nossa estrutura de saúde vinha sendo tratada com descaso nos últimos anos. São diversas situações em regiões importantes em nosso estado que não dispunha de centros com leito de tratamento intensivo, de UTIs, de um atendimento melhor na área de Saúde e isso agora está sendo colocado às claras para a população da pior maneira possível que é com a dificuldade de se conseguir um atendimento.”, revelo.

Braide defendeu maior diálogo entre o governo e os municípios para evitar que a doença continue se espalhando pelo Maranhão.

“É fundamental que o governo do Estado haja em primeiro lugar tenha um diálogo mais franco e mais aberto com os municípios, com os prefeitos, com aqueles que estão lá na ponta tratando dessas doenças nos municípios para saber qual é a real necessidade. Às vezes você tem um município com a estrutura de saúde que, mesmo com pouco investimento do governo do Estado você já colocaria para funcionar e evitar com que as pessoas sejam deslocadas para outros municípios e até mesmo para a nossa Capital como nos casos mais graves. O governo do estado precisa agir de forma mais rápida e mais forte no sentido de buscar todas as informações com os municípios do interior do estado para saber de que forma pode estar contribuíndo”.

O parlamentar também criticou a pouca quantidade de testes que vem sendo feito pelo governo do Maranhão, embora grande quantidade de testes tenham sido enviados pelo governo Federal.

“Outra coisa que me preocupa é em relação aos testes. A gente sabe que o teste funciona não só para orientar o diagnóstico e o tratamento daquele que foi infectado ou para descartar aqueles casos que felizmente não vem a ser constatados como positivo, mas do que isso servem para fazer o isolamento mais cedo dos infectados. Você sabe que uma pessoa que está infectada com o coronavírus e às vezes está no início ou às vezes nem tem sintoma ela acaba repassando para muito mais pessoas e isso vai fazendo com que a doença se alastre e ontem, no boletim de ontem divulgado pelo governo do estado, nós temos 30 mil 442 testes feitos pela Rede Pública, ou seja, em todo o estado do Maranhão pela Rede Pública só foram realizados até ontem, segundo a divulgação oficial 30 mil 442 testes, sendo que, nós temos encaminhados pelo Ministério da Saúde ao Maranhão 232 mil 512 testes. então a pergunta que se faz é: o que está acontecendo com essa questão dos testes no estado do Maranhão? Porque que não faz uma melhor distribuição aos municípios, principalmente neste momento agora que a gente vê o avanço da doença no interior do estado do Maranhão?

Foto: Zeca Soares

sem comentário »

Roberto Rocha atribui casos no interior ao lockdown

0comentário

O senador Roberto Rocha (PSDB) revelou preocupação com a explosão de casos do novo coronavírus no interior do Maranhão nos últimos dias.

Os dados apresentados pela Secretaria de Saúde, apontam que desde a última segunda-feira, com o término do lockdown houve uma inversão no avanço da doençca da capital para o interior e o senador Roberto Rocha atribui o fato ao lockdown.

“O sistema de saúde de São Luís já é bastante deficiente, imagine você no interior do estado. Pois bem, numa articulação do governador com o juiz foi decretado o lockdown. A grande maioria da população nem sabia o que era isto direito, pois não houve um trabalho de comunicação social preventivo para evitar um desespero. COmo um avestruz, o governador fingia que não sabia de nada, enquanto o seu amigo juiz decretava o fechamento de tudo na Ilha de São Luís. Resultado: muita gente correu para o interior muitos deles levando consigo o vírus, claro, muitos jovens do interior vão para São Luís para estudar ou trabalhar, voltaram muitos assintomático levando o vírus contaminando a sua família”, disse.

Roberto Rocha voltou a questionar quais os critérios técnicos adotados pelo juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís para decretar o lockdown nos quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís.

“É importante dizer que não estou discutindo o conteúdo da medida, mas a forma. Se er uma medida boa e necessária porque on próprio governador não fez? Quais dados técnicos tinha um juiz para tomar sozinho tal decisão para evitar uma fuga de pessoas para o interior? Porque não foi feita uma blitz nas saídas da ilha com termômetro digital, por esemplo. Esses são questionamentos que ficam para demonstrar claramente porque em uma semana inverteu os números no Maranhão? 20 % era no interior 80% na Ilha de São Luís,. hoje nós temos exatamente o contrário, infelizmente com o sistema de saúde ainda muito pior que há no interior do estado. que Deus nos proteja!”, finalizou.

sem comentário »

Maranhão alcança 22 mil 786 casos da Covid-19

0comentário

O boletim da Secretaria de Saúde deste domingo (24), registrou 1 mil 595 novos casos do novo coronavírus no Maranhão, sendo 449 na Região Metropolitana e 1 mil 146 no interior estado e 30 novos óbitos no Maranhão.

Ao todo, já são 22 mil 786 casos e 784 mortes. Segundo o boletim, 5 mil 271 pessoas conseguiram se recuperar da doença que já registrou casos em 207 municípios maranhenses.

Segundo a SES, dos 902 profissionais da Saúde infectados, 747 estão recuperados e foram registrados 17 óbitos por conta da pandemia. pandemia.

Os 30 novos óbitos registrados neste domingo foram em: Anapurus (1), Carutapera (1), Mata Roma (1), Coelho Neto (1), Brejo (1), Vitória do Mearim (1), Imperatriz (1), Pastos Bons (1), Santa Quitéria (1), Paulino Neves (1), Timon (1), Tutóia (2), Paço do Lumiar (2), Barra do Corda (3), Lago da Pedra (6) e São Luís (6).

A taxa de ocupação de leitos de UTI, em São Luís é de 97,83% e de leitos clínicos de 76,86%. Em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI chegou a 100% e de leitos clínicos de 93,83%. Nas demais cidades, a ocupação de leitos de UTI é de 69,91% e leitos clínicos de 64,71%.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 363 mil 211 casos e 22 mil 666 óbitos. Esses números colocam o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos no ranking da pandemia do novo coronavírus no mundo.

Foto: Reprodução/SES

sem comentário »

Qual o momento certo de reabertura das escolas?

1comentário

Por Felipe Camarão

A França, assim como outros países europeus, vem buscando a reabertura de lojas, escolas e permitindo a saída de pessoas às ruas. Ao todo, no país, 40 mil escolas foram reabertas nas últimas semanas. Entretanto, após a identificação de novos casos da Covid-19, em algumas delas, o governo francês anunciou, após uma semana de reabertas, o fechamento de parte das unidades de ensino, seguindo a orientação das autoridades de saúde e diálogo com os governantes locais.

Com essa experiência da nação francesa, surge a questão: “Qual é o momento certo para reabertura das escolas?”. Indubitavelmente, a suspensão das aulas, que já dura mais de dois meses, acarreta consequências e impactos importantes para além da aprendizagem dos estudantes, pois envolve aspectos e riscos psicológicos, nutricionais, de vulnerabilidade, violência, abandono e até fracasso escolar desses estudantes. Mas a diferença em lidar com essas questões, em um momento de crise, consiste no posicionamento dos gestores e autoridades, que têm em suas mãos a possibilidade de mitigar essas realidades que ficaram tão evidentes durante a pandemia.

Em Portugal, país que já está na segunda fase do desconfinamento, com a reabertura de escolas e restaurantes, uma pesquisa realizada, entre os dias 6 e 11 deste mês, revelou que a população está com medo de retornar às atividades normais. De acordo com o levantamento feito pelo Centro de Estudos de Opinião e Sondagens, da Universidade Católica Portuguesa, 46% dos portugueses têm medo de ser infectados e 50% não pretendem tirar férias no verão. Tanto Portugal como a França nos remetem a profundas reflexões.

O Banco Mundial, o UNICEF, a UNESCO e o Programa Alimentar Mundial (World Food Programme) prepararam, oportunamente, um protocolo rigoroso com recomendações para a reabertura de escolas, no mundo, com o propósito de subsidiar autoridades e governos no “processo de tomada de decisão sobre quando reabrir as escolas, apoiar os preparativos nacionais e orientar a implementação, como parte dos processos gerais de planejamento de saúde pública e educação”. Mas cabe ressaltar que estamos vivenciando um momento de incertezas, que exige de cada um de nós parcimônia e sobriedade.

O documento elaborado por esses organismos mundiais pondera sobre algumas questões que considero prioritárias, neste momento: “Por que reabrir as escolas?”, “Quando, onde e quais escolas devem reabrir?” e “Como reabrir escolas?”. É necessário, portanto, nesse tempo, fazer a melhor avaliação possível, antes de qualquer decisão. Como recomenda o protocolo do Banco Mundial, é necessário atentar às condições locais, prevalecendo o atendimento às demandas de aprendizagem, saúde e segurança de cada estudante, de acordo com a resposta sanitária geral de cada país à COVID-19, com todas as medidas razoáveis para proteger alunos, funcionários, professores e as famílias.

É certo que não tivemos tempo para um planejamento que considerasse o largo espaço de quarentena que estamos vivenciando hoje e, consequentemente, de suspensão das aulas. Por outro lado, é imprescindível, na fase em que estamos, um planejamento sistêmico e amplo para a rede de ensino no pós-pandemia. Por isso, a orientação disposta no documento do Banco Mundial prevê o planejamento em etapas para reabrir a escola, a saber: antes da reabertura, durante a reabertura e com as escolas reabertas. E, em todas essas etapas, o pano de fundo dever ser: política pública, financiamento, operações seguras, aprendizagem, atendimento aos mais marginalizados e bem-estar/proteção.

De antemão, asseguro aos leitores que o governo Flávio Dino jamais incorrerá no erro de reabrir escolas sem a garantia de condições regionais e locais que assegurem a mitigação de riscos, sempre ouvindo as autoridades sanitárias e de saúde, que dispõem de conhecimentos técnico-científicos para subsidiar qualquer decisão.

Notadamente, a Rede Estadual do Maranhão, que é destaque nacional, por sua desenvoltura proativa, adaptando-se à crise da pandemia, também já está em planejamento, sob diferentes abordagens – administrativa, socioemocional, de convivência, estrutural, sanitária e de aprendizagem – para um retorno, no momento mais adequado possível, com medidas que protejam toda a comunidade educacional, a partir da acolhida dos funcionários, professores, alunos e suas famílias.

O momento agora é de esperançar, dar ou ter esperança, que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu, como afirmou o sábio Salomão, em Eclesiastes 3:1 a. E, cada um de nós, fazendo sua parte para abreviar esse tempo e vencermos essa guerra.

* Felipe Camarão é professor, s ecretário de Estado da Educação, membro da Academia Ludovicense de Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

1 comentário »

Maranhão tem 21 mil 191 casos e 754 mortos por Covid

0comentário

Perto de iniciar a flexibilização das atividades econômicas como anunciou o governador Flávio Dino, o Maranhão bate novo recorde no número de novos casos da Covid-19. Segundo o Boletim da Secretaria de Saúde, divulgado somente às 21h50, o Maranhão registrou 2 mil 424 casos e o número assustador de 32 de óbitos, em apenas 24 horas.

Dados do Ministério da Saúde, apontam que no Brasil temos 347 mil 398 casos e 22 mil e 13 óbitos.

A maioria dos casos foram registrados no Maranhão foram no interior 2 mil e 20 casos e outros 404 na Região Metropolitana.

O Maranhão tem 21 mil 191 casos e o registro de 754 óbitos. O boletim aponta que 4 mil e 744 pessoas estão curadas 984. Ao todo, 207 municípios maranhenses já registraram pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Os 32 novos óbitos foram registrados em: Arari (1); Timon (1); Paço do Lumiar (1); Santa Rita (1); São João do Sóter (1); São José de Ribamar (1); Imperatriz (1); Lago dos Rodrigues (1); Humberto de Campos (1); Alto Alegre do Maranhão (1); Tufilândia (1); Bequimão (1); Coelho Neto (1); Pinheiro (1); Palmeirândia (1); Carutapera (1); Brejo (1); Esperantinópolis (1); Santa Quitéria (1); Centro Novo (1); são João Batista (1); Coroatá (1); São Luís (10).

A taxa de ocupação de leitos de UTI em São Luís é de 96,52% e de leitos clínicos de 75,40%. Em Imperatriz, a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 91,11% e de leitos clínicos é de 100%. Nad demais cidades, a ocupação de leitos de UTI está em 95,56% e leitos clínicos de 62,98%.

A SES informa que 902 profissionais da Saúde já foram infectadas no Maranhào. Desses, 747 estão recuperados. Foram registradas 17 mortes de profissionais da saúde na pandemia.

*Na imagem acima veja o quadro de mortes por comorbidades.

Foto: Reprodução/SES

sem comentário »

Maranhão ultrapassa 18 mil 767 casos da Covid-19

0comentário

O boletim da Secretaria de Saúde desta sexta-feira (23), confirmou mais 1 mil 556 novos casos da Covid-19, no Maranhão, sendo 468 na Região Metropolitana e 1 mil e 88 casos no interior.

O boletim trouxe 29 novos óbitos e a inclusão de três municípios, mas a SES omitiu os dados completos como vinha fazendo anteriormente.

Ao todo, o Maranhão registra 18 mil 767 casos e 722 mortes. O boletim aponta que 3 mil 889 pessoas recuperadas e já são 205 municípios maranhenses com pessoas infectadas com o novo coronavírus.

A taxa de ocupação de leitos de UTI em São Luís é de de 94,35% e de leitos clínicos de 80,98%. Em imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 91,11%, e de leitos clínicos de 100%. Nas demais cidades, a ocupação de leitos de UTI é 70,80% e de leitos clínicos de 64,36%.

Ainda segundo o boletim, 880 profissionais da Saúde já foram infectados e desses 735 foram recuperados e 17 óbitos já foram registrados.

Após a revisão dos dados, um óbito na cidade Lagoa Grande do Maranhão foi descartado para COVID-19. A exclusão se deve a uma inconsistência no sistema de informação responsável pela geração dos resultados.

A Secretaria de Estado da Saúde informa que, a partir da próxima semana, estará em funcionamento o Sistema Estadual de Notificação de Casos do COVID-19 com o objetivo de reduzir as disparidades entre as informações dos municípios sobre casos positivos e descartados.

Isso se faz necessário devido às inconsistências e instabilidades do eSUS-VE, Sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que dificulta a qualificação dos dados reais dos municípios.

Foto: Reprodução/SES

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS