Se eu fosse deputado

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

Mais uma vez minha querida amiga, deputada Andrea Murad demonstra muita personalidade ao expressar o que pensa através daquilo que escreve mais uma vez preciso comentar sobre suas posições.

De seu ponto de vista ela está coberta de razão e cheia de fortes argumentos. Na situação em que Andrea se coloca, fazendo uma oposição intransigente, ela realmente faz o que deve fazer, o que está fazendo. Foi assim que sempre agiram oposicionistas famosos como Aderson Lago e Domingos Dutra.

Acontece que mais uma vez os argumentos da jovem deputada não são suficientes para superar a comparação e também para se efetivarem como verdadeiros e viáveis.

Em primeiro lugar, a ilusão de que os poderes da república devam ser, entre si, harmônicos e independentes, deve ser interpretada à luz da realidade. O que diz essa norma constitucional deveria ser regra, mas todos nós sabemos que a politica não permite que isso aconteça assim tão simples e comumente. O que acontece na verdade é a eterna busca dessa harmonia e dessa independência que havendo, possibilita o equilíbrio dos poderes do Estado.

Andrea tinha apenas 14 anos quando Roseana Sarney se elegeu governadora pela primeira vez e talvez não lembre que a governadora impingiu ao poder legislativo maranhense o domínio de um presidente de sua confiança, o então deputado Manoel Ribeiro, o que durou mais de dez anos. Ora, é isso a primeira coisa que todos os prefeitos, governadores e presidentes fazem em relação aos seus legislativos: Tentam controlá-los. Foi isso que a própria Roseana tentou em 2011 quando quis eleger Ricardo Murad a presidente da ALM e não conseguiu. Então o que mudou de lá para cá? Nada! Ou melhor, o governador é outro, os deputados são outros, o tempo é outro.

O executivo e o legislativo vão continuar tentando se harmonizar e tornarem-se independentes um do outro, e é a essa tentativa, realizada de forma republicana e democrática que a CF faz menção, até porque essa norma apesar de basilar e fundamental, não é tão facilmente tangível.

Se o deputado Humberto Coutinho tiver a experiência que acredito que ele tenha, fará de tudo para deixar o governador Flávio Dino bem distante de suas articulações no sentido de se tornar presidente da ALM. Se o governador Flávio Dino e os seus articuladores mais próximos e mais poderosos forem sábios, não interferirão nas negociações para eleição da mesa diretora do legislativo maranhense. Não farão isso porque se o fizerem irão destruir qualquer possibilidade de alguém chamar esse governo de um governo de mudanças e esse tempo de um novo tempo para o nosso estado.

O que os deputados dessa legislatura precisam é se juntarem em blocos parlamentares para que, juntos, em número suficiente, no caso oito em cada um, possam garantir sua representatividade na mesa diretora da casa e nas comissões temáticas, obrigando constitucional e regimentalmente que quem quer que seja venha presidir o nosso legislativo, os respeitem e os levem em consideração.

Outro dia fui criticado por um blogueiro por ter dito o que faria se estivesse no lugar do atual governador. Hoje serei criticado por ele e por outros por dizer o que faria caso fosse um dos 42 deputados estaduais maranhenses: Reunir-me-ia com alguns de meus pares, buscaria as melhores possibilidades de formação de blocos parlamentares e deixaria que os candidatos a presidente se apresentassem.

Se eu tivesse que escolher entre um nome, confesso que daria preferencia ao nome do deputado Humberto Coutinho. Sim, porque realmente nesse cenário há muito pouca opção viável de vitória fora dele. Mas eu jamais iria conversar individualmente com qualquer candidato a presidente, nem mesmo com Humberto, a quem demonstro simpatia. Quem fizer isso estará se entregando e não se valorizando, e como um “entregue” não terá valor nenhum, nem para o grupo governista, nem para o grupo moderado, nem para o grupo oposicionista e muito menos para o povo do Maranhão.

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Candidatura própria

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RemiRIbeiroPMDBO presidente do PMDB no Maranhão, ex-deputado Remi Ribeiro, acredita que o grupo político da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e do governador Arnaldo Melo (PMDB) tem totais condições de lançar uma candidatura própria para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que ocorrerá na primeira semana de fevereiro de 2015.

Remi Ribeiro enfatiza que a coligação que apoiou a candidatura do senador Lobão Filho (PMDB) ao Governo do Estado elegeu 29 deputados estaduais, ou seja, a maioria, e que, apesar de algumas adesões pontuais ao adversário, pelo menos tecnicamente permanece com a maioria na Casa. Portanto, ele não enxerga motivos para que o grupo político se reserve à prerrogativa de lançar candidatura própria.

“Entendo que o povo do Maranhão nos colocou na oposição no Executivo, mas nos deu também uma representatividade enorme no Legislativo, com votação expressiva de nossos deputados. Portanto, não vejo por que apoiar um candidato que está sendo indicado pelo governador. Não vejo motivos para abrirmos mão de uma candidatura. Essa é a minha opinião pessoal, mas ressalto que a executiva ainda não se reuniu para discutir o tema”, disse.

O peemedebista afirmou que nem mesmo as propostas do deputado eleito Humberto Coutinho (PDT), candidato único ao pleito até o momento, podem ser consideradas razoáveis, no campo político.

“O que tenho ouvido e lido é que haverá um almoço por mês com o governador Flávio Dino. Isso para mim não quer dizer que irá mudar os rumos da política e sinceramente, nem é uma coisa que deve agradar os deputados. Quem votou nos deputados foram os eleitores do Maranhão e não o governador, esse é meu ponto de vista”, completou.

Divergência – O posicionamento Remi Ribeiro a respeito da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ocorreu logo após ter sido exposta uma divergência entre a deputada eleita Andrea Murad (PMDB) e o deputado Roberto Costa (PMDB).

Andrea conclamou o seu grupo político a lançar uma candidatura que faça o contraponto a Humberto Coutinho. Ela afirmou que está disposta a unir buscar um consenso com os deputados novatos.

Já Roberto Costa, afirmou que não irá se opor ao pedetista, desde que seja respeitado, na formação da Mesa, o tamanho e o peso de cada bancada.

As declarações de Remi Ribeiro, chancelam o posicionamento de Murad.

Cenário indefinido

Apesar da força política do deputado eleito Humberto Coutinho (PDT), a projeção para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ainda é uma incógnita entre os próprios parlamentares.

Humberto é apoiado por Flávio Dino (PCdoB), e tem sustentado como principais propostas de campanha assegurar os interesses individuais dos parlamentares, articular junto ao Executivo o pagamento das emendas e intermediar um almoço mensal com o governador eleito.

As propostas, no entanto, não foram em sua totalidade bem aceitas pelos deputados reeleitos e novatos. Dentre os reeleitos, Rogério Cafeteira (PSC) foi um dos que já se manifestou publicamente contrário à imposição comunista na Casa. Ele lembrou do episódio em que Ricardo Murad (PMDB) foi derrotado pelo deputado Arnaldo Melo (PMDB), hoje governador do Maranhão, em 2011.

Já dentre os novatos, o deputado Wellington do Curso (PPS) assegurou que encabeça uma articulação para o lançamento de candidatura própria. Ele se colocou á disposição para ser candidato.

Apesar de toda a movimentação, Humberto Coutinho permanece, pelo menos tecnicamente, como candidato único ao pleito.

Foto: De Jesus

O Estado

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Eleição de Coutinho

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RobertoCostaA eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa será em fevereiro e como já era de se esperar, todos os dias o assunto é pauta que repercute no cenário político local. Após as recentes declarações da deputada eleita Andrea Murad, o colega de partido, deputado estadual Roberto Costa, um dos líderes do PMDB, veio à público esclarecer o seu posicionamento sobre a possibilidade da eleição de Humberto Coutinho (PDT) para a presidência do Legislativo. Apesar de não ter definido oficialmente o seu voto, Roberto fez questão de esclarecer a postura que adotou sobre o assunto.

Sobre a próxima eleição para a Mesa Diretora, Roberto Costa disse ter assumido não só uma posição pessoal e transparente, mas fruto, inclusive de conversas com lideranças importantes do PMDB. Costa enfatizou que a sua decisão segue o encaminhamento de respeitar todos os outros 41 deputados eleitos, o que o faz manter a posição que ele sempre teve no poder Legislativo. O deputado disse defender hoje, a mesma tese que já seguiu em momentos anteriores, referindo-se aos diferentes contextos políticos que definiram as duas últimas eleições para a presidência da Casa.

“Assim como na eleição de 2011, em que o meu candidato à presidência era o deputado Ricardo Murad, mas não conseguimos construir um consenso em torno do seu nome, elegendo, na época, o deputado Arnaldo Melo; assim também, como na eleição seguinte, em que o deputado Arnaldo Melo conseguiu aglutinar em torno do seu nome, todos os deputados, inclusive com o meu voto, já que defendi a união do Legislativo, assim, hoje me posiciono da mesma forma e defendo o princípio de que o importante para a Assembleia é a união de todos os deputados”, pontuou.

De forma clara, Roberto disse não ver dificuldades em votar no nome até agora lançado para a vaga. “Acho que independente da sua posição política, Humberto Coutinho tem todas as condições de comandar a Assembleia Legislativa pela sua experiência e pela forma democrática como tem se conduzido ao conversar com todos os parlamentares; o que defendo hoje para a participação do PMDB é que se respeite a proporcionalidade de cada bancada para a composição da Mesa Diretora, não me cabe fazer vetos a nomes ou fazer restrição a qualquer deputado”.

Mais uma vez, o parlamentar reforçou que a sua postura será a postura do PMDB, de uma oposição responsável em relação ao futuro Governo, sobretudo respeitando a vontade popular, que colocou o partido como oposição no estado ao fazer a sua escolha pelo governador Flávio Dino: “a nossa oposição não será pautada no ódio, será coerente para que possamos cobrar todos os compromissos assumidos com a população do Maranhão”, disse. Sobre a sua posição em relação ao partido, Costa disse ainda que tentará construir, com os outros deputados, um caminho que possa atender a todos e não ao interesse de um ou de outro e sobre a posição do PMDB, partido no qual milita há mais de 20 anos, o parlamentar disse se sentir completamente tranquilo para falar.

“A minha forma de fazer política no PMDB sempre foi pela participação de todos, nunca fiz a política de exclusão de nomes internamente no partido, em todos os momentos estive ao lado do senador Lobão Filho em sua candidatura ao governo, mas acho que antes de opinar não podemos esquecer do passado, quem e quais causas foram responsáveis pelas divisões internas do nosso grupo; a oposição ao candidato Humberto Coutinho por questões de interesse pessoal, certamente, não prevalecerá dentro do PMDB, a política de vetos é ultrapassada e esse tipo de comportamento já fez com que candidatos perdessem espaço, sempre ajudei a construir o PMDB no dia a dia, respeitarei a posição de todos, mas vejo como é fácil falar em nome de um partido, difícil é trabalhar para construí-lo”.

Roberto Costa acompanhou todo o processo de crescimento do PMDB no Maranhão, foi presidente da juventude do partido, tanto municipal, como estadual, foi membro da Executiva Nacional, é membro do Diretório Estadual e atual presidente do Diretório Municipal do partido.

O deputado disse ainda não ver a candidatura de Coutinho como uma imposição do futuro governo, mas falou num credenciamento natural resultado da relação de diálogo que ele vem mantendo com os deputados, tanto atuais, como novatos. Já sobre a colega de legenda, Andrea Murad, Roberto fez questão de destacar a importância que ela terá no grupo e disse acreditar que Andrea será uma grande líder na Assembleia, reforçando que a diferença entre ambos está apenas no campo das ideias e das diferentes visões sobre a política de vetos.

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Alinhamento no PMDB

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AndreaMuradDeputados eleitos do PMDB devem alinhar os pensamentos em torno do assunto ‘presidência da AL’. Muitas opiniões vieram à tona após as declarações da eleita Andrea Murad de que o partido precisa ter mais pulso e se opor a candidatura imposta de Humberto Coutinho. “Esta imposição vai deixar de bandeja dois poderes nas mãos de Flávio Dino, o Executivo e o Legislativo”, disse Andrea Murad.

O posicionamento da deputada eleita manifestou opiniões dividas e que precisam ser alinhadas entre os membros do partido. Andrea defende que os deputados devem conversar a respeito, estar mais unidos e decididos quanto o rumo que o PMDB deve tomar a partir de 2015.

“Acredito no diálogo, na união do nosso grupo e percebo que, no momento, está desalinhado. Mas ainda acredito nas relações entre as pessoas como forma de chegar a um entendimento, dando voz e vez a todos, o que é mais justo e correto e não apenas ouvindo uma minoria. Essa desarmonia dentro do próprio grupo foi um dos fatores de termos perdido as eleições”.

Andrea Murad reforçou que não é candidata a presidente da Assembleia Legislativa. “Sei muito bem que os momentos são outros, o governador é outro e as circunstâncias também são outras.  Mas temos uma nova geração na política prestes a assumir, com novos e diferentes pensamentos, que dá mais valor aos seus deputados e não pensa por si só, até porque político não é politico sozinho”.

A deputada eleita disse que não quer ser uma oposição pra ficar calada, “se for assim, eu terei que rever minha situação”. Andrea continua destacando que os partidos que apoiaram Lobão Filho elegeram 29 deputados, que unidos podem conseguir uma Assembleia independente, beneficiando mais o povo do Maranhão. Ao tratar do PMDB, Andrea destacou que “o que acontece em nosso grupo é que poucos são ouvidos, por isso estamos assim tão desalinhados, precisamos nos valorizar mais, valorizar nossa capacidade de realmente fazer uma política diferente e todos precisam ser ouvidos, inclusive os novatos também merecem voz e vez”.

Se votar em Humberto Coutinho para presidente será passar os próximos dois anos atendendo às orientações de Flávio Dino, o PMDB precisa mesmo discutir o assunto. É o que deve acontecer nas próximas semanas.

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Confiança de Humberto

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HumbertoeFlavio

Por Jorge Aragão

Depois de aproximadamente 14 anos, o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, retornará a Assembleia Legislativa e a volta, ao que tudo indica, será em grande estilo, como presidente do parlamento estadual.

Humberto Coutinho, na solenidade de diplomação, demonstrou toda a sua confiança na eleição, que ele espera que seja consensual, da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

“A eleição está bem encaminhada, eu conversei com quase a totalidade dos colegas, o meu nome tem sido aceito, bem recebido, nós temos apoio do Governo [Flávio Dino]. Eu acho que a nossa vitória está bem próxima viu”, afirmou na solenidade em entrevista à Rádio Mirante AM.

Humberto Coutinho tem conversado com praticamente todos os futuros 41 deputados e até o momento, é o candidato único, e exatamente por esse motivo esbanja confiança, plenamente justificável.

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Vitória consolidada

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HumbertoeFlavio

Por Marco D’Eça

O deputado eleito Humberto Coutinho (PDT) caminha a passos largos para a presidência da Assembleia Legislativa.

A desistência do colega Othelino Neto (PCdoB), que anunciou ontem apoio, fortaleceu ainda mais a campanha do pedetista.

Humberto Coutinho é candidato a presidente da Assembleia Legislativa desde que resolveu disputar as eleições de 2014. E tem o apoio aberto e público do governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

O próprio Dino já deu demonstrações públicas de que quer Coutinho no comando da AL.

Apenas um dia depois da eleição, ele convidou todos os deputados da base para um jantar em homenagem ao pedetista.

Uma forma de dizer que é ele o seu escolhido para comandar o Legislativo…

Foto: Ronaldo Pereira

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Busca do consenso

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OthelinoNeto

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) se reunirá hoje na capital com o deputado eleito Humberto Coutinho (PDT) para discutir a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que deverá ocorrer no mês de fevereiro de 2015.

Tanto Othelino quanto Humberto se articulam pela presidência da Casa, e tentam no encontro de hoje chegar a um consenso em relação à disputa interna. A O Estado, Othelino afirmou que mantém a sua candidatura, mas assegurou que o seu grupo político somente lançará um nome para o comando do Poder Legislativo. Ele descartou haver qualquer tipo de divergência entre ele e Coutinho.

“Vamos nos reunir amanhã [hoje] justamente para tratar do assunto. Uma coisa eu posso garantir, nosso grupo não lançará duas candidaturas, será apenas uma. Ou seja, poderá ser eu ou Humberto. Tenho uma relação bastante saudável com ele e não há qualquer tipo de dificuldade em conversarmos sobre o assunto. Esse será o primeiro encontro nesse sentido”, disse.

Othelino afirmou que não haverá interferência de terceiros na reunião entre ele e Humberto. Disse que nenhum aliado participará do encontro. “Será somente eu e ele. Ninguém mais participará desta conversa”, resumiu.

Questionado a respeito de uma possível desistência de disputar o comando da Casa, por meio de um acordo com o seu grupo político, para a ocupação da vice-presidência, ele não confirmou. “Não há nada definido até o momento. Minha candidatura está mantida. A candidatura do Humberto também está. Uma certeza que tenho é de que haverá consenso entre as partes, e somente um candidato será lançado. Em relação a isso não há duvida de minha parte”, completou.

Humberto Coutinho tem o apoio do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) para ocupar a presidência da Assembleia no primeiro biênio da próxima legislatura.

Um gesto forte de Flávio em relação a isso ocorreu, no dia 6 de outubro, um dia depois de ter sido eleito. O comunista convidou todos os deputados aliados eleitos para um jantar na casa de Humberto, principal articular de sua campanha política na região de Caxias.

Logo em seguida, Othelino Neto se manifestou oficialmente. “Adquiri mais experiência e conhecimento da Casa e o papel que exerci no mandato passado faz-me almejar a presidência da Assembleia para, acima de tudo, ajudar o governador eleito Flávio Dino e o povo do Maranhão”, afirmou.

Foto: Racciele Olivas

O Estado

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Articulações na Assembleia

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HumbertoeFlavio

Já é intensa a movimentação de deputados estaduais nos bastidores trocando impressões em relação à eleição para a presidência da Mesa Diretora da Casa. Dentre os deputados eleitos que já se articulam estão Humberto Coutinho (PDT), Othelino Neto (PCdoB), Edivaldo Holanda (PTC) e Fábio Macedo (PDT). Todos aliados de Flávio Dino (PCdoB), que já trabalha pela eleição de Coutinho.

Entre os deputados governistas eleitos, já há quem defenda o lançamento de um nome de contraponto aos aliados do comunista. Tecnicamente, afirmam os parlamentares da base, 26 eleitos pertencem ao grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB), portanto, podem formar a maioria no plenário a partir de 2015. E, se quiserem, podem vencer o candidato apoiado pelo Palácio dos Leões.

Foto: Ronaldo Pereira

COluna Estado Maior/ O Estado

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Primeiros movimentos

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HumbertoeFlavio

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) foi comemorar em Caxias sua vitória nas urnas. A escolha da Princesa do Sertão para fazer a celebração tem várias explicações.

A primeira foi fugir das pressões do momento, como as indagações sobre quem vai apoiar no segundo turno da eleição presidencial, por exemplo. Mas o principal motivo foi fazer os primeiros ajustes políticos para garantir sustentação ao governo que vai comandar a partir de janeiro.

Dino convidou todos os deputados estaduais eleitos do grupo que o apoia para a festa em Caxias. Com o claro objetivo de prestigiar o deputado eleito Humberto Coutinho (PDT).  Não pelo simples fato de ter sido ele um dos mais votados do seu grupo e de ser também um dos seus fiadores políticos, mas porque está projetando elegê-lo presidente da Assembleia Legislativa.

O governador eleito quer definir essa situação o mais breve possível, para não deixar que situações adversas venham a comprometer o projeto. Humberto Coutinho é o nome que quer no comando do Legislativo e, segundo uma fonte a ele próxima, o ex-prefeito de Caxias só não será o sucessor do deputado Arnaldo Melo (PMDB) se não quiser.

Outros nomes andaram se insinuando para o cargo, e isso significa que, se quiser mesmo Humberto Coutinho na presidência da Assembleia Legislativa, o governador eleito terá de fazer uma articulação bem ampla e eficiente, para não ser surpreendido como foi a governadora Roseana Sarney em janeiro de 2011, pelo movimento que elegeu o deputado Arnaldo Melo. São apenas os primeiros movimentos.

Foto: Ronaldo Pereira

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Humberto recebe alta em SP

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humbertocoutinhoO ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT) recebeu alta hospitalar na tarde desta quarta-feira (2). Desde o ano passado, ele enfrenta um câncer no intestino e continua evoluindo bem ao tratamento no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Segundo informações de familiares, Humberto Coutinho está bem e ficará em repouso em um apartamento alugado pela família, próximo ao hospital Sírio-Libanês, onde ele deve continuar o tratamento.

Nota

A deputada Cleide Barroso Coutinho, em respeito à população maranhense, e em particular, ao povo de Caxias, levou ao conhecimento de todos, logo no início do ano, informações sobre o estado de saúde de seu esposo, Humberto Coutinho, ex-prefeito de Caxias:

* A doença de Humberto foi detectada com o diagnóstico de um tumor no intestino grosso, associado com nódulos no fígado. Realizados vários exames, foi constatado que todos demais órgãos estavam preservados;

* Decidiu-se iniciar o tratamento em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês, onde foram realizadas 03 (três) sessões de quimioterapia por indicação da equipe do Dr. Paulo Hoff (Chefe da Oncologia), com uma boa resposta terapêutica, com redução considerável do tumor e sem nenhuma repercussão clínica para Humberto;

* No dia 03/01/2014 ele foi submetido à cirurgia no Hospital Sírio Libanês com a equipe do Dr. Paulo Herman (especialista em cirurgia do fígado e aparelho digestivo). Neste procedimento foi retirado o tumor do intestino grosso e de todos os nódulos do fígado, deixando Humberto livre de doença visível. A cirurgia foi considerada um sucesso pela equipe médica;

* Uma semana depois ocorreu uma pequena complicação que foi resolvida cirurgicamente com sucesso. Porém 48 (quarenta e oito) horas após, ocorreu uma nova intercorrência, em virtude de um pequeno sangramento, que foi corrigido com êxito por uma nova cirurgia.

A deputada Cleide Barroso Coutinho, comovida pelas inúmeras manifestações de apoio, aos gestos de carinho, às orações na intenção da cura de Humberto, numa demonstração de afeto e humanidade, por parte da população maranhense e notadamente de Caxias, agradece em seu nome e em nome de toda família, externando sua gratidão a todos que de alguma forma procuraram reconfortá-los neste momento de sofrimento e angústia, dando força e energia, e alimentando as esperanças na luta pelo restabelecimento integral de Humberto Coutinho.

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