De acordo com o relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de 3,6 mil focos de incêndio foram registrados no mês de setembro no Maranhão. Segundo o ‘Programa Queimadas’, o número é o mais alto registrado nos últimos cinco meses.
O número representa um aumento de 9% em relação aos incêndios contabilizados em agosto deste, que registrou ao todo, 3.366 focos. Segundo o relatório, somente nos últimos cinco dias, o Maranhão obteve 258 queimadas. Entre os dias que tiveram os maiores registros, estão a última quarta-feira (25) com 88 focos.
Até setembro deste ano, o Brasil registrou 52 mil focos de queimadas. Ainda segundo o instituto, o Maranhão aparece em sexto lugar no ranking dos estados que mais registraram queimadas com 9.905 focos. Em primeiro lugar, aparece o estado do Mato Grosso (27.279), seguido pelo Pará (17.076), Tocantins (11.547), Amazonas (11.307) e Rondônia (10.304).
Nenhum município maranhense aparece na lista dos que mais registraram focos nos últimos cinco meses. A cidade de Corumbá no Mato Grosso do Sul, lidera a lista com 1.326 queimadas contabilizadas, segundo os dados do instituto.
O G1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) e aguarda um posicionamento sobre os dados do relatório.
Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou 2.309 focos de queimadas no mês de novembro no Maranhão. De acordo com o INPE, o estado ocupa o segundo lugar no ranking atrás do estado do Pará, que registrou mais de 6,2 mil focos.
Em outubro, o estado registrou 1.832 focos de incêndio. De acordo com o INPE, no último fim de semana, o estado registrou 18 focos. Em novembro, o Maranhão também apareceu no ranking das dez cidades que mais tiveram focos de incêndio. O município de Buriti, localizado a 332 km de São Luís, registrou 11 focos de incêndio.
Até o momento, o Maranhão já registrou mais de 13 mil focos de incêndio entre os meses de janeiro a novembro, ocupando a terceira posição do ranking geral registrado pelo INPE, ficando atrás dos estados do Pará com mais de 21 mil focos e de Mato Grosso, que registrou até o momento, mais de 17 mil.
O INPE afirma que o estado deve ter reforço de brigadas de incêndio nos próximos dias para evitar novas queimadas na região.
O número de queimadas no Maranhão em agosto de 2017 superou não só 2016, mas também a média histórica, com dados registrados desde 1998. No mês, foram registrados 3,87 mil focos de incêndio.
Os dados são do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em agosto de 2016, foram registrados 3,72 mil focos, enquanto a média histórica para o mês é de 3,12 mil.
O pior mês de agosto já registrado para as queimadas foi o de 2012, com 10,39 mil queimadas no Maranhão.
Em 2017, já são mais de 7,85 mil incêndios florestais e queimadas. No ano passado, foram 21,76 mil focos registrados em todo o Maranhão.
O Maranhão é o terceiro estado com maior número de queimadas do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De janeiro até o dia 8 de dezembro deste ano, já foram registrados 20.733 focos de incêndio no estado.
O mês de outubro foi o mais crítico do ano: ao todo, foram registrados focos de incêndio registrados, o maior índice de 2016. Só nos oito primeiros dias de dezembro deste ano, foram 545 focos de queimadas registrados por satélite no estado. Em dezembro de 2015, 3.706 incêndios foram registrados em todo o território maranhense sendo o mais critico dos últimos 19 anos.
Só na região Metropolitana de São Luís, a média é de 25 ocorrências de queimadas por dia, segundo o corpo de bombeiros. Mas não é só a ação humana direta que provoca esses altos índices. Objetos deixados em terrenos com mata seca se tornam um verdadeiro perigo.
Na última quarta-feira um incêndio, de grandes proporções, foi registrado em um terreno que fica no bairro do São Francisco. Os horários de maior incidência são das 10h da manhã às 4h da tarde. Diante das condições naturais, o comportamento das pessoas pode ajudar a diminuir esses números.
Com 1.315 focos de incêndio em 10 dias, o mês de agosto já alcançou a metade do número de queimadas registradas em julho (2.096), o pior de 2016 para o índice. Os dados são do serviço de monitoramento de queimadas e incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Maranhão é o terceiro Estado com maior número de focos de queimadas em agosto, atrás somente do Mato Grosso (com 2.434 focos registrados) e Pará (1.416). Mirador (MA) é a cidade maranhense com maior número de focos: 166.
Os dados preocupam porque o mês de agosto é de início da estiagem no Estado. Pela média histórica, iniciada em 1998, agosto, setembro, outubro e novembro têm entre 3,34 mil e 4,72 mil focos de incêndio.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), também ligado ao Inpe, a situação é de alerta para a baixa umidade relativa do ar nesta quarta-feira (10), em grande parte do Maranhão.
Em algumas das regiões ela pode ficar abaixo dos 30%, já classificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como estado de atenção.
Em situações como essas, profissionais da saúde recomendam a ingestão de bastante líquido e que seja evitada a exposição ao sol nos horários de níveis mais críticos, conforme lembra o CPTEC.