Reforma da Rua Grande

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Com diversos problemas estruturais, a Rua Grande passará por uma ampla reforma. Amanhã (5), será publicado o edital de licitação da obra, que é uma das 44 que serão realizadas em São Luís pelo PAC Cidades Históricas. A Superintendência Regional do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou que o edital de licitação será por Regime Diferencial de Contratação (RDC). Os serviços serão iniciados em maio de 2015 e o investimento é de R$ 35 milhões.

A Rua Grande é o principal centro de comércio popular de São Luís, por onde passam diariamente 100 mil pessoas, mas a via tem diversos problemas em seu calçamento. Irregularidades como buracos, calçadas quebradas, canos expostos e postes de concreto atrapalham quem frequenta o local. Problemas que se tornam obstáculos ainda maiores no caminho de cadeirantes, que não contam com rampas de acesso.

Obras – Os problemas serão resolvidos com a requalificação da Rua Grande, que incluirá as praças Deodoro, do Pantheon e áreas adjacentes. O edital de licitação será publicado hoje pelo Iphan. “A obra será licitada pelo Regime Diferenciado de Contratação, uma modalidade criada por causa das obras da Copa e das Olimpíadas, segundo a qual a empresa vencedora é responsável pela elaboração do projeto executivo e pela execução da obra”, informou Kátia Bogéa, superintendente regional do Iphan.

O Regime Diferenciado de Contratação (RDC) garante ganho de tempo na contratação e execução dos serviços, pois o modelo tradicional de licitação é feito em duas etapas. Na primeira, é contratada uma empresa para elaborar o projeto, que depois de pronto é licitado para que outra empresa execute as obras. A empresa vencedora no processo de licitação da reforma da Rua Grande terá dois anos para elaborar o projeto e entregar a obra, cuja previsão de início é maio de 2015.

Reforma – A reforma da via prevê o embutimento da fiação elétrica e telefônica, que causa uma série de problemas à Rua Grande. O principal deles é o comprometimento da aparência estética do conjunto de casarões da via. Além disso, em caso de queda, a fiação pode deixar toda a rua sem energia elétrica. A entrada de caminhões de grande porte para descarregar mercadorias nas lojas da via também é dificultada pela fiação exposta.

O projeto de reforma inclui ainda a retirada dos postes, troca dos paralelepípedos por piso de granito e obras de drenagem profunda, com instalação de nova rede de esgoto. Além da Rua Grande, deverá ser recuperado um trecho da Rua do Passeio e as praças Deodoro e do Pantehon. Os serviços serão feitos por quadra, o que permitirá que a maioria das lojas continue em funcionamento durante a execução das obras.

Obras – A reforma da Rua Grande é uma das 44 obras que serão executadas em São Luís com recursos de R$ 130 milhões do PAC Cidades Históricas. Atualmente, seis estão em andamento e a primeira a ser entregue será a requalificação da Praça da Alegria, em dezembro deste ano. A segunda obra a ser entregue será a restauração das fachadas do Sobrado dos Belfort, nº 37 (antigo Hotel Ribamar), na Praça João Lisboa, em janeiro de 2015.

Foto: Biaman Prado

O Estado

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Preservando a memória

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roseana

O Governo do Estado investe em ações para recuperar e revitalizar os casarões do Centro Histórico de São Luís. Com esse objetivo, a governadora Roseana Sarney assinou, nesta sexta-feira (16), no Palácio dos Leões, convênio com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e Petrobras, que garante o repasse de R$ 11 milhões para a restauração da Fábrica Progresso, onde funcionou o Sioge. O prédio foi cedido pelo governo estadual à Ufma para implantação do Núcleo de Arqueologia do Maranhão.

“O patrimônio cultural que possuímos é único, sendo fundamental esse esforço em conjunto para a recuperação e preservação da nossa arquitetura, especialmente da Fábrica Progresso”, declarou a governadora Roseana Sarney. Ela explicou que o prédio, construído no final do século XIX, onde funcionou o Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (SIOGE), vai se somar à Faculdade de Arquitetura da Uema, na Rua da Estrela, e ao prédio anexo que também será restaurado para ocupação da Faculdade de História.

“Não adianta recuperar sem dar sentido aos casarões, que precisam ganhar vida e podem ser ocupados de maneira a preservar nossa cultura”, defendeu Roseana Sarney. A governadora ressaltou que a iniciativa se soma a outras que já estão sendo realizadas, como a recuperação da Igreja da Sé e as demais obras previstas no PAC Cidades Históricas. “Deixamos tudo sob a coordenação do Iphan, a nossa contrapartida já está garantida, que são os R$ 16 milhões, além da contratação do gerenciador das obras”, revelou.

Além da governadora, assinaram o convênio a presidente nacional do Iphan, Jurema Machado; vice-reitor da Ufma, Antônio José Oliveira, superintendente do Iphan-MA, Kátia Bogea; e o gerente geral de Implantação da Refinaria Premium I da Petrobras, Paulo Turazzi de Carvalho.

A presidente nacional do Iphan, Jurema Machado, elogiou a iniciativa do governo estadual em trabalhar em prol da preservação dos casarões históricos. “Acreditamos que o Maranhão será referência mundial de patrimônio cultural. As parcerias têm sido fundamentais, não apenas financeiramente, mas também para que as obras aconteçam e os imóveis tenham uma boa utilização, não adianta recuperar sem que haja uma ocupação responsável”, ressaltou.

O evento contou com a presença do deputado federal, Gastão Vieira; dos secretários estaduais José Costa (Ciência e Tecnologia); Anna Graziella Costa (Casa Civil); Olga Simão (Cultura); Carla Georgina (Comunicação Social); Genilde Campagnaro (Meio Ambiente); Maurcício Macedo (Indústria e Comércio) e Ricardo Guterres (Minas e Energia), além de prefeitos e outros convidados.

Foto: Geraldo Furtado

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