Ibama aponta reincidência de mancha de óleo no MA

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Levantamento divulgado pelo G1 aponta que houve reincidência de manchas de óleo em Araioses, no Maranhão.

O primeiro avistamento do que se tornou o maior desastre ambiental na costa brasileira ocorreu em 30 de agosto no estado da Paraíba. Desde então, a mancha foi limpa e voltou mais de uma vez em 16 praias do Nordeste. Em alguns casos, a sujeira chegou a aparecer quatro vezes nas praias, ou seja, três reincidências foram registradas.

Segundo os registros do Ibama, ao todo ocorreram 103 reincidências em 83 municípios diferentes. Veja a lista dos municípios onde elas aconteceram mais de uma vez:

Guarajuba, Camaçari (BA): 3 reincidências;
Jacumã, Ceará-Mirim (RN): 3 reincidências;
Praia de Gramame, Conde (PB): 3 reincidências;
Barra do Cunhaú, Canguaretama (RN): 2 reincidências;
Genipabu, Extremoz (RN): 2 reincidências;
Perobas, Touros (RN): 2 reincidências;
Praia de Areia Preta, Natal (RN): 2 reincidências;
Praia de Flexeiras, Feliz Deserto (AL): 2 reincidências;
Praia de Zumbi, Rio do Fogo (RN): 2 reincidências;
Praia do Japonês, Camaçari (BA): 2 reincidências;
Rio Vermelho, Salvador (BA): 2 reincidências;
Sagi, Baía Formosa (RN): 2 reincidências;
Carneiros, Tamandaré (PE): 2 reincidências;
Ilhas dos Poldros, Araioses (MA): 2 reincidências;
Pau Amarelo, Paulista (PE): 2 reincidências;
Praia do Forte, Mata de São João (BA): 2 reincidências.

Estados

O estado do Rio Grande do Norte, além de ter sete das 16 praias com mais de uma reincidência das manchas, também foi o estado com maior registros de retorno do óleo. Foram 36 registros de praias com manchas que foram limpas e, depois, voltaram a apresentar sujeira. O segundo lugar está com a Bahia, com 24 registros. Veja a lista:

Rio Grande do Norte: 36 reincidências;
Bahia: 24 reincidências;
Pernambuco: 13 reincidências;
Paraíba: 9 reincidências;
Maranhão: 6 reincidências;
Sergipe: 6 reincidências;
Alagoas: 4 reincidências;
Ceará: 3 reincidências;
Piauí: 2 reincidências.

Veja o ranking de estados com mais locais afetados:

Bahia: 74 localidades atingidas;
Rio Grande do Norte: 51 localidades atingidas;
Alagoas: 46 localidades atingidas;
Pernambuco: 37 localidades atingidas;
Sergipe: 20 localidades atingidas;
Ceará: 18 localidades atingidas;
Paraíba: 17 localidades atingidas;
Maranhão: 12 localidades atingidas;
Piauí: 8 localidades atingidas.

Foto: Lucas Landau/Reuters

Leia a reportagem no G1

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Pedro Lucas cobra ação e investigação do Ibama

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Após encaminhar requerimento ao Ministério do Meio Ambiente solicitando explicações para o crime ambiental que atingiu até aqui 138 pontos em praias com registros de óleo de origem venezuelana em 61 cidades de nove estados do Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) cobrou medidas eficazes e investigação completa por parte do Ibama.

Nesta quarta-feira (9), Pedro Lucas Fernandes apertou o presidente do Ibama Eduardo Fortunato durante uma audiência na Comissão de Meio Ambiente na Câmara dos Deputados que esclareceu as medidas adotadas até agora.

“Estamos atentos ao que está sendo feito para amenizar os danos ao meio ambiente, em decorrência das manchas de petróleo que foram encontradas nas praias do Maranhão e do Nordeste. Cobramos o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato medidas eficazes e uma investigação completa”, disse.

“Eduardo Fortunato, nos informou que funcionários estão sendo capacitados para retirada do material e atendimento aos animais. O Ibama está junto com a Marinha fazendo um trabalho de rastreamento na costa e já foi detectado que o petróleo é de origem venezuelana”, acrescentou Pedro Lucas.

A mancha de óleo já atingiu quatro praias no Maranhão – uma em Santo Amaro e três em Alcântara.

Foto: Divulgação

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MA registra mais de cinco mil focos de incêndio

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Além do desmatamento, outra ameaça às florestas brasileiras são os incêndios e no Maranhão a situação é grave. Mais de cinco mil e 500 focos já foram registrados só este mês. O esforço das autoridades tem sido para fortalecer as ações de prevenção.

O Prev-fogo foi o programa criado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para prevenir e combater incêndios florestais. No Vale para o Pindaré ele levou equipamentos e orientações sobre prevenção ao fogo.

O tempo quente e seco tem proporcionado recordes nada positivos no Maranhão. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do início deste ano até o momento o número de focos de incêndio no estado é 47 por cento maior que no mesmo período do ano passado.

Só no mês de setembro já foram registrados cinco mil e 700 focos. O município de Grajaú é o terceiro do país onde o fogo tem provocado mais estragos no meio ambiente. Em primeiro vem São Félix do Xingu e Altamira, ambos municípios do Pará.

Segundo Antonio Adolfo Fonseca, coordenador estadual do Prev-fogo, já existe equipes atuando na Reserva Indígena do Bacurizinho, no município de Grajaú, área mais afetada pelos incêndios. “É um combate nível três ampliado onde nós estamos com um contingente de 55 homens em combate com a aeronave e com todas aquelas ferramentas que o Ibama está dispondo para fazer isso aí.”

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PF realiza Operação Lignum no Maranhão

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OperaçaoPF

A Polícia Federal, em conjunto com MPF, Ibama e PRF, iniciou nesta quarta-feira, 9 de março, no noroeste do estado do Maranhão, a Operação Lignumcom o objetivo de combater a prática de crimes ambientais ligados à extração, ao transporte e a comercialização ilegal de madeira proveniente da Terra Indígena Alto Turiaçu.

Estão sendo executados 10 (dez) mandados de interdição de madeireiras clandestinamente instaladas, sem os devidos registros no Ibama, na Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão – SEMA, e com fortes indícios de receptação de madeira ilegalmente extraída da Terra Indígena.

Além disso, cumpriu-se 3 (três) mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra madeireiros que continuam a exercer atividade ligada a madeira, apesar de terem contra si imposta medida cautelar de proibição do exercício de atividade econômica voltada à extração, processamento, transporte, compra e venda de madeira.

Os investigados responderão por crimes como desobediência a decisão judicial (art. 359 do CPB), receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB), ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida (art. 46, parágrafo único, da Lei 9605/98), dentre outros.

Participam da ação policiais federais lotados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Maranhão, servidores do Ibama, policiais rodoviários federais, policiais militares ambientais do estado do Maranhão, policiais civis do Distrito Federal e de Goiás, no total de quase 200 servidores. Estão sendo utilizados ainda dois helicópteros do Ibama, e um da PRF.

Durante o cumprimento dos mandados já foram identificadas pelo menos 5 (cinco) situações de flagrante pelos mesmos crimes, estando os procedimentos ainda em andamento.

A operação foi batizada de Lignum em uma referência a como é conhecido o termo “madeira” em latim.

Foto: Reprodução/ TV Mirante

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Destruição no Maranhão

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Queimada

Brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) – ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – e da Força Aérea do Chile (FACh), além de índios continuam no trabalho de combate ao incêndio florestal na reserva indígena Arariboia, no Maranhão, que já dura mais de 40 dias.

Dos 415 mil hectares, cerca de 45% (185 mil hectares) já foram queimados, segundo dados do Ibama. Ao todo, oito mil índios de 143 aldeias são ameaçados pelo incêndio.

Para conter os focos de incêndio, 253 pessoas trabalham nas frentes de combate. Esse trabalho é reforçado com o reforço de dois aviões que despejam água misturada a uma substância retardante, enviados pela FACh, nas regiões da reserva indígena onde a floresta é mais densa. Oito mil litros da substância já foram utilizados e 14 mil ainda estão no estoque.

O objetivo da operação é conter os focos de incêndio para impedir eles alcancem a área mais preservada da floresta, onde a Fundação Nacional do Índio (Funai) acredita estar os índios Awá-Guajás, uma das últimas tribos nômades do mundo e que não tiveram contato com a civilização.

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Floresta em chamas

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florestaarariboia

Pela postura das nossas autoridades até parece que o problema não está acontecendo aqui no Maranhão. Ninguém diz uma palavra sobre o assunto.

Mas enquanto isso, a presidente do Ibama, Marilene Ramos chegou nesta quinta-feira (22) ao Maranhão para acompanhar a operação que combate o incêndio que está detruindo a floresta na Terra Indígena Araribóia, no sudoeste do Estado, há mais de 40 dias. No local, 253 brigadistas estão trabalhando para controlar o fogo.

“Temos helicópteros, aviões, tratores que já estão aqui, por conta da especifidade da área. Aqui é mata e já é mata de transição, então, a entrada com motosserras não dá pra ser feita e nós precisamos controlar esse incêndio rapidamente”, explicou Ramos.

A reserva fica localizada entre os municípios de Arame, Grajaú, Santa Luzia, Bom Jesus, Amarante e Buriticupu e abriga cerca de 7.300 índios que vivem distribuídos em 140 aldeias. A área total possui aproximadamente 338 mil km de extensão em matas selvagens. Quase um terço já virou cinzas.

As labaredas formam colunas de fumaça com 30 quilômetros de extensão. Não há previsão de encerramento da operação, visto que o parque ambiental é bastante extenso e de difícil acesso.

Foto: Sidney Pereira/ TV Mirante

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