Câmara discute conservação da APA do Itapiracó

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Nesta quarta-feira (5), dia dedicado mundialmente ao Meio Ambiente, a Câmara Municipal de São Luís realizou um debate sobre os problemas ambientais da unidade de conservação da área do Itapiracó.

Reunindo diversas autoridades e representações sociais da região, além de estudantes da rede municipal de ensino, a audiência pública foi uma iniciativa do presidente da Casa, vereador Osmar Filho (PDT), que ressaltou a importância de se discutir políticas públicas com o objetivo de garantir a conservação da Área de Preservação Ambiental (APA).

“Nós sabemos o quanto aquele espaço é importante – não só para o entorno, mas para toda a cidade. E a Câmara, na condição de representante da população, irá fazer a intermediação necessária, seja em âmbito municipal, estadual e, até mesmo federal, afim de que se possa materializar todas as demandas aqui apresentadas”, afirmou o vereador, lembrando que a discussão também visa sensibilizar a população para que faça a sua parte;  incentivar ações de conservação para outras áreas de preservação de São Luís, para que as próximas gerações colham os frutos destas ações.

Lembrando o compromisso da sua administração a frente do Legislativo Municipal com a preservação do meio ambiente, Osmar Filho falou das ações que vem sendo implantadas na Casa desde que assumiu a presidência, a exemplo da completa eliminação do uso do papel. “Já estamos reduzindo este uso, a exemplo daqui do Plenário, onde as votações já são completamente eletrônicos e dos processos legislativos, que atualmente já tramitam tanto no processo físico quanto no sistema e, a nossa meta é deixar somente o sistema. Para isto, estamos implementando o sistema, qualificando todos os servidores e em seguida vamos avançar para os gabinetes dos vereadores, de maneira a podermos contribuir com uma cidade mais sustentável”, informou. Ele acrescentou que também apresentará um projeto de lei que proibindo o uso de copos descartáveis em toda a administração pública municipal.

O presidente do Fórum em Defesa da APA do Itapiracó (FAI), Mauro Carramilo Júnior, destacou a discussão na Câmara de São Luís como uma importante ferramenta para chamar a atenção para os problemas ambientais que ocorrem dentro daquela área de proteção, de maneira a viabilizar medidas protetivas vitais para resguardar o parque, que em suas palavras, é de vital importância tanto para os bairros do entorno quanto para toda a cidade. “Nossa principal reivindicação aqui é o apoio da Câmara de Vereadores, na pessoa do presidente da Casa, para que a gente consiga implantar o Conselho Consultivo, instrumento indispensável para a elaboração do plano de manejo, que é um documento que regula toda a ocupação e o uso de recursos naturais dessa unidade de conservação ambiental”, disse o presidente do FAI.

Para Avanne Dominici, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Comvida), uma metodologia de educação ambiental estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Meio Ambiente (MMA) em duas escolas do bairro do Cohatrac, boa parte dos problemas que afetam a APA do Ipapiracó são decorrentes da falta do controle social. “A implantação do Conselho Consultivo vai viabilizar a resolução de algumas questões primordiais para a preservação do parque, como o descarte irregular de lixo, ocupações indevidas, assoreamento do Rio Itapiracó, desmatamento, falta de segurança, entre outras”, falou, acrescentando que espera o empenho dos vereadores na luta para a preservação de outras áreas de preservação da cidade.

Ex-morador do bairro do Itapiracó, o vereador Marcial Lima (PRTB) falou da importância de um conselho para discutir o assunto de forma permanente, de maneira a envolver também a população que quer discutir o tema. “Não adianta ficar achando que o problema é só de quem mora no entorno da APA do Itapiracó. É um problema de toda a São Luís”, afirmou o vereador. E observou que a discussão sobre a reserva do Itapiracó é um passo importante para que se levantem discussões sobre as demais áreas de preservação existentes na cidade.

Também estiveram presentes os vereadores Pavão Filho e Raimundo Penha, ambos do PDT, Marquinhos (DEM), Chaguinhas (PP) e Nato Júnior (PP), além do secretário de estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Rafael Ribeiro; da coordenadora de Recursos Ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), Ana Carla Gomes da Silva; da presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana do Município, Carolina Estrela e do gerente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Cae4ma, Erick de Araújo.

Foto: Handson Chagas

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Prefeitura entra na fase final do Ecoponto Itapiracó

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A Prefeitura de São Luís segue avançando na ampliação do número de Ecopontos instalados em regiões estratégicas da cidade com o objetivo de garantir local adequado para descarte de resíduos, evitando assim o descarte irregular que traz prejuízo para o meio ambiente e para a saúde da população. Nesta semana operários trabalham na fase final das obras de construção do Ecoponto Itapiracó. O equipamento é o primeiro da região do Cohatrac e faz parte do pacote de cinco novos equipamentos anunciados pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior para serem entregues no primeiro semestre de 2019. A implantação dos novos Ecopontos integra a macropolítica de resíduos sólidos da gestão municipal e reforça o trabalho rotineiro de limpeza urbana na cidade. As obras foram iniciadas em janeiro e mesmo com o período de chuvas intensas a Prefeitura já conseguiu concluir 80% das obras.

O Ecoponto Itapiracó fica localizado na Avenida Joaquim Mochel, Cohatrac IV. Já estão prontas as estruturas de alvearia da unidade administrativa, das baias para descarte de materiais recicláveis e o muro colorido característico dos Ecopontos já foi instalado. Faltam finalizar o platô para manobra dos veículos, a cobertura da unidade administrativa e o piso do equipamento.

Segundo a presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Moraes Estrela, a região está no planejamento desde o início da estruturação da política dos Ecopontos. “A Prefeitura de São Luís vinha realizando estudos técnicos para localizar uma área em que o equipamento de limpeza pudesse ser construído no bairro, mas somente este ano foi possível iniciar, de fato, as obras. Com este Ecoponto vamos melhorar a limpeza na região e trazer diversos benefícios para os moradores”, afirmou.

O Ecoponto Itapiracó está sendo construído em frente à área conhecida como Campo do Léozão, na Avenida Joaquim Mochel. A região era um ponto crônico de descarte irregular de lixo onde a Prefeitura mantinha ações semanais de remoção mecanizada para coibir o acúmulo exagerado de resíduos.

O Ecoponto Itapiracó faz parte do pacote de cinco novos equipamentos, cuja ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Edivaldo no dia 30 de outubro de 2018. As obras estão seguindo um cronograma para que sejam entregues no primeiro semestre de 2019. A meta é encerrar o ano com 20 Ecopontos em funcionamento. Atualmente, já são 11 Ecopontos implantados, que atendem a 380 mil moradores de 104 bairros de São Luís que ficam próximos aos equipamentos em atividade.

O Ecoponto Centro, localizado no Anel Viário, também está com as obras em andamento. Ele terá ainda um galpão de triagem para materiais recicláveis anexo, facilitando o trabalho da Associação de Catadores de Material Reciclável (Ascamar), para quem o espaço será cedido. Já o Ecoponto Cidade Operária – Unidade 205 já teve as obras finalizadas e será inaugurado em breve. Fechando o pacote de cinco novos equipamentos há ainda os Ecopontos Sacavém, na Avenida dos Africanos, e Vila Isabel, na área Itaqui-Bacanga, que também contará com galpão de triagem que será cedido à Cooperativa de Reciclagem de São Luís (COOPRESL).

Foto: Douglas Júnior

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Edivaldo inicia obra do Ecoponto Itapiracó

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A Prefeitura de São Luís iniciou as obras do Ecoponto Itapiracó, no Cohatrac IV. O Ecoponto será o primeiro da região do Cohatrac e faz parte do pacote de cinco novos equipamentos anunciados pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior para serem entregues no primeiro semestre de 2019. A implantação dos novos Ecopontos integram a macro política de resíduos sólidos da Prefeitura e reforça o trabalho rotineiro de limpeza urbana na cidade que atualmente conta com 11 equipamentos em funcionamento.

O Ecoponto Itapiracó ficará localizado na Avenida Joaquim Mochel, Cohatrac IV. Atualmente, os Ecopontos mais próximos do Cohatrac são os do Angelim e Habitacional Turu. Entretanto, por se tratar de uma área bastante populosa e com pontos crônicos de descarte irregular, o bairro foi contemplado com o equipamento que está sendo construído próximo à área conhecida como Campo do Leozão.

Segundo a presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Moraes Estrela, desde o início da implantação da política dos Ecopontos, a Prefeitura de São Luís estava realizando estudos técnicos para localizar uma área em que o equipamento de limpeza pudesse ser construído no bairro. “Esta região está no nosso planejamento desde que começamos a estruturar a política dos Ecopontos, mas somente agora foi possível iniciar, de fato, as obras. Com este Ecoponto vamos melhorar a limpeza na região e trazer diversos benefícios para os moradores”, afirmou.

Para conter o acúmulo de lixo no local, conhecido por ser ponto de descarte irregular, a Prefeitura matinha o serviço de remoção mecanizada de forma permanente na área. Como o terreno fica próximo à Área de Proteção Ambiental (APA) do Itapiracó, o descarte irregular na região representava risco de poluição ambiental, outro motivo que justificou a aprovação das licenças ambientais necessárias para a construção do Ecoponto na localidade.

Foto: Douglas Júnior

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Medo no Itapiracó

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Itapiraco

O clima de medo ainda é forte entre os frequentadores da Reserva do Itapiracó, em São Luís (MA), após um caso de estupro na noite do último sábado (5). Com 322 hectares de área, o parque serve de espaço de lazer para moradores de vários bairros da capital maranhense, entre eles alguns mais populosos como Cohab, Turu e Anil. No local, luminárias quebradas e o baixo efetivo no policiamento contribuem para sensação de insegurança no local.

Uma frequentadora diz que a região ficou mais insegura depois que houve a transformação da reserva em parque. “Antes de termos essa mudança, nós tínhamos paz. Hoje, que está tudo arrumadinho, que a população está chegando, os vândalos chegaram junto”, diz a publicitária Minervina da Silva. Ela acredita que a atitude de alguns frequentadores também contribui para a situação que ela considera como ‘a ocasião faz o ladrão’. Questionada se deixaria de frequentar o local por causa das ocorrências, ela é enfática: “Nunca. Jamais”.

A servidora pública Patrícia Araújo diz que há alguns meses uma criança de 10 anos havia sido abusada sexualmente próximo ao parque. “A população conseguiu pegar (o suspeito)”, relata. Ela se incomoda com a sensação de impunidade. “A gente não se sente segura em afirmar que essa pessoa esteja presa”. O temor é pela filha de seis anos. “Não sei que meio ele utiliza para se aproximar das mulheres”, completa.

Para tentar burlar as estratégias dos criminosos, estudantes decidiram divulgar uma iniciativa nacional surgida no Rio Grande do Sul, o ‘Vamos Juntas’. A ideia é criar grupos para que os frequentadores não pratiquem atividades de forma isolada. “É uma situação que nos preocupou muito, que nos deixa em uma situação de bastante tristeza, de bastante insegurança, de bastante medo”, relata a estudante Mirella Falcão, uma das representantes do ‘Vamos Juntas’ em São Luís (MA).

O tenente-coronel Adenilson de Santana, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), admite o baixo efetivo, mas acredita que se trata de um ‘fato isolado’ e garante que vai mudar as estratégias de segurança no parque. “É preocupante, porque causa desequilíbrio na segurança. Nós temos um efetivo de policiamento diuturnamente no parque, em alguns pontos. Nós temos seis homens trabalhando aqui para dar segurança às pessoas, visto que houve uma mudança na estrutura do parque”, afirma.

O comandante orienta que os frequentadores prefiram horários de maior circulação, entre 6h e 8h30 e das 16h30 às 20h.

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Aula de sustentabilidade

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Quase cinco toneladas de lixo foram recolhidas das praias de São Luís neste sábado, 21, na campanha mundialmente conhecida chamada Clean Up the World – o Dia Mundial de Limpeza das Praias, Rios e Lagoas.

Foram recolhidos 1,27 toneladas de resíduos recicláveis e 3,5 ton de material não reciclável. Os resíduos não recicláveis, recolhidos pela empresa de limpeza urbana da capital, deverão ser encaminhados ao Aterro da Ribeira. Já os recicláveis, após selecionados, serão encaminhados aos pontos de coleta do projeto EcoCemar, uma iniciativa empreendida pela Cemar. Todo o volume de recicláveis recolhido será revertido em bonificação na conta de energia da Associação Comunitária do Itaqui-Bacanga (Acib), que realiza ações de preservação ambiental naquela área.

“Trata-se de campanha da qual o Governo do Maranhão participa com entusiasmo. Com essa iniciativa, que já é parte do programa de Educação Ambiental da Sema, desejamos estimular atitudes sustentáveis de respeito à natureza, chamando a atenção de todos para a responsabilidade na geração e destinação dos resíduos depositados na orla marítima e para as particularidades do ecossistema ali abrigado”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Victor Mendes.

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Mobilização ampla – Idealizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Clean Up foi organizado em São Luís pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA. A ação integra o programa de educação ambiental do órgão, tendo o objetivo de conscientização da sociedade para a importância de redução do volume de lixo hoje depositado na orla da capital.

Cerca de cinco mil pessoas participaram das atividades somente em São Luís, superando a mobilização de 2012, que reuniu cerca de 2,5 mil pessoas. Outra novidade deste ano foi a realização de atividades em quatro pontos da cidade: nas APA’s [Área de Proteção Ambiental] do Itapiracó e da Lagoa da Jansen, Praia da Guia e na Avenida Litorânea.

Neste ano, as ações do Clean Up alcançaram outros municípios: Barreirinhas (Povoado Canto dos Lençóis), Icatu, Colinas e Paço do Lumiar, onde foi organizado por instituições locais, voltando-se também à limpeza de margens e nascentes de rios nessas localidades.

“O Clean Up este ano ganhou uma nova dimensão, mobilizando um número maior de voluntários e novos municípios. Sem dúvida, esse crescimento reforça o viés educativo da ação, chamando atenção da sociedade para a necessidade de cuidarmos melhor das nossas praias e rios”, frisa Victor Mendes.

Em São Luís, o Clean Up contou com o apoio do Instituto Ecológico Aqualung; das empresas Logos, Vale, São Luís Engenharia Ambiental, Coca-Cola, Cemar, Alumar, DM Aquatic Center, SoftTacos e Sistema Mirante.

Também participaram como parceiros, o Centro Unificado de Educação do Maranhão (Uniceuma), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (IFMA), além de  estudantes e representantes da sociedade civil organizada, escoteiros do Grupo 18 Tão, bombeiros mirins, adolescentes da Brigada Voluntária Ambiental do Batalhão de Polícia Ambiental e alunos da UEMA, Uniceuma, Pitágoras, Ifma e de escolas públicas e privadas, como Santa Tereza, Colégio Primavera e Professora Maria Pinho.

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