Deputados respondem a Jefferson Portela

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A deputada Andrea Murad (PMDB) utilizou as redes sociais para responder ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela. Essa não é a primeira vez que a deputada e o secretário trocam críticas nas redes sociais.

Segundo a parlamentar, os insultos lançados pele secretário relevam o seu despreparado para o cargo “tecnicamente e psicologicamente”.

“Os insultos lançados em rede social pelo secretário Jefferson Portela à minha pessoa, não apenas como deputada eleita para defender os interesses do povo, mas como mulher, mãe e cidadã que tem todo o direito de criticar e exigir mais eficiência na segurança pública do MA, área de sua responsabilidade, só nos revela o quanto o secretário é despreparado para o cargo, não apenas tecnicamente como psicologicamente. Seu comportamento desequilibrado segue o mesmo ritmo de seus chefes que só usam as redes sociais para agredir os outros e criar um Maranhão virtual com dados falsos e ações midiáticas que não se sustentam enquanto a realidade nos mostra o inverso da falácia comunista”, afirmou.

AndreaMurad

O deputado Adriano Sarney (PV) também rebateu as críticas de Portela. “Lamento a postura do Secretário de Segurança, Jefferson Portela (PCdoB), que demonstra, mais uma vez, aversão e intolerância ao contraditório. Em nenhum momento o qualifiquei com palavras de baixo calão, deboche ou ironia, fiz uma análise ponderada e necessária como membro da oposição, esse é o meu papel. Queremos uma CPI para apurar a ligação entre o aumento das explosões a bancos (fonte de recursos para criminosos) e um suposto acordo entre Governo do Maranhão e as facções de Pedrinhas, conforme denúncias de entidades de direitos humanos que atuam dentro do presídio. Como Secretário de Estado, Jefferson Portela deveria dar o exemplo e respeitar o livre exercício da democracia. É a postura que a população espera do atual governo”, disse.

Jefferson Portela que classificou as críticas da parlamentar à sua gestão na Segurança Pública como “ataques injustos e covardes”. E criticou também o deputado Adriano Sarney a quem chamou de “príncipe sem reinado”.

“Aos ataques injustos e covardes dessa deputada irresponsável chamada Andréa Murad, respondo com trabalho. Com sua língua de serpente a deputada segue a insana trajetória que lhe foi ensinada. É uma filha temporã da ditadura, contemporânea de Adriano Sarney, príncipe sem reinado”, escreveu.

JeffersonPortela

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Oposição condena declaração de Portela

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Deputados

Deputados da bancada oposicionista na Assembleia Legislativa reagiram ontem, em contato com O Estado, à entrevista do secretario de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, que na quinta-feira, 14, disse não estar preocupado com a onda de assaltos a bancos no Maranhão.

Só em 2016 já foram sete ocorrências do gênero no estado. Praticamente uma a cada dois dias.

Os deputados Adriano Sarney (PV), Andrea Murad (PMDB) e Edilázio Júnior (PV) teceram duras críticas aos argumentos do titular da SSP, aos quais classificaram de “pouco caso”.

Eles relacionaram o caso à recente denúncia de setores ligados aos direitos humanos, segundo as quais a paz em Pedrinhas – que faria parte de um acordo do governo com as facções – tem dado aos criminosos a tranquilidade necessária para planejar ações fora dos presídios.

“O aumento comprovado destas explosões e o pouco caso do governo, como demonstrado pelo secretário, corroboram com a denúncia das entidades de direitos humanos que atuam em Pedrinhas de que o aumento da criminalidade faz parte de um perigoso acordo. Pedrinhas não aparece mais em rede nacional e as facções ganham vista grossa do governo para se fortalecerem”, relatou Adriano Sarney.

O deputado Edilázio Júnior fez um paralelo entre a diminuição das ocorrências em Pedrinhas e a escalada da violência no restante do estado. Ele condenou o que considera falta de “atitude firme” do Estado.

“Os criminosos dentro do Complexo de Pedrinhas são os mesmos do governo passado. As rebeliões cessaram, em compensação aumentaram, e muito, as explosões de caixas eletrônicos no Maranhão, e sem nenhuma atitude firme do governo. Pelo contrário o secretário de segurança fazendo pouco caso”, comentou.

Em sua manifestação sobre o assunto, a deputada Andrea Murad chegou a questionar a capacidade de Portela para permanecer no cargo. “O secretário Jefferson Portela demonstrou mais uma vez que não tem condições de continuar no cargo”, disse.

Ela condenou as declarações do comandante do Sistema de Segurança Pública do Maranhão, a quem chamou de “frio e irresponsável”.

“Não é compatível com a responsabilidade de um secretário de segurança se mostrar tão frio, irresponsável e sem qualquer estratégia de ação, mesmo após um ano frente à secretaria. Enquanto isso, o Maranhão está submetido a uma escalada de assaltos, explosões e sequestros de pessoas que está colocando em pânico cidades inteiras por todo o Maranhão. Uma declaração como essa só aumentará o medo e o pavor que hoje já é enorme. Esse é o governo dos inconsequentes”, frisou.

JefersonPortela

Entrevista na Mirante

A declaração do secretario Jefferson Portela sobre a pouca preocupação com os assaltos a bancos no interior do estado foi dada em entrevista ao programa Ponto Final, apresentado pelo jornalista Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM.

Na ocasião, quando questionado sobre o assunto pelo apresentador, ele disse que esse é “um problema nacional, mas que nem me preocupa” e apresentou informações sobre a criminalidade em outros estados.

“É um problema nacional, mas nem me preocupa. Temos uma violência extrema na Bahia, na fronteira do Piauí com o lado de lá do Estado. Estive reunido com o comandante da Polícia Militar do Piauí e com o secretário de Segurança do Piauí e eles narraram essa vinda de lá para cá. Eles já estão preocupados de fazer essa contenção do meio do Estado para lá. É muita explosão de banco descendo para cá”, afirmou.

O posicionamento do titular da SSP causou ainda mais repercussão porque foi externado na mesma semana em que bandidos explodiram duas agências bancárias no Maranhão: uma em Grajaú e outra em Icatu.

Fotos: Agência Assembleia e  Zeca Soares

O Estado

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Jefferson Portela admite evolução do crime

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JefersonPortela

Clique aqui para ouvir a entrevista

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, delegado Jefferson Portela, falou na manhã desta quinta-feira, em entrevista a Rádio Mirante AM, em São Luís (MA), abordou a mudança de comando da Polícia Militar, a polêmica nomeação do tenente-coronel Miguel Neto após confusão no Batalhão em Bacabal e os casos de assaltos a bancos no interior do Maranhão.

O secretário explicou a saída do coronel Marco Antônio Alves para o coronel José Gomes Pereira assumir o Comando Geral da Polícia Militar. Para Jefferson Portela, o Maranhão precisa de uma força policial muito forte.

“Considerando a evolução da criminalidade na Região Metropolitana, o coronel Alves avançou em aspectos administrativos, mas a realidade é algo que se impõe. Hoje precisamos de um comando com a força operativa policial muito forte. O coronel Alves é muito importante para o sistema de segurança do Maranhão, mas no nosso planejamento para 2016 alguns perfis são muito importantes em cada ponto. Esta fase foi iniciada na Polícia Civil com 18 modificações e agora na Polícia Militar com a chegada do Coronel Pereira, que foi formado pelo Exército Brasileiro no curso de operações de guerra na selva e era o comandante de todas as forças especializadas da Polícia Militar”, disse.

O secretário admitiu que as mudanças são necessárias por conta do aumento da violência no Maranhão por considerar que houve uma “evolução da criminalidade na Região Metropolitana com grupos organizados e a ação violenta de assaltantes de banco no interior do estado”.

Em 2015, aumentaram os números de arrombamentos a agências bancárias no Maranhão e os roubos a coletivos registrados nos quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís (Capital, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar).

Foram 60 casos de arrombamentos a agências bancárias no Maranhão, 15 a mais do que o registrado em 2014. Do total, as ações aconteceram em 52 dos 217 municípios do Estado. Já o número de roubo a coletivos chegou a marca de 657 casos, segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema).

Promoção do Tenente-Coronel

A polêmica sobre a nomeação do tenente-coronel Miguel Neto para cargo de chefe do Estado Maior da Polícia Militar após a confusão no 15º Batalhão da PM, em Bacabal, também foi um tema comentado pelo secretário.

Para Jefferson Portela, a nomeação de Miguel Neto, menos de uma semana depois de toda esta confusão, foi precoce e sem avaliação preliminar.

“Durante a eclosão de qualquer evento traumático, a medida é evitar o trauma ser sanado para tomar outras intervenções e ele assumiu o comando do Estado Maior da Polícia Militar. E eu entendo que não era o caso. Tinha que se aguardar sim a avaliação preliminar. Temos o julgamento do mérito no final, mas o administrador tem que fazer sim uma avaliação e parar para tomar a melhor decisão e eu entendo que não foi a melhor. O coronel Pereira assume na segunda-feira, às 18h, e tratará sobre este tema até pelo fato de ter um procedimento instaurado”.

Explosão de agências bancárias

Só este ano sete agências bancárias foram assaltadas no interior do Maranhão. Grupos criminosos com armamento de grosso calibre foram às cidades com efetivo policial reduzido e até o momento não foram presos. Ele considera que esse é um problema nacional.

“É um problema nacional, mas nem me preocupa. Nós temos uma violência extrema na Bahia, na fronteira do Piauí com o lado de lá do Estado. Estive reunido com o comandante da Polícia Militar do Piauí e com o secretário de Segurança do Piauí e eles narraram essa vinda de lá para cá. Eles já estão preocupados de fazer a contenção do meio do Estado para lá. É muita explosão de banco descendo para cá”, disse.

Portela admitiu ainda que os bandidos aproveitam o baixo efetivo policial nos municípios do interior do estado. “A criminalidade tem sua inteligência e ninguém vai cometer um ataque suicida enfrentando uma força policial maior. Então eles fazem um levantamento antes das ações”, explicou.

O secretário revelou que partes das investigações indicam a participação de moradores das cidades atacadas nos assaltos. “Tem um criminoso que para as pessoas da cidade se passa por ‘gente de bem’, que tem uma fazenda ou um sítio. A quadrilha se hospeda nesse sítio e passa até três dias e depois da ação criminosa eles voltam a se hospedar no mesmo local. Temos que identificar esses sujeitos que tem fazenda, hotel, sítio dando essa guarida”.

Para evitar ações deste tipo, Portela anunciou investimentos como a distribuição de fuzis para cada policial no interior. “Nós temos Grupos de Operações Especiais (GOE) em cidades do interior, mas faltam a eles os instrumentos para uma pronta resposta até a chegada das unidades maiores (reforço policial). Onde houver uma unidade treinada para operações especiais, por menor que seja a cidade, vamos equipar cada policial com um fuzil. Se forem dez homens serão dez fuzis. Não podemos ter enfrentamentos com homens usando pistolas contra bandidos usando fuzis”.

Trabalho militar sem nomeação

As informações de pessoas que estariam trabalhando tanto na Polícia Militar quanto no Corpo de Bombeiros sem a devida nomeação foram totalmente negadas. “Isso é um absurdo. Ninguém vai entrar em exercício sem ser nomeado, pois ninguém pode usurpar a função pública. A pessoa pode ser concursado e aprovado, mas tem que ser nomeado e empossado. Quem fizer um negócio desses pode ser até preso e quem deixar fazer, também”.

Foto: Zeca Soares

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Números da violência que o governo não mostra

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JefersonPortela

O Governo do Maranhão divulgou dados que apontam para redução dos homicídios, mas outros números que ainda preocupam a população foram “escondidos”, como por exemplo o aumento nos casos de latrocínio, assaltos a ônibus e a bancos.

Os dados da Secretaria de Segurança Pública mostram uma redução de 12% dos homicídios de janeiro a novembro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, superando a meta estipulada pelo Ministério da Justiça, de 5%.

No sistema penitenciário houve redução de 76,5% dos homicídios nos presídios e redução de 74% das fugas. Em 2015, foram registradas quatro mortes e 24 fugas, enquanto em 2014 foram 17 mortes e 92 fugas.

Mas existem números que a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Maranhão esconderam da população, mas que a imprensa acompanhou durante todo o ano e que, apesar do esforço feito pelo governo para diminuir a violência, ainda preocupam muito e que continuarão a ser alvo da cúpula da Segurança Pública em 2016.

Houve aumento nos casos de latrocínio. De 1º de janeiro a 29 de dezembro, foram 64 casos de roubo seguido de morte registrados na Região Metropolitana de São Luís – São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Os números são da própria Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).

Dados parciais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET) foram registrados 631 assaltos neste ano, em São Luís até a primeira quinzena de dezembro. Os números correspondem apenas aos casos registrados pela polícia.

Os dados refletem um crescimento da violência se comparado ao ano anterior. Em 2015, foram registrados 204 casos a mais do que em todo o ano de 2014, que terminou com 427 roubos a ônibus.

Também houve aumento nos casos de explosão de bancos no Maranhão. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), foram registrados 59 casos de arrombamentos a agências bancárias em 2015 (1º de janeiro a 30 de dezembro), contra 45 casos registrados em 2014. Ainda de acordo com o Seeb-MA, em 2015, foram 94 ocorrências de assaltos, arrombamentos e saidinhas bancárias, contra 75 em 2014.

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Sousa Neto critica Segurança Pública

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SousaNeto

O deputado Sousa Neto (PTN) voltou a criticar, nesta quarta-feira (11), o Sistema de Segurança Pública do Estado e defendeu a convocação de aprovados no último concurso da Polícia Militar. O parlamentar manifestou solidariedade aos excedentes da PM e prometeu começar uma nova fase. E para garantir que haja a convocação, ele afirmou que vai entrar na Justiça.

Sobre o Sistema de Segurança, Sousa Neto disse que a ilha já está chegando à marca de 40 latrocínios no ano de 2015, superando as estatísticas do ano passado. O deputado acusou o secretário de Segurança, Jefferson Portela, de “maquiar números, porque o que a gente vê no Estado, é um estado altamente aterrorizado pela criminalidade que hoje aqui se encontra”.

Sousa Neto criticou também o lema do governo, de ser da mudança, porque dois secretários estariam “esbanjando”, um deles o de Infraestrutura, Clayton Noleto, que chamou de “secretário ostentação”, por pegar um jatinho para ir à baixada para lançar o programa Mais Asfalto. “Mas eu quero dizer que esses mesmos secretários de Infraestrutura, que tomam conta das estradas e das obras do Governo do Estado do Maranhão, deveriam ir de carro, até para poder saber como estão as MA’s, mas não, com o dinheiro público pegaram um jatinho e foram para lá, porque por baixo não podia ir, pela buraqueira, para poder até sentir que talvez o Mais Asfalto precisasse durante esse percurso que eles foram”, afirmou.

Ele lembrou que fez um pronunciamento no qual anunciou que haveria uma reunião, na quarta-feira (5), com os excedentes da Polícia Militar do Maranhão, antecipando que o encontro não resultaria na convocação dos excedentes. “Foi feita uma reunião da Comissão de Segurança, na semana passada, para tratar dos excedentes, e, mais uma vez, hoje, eu chego à Comissão, vejo a decepção do presidente da Comissão, deputado Cabo Campos, sem ter o que dizer para os excedentes, porque mais uma vez a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão e mais uma vez o governador Flávio Dino debochou da nossa Comissão de Segurança. Debochou porque mais uma vez não mandou nenhum representante do Estado e não mandou as informações que a Comissão de Segurança estava pedindo”, contou.

De acordo com Sousa Neto, “mais uma vez os excedentes foram lá para o Plenarinho na esperança de obter alguma resposta por parte do Governo e nada a ser dito aos excedentes. Mas eu já me propus a comprar essa briga junto com eles, a entrar na Justiça em uma ação coletiva para que nós possamos ter uma resposta”.

Outra denúncia do parlamentar foi que o filho do secretário de Segurança está lotado na EMAP, “ganhando para mais de quatorze mil reais, coisas que no governo passado eram imorais, os excedentes estão aí, a criminalidade está aumentando e eles que querem ser policiais não estão tendo esse direito”.

Foto: Kristiano Simas/Agência AL

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Mudanças na Segurança

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JeffersonPortela

O secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela confirmou mudanças na cúpula da SSP. “Tivemos uma reunião na sexta-feira e definimos as mudanças. Já encaminhamos para o Diário Oficial e todos começam a trabalhar de imediato nos novos cargos”, afirmou o secretário.

O delegado Thiago Bardhal assume a Superintedência de Investigações Criminais (Seic) em substituição a André Gossain que permanece na Seic, mas integrando o grupo operacional (GRT).  A mudança ocorre após diculgação por Gossain de nota de esclarecimento que não foi bem recebida dentro do governo e que revelou uma crise de comunicação.

O delegado Armando Pacheco assume a Superintendência de Polícia da Capital. O delegado Carlos Alessandro vai para a Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc).

O sub-delegado Lawrence Melo e vai para a Superintendência de Combate à Corrupção. Em seu lugar assume a delegada Adriana Paixão.

O secretário Jeferson Portela também confirmou a saída da delegada Cristina Meneses da assessoria da Corregedoria de Polícia.

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Convocação de Portela

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JeffersonPortela

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) anunciou hoje (1º) que protocolará requerimento na Assembleia Legislativa solicitando a convocação do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, para prestar esclarecimentos sobre suposto uso da estrutura da Polícia Civil para perseguir adversários.

A peemedebista relata ter chegado a seu conhecimento a notícia de que o governo Flávio Dino (PCdoB) tentaria usar a prisão do ex-chefe da Casa Civil João Abreu para alcançar o ex-secretário Ricardo Murad (PMDB), pai da parlamentar.

Segundo ela, corre nos bastidores governistas a informação de que o aparato de segurança estadual tem em mãos vídeo de Murad no Hotel Luzeiros, no dia da prisão do doleiro Alberto Yousseff, e que isso seria usado para vinculá-lo ao caso.

“Isso extrapola todos os limites e entra no limiar da sandice que deve ser denunciada em todos os fóruns. É claro o objetivo de forjar um crime”, relatou.

Por conta dos informes, Andrea Murad pedirá a convocação de Portela. “Quero dizer ao secretário Jefferson Portela, que eu vou requerer imediatamente a convocação dele na Assembleia para falar sobre essa agressão de uma polícia política que o Maranhão não pode tolerar e quero que ele traga todas as provas que ele diz ter para apresentar no plenário”, anunciou.

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Cargos e campanha

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JeffersonPortela

Além da visível ineficiência do Estado no setor, a Segurança Pública começa a ganhar críticas também políticas no governo Flávio Dino (PCdoB). Agora, são deputados estaduais e federais aliados do governo que reclamam da “campanha antecipada” do secretário Jefferson Portela.

Militante histórico do PCdoB e candidato em várias eleições, Portela sempre sonhou chegar ao parlamento ­ seja ele qual for ­ e ver no cargo de secretário o trampolim para alcançar seu objetivo. Afinal, a pasta já garantiu eleições recentes para dois titulares, os ex­-secretários Raimundo Cutrim, três vezes deputado estadual, e Aluísio Mendes, este deputado federal.

O problema é que Portela resolveu antecipar em quase quatro anos a campanha, e tem invadido setores de deputados estaduais e federais alinhados ao governo Flávio Dino. Até as nomeações de agentes ou policiais para os mais distantes rincões maranhenses tem de atender aos objetivos políticos do secretário.

E o resultado prático é a crise da Segurança Pública vivida nestes primeiros nove meses de mandato de Flávio Dino, aliás uma gestação.

A postura de Portela é a mesma de outros membros do governo Dino. Eles parecem ansiosos demais por viabilizar­-se nas próximas eleições e geram confronto claro com deputados aliados, por invasão de bases. É o caso, por exemplo, do próprio chefe da Articulação Política, Márcio Jerry. Ele tem cuidado pessoalmente de cada filiação ao PCdoB interessado nas eleições de 2016. Nega qualquer interesse eleitoral, mas os aliados garantem que ele prepara uma megacampanha de deputado federal ­ ou até voos mais altos.

E a postura dos comunistas, obviamente, deixa os aliados desconfortáveis na relação com o governo.

Coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

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Crise na Segurança

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AndreaMurad

Crimes cometidos à luz do dia e a ousadia de criminosos, como o assassinato ocorrido no estacionamento do Tropical Shopping, foram tema do discurso da deputada Andrea Murad (PMDB) nesta quarta-feira (2). A parlamentar criticou a política de segurança do governo que tem se dedicado a perseguir adversários políticos e não combater a onda de violência que assombra o estado.

“A questão que temos que parar para refletir é que os crimes estão acontecendo e as pessoas não estão tendo temor pela polícia do Maranhão. Em pleno estacionamento de shopping disparam-se seis tiros contra um cidadão e aí volto a dizer, não estou entrando no mérito se era criminoso se não era, se merecia, se não merecia, porque acho que a Justiça precisa se encarregar que as pessoas paguem por seus eventuais crimes. Mas é a ousadia. Será que não está na hora do Governador colocar a mão na consciência e ver que o Secretário Jefferson Portela não tem mais condições de permanecer à frente da Secretaria de Segurança Pública? O Maranhão virou terra de ninguém”, discursou.

A parlamentar também relembrou casos como a chacina de Panaquatira, a morte do mecânico em Vitória do Mearim por zelador a serviço da PM, vítimas de linchamentos, mortes dentro de ônibus coletivos e assassinato do holandês dentro de um veleiro na baía de São Marcos, crimes que ganharam repercussão internacional. No entendimento da parlamentar, as circunstâncias em que os crimes são cometidos demonstram fragilidade do sistema de segurança e a falta de temor e respeito pelos agentes policiais.

“Os bandidos não estão tendo mais respeito pela segurança pública do Maranhão, então enquanto o governo continuar perseguindo seus adversários políticos, tirando toda a sua estrutura da polícia para ficar perseguindo ao invés de proteger o povo, o que realmente deve ser, as coisas tendem só a piorar. E o principal: o Governador precisa trocar urgentemente o Secretário de Segurança Pública, que não está mais dando conta de controlar a segurança no Estado”, disse a deputada.

Foto: Nestor Bezerra

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Representação na Justiça

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SousaeAdriano

Três deputados estaduais entraram na tarde desta sexta-feira (19) com uma representação na Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão contra o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, por comportamento e conduta incompatível com o cargo público que ocupa.

A representação, assinada também pelos deputados estaduais Adriano Sarney e Andrea Murad, foi motivada principalmente pelas recentes declarações que Jefferson Portela deu em suas redes sociais ao se manifestar contra aqueles que não compartilham das convicções político-partidárias dele e do grupo político que atualmente governa o Maranhão.

Na Representação, os parlamentares destacam que, para o secretário, qualquer um que seja do político adversário são “lacaios da família Sarney” e todos os problemas enfrentados na segurança resultam de “malfeitos dos quatro desgovernos dessa Roseana”, como ele afirmou nas redes sociais. “Quais malfeitos? Estão apurados em processos judiciais? Não Tudo parte da opinião pessoal político-partidária-policial do representado”, ressaltam eles, no documento.

Sousa Neto também expôs ao Ministério Público que, nas redes sociais, o secretário também afirmou que “os cofres do Estado foram fechados e o sarneismo esperneia”, definindo que toda e qualquer crítica somente existe porque os críticos, com ou sem mandato, são “lacaios da família Sarney”.

“Fica evidenciado que Jefferson Portela ocupa o cargo de secretário contra os opositores do seu grupo político e todo e qualquer sarneista será alvo do Estado policial. As notícias correntes no Maranhão é que a prioridade do secretário de Segurança é adotar medidas policiais contra os sarneistas, especialmente contra gestores da administração passada”, conclui a representação.

Com a representação, os deputados argumentam que Jefferson Portela fere os princípios da impessoalidade, da moralidade e da eficiência na gestão pública. E propõem ao Ministério Público que ele seja processado por improbidade administrativa.

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