Ademar Bandeira deixa direção do Socorrão

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Como parte das ações para a melhoria na área da Saúde da capital maranhense, as direções nos Socorrões estão sendo modificadas. Ademar Bandeira deixou a direção do Socorrão I, no Centro, para coordenar programa estratégico da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) que deverá traçar um novo modelo para o setor.

Com a saída de Bandeira, a atual diretora do Socorrão II, na Cidade Operária, Bernadete Veiga Ferreira, assume o cargo do Socorrão I. No lugar dela assume Dorinei Câmara, que ocupava o cargo de diretora administrativa da unidade.

De acordo com secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, a realocação de Ademar Bandeira contribuirá para o novo formato que a área está ganhando na capital. “A sua experiência será aproveitada para continuarmos melhorando as ações da Saúde em São Luís”, explicou o titular da Semus.

A Prefeitura de São Luís tem feitos diversos investimentos na Saúde, mesmo em um momento de desfinanciamento do setor, por parte do Governo Federal. Nos últimos cinco anos, a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior tem trabalhado na reestruturação do sistema de saúde pública municipal, que é formado por quase 100 equipamentos de saúde, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS), unidades mistas, unidades de saúde mental, Hospital da Mulher, Hospital da Criança, Centro de Testagem e Aconselhamento, Hospitais de Urgência e Emergência, centro de especialidades médicas, laboratórios, entre outros.

Foto: Luciano Dias/ Imirante.com

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Ameaça nos Socorrões

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socorraoOs médicos que prestam serviços no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), no Centro, e no Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), na Cidade Operária, em São Luís, ameaçam deixar as unidades de saúde por não estarem recebendo seus salários. De acordo com a direção do Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão (Sindmed), o pagamento dos profissionais está em atraso há dois meses.

Nessa quinta-feira (14), o sindicato encaminhou um ofício para a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a Prefeitura de São Luís e a Promotoria de Saúde, mostrando a insatisfação da categoria sobre a situação e cobrando providências para a resolução dessas questões. O documento também deixa clara a disposição dos médicos de abandonarem, nos próximos dia, seus postos de trabalho nas principais unidades de saúde de urgência e emergência de São Luís, geridas pelo Executivo municipal, caso a situação não se resolva. O sindicato não informou quantos médicos são contratados e estão sem receber salários.

O presidente do Sindmed, Adolfo Silva Paraíso, informou que alguns profissionais com contrato temporário já se desligaram dessas unidades de saúde, enquanto outros pensam em tomar a mesma decisão por causa do atraso no pagamento dos salários. Ainda de acordo com o sindicalista, os profissionais reclamam das condições de trabalho às quais estão expostos.

O sindicato reivindica que seja estabelecido um contrato formal de prestação de serviço entre os médicos e o Município, para que tenham assegurados direitos trabalhistas, como férias e 13° salário, por exemplo; pede a melhoria nas condições de trabalho e também que seja feito um concurso para a contratação de profissionais.

Esclarecimento da Prefeitura

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que o pagamento dos salários para os médicos dos hospitais municipais Djalma Marques (Socorrão I) e Clementino Moura (Socorrão II) foi regularizado esta semana. Ressalta ainda que desde o início da atual gestão, a Semus tem trabalhado para oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais da Saúde e à população que busca tais serviços, com ações de reestruturação física, normalização do abastecimento de medicamentos, alimentação e insumos das unidades de saúde do Município.

Destaca ainda que as unidades de urgência e emergência foram totalmente contempladas no Programa Avança São Luís, com ações a curto, médio e longo prazo. Entre elas, reforma e ampliação do Socorrão I e II, além da aquisição de novos equipamentos.

A Secretaria reitera o compromisso e a disposição para o diálogo para debater de forma participativa todas as propostas dos profissionais da saúde.

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Protesto na Prefeitura

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Servidores municipais de saúde de São Luís realizaram na manhã de ontem um protesto na Praça Pedro II, em frente ao Palácio de La Ravardière, sede do governo municipal, para reivindicar melhores condições de trabalho e salário. O protesto reuniu aproximadamente 200 pessoas de diversas unidades de saúde geridas pelo Município. No fim do ato, os manifestantes afirmaram que poderiam paralisar temporariamente as atividades no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), no centro da cidade, e no Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), na Cidade Operária, na manhã de hoje, caso não obtivessem uma resposta satisfatória do executivo municipal.

Os servidores se concentraram em frente à sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), no Parque do Bom Menino, e depois foram em caminhada para a Prefeitura de São Luís, por volta das 11h. Com faixas, cartazes e apitos, aproximadamente 200 funcionários dos Socorrões I e II, do Hospital Dr. Odorico Amaral de Matos (Hospital da Criança), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Hospital da Mulher, das unidades mistas e de outros postos de saúde do município, expuseram sua insatisfação com relação à administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, em relação ao setor de saúde. Em diversos momentos, os manifestantes interditaram o trânsito na Avenida Pedro II, causando engarrafamento na via, que atingiu também a Avenida Beira-Mar.

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Reivindicações

Os manifestantes são contra uma possível terceirização dos serviços municipais de saúde, a alteração das escalas de trabalho (os funcionários trabalham um dia, em regime de plantão, e folgam durante dois, no entanto, conforme proposta do Município, trabalhariam todos os dias).

De acordo com Agnaldo Serra, condutor socorrista do Samu e um dos líderes do manifesto, várias rodadas de negociação foram feitas com o prefeito de São Luís, mas as reivindicações da categoria nunca foram atendidas. “Estamos negociando com o prefeito há aproximadamente dois meses. Colocamos uma pauta de reivindicações que até agora não foi atendida”, disse.

Durante o protesto, a enfermeira Cassandra Pereira Costa denunciou as precárias condições do Socorrão II, onde ela atua. “A situação do hospital é precária. Está superlotado, faltam materiais de trabalho, remédios e uma série de outras coisas. Com isso, somos prejudicados, pois não temos condições de trabalho, e também os pacientes, que não recebem o tratamento adequado”, afirmou.

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Paralisação

No fim do ato, os manifestantes foram recebidos pelos secretários municipais de Saúde e de Comunicação, César Felix e Márcio Jerry, respectivamente, no entanto, os servidores não ficaram satisfeitos com o encontro, pois suas reivindicações não foram atendidas.

Por causa da situação, eles prometem fazer uma paralisação de advertência nos Socorrões I e II e suspender alguns atendimentos, para pressionar o Executivo municipal a atender as reivindicações da categoria. Eles não descartam a possibilidade de uma greve geral em toda a rede municipal de saúde de São Luís.

Nota da Prefeitura

A Prefeitura de São Luís realizará na próxima quarta-feira (21) uma reunião para tratar da carga horária dos profissionais da rede municipal de saúde. O objetivo é tentar atender de maneira legal as determinações solicitadas, sem, no entanto, causar nenhum tipo de prejuízo ao sistema e, claro, aos profissionais envolvidos.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) garante ainda que nenhuma medida será adotada até que a reunião aconteça ou sem a participação dos representantes da classe.

Fotos: Diego Chaves

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Só hoje?

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Abraço simbólico

Através de um abraço simbólico, funcionários do Socorrão I, estarão nesta quinta-feira, com faixas e cartazes em frente ao hospital. Está será uma forma de agradecer pela mudança ocorrida nesta semana. A direção do hospital está agora sob o comando do médico-cirurgião, Erico Cantanhede.

De acordo com os funcionários, as insatisfações eram inúmeras. Queixas como dificuldade nas condições de trabalho, falta de autonomia médica, ameaças e abandono. Este era o cenário do maior hospital de pronto atendimento do Maranhão.

Desta forma, para agradecer o resgate feito pelo prefeito municipal de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, os funcionários estarão mostrando para a sociedade que um novo modelo de gestão está por vir.

A principal prioridade será a qualidade no atendimento e a melhoria nas condições de trabalho dos servidores, que precisam de necessidades básicas para exercer suas funções.

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Vereador nega incentivo a manifestação no Socorrão

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fabiocamaraO vereador Fábio Câmara (PMDB) encaminhou ao Blog do Zeca Soares posicionamento mediante a afirmação que que teria partido dele o comando para que funcionários do Hospital Socorrão I realizasse um protesto contra a administração do Dr. Yglésio Moisés. O vereador negou que tivesse incentivado qualquer manifestação como segou a der afirmado pela direção do Socorrão I.

“Fico contente em saber que quando a administração pública municipal de São Luís pensa em ter os seus atos fiscalizados, avaliados e acompanhados de perto, tomam como referência o meu nome – vereador Fábio Câmara. Só para constar: Diretor Yglésio, eu não dirigi nenhuma ação de mobilização dos funcionários do hospital Djalma Marques contra a sua administração. Entretanto, também para que conste, se houver a necessidade de defender os interesses dos servidores desta ou de qualquer outra unidade municipal, saibam todos que o meu mandato e o poder a ele conferido estão e sempre estarão à disposição de tantos quantos dele necessitem”, explicou.

Fábio Câmara afirmou que “desviar ou cogitar o desvio de finalidade de determinado recurso destinado ao pagamento de remunerações merecidas de pais e mães de famílias é atitude mais do que digna de repúdio veemente”.

“Da fala do Diretor do HMDM fica fácil concluir que a mesma boca que se refere aos dedicados e abnegados trabalhadores daquela unidade de saúde como “uns gatos pingados” é a mesma que os rotula de “porcos”. Mudou de “bicho” mas não foi capaz de vê-los evoluídos para além de “meros animais”. O diretor do HMDM e não o vereador foi quem atraiu para si o repúdio desses trabalhadores e trabalhadoras que se sentiram diminuídos enquanto pessoas, enquanto gente e enquanto profissionais. Desviar ou cogitar o desvio de finalidade de determinado recurso destinado ao pagamento de remunerações merecidas de pais e mães de famílias é atitude mais do que digna de repudio veemente”.

O vereador finaliza o comentário afirmando que o único objetivo do diretor do Socorrão é ter para si toda a mídia possível e impossível.

“Quando o diretor Yglésio afirma a sua indisposição para “dar mídia” a outrem, ele acaba por confessar mesmo é a sua única e mais destacada fixação, a saber, “ter para si, única e exclusivamente, toda a mídia possível e impossível”. Cuidado Dr., a mesma luz que atrai as mariposas também as pode queimar!”, finalizou.

O diretor do Hospital Socorrão I encaminhou uma longa carta ao blog. Vamos ao que interessa e ao que foi notícia aqui. Na carta, Yglésio Moisés afirma:

“Em nenhum momento, os funcionários do Socorrão foram chamados de porcos, o que foi falado e Vossa Excelência presenciou, com mais 11 vereadores presentes, foi uma insatisfação da minha pessoa contra uma minoria de funcionários que estavam danificando lixeiras novas, que garantem que moscas não saiam das lixeiras com sangue e líquidos infectados e pousem nos rostos dos funcionários, nas feridas dos pacientes, pondo em risco a Saúde de todos. Nenhum dos 12 vereadores, incluíndo vossa excelência se manifestou contra a minha pessoa, nem na semana seguinte. Soa-me com estranheza agora sua voz se levantar em “defesa” apenas após ter sido plantada a semente da boataria e da maledicência. O fato de nenhum dos prestigiosos vereadores que aqui compareceram não terem se manifestado só corrobora com a verdade: de que não comparei nenhum funcionário a animais de qualquer espécie”.

Yglésio finaliza a carta renovando o convite a Fábio Câmara para que visite o Hospital Socorrão I.

“Ratifico pela terceira vez convite para que Vossa Excelência visite o Hospital, desta vez, sem palanques políticos, sem manifestações midiáticas, mas como um verdadeiro representante do Povo de São Luís, para que possamos colocar-lhe a par dos problemas e convidar-lhe a fazer um pacto pelas soluções para o Socorrão 1, para as soluções para a Saúde de São Luís. Manifesto ainda aqui o meu respeito por todos os 31 vereadores da Câmara de São Luís, nossos representantes, e me coloco como sempre, como instrumento para fazer a minha parte na resolução dos problemas da Saúde Pública de São Luís, sem posições partidárias, apenas em benefício do interesse do povo sofrido de São Luís”, afirmou.

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Hospital de urgência e emergência terá 300 leitos

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vinicius-ninaRestabelecimento do fornecimento de alimentação e medicamentos, melhoria na infraestrutura das unidades de saúde do município, restabelecimento do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram algumas ações destacadas pelo secretário Vinícius Nina (Saúde) como avanços importantes dos três meses da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

O secretário ressaltou a situação encontrada na Saúde municipal ao assumir a gestão. Segundo ele, uma rede superlotada, sem alimentação e remédios; totalmente desabastecida. “Estamos trabalhando para melhorar o fluxo do atendimento. Levar os casos de menor complexidade para as unidades mistas e básicas, que vai ajudar a desafogar as Unidades de Urgência e Emergência. Para isso, temos que melhorar a resolutividade destas Unidades de bairro”, disse.

O secretário destacou que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior é sensível às questões da Saúde. Desta forma, já autorizou a construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde em São Luís. Cinco Unidades serão criadas e 16 outras receberão os reparos necessários para um melhor funcionamento. Além das obras civis, as Unidades também serão reequipadas com nova aparelhagem para exames e procedimentos do dia a dia. As ampliações na Rede de Saúde vão resultar também na contratação de novos profissionais, o que, efetivamente, trará um atendimento de forma mais rápida e de qualidade para a população.

Outro ponto abordado foi a construção do novo hospital de urgência e emergência Dr. Jackson Lago. O projeto apresentado pela antiga gestão não se mostrou viável devido a problemas com a topografia do terreno, entre outros. “O prefeito está buscando um novo local e investimentos que tornem a construção desse, que será um grandioso hospital com cerca de 300 leitos”, disse o secretário.

Foto: Fabrício Cunha

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Nina anuncia ampliação de serviços na rede de saúde

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viniciusninaOs hospitais municipais Djalma Marques (Socorrão I) e Clementino Moura (Socorrão II) vão ganhar, em curto espaço de tempo, 31 novos leitos, e o Hospital da Criança será totalmente reformado. Além disso, a Prefeitura de São Luís construirá cinco unidades de saúde e iniciará reforma de 16 outras unidades. O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, Vinícius Nina, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (11).

Na pauta, a avaliação dos primeiros 60 dias de gestão e as ações concretas que estão sendo implementadas para que haja melhora no atendimento médico à população. Os diretores do Socorrão I, Yglésio Moisés; e do Socorrão II, Ademar Bandeira, também participaram da coletiva.

A reforma e ampliação das principais unidades de saúde do município de São Luís serão possíveis com alocação de recursos do Governo Federal, emendas parlamentares e devida contrapartida do tesouro municipal.

“Dada à importância e necessidade de melhorarmos a assistência no município, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, numa ação concreta, buscou acelerar o processo de reforma das principais unidades de saúde do município”, disse Vinícius Nina, que ressaltou que as reformas devem acontecer no mais breve tempo possível.

Com as adequações previstas, o Socorrão I passará dos 12 para 23 leitos de UTI, enquanto que o Socorrão II será ampliado de 20 para 40 leitos UTI. Além da reforma estão previstas melhorias em setores de atendimento médico como aquisição de mais um aparelho de tomografia.

Todo o trabalho de reforma e ampliação será realizado em sintonia com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos e a Secretaria de Urbanismo, que colocaram à disposição da Semus equipes técnicas. Todos esses projetos devem ser encaminhados ao Ministério da Saúde até 30 de março para que, após os ajustes regulares, as obras sejam iniciadas no mês de junho, conforme prevê o secretário Vinícius Nina.

Foto: Fabrício Cunha

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