Igor Lago ameaça deixar o PDT

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igorlagoO Estado

O ex-presidente regional do PDT, médico Igor Lago, que representa o grupo identificado com o ex-governador Jackson Lago, seu pai, divulgou ontem carta aos militantes do partido, para denunciar o que chama de manobras para reforçar o controle do grupo alinhado ao presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, sobre a agremiação no Maranhão. Ele diz que tais manobras formam “um cenário humilhante, profundamente agressivo à história do partido e à memória de seus fundadores”, entre estes seu pai, Jackson Lago. E anuncia disposição de deixar o partido.

“Portanto, quero adiantar a vocês que, com a confirmação dessa Convenção e, consequentemente, a manutenção do status quo de nosso partido, a minha decisão será a de não continuar no PDT”, diz Igor Lago na carta aos companheiros do partido.

Nos bastidores, onde uma guerra sem trégua é travada pelo controle do partido, tendo de um lado o grupo ligado a Igor Lago, que vem perdendo espaço a cada embate, e de outro o grupo comandado pelo deputado federal Weverton Rocha, considerado um dos homens de confiança do presidente Carlos Lupi e que hoje tem o controle do partido no Maranhão, apoiado por alguns ‘históricos”. Por causa da luta interna, é corrente que se Igor Lago e seu grupo saírem do PDT, muitos outros pedetistas deixarão a legenda.

Na sua carta, Igor Lago pede a volta do PDT à condição do partido que já foi a voz do trabalhismo, dirigido mais por líderes como Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Jackson Lago e Neiva Moreira.

Abaixo, trechos da carta:

“…Desde o princípio, e disse aos membros da antiga Comissão Provisória que me fizeram o convite para assumir a presidência do PDT maranhense, que estava aceitando aquela missão por papai e pelo seu legado, mas tinha ciência do quanto seria difícil pela própria realidade nacional e pelos interesses estaduais de alguns de nossos quadros…”

“…Todos sabem que, após a tomada de nosso PDT pelos atuais dirigentes, fiz a opção de

usar este acontecimento como exemplo do que tem sido as práticas e ações da dupla nacional, que se assenhoreou do partido e, aos poucos, transformou-o numa sigla superficial…”

“…Não via, como alguns companheiros e companheiras, outra forma de atuar diante de um cenário humilhante, profundamente agressivo à história do partido e à memória de seus fundadores, dentre eles papai e Neiva Moreira. Fiz o que pude para divulgar o que aconteceu no PDT maranhense…”

“…A posse do ministro Brizola Neto deu um certo alento para se tentar criar uma alternativa para o partido, uma vez que o mesmo tem a sua representatividade, além de diminuir a força política do Lupi sobre o partido…”

“…Entretanto, nem isto foi capaz de encorajar os nossos principais nomes a assumir aquelas bandeiras, pois preferiram a conveniente posição do resguardo e cuidados com os seus próprios interesses – a conhecida zona de conforto! Isto, somado à forma de atuação do próprio ministro que, infelizmente, preferiu posicionar-se mais como um aliado da presidente Dilma do que levantar as bandeiras que preconizamos. (Na reunião do Diretório Nacional de janeiro passado, fez o discurso que o então ministro Lupi fizera na anterior!)…”

“…Na minha opinião, a Dilma, que já havia abandonado o próprio Brizola em 2000-2001 para ocupar cargo no governo Olívio Dutra, agora, no mesmo dia em que se comemorava os 30 anos de governo Brizola no Rio, chama o ministro Brizola Neto para comunicar-lhe a sua decisão já acertada com o Lupi, Manoel Dias e Lula. Com isto, abandona, pisa e joga sal no próprio legado do Brizola ao “matar” politicamente, dentro do próprio partido, o seu neto…”

“…Após este absurdo acontecimento, com a nomeação do Manoel Dias, que representa a volta do Lupi ao MTE, confirmada nas declarações do novo ministro, o golpeado ministro Brizola Neto não foi capaz de reagir politicamente no próprio partido…”

“…A Convenção está marcada por arbitrariedades da Executiva Nacional…”

“…Portanto, quero adiantar a vocês, que com a confirmação dessa Convenção e, consequentemente, a manutenção do status quo de nosso partido, a minha decisão será a de não continuar no PDT…”

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Visita de Chávez ao Maranhão

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jacksonehugochavez

Março de 2008 marcou a visita do presidende da Venezuela, Hugo Chávez ao Maranhão. Ele foi recebido no Palácio dos Leões pelo então governador Jackson Lago.

Aos 58 anos, Hugo Chávez morreu hoje, vítima de câncer. O ex-governador Jackson Lago morreu em 2011, também vítima de câncer.

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PDT surrupiado

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Igor-Lago-300x300Por Igor Lago

Com a direção estadual do partido escolhida a dedo pelos senhores Lupi e Manoel Dias, num ato de violência, autoritarismo e desrespeito, após um período inédito de 65 dias na informalidade, assistimos, desde fevereiro de 2012, o partido transformado numa legenda para negociatas e, também, submissa a outros interesses e projetos de poder. Não me resignei àquele ato, solicitei a minha retirada da atual Comissão Provisória Estadual, o que fizeram em maio de 2012. Faltou, aos dois donos do PDT nacional, atender ao nosso pedido de avaliação da decisão deles por todos os membros da Executiva Nacional (conforme amparo legal do nosso estatuto) para, se necessário, recorrermos ao Diretório Nacional – última instância partidária, que teve a sua última e rara reunião em janeiro passado. Infelizmente, tocam o partido, de acordo com essas práticas e vão levando a todos com papos e barrigas nos encontros estaduais de supostos “planejamentos e gestões estratégicas”. Para essa gente, o importante é tocar o “partido-empresa”, ter um número mínimo de deputados federais para garantir o Fundo Partidário e o controle cartorial.

Com relação ao que acontece com o PDT do Maranhão hoje, devemos dizer que tudo isto decorre de um acerto ocorrido em Brasília, em 2011, conforme declarações à imprensa de um de seus principais beneficiários – Flávio Dino. Tudo seguiu o “script” traçado pelos ilustres gestores nacionais (Lupi e Manoel Dias) e estaduais (Weverton e Julião). Estes tinham interesse em assumir mandato de deputado federal; Flávio Dino, em “ter o partido na mão” para o seu projeto de poder no Maranhão em 2014 que passava por São Luis em 2012.

Enfrentei conscientemente esta situação, por razões de princípios e valores, bem como por crer que o PDT tem uma história democrática e popular com todo o direito de continuá-la e preservá-la, dando assim a sua contribuição ao processo político maranhense muito vilipendiado pelas forças do atraso, do convencionalismo, do fisiologismo.

Os gestores cartoriais do Lupi e do Manoel Dias realizaram dois encontros estaduais de “planejamento estratégico e gestão partidária” nos dois últimos sábados, em Imperatriz e Caxias. Pelas fotos e notícias publicadas em jornais e blogues, pelos relatos, podemos dizer que nada houve de planejamento estratégico, tampouco de gestão partidária. Somente falas e discursos a reverenciar o beneficiário maior do lupismo que, como sabemos, não é nem do PDT e, sim, do PC do B.

É que esses chefetes estaduais precisam legitimar-se junto ao partido e às oposições por meio da submissão. Tem biografias de prestígio e reputação questionáveis. Sobre as declarações divulgadas(umas beiram ao ridículo, outras a serem levianas), gostaria de fazer as seguintes ponderações para que os companheiros e companheiras do PDT (e a todos que possam ter algum interesse) tomem conhecimento e possam fazer um julgamento:

1. Flávio Dino somente atuou como um dos advogados de defesa do ex-governador Jackson Lago, em duas audiências em São Luis, em abril de 2008, especificamente a que tratou de levantar depoimentos de testemunhos, dentre eles, o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho – o primeiro de uma série de prefeitos escalados para votar no então candidato a deputado federal, em 2006, pelo ex-governador Zé Reinaldo;

2. Não consta nos registros do Congresso nenhum discurso do então deputado federal Flávio Dino na Câmara dos Deputados defendendo o governo Jackson Lago durante o processo de cassação, tampouco após o mesmo. Na balaiada, era notável a ausência do PC do B. Alguém o avistara? Ao contrário, o seu principal assessor até escreveu um texto no qual afirma que não houve comemoração nem choro com a cassação, tal era a distância política de seus projetos imediatos para com o que realmente acontecia de importância para os reais interesses do nosso estado e país. E, aproveitando, não há um discurso do então deputado federal denunciando as mazelas da oligarquia, nada…Talvez, nem em 2010, quando de sua candidatura ao governo;

3. Jamais escreveu uma linha sequer em seus artigos semanais no Jornal Pequeno para tratar da cassação ou para defender o governo Jackson Lago dos ataques dos adversários tradicionais. E, tinha o seu irmão Sálvio Dino Júnior entre janeiro de 2007 a abril de 2008 e, depois, o seu correligionário Eurico Fernandes, entre abril de 2008 até a cassação de abril de 2009, como secretários de Direitos Humanos;

4. Nas eleições de 2010, todos sabemos da atuação dos senhores Zé Reinaldo e o seu então pupilo Flávio Dino, para inviabilizar e, depois, ultrapassar a candidatura Jackson Lago. Reuniões, comícios, propaganda eleitoral em rádios e televisões tratavam a candidatura Jackson Lago como ficha-suja, que seria cassada pelo TSE, num processo habilmente guardado até a última noite de propaganda antes da eleição. Mesmo assim, nos últimos dois dias e no dia da eleição, os partidários dessa candidatura espalhavam mentiras a respeito do resultado do julgamento. (Tinham inseguranças de que a notícia do julgamento pudesse alterar o quadro já favorável para eles irem ao provável segundo turno?).

Além disso, tentaram mais de uma vez provocar a desistência da candidatura Jackson Lago, por meio de factóides, sangrias, notícias marrons e investidas de próximos junto ao candidato, além de todo tipo de artifício para esvaziar, cada vez mais, a candidatura do PDT. Tudo isso ocorreu de tal forma que acabou criando condições para não se ter o tão desejado segundo turno. Quando da noite do resultado, após mais da metade dos votos apurados, é sugerido por minha irmã Luciana a papai que ligasse para o Flávio Dino, cumprimentá-lo e dizer que o apoiaria no segundo turno. Jackson Lago, cansado e decepcionado com o resultado, depois de um tenso e longo dia (viajáramos a Santa Rita e Rosário para prestar solidariedade ao prefeito Hilton Gonçalo, que fora preso de forma arbitrária!) ligou, mas o outro lado não atendeu. Logo depois, recebeu a ligação do Flávio Dino que ouviu dele os seus parabéns e a intenção de apoiá-lo no segundo turno. Combinaram de se encontrar na manhã seguinte no apartamento de Jackson, fato que não ocorreu. Nada mais houve além disto! Exceto a nota em que se autoconsagrava como o novo líder das oposições dias depois. O resto é pura exploração e oportunismo barato. Usaram isso nas eleições passadas até com novas versões de que teria havido uma combinação para começar a campanha por Imperatriz, etc. E, agora, recomeçam a utilizá-la. Tudo pelo poder! Temo que, conforme os incontáveis exemplos de seus professores nacionais do lulosarneyísmo, começem a inventar supostos testamentos políticos.

O Maranhão merece muito mais do que estamos assistindo. E, para contrapor-se a esse modelo de subdesenvolvimento, faz-se necessária a discussão democrática e plural de sua economia, política, sociedade e cultura. Faz-se necessário o resgate dos valores e princípios da boa política, que serão sempre novos e arrebatadores de almas a quererem a mudança real dos destinos de nosso estado. As oposições tem um papel importante a desempenhar nesse sentido. E, o primeiro passo é respeitar a história, reconhecer os fatos bem como os erros! Para a construção da unidade das oposições é preciso respeito, cultivar a democracia, que não haja a indevida intromissão na vida dos outros partidos (como temos visto no PT, PDT, PPS, PSDB e, pasmem, até na recente Rede!) e, acima de tudo, sem submissão. Sugiro aos protagonistas das mais variadas oposições, que se começe a discutir a candidatura única para o Senado! É nosso dever, pois só teremos a disputa de uma vaga. E, ao que me consta, ninguém fala disso. Nem mesmo aqueles que mais se pronunciam pela candidatura única ao governo. No segundo turno, se houver e for trabalhado por todos, a unidade se impõe como em 2006.

Receio a unidade que está sendo imposta agora, em torno de uma pessoa, sem programa, sem compromisso de um governo democrático e popular, sem propostas claras. Lembro, novamente, que Jackson Lago sempre foi a favor da unidade das oposições, mas jamais se intrometeu na vida interna dos outros partidos, aqui ou por cima, a nível nacional, e foi candidato 4 vezes ao governo, concorrendo com outros candidatos de oposição. Em 2002, 2006 e 2010, sendo o principal nome, queria a candidatura única, não houve. E, devemos constatar, não houve em 2006 e 2010 porque os atuais proselitistas da candidatura única não quiseram! Jackson Lago tinha biografia pela educação, pela saúde, pela moradia, pelas reformas, pela gestão participativa. O pretenso candidato único tem essa biografia?

E, com toda a sinceridade, devemos admitir que falhas houveram no seu governo plural agredido, diuturnamente, antes mesmo de assumir; quanto às escolhas de alguns de seus auxiliares mal sugeridas por compromissos políticos,… Mas, ao contrário do que dizem os partidários do sarneyísmo e de seus dissidentes, Jackson Lago tentou e fez muito mais que se possa imaginar e que as circunstâncias permitiam. Hilário assistir ao que dizia “que o Zé Reinaldo deixou o avião na cabeceira da pista e o novo piloto não soube decolar…” e, hoje, faz um grande esforço para dizer que o governo Jackson foi combatido. Só agora?

Para aqueles da boquinha, das circunstâncias de poder, das ambições desenfreadas pelo poder, tudo é permissivo, passageiro, rotineiro. Os meios justificam os fins! Será?

Portanto, nós, oposições, temos de ter muita responsabilidade em trabalhar a escolha daquele que nos representará em mais uma batalha eleitoral.

Porque não dar esse direito ao povo, o de escolher?

Saudações Trabalhistas!

Igor Lago
05/03/2013

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Quem quebrou a Caema?

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Desde que me entendo por gente ouço que a Caema (Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão) está quebrada. E até hoje quem é lembrado como o primeiro grande malversador da estatal maranhense é o ex-deputado Aderson Lago. Assim contam os mais velhos.

Contudo, é difícil aceitar que somente o ex-todo-poderoso secretário chefe da Casa Civil do governo Jackson Lago teria competência suficiente para quebrar a Caema sozinho.

Por isso, é mais do que oportuno (é necessário e urgente) a convocação da atual diretoria da empresa para prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa, não somente sobre a palhaçada do reajuste abusivo de aproximadamente 87% nas tarifas de água, mas, quiçá, para tentar explicar em que momento exatamente começou o infortúnio de Caema. E quem sabe não seria profícuo também convocar alguns ex-presidentes da empresa, hein?

O fato é que a Caema segue sangrando e causando, além de raiava nos consumidores, doenças à população pela falta de esgotamento sanitário, acidentes de automóveis por conta de boeiros destampados, incômodo pelo fedentina doe esgotos a céu aberto, enfim, uma lástima!

Não é possível que não haja uma solução para que a Caema se transforme numa empresa séria e prestadora de serviços de qualidade.

Talvez uma das alternativas, não somente essa, seria passar a estatal para ser gerida pela secretaria das Cidades, além da implantação de um eficiente plano de recuperação dessa empresa que possui bons quadros, mas que ao longo da sua existência foi contaminada por corpos estranhos que só serviram para meter a mão no cofre.

Blog do Robert Lobato (Falta d’água no Lira. Foto: O Estado)

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Como pode???…

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Aconteceu em 2008. O então secretário de Esportes do governo Jackson Lago (PDT), Weverton Rocha (PDT), pagou R$ 5,2 milhões adiantados por uma obra no Ginásio Costa Rodrigues.

A empresa responsável derrubou todo o ginásio e nunca concluiu a obra. A imagem que se vê na Praça Deodoro é o maior símbolo da incompetência e corrupção no governo Jackson.

O caso foi investigado pela Polícia, que constatou irregularidades na obra e encaminhou o processo para a Justiça Estadual e Justiça Federal.

Mas eis que surge no caminho nada menos que o Tribunal de Contas do Estado.

Este órgão já anlisou a prestação de contas do governo Jackson Lago nos exercícios de 2007 e 2008 – exatamente o período da destruição do Costa Rodrigues.

E simplesmente aprovou as contas. Repetindo: o TCE aprovou as contas.

Agora estas contas estão sob análise da Assembleia Legislativa. E os líderes jackistas já se movimentaram com os líderes roseanistas para que elas sejam aprovadas também na Casa.

E pelo que os líderes do governo Roseana Sarney (PMDB) falam, não haverá nenhum problema em aprová-las, uma vez que o TCE, o órgão técnico que deveria analisar  as eventuais irregualridades, já as aprovou.

Como pode???

Do Blog do Marco Aurélio D’Eça

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O esporte no debate da TV Mirante

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É claro que não vou deixar de falar do assunto do momento. O debate de ontem à noite na TV Mirante marcou a campanha para o governo do Maranhão. Fiquei atento e torcendo para que o mediador sorteasse o tema esporte.

E não é que a minha torcida deu certo!

O assunto foi debatido entre os candidatos Marcos Silva (PSTU) e Jackson Lago (PDT).

Marcos Silva perdeu uma grande oportunidade de perguntar a Jackson sobre o Castelão e o Costa Rodrigues. Era, sem dúvida uma das coisas que os telespectadores gostariam de saber. Perderam tempo e se perderam no discurso. Diria que chutaram a bola para fora.

Para não perder a piada, pior mesmo foi quando o ex-governador Jackson Lago falou até da situação do Moto Club. Que pena!. Isto não é assunto para debate Dr. Jackson. Ou é Marcos Silva?

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Candidatos apresentam propostas para o esporte

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Na reta final para a eleição de 3 de outubro, a Rádio Mirante AM, em seu programa Jogo Aberto, apresentado aos domingos pelo jornalista Gil Porto ouviu as propostas dos seis candidatos ao governo do Maranhão para o esporte. O BLOG reproduz, agora a fala dos candidatos para que você possa analisar melhor cada uma das propostas:

Roseana Sarney (PMDB)

“Olha, em primeiro lugar o Brasil vai fazer as Olímpiadas daqui há oito anos. Nós temos que preparar os nossos jovens maranhenses, no esporte, para também podermos participar da competição. O grande programa nosso é incentivar o esporte nas escolas e fazermos um centro de treinamento tendo em vista às Olimpíadas do Brasil. Em segundo lugar área do esporte profissional colocar de volta o programa Nota Mão. O programa deu muito certo e que os clubes do futebol voltaram a fazer sucesso no Brasil inteiro. Isso seria muito bom. Continuar também, dando a Bolsa dos Esportes para os nossos jovens. Incentivando o esporte a gente tira ao mesmo tempo menino da rua, o jovem da rua. Isso é muito bom para todos. Esses são os nossos programas prioritários. Preparar o Maranhão para às Olimpíadas, criar um Centro Olímpico no Maranhão e por último o programa Nota na Mão”.

Futebol

“Olha, o Maranhão ele não se candidatou. Foi uma pena o Maranhão não ter sido candidato, mas eu estou tentando ver com o presidente da CBF colocar alguns eventos das sedes, desta área no Maranhão. Estou em conversa, mas só poderemos concluir essas conversas após as eleições”.

Jackson Lago (PDT)
 
“Olha, nós acreditamos que um Estado pobre como o nosso, ele precisa ser solidário com muitas iniciativas privadas e o esporte é até uma tradição de que o poder público tenha procurado ajudar, primeiro em oferecer as praças esportivas. Nós temos aí o Castelão que ficou muitos anos abandonado. Nós começamos a recuperação da parte estrutural. Ele foi todo recuperado só falta agora colocar as cadeiras para ele voltar a funcionar e naturalmente falta voltar ter plateia, falta a população voltar aos campos de futebol. Eu acho que tem que haver uma certa integração entre os clubes, os dirigentes e o setor de esportes do governo para não apenas oferecer as praças esportivas em condição de segurança e de funcionalidade, mas como também criar condições de estimular, o que fazer para que o povo volte a frequentar os gramados, para que os torcedores voltem a ver de perto os seus times jogarem. Temos este problema de vez em quando a nível nacional também, mas aqui no Maranhão o problema se agonizou, e é lamentável porque no momento em que várias regiões do Estado começam a participar da disputa estadual. Então eu entendo que o governo tem que se integrar com o setor de esporte para que o Maranhão possa ter competitividade nacional”.

Futebol

“Isso que eu acabei de colocar está muito direcionado também na questão do futebol profissional. As quadras esportivas, quando eu passei pela prefeitura eu melhorei muito o estádio Municipal. E no governo do Estado nós recuperamos o Castelão, ele estava ameaçado de ruir, de cair. Felizmente nós encontramos a empresa que concebeu o projeto e a empresa que executou o projeto e naquela época foi possível, então impedir uma catástrofe e fomos avançando e agora é necessário terminá-lo. Colocar as cadeiras e criar as condições para que o público volte a frequentá-lo”.
 
Flávio Dino (PCdoB)

“Nós temos que dividir as políticas públicas de esporte em três áreas. Primeiro, o esporte comunitário de lazer (o esporte amador) que terá todo o nosso apoio para que possamos formar atletas, a partir daí, propiciar oportunidade de diversão e lazer para as comunidades. Isso passa, inclusive, pela construção de equipamentos esportivos. Porque em muitas cidades do Maranhão não existem espaços públicos, campos de futebol e ginásios cobertos. Em cada cidade do Maranhão nós teremos um equipamento esportivo de qualidade. Em segundo lugar, o esporte educacional com a implementação do programa “Segundo Tempo”, um programa premiadíssimo, reconhecido que dá apoio às crianças de 7 a 14 anos terem prática esportiva no outro turno que não o das aulas e finalmente o esporte de auto rendimento. Nós teremos dois grandes eventos esportivos no Brasil, os maiores do planeta, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, o Maranhão deve participar desses eventos. Até agora, infelizmente o nosso Estado está fora. Precisamos que o Maranhão seja pelo menos subsede da Copa do Mundo e formar atletas maranhenses para participar da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, isso é algo emergencial porque tem que começar hoje para produzir resultados daqui a cinco anos”.

Futebol

“Nós precisamos recuperar o futebol profissional. Eu desde criança frequentava o Nhozinho Santos assistindo o Sampaio, Moto, Maranhão, Ferroviário, Boa Vontade, Vitória do Mar, São José que eram os times da época e por isso tenho essa vinculação. Precisamos ter praças esportivas e sobretudo apoio financeiro aos clubes. Nós precisamos ter clubes competitivos nas grandes competições nacionais. É bom para a imagem do Estado. Serve de referência para as crianças e para os jovens e por isso terá o nosso apoio inclusive com incentivos que podem ser adotados como outros Estados tem feito mediante a compensação tributária, ou seja, nós vamos incentivar que o torcedor vá ao estádio e com isso ele pagará menos impostos”.

Marcos Silva (PSTU)

“Primeiramente é preciso que o Estado contribua para que seja desenvolvido o esporte amador em todas as modalidades, sobretudo o futebol que há uma dinâmica muito grande em nosso Estado de pessoas, com muitos talentos, com muita vontade de jogar futebol. No entanto, como o nosso futebol profissional é um pouco precarizado, está um pouco sucateado, destruído; a modalidade que deve ser estimulada é a modalidade amadora e voltada para a questão do futebol infantil, dos juniores para ver se a gente pode estimular a nossa juventude inclusive a abandonar as drogas, a violência e, a partir do próprio esporte, desenvolver uma forma de disperdiçar as suas energias, então nós achamos que é fundamental o investimento no esporte amador em todas as modalidades”.

Futebol

“Futebol profissional é de responsabilidade das empresas que constroem o futebol. O Estado não deve estar estatizando o futebol. O futebol, acho que, cada grupamento, cada diretoria deve buscar o apoio nos setores empresariais como é nos outros estados. Não dá para o Estado está bancando o futebol profissional porque o futebol profissional ele sobrevive de renda e renda entre os seus torcedores. Então a nossa vocação não é para gastar dinheiro com o futebol. É para investir na educação de base, na formação de base, fazer com que o Maranhão possa ser realmente um celeiro  de talentos, de jogadores e que esses jogadores possam servir não só para dar alegria, motivação nos bairros, nas comunidades, mas também que possam ser vistos em outros Estados”.

Saulo Arcangeli (Psol)
 
“O esporte no Maranhão precisa ser valorizado não só o futebol que a gente sabe que é a grande paixão brasileira e do maranhense, mas nós precisamos investir realmente em esporte, investir também na questão de ambientes para o esporte. O Estado do Maranhão hoje não conta com quadras, com locais inclusive para a prática do esporte, principalmente para a nossa juventude do Estado do Maranhão que necessita do esporte, do lazer, e a nossa proposta é valorizar o esporte para o Estado do Maranhão: o futebol, o vôlei, outro relacionado também aos rios, a gente sabe que tem o Circuito da Pororoca, o Rally dos Sertões que passa pelo Estado do Maranhão, então a gente vai investir realmente no esporte para que a gente consiga evoluir. O Estado do Maranhão tem os piores índices inclusive nas competições, na questão do atletismo e em outras modalidades esportivas que a gente tem que valorizar no Estado do Maranhão e o Estado é fundamental que dê fomento para a prática do esporte nas escolas, nas praças, nas ruas para que a gente tenha um Estado que eleve o seu nível em relação ao esporte, em relação ao Brasil”.

Futebol

“A gente tem que incentivar todas as práticas esportivas não só o futebol.  Infelizmente o nosso futebol hoje todo está na Série D. Já tivemos, inclusive fomos campeão da Série C com o Sampaio Corrêa, mas por exemplo, o Moto Club saiu do Campeonato Maranhense a gente sabe que a própria gestão do futebol maranhense é uma gestão muito precária. O presidente que está se perpetuando não dá uma estrutura para o futebol do Maranhão. Eu acho que a gente tem que organizar o esporte. Vamos nos relacionar com os clubes de forma inclusive atrativa para chamar porque a população gosta do futebol, mas infelizmente nos últimos anos não está indo aos estádios porque infelizmente nos últimos anos os clubes são ligados a prefeituras que às vezes o prefeito sai e acaba o patrocínio. Eu acho que a gente tem que valorizar o esporte e fazer com que o futebol tenha inclusive os seus meios financeiros para conseguir erguer o futebol no Maranhão”.

Josivaldo Corrêa (PCB)

“Primeiro dar condições dos times profissionais a pagarem os salários dos seus profissionais. Segundo tentar colocar o esporte nas escolas, nas comunidades de forma mais qualificada com capacitação, pegar os profissionais de educação física que estão saíndo das universidades públicas, federais e particulares e colocar à disposição da população para poder com a educação esportiva tentar tirar a criançada e a juventude da criminalidade”.

Futebol

“O esporte ultimamente tem buscado muito apoio nas empresas privadas e isso acaba por trazer um entrave na questão do futebol, do esporte enquanto questões empresariais, mas nada que isso não possa num governo do PCB a gente resolver, porque a participação da comunidade está presente, inclusive eu sou motense e quero revigorar o Moto Club que tá aí um grande time, uma grande nação rubro-negra maranhense que precisa ser vitalizada”.

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