Pacientes oncológicos maranhenses terão à disposição, a partir desta semana, uma unidade de saúde estadual totalmente especializada para oferecer atendimento de qualidade no tratamento da doença. Trata-se do Hospital de Câncer do Maranhão Dr. Tarquínio Lopes Filho (Geral), que será inaugurado pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, nesta segunda-feira (25), às 15h, oficializando a oferta de 123 leitos de internação clínica, cirúrgica, de UTI e semi-intensivos para pessoas com câncer.
“Este é um momento histórico na saúde do Maranhão, que passa a ter um hospital especializado, com toda a estrutura física, de equipamentos e profissional, para atender os pacientes que necessitam de atendimento oncológico. Esta será mais uma grande conquista para a saúde pública do nosso estado, pois vamos agilizar a assistência às pessoas com câncer”, enfatizou o secretário Ricardo Murad.
Segundo afirma o diretor Luiz Alfredo Netto Guterrez, “este passa a ser o melhor hospital especializado em tratamento de câncer do estado”. Ele adianta que todos os pacientes oncológicos que estavam na fila de espera por cirurgias no hospital já foram atendidos, o que agiliza o atendimento a partir de agora.
O Hospital Tarquínio Lopes Filho já oferecia assistência oncológica, clínica e cirúrgica, mas dispunha de apenas 24 leitos para pacientes com câncer, o que limitava sua capacidade de atendimento. Com o remanejamento das demais clínicas cirúrgicas para o Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, foi possível transformar aquela unidade no Hospital de Câncer do Maranhão.
Para ampliar o Serviço de Pronto Atendimento (SPA), a unidade de cuidados paliativos e o salão de quimioterapia do Hospital de Câncer do Maranhão, foi preciso remanejar o atendimento de ambulatório para o Centro Ambulatorial de Atenção à Saúde do Paciente Oncológico, que também entrará em funcionamento nesta segunda-feira (25), na avenida São Luís Rei de França.
O SPA, que já funciona 24 horas, contará com consultório, salas de classificação de risco, dois leitos de estabilização, sala de medicação (com cinco poltronas elétricas), seis leitos de observação feminina e oito masculinos. “Teremos profissionais capacitados e especializados que vão oferecer um diferencial de comodidade e segurança aos pacientes”, adiantou Luis Alfredo.
Para ampliar a capacidade de tratamento dos pacientes, o hospital aumentou de sete para 21 o número de poltronas com pontos de infusão no salão de quimioterapia (onde o paciente recebe o medicamento quimioterápico). “Estamos triplicando o número de poltronas elétricas e implantamos o sistema de som ambiente para que o paciente tenha maior conforto, enquanto recebe a medicação”, explicou Luis Alfredo.