Fascismo de ‘oposicionistas’
or respeito à opinião pública e a aqueles que são pela renovação verdadeira da política, pela transparência e pela ética em todas as circunstâncias da vida, faço as seguintes considerações sobre matéria encomendada dos auxiliares do fascismo de quinta categoria no Maranhão:
1. Jamais dei entrevista exclusiva ao jornal “O Estado do Maranhão”. Mas aqueles que lidam com a informação poderiam se lembrar que o ainda juiz federal Flávio Dino, em 2004, já teve o “prestigiado” espaço de página inteira quando tentou viabilizar a sua candidatura a prefeito de São Luis com o apoio dos Sarneys e do Lula, o que veio a acontecer nas eleições para prefeito de São Luis em 2008;
2. Quem atinge a imagem de qualquer partido político é quem, ao ocupar cargos administrativos ou mandatos eletivos, os usa em benefício próprio, em vez de servir à sociedade. Quando presidente do PDT do Maranhão ajudei a reorganizá-lo sob o legado de papai, apesar de todas as sabotagens dos que se encontram apadrinhados pelos donos nacionais do partido. Ao contrário, lutei até o fim por sua refundação, uma vez que se desfigurou e virou espaço da politicalha, do fisiologismo, balcão de negócios e partícipe de escândalos que não param de vir à tona para decepção dos verdadeiros trabalhistas;
3. Em todos os textos que escrevo está clara a minha posição política alternativa às duas forças que se digladiam no estado, o sarneísmo e os seus dissidentes reinaldo-dinistas. Ambos, duas caras da mesma moeda, pensam e fazem a “realpolitik”, a luta pelo poder e nada mais. Além dessa posição, procuro manter-me distante daqueles que usam a política como “escala social” e carregam processos nas justiças estadual e federal por atos de corrupção e/ou de improbidade administrativa;
4. Quanto à minha vida profissional, sou médico concursado funcionário público federal licenciado por motivo de doutorado, e médico concursado funcionário público estadual no interior do estado de São Paulo onde resido. Trabalho, ainda, na cidade de Imperatriz, desde julho de 2006, como médico de uma empresa da qual sou sócio minoritário (proprietário de 10% de suas cotas) que presta serviço de alta complexidade na área de cardiologia e recebo meus honorários médicos, como os demais colegas. Nunca fui administrador nem diretor clínico da empresa que presta seus serviços de forma legítima, assim como nunca tive sinecuras ou cargos públicos em prefeitura de São Luis, governo do Maranhão ou orgãos e autarquias federais. (Ah! Jamais fui dono de hospital em lugar nenhum, seja em Fortaleza, Ribeirão Preto ou Imperatriz, como espalham por aí);
5. Este serviço, por ser o único de Imperatriz e região, além de ter contratos com convênios e seguros de saúde, tem, desde 2006, contrato com a secretaria de saúde do estado, para realização de exames diagnósticos e terapêuticos pelo SUS, o que vem sendo feito nos governos José Reinaldo, Jackson Lago e Roseana Sarney e com os secretários de saúde Dra. Helena Duailibe, Dr. Edmundo Gomes e o atual Sr. Ricardo Murad, o que pode ser confirmado no Diário Oficial do Estado do Maranhão.
O “modus operandi” do fascismo sempre foi o de atingir, por todos os meios, os adversários e discordantes. Mussolini e Hitler foram antônimos da tolerância política. Stalin e o atual chefete gordinho da Coréia do Norte idem. E estamos assistindo no Brasil situações semelhantes como, por exemplo, o uso da mídia virtual para publicar matérias pseudojornalísticas com o único objetivo de atingir as pessoas sem sequer fazer uma investigação da informação, ouvir as partes envolvidas, saber profundamente dos fatos.
Expor o pensamento político com argumentação política, e não pessoal, é o que todos devemos fazer. Infelizmente, em sua grande maioria, as instituições brasileiras e maranhenses, assim como os seus atores estão vulgarizados. No Maranhão, os atuais baluartes de uma determinada oposição criaram uma rede virtual para caluniar e inibir a todos que não compartem de suas ideias e práticas políticas. Sob o véu de um antisarneísmo (logo eles!) usam o vale tudo contra todos os que discordam e se opõem aos seus pontos de vista. Fico a imaginar do que seriam capazes se chegarem ao governo do estado. Oxalá que tenhamos alternativa!
Mas, acredito que o povo é maior. E, mentira, como diz o ditado popular, tem pernas curtas.
* Igor Lago é médico e filho do ex-governador Jackson Lago