Com saldo de 14.908 empregos com carteira assinada, o Maranhão fechou o ano de 2013 com aumento de 3,25% na oferta de vagas em comparação a 2012. Os dados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram ressaltados pela Secretaria de Estado de Trabalho e Economia Solidária (Setres) como resultado da política de atração de investimentos implementada pela governadora Roseana Sarney.
Os números do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), confirmam que o crescimento de 3,25% nas vagas de trabalho formal no Maranhão, em 2013, foi superior às médias registradas nas regiões Nordeste (3,02%) e Sudeste (2,24%) e ainda do Brasil (2,82%).
O secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antonio Heluy, disse que o crescimento no nível de emprego é reflexo dos investimentos públicos e privados que estão em andamento no Maranhão e que somam mais de R$ 120 bilhões.
José Antonio Heluy lembrou que para atender a demanda de empregos que estão sendo criados e essas vagas sejam ocupadas por maranhenses, o Governo do Estado desenvolve ações de qualificação, a exemplo do Maranhão Profissional, que já capacitou milhares de pessoas em todo o estado. “Também temos oferta de cursos profissionalizantes por meio do Pronatec”, destacou, ao frisar a parceria do Governo Federal.
Ele ressaltou que diversas parcerias estão sendo firmadas com as empresas para que as vagas sejam ocupadas por maranhenses. Citou como exemplo a duplicação da ferrovia da Vale, em que estão sendo priorizados trabalhadores dos municípios onde há trechos em obras. O mesmo trabalho está sendo realizado pela Setres com o São Luís Shopping, que passa por uma grande expansão.
Setores
Ano passado, os setores de serviço e comércio foram os que mais contribuíram para a geração de emprego no estado, com a criação de 8.862 e 5.330 postos de trabalho com carteira assinada, respectivamente.
A atividade de construção civil, uma das maiores empregadoras, também contribuiu para que o Maranhão se destacasse na geração de postos de trabalho, com saldo de 776 vagas. Já a administração pública criou 960 vagas e a indústria de transformação, outros 297 empregos.
A única atividade que teve recuo na oferta de emprego foi a agropecuária. A queda, que também aconteceu em todo o país, foi decorrente de sazonalidade em dezembro (período de entressafra agrícola).
Foto: Antônio Martins