Nagib visita Centro de Nefrologia

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Prefeito de Codó, Francisco Nagib (PDT) visita Centro de Nefrologia inaugurado em janeiro

Já está em funcionamento o Centro de Nefrologia da cidade de Codó, uma conquista para os 53 pacientes renais crônicos do município, que agora vão poder fazer o tratamento de hemodiálise perto de casa e do carinho da família.

O prefeito Francisco Nagib, que desde eleito lutou para que a clínica funcionasse, conseguiu dar fim ao sofrimento de pacientes que por 3 vezes por semana se descolavam em busca do tratamento em Caxias. O prefeito esteve com os pacientes no primeiro dia de hemodiálise na cidade. Alguns não contiveram a emoção diante do alivio que esta conquista representa para suas vidas.

“É uma diferença grande poder fazer o tratamento perto de casa. As viagens eram muito desgastantes. Aqui teremos todo conforto a comodidade bem pertinho de nossas casas e de nossas famílias”, declarou um paciente.

A clínica Nefrológica, que de fato será inaugurada dia 14, por questões de prólogo, dispõe de uma equipe profissional de alto nível e ainda conta com suporte externo para casos emergenciais. O acesso para os que sofrem com problemas renais ao tratamento era mais que compromisso de campanha do prefeito Nagib, era o sonho em realização.

“Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade e o apoio para poder finalmente proporcionar esse tratamento aos codoenses que precisam. Que bom que conquistamos juntos esse benefício para a nossa população logo no início de nossa gestão. Estou realmente muito feliz de ver os pacientes recebendo seus tratamentos com mais comodidade e próximo aos seus lares, bem aqui na nossa cidade.

Foto: Nilton Messias

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Zé Reinaldo lamenta drama no MA

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JoseReinaldoTavares

O deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) classificou como “inaceitável e comovente”, o drama de pacientes que viajam mais de 17h no Maranhão em busca do tratamento de hemodiálise.

José Reinaldo Tavares que é aliado do governador Flávio Dino (PCdoB) repercutiu em seu prefil no Facebook a reportagem veiculada pelo Jornal Nacional e que mostrou o drama dos maranhenses.

A postagem de um aliado do governador serve para reforçar ainda mais, o coro daqueles que tem afirmado que a Saúde piorou muito no Maranhão no atual governo.

“Quero externar minha solidariedade à essas pessoas que doentes são obrigadas a fazer um tratamento sofrido e viagens mais sofridas ainda. Essa situação inaceitável nos comove, por isso tenho certeza que o governo do estado tomará prontas providências”, escreveu.

É importante destacar que, diferentemente de integrantes do governo Dino, José Reinaldo não procura resolver o problema jogando a culpa no governo anterior e diz acreditar que o o governo do Estado tomará providências.

Vale lembrar também que, durante a votação do impeachement embora o governador Flávio Dino tenha pedido ao aliado que votasse a favor de Dilma, o deputado José Reinaldo Tavares pediu desculpa, mas preferiu contrariar Dino e votou pelo impeachement.

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Dino parou obras em Centros de Hemodiálise

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Deputada estadual Andrea Murad (PMDB)
Deputada estadual Andrea Murad (PMDB)

A comentar sobre o a peregrinação de pacientes para fazer hemodiálise em São Luís, a deputada Andrea Murad revelou que a gestão anterior deixou projetos e recursos para construção de centros regionais de hemodiálise e que as obras foram paralisadas pelo governador Flávio Dino.

“Pacientes de Chapadinha, nessa peregrinação para São Luís para fazer hemodiálise, não deveriam estar passando por isso que o Jornal Nacional mostrou na noite de ontem. Chapadinha já deveria ter seu centro de hemodiálise funcionando se a gestão de Flávio Dino fosse mais eficiente. Porque recursos foram deixados, o projeto já estava em execução, mas, infelizmente, o governador não consegue dar prosseguimento às obras asseguradas pelos recursos do BNDES”, escreveu em sua página oficial.

Pelo menos 7 cidades foram contempladas com o projeto financiado pelo BNDES. Ricardo Murad, quando secretário de estado da saúde, ainda adquiriu um equipamento avançado para atender pacientes em UTI’s, que não conseguiriam fazer o tratamento padrão. Só o hospital de alta complexidade, Dr. Carlos Macieira, recebeu um centro com 33 módulos.

“Foram disponibilizados R$ 13,4 Milhões para a construção de centros regionais em 7 grandes cidades do Maranhão (Coroatá, Chapadinha, Imperatriz, Pinheiro, Santa Inês, São José de Ribamar e São Luís). Em muitos desses municípios, as obras foram iniciadas e logo que o governador assumiu paralisadas. Antes de deixar a pasta, o ex-secretário Ricardo Murad deixou os 33 módulos de hemodiálise no Hospital Dr. Carlos Macieira e ainda aparelhos avançados para hemodiálise contínua, de curta duração, para pacientes na UTI, que não suportariam um procedimento tradicional”, disse a deputada.

Foto: Nestor Bezerra

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Drama de pacientes de hemodiálise no MA

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Hemodialise1

Brasileiros precisam enfrentar centenas de quilômetros, toda semana, para fazer hemodiálise. É um tratamento essencial para quem tem problemas renais.

No Maranhão, só seis cidades conseguem atender os pacientes. (veja a reportagem completa do Jornal Nacional)

Nem clareou e seu Pedro já está de pé. Preparado para mais um dia longo.

“A gente levanta 4 horas, toma um banho e fica sentado aqui esperando”, disse o aposentado Pedro Rodrigues.

Repórter: Já são quantos anos que o senhor faz isso?
Pedro: Quatro anos. Quatro anos completos já.

Logo depois das 5h, ele pega o micro-ônibus, que já está quase lotado. São pacientes que precisam de hemodiálise, mas não têm o tratamento na cidade. Três vezes por semana, eles fazem o trajeto de Chapadinha até São Luís: 250 quilômetros para chegar ao hospital.

“A gente só vem porque é a saúde da gente. Mas, muito cansado”, disse a aposentada Maria Gomes.

Depois de cinco horas de viagem, finalmente os pacientes chegam até a clínica onde fazem hemodiálise em São Luís, já cansados num dia que está apenas começando.

O almoço é ali mesmo, quando se tem dinheiro. “Tem que ter o dinheiro para comprar. Se não tiver, pode fazer sem comer, mas fica passando o baque”, afirmou Pedro.

Depois, são quatro horas nas máquinas que filtram o sangue, fazendo a função dos rins. Procedimento agressivo que os pacientes têm de fazer dia sim, dia não.

Homodialise2

Repórter: O ideal era que os pacientes tivessem um repouso depois da sessão de hemodiálise?
Alex do Vale, médico: Com certeza. Em torno de pelo menos de 12 a 18 horas. Porém, muitas das vezes o paciente não tem esse repouso adequado.

O Maranhão tem 12 centros de hemodiálise que ficam na capital e em outras cinco cidades do interior. Os outros 211 municípios não têm equipamentos para o tratamento.

Às 16h, os pacientes saem da sessão bastante abatidos, e já têm que encarar mais cinco horas de viagem de volta. O cansaço castiga.

“Vocês que vieram hoje nessa viagem já estão cansados, imagine nós que estamos há quatro anos“, diz a lavradora Osmarina Nunes.

Na parada para o jantar, outras histórias se cruzam. A Maria dos Milagres tem seis anos e há três enfrenta essa luta.

“Ela acorda 4h, quando ela tá na máquina que ela dorme. Ela sente dor de cabeça quando está na máquina. É uma guerreira”, contou a dona de casa Dulcineide Conceição.

As 17 horas entre viagem e tratamento fazem que algumas pessoas mal consigam se segurar quando chegam em casa. É a rotina da aposentada Ana Alves há 17 anos. “Muito difícil mesmo. Só vai porque é preciso. Ou vai ou se acaba logo.”

Seu Pedro também está de volta. Vai descansar por um dia. No outro, começa tudo de novo.

Repórter: O senhor acordou às 4h da manhã. Agora são 10 horas da noite. Como é que chega o senhor a essa hora?
Pedro: Cansado demais.
Repórter: O dia não foi fácil, né?
Pedro: Foi não. Dia de arrocho mesmo.

O governo do Maranhão anunciou que vai construir uma unidade de hemodiálise na cidade de Chapadinha e em mais cinco municípios. Mas o governo não informou um prazo para entregar essas unidades.

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MP pede urgência em serviço de hemodiálise

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CarlosLula
Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão

O Ministério Público do Maranhão expediu Recomendação ao secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, para que sejam adotadas providências imediatas para regularizar os serviços de hemodiálise na cidade de Imperatriz.

Em investigação realizada em inquérito civil, o MPMA constatou que muitos pacientes de hemodiálise estão utilizando as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a realização de Terapia Renal Substitutiva, em razão da falta de repasse de verbas para o tratamento dos pacientes na Clínica de Nefrologia de Imperatriz e na Clínica de Doenças Renais.

Expedida pelo promotor de justiça Newton Bello Neto, titular da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, a Recomendação prevê que a Secretaria de Estado da Saúde repasse ao Ministério Público, em até 10 dias, informações detalhadas acerca das medidas tomadas.

Conforme a investigação, desde o mês de agosto do ano passado, uma parte do repasse de verbas feito pelo Governo Federal deixou de ser realizado. Tais verbas são referentes ao custeio dos tratamentos médicos que excedem ao teto financeiro fixado. Por conta disso, os pacientes que excedem este teto fixado pelo Ministério da Saúde não estão mais sendo atendidos nas clínicas conveniadas com o SUS, já que nem o Município nem o Estado até o momento supriram a verba que deixou de ser repassada pela União.

Antes de expedir a Recomendação à Secretaria de Estado da Saúde, o MPMA expediu Recomendação ao Município de Imperatriz, com a mesma finalidade. No último dia 26, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, durante reunião de trabalho na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, alegou que o município não tem condições de custear sozinho as despesas com as terapias de hemodiálise, referentes aos pacientes que excedem ao teto financeiro fixado pelo Ministério da Saúde

(mais…)

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Parceria importante

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hemodialise

Uma parceria entre a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Hospital Universitário Presidente Dutra, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), possibilita a pacientes em tratamento de hemodiálise a oportunidade de avançar nos estudos. Jovens, adultos e idosos que ainda não são alfabetizados ou não concluíram o Ensino Fundamental recebem aulas por meio do projeto ABC Nefro. Na última semana, 21 alunos-pacientes concluíram as aulas do primeiro semestre letivo de 2015, realizadas durante as sessões de hemodiálise, em dias alternados.

Embora já aconteça em outros estados brasileiros para turmas de crianças e adolescentes, a iniciativa é pioneira no Brasil para a área de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O projeto iniciou em 2013, quando foi formalizada a parceria entre a Prefeitura de São Luís e o Hospital Universitário Presidente Dutra. A iniciativa contribui para universalizar o acesso à Educação e erradicar o analfabetismo na cidade de São Luís – ambas metas previstas no Plano Municipal de Educação (PME) e que já norteiam a política do prefeito Edivaldo para a área educacional.

“Nossos educadores têm trabalhado para garantir um ensino de qualidade aos seus estudantes, mesmo em situações difíceis, como é o caso de um tratamento de saúde prolongado. Agradecemos imensamente o cuidado e o carinho desses professores, cujo trabalho ajuda a promover cidadania, inclusão social e qualidade de vida a cada um que se beneficia dessa iniciativa”, disse o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho.

A assistente social Gisele Silva Pereira, coordenadora do projeto ABC Nefro junto ao Hospital Universitário Presidente Dutra, contou que a ideia de promover a escolarização dos pacientes em tratamento já era um anseio antigo da equipe. “Só não sabíamos como iríamos viabilizar isso. Foi então que surgiu a ideia de criarmos a Classe Hospitalar ABC Nefro, trazendo para dentro das salas de hemodiálise professores capacitados”, explicou.

O projeto também ajuda no sucesso do tratamento médico dos pacientes.”Os pacientes vão para casa com receita e medicamentos e, se não têm o domínio da leitura e da escrita, terão dificuldades de reconhecer os nomes dos remédios, os horários e a dosagem certa de casa um”, pontuou Nilsen Maria de Almeida Costa, uma das educadoras da Semed que atua no projeto.

Foto: Fabrício Cunha

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Serviço de hemodiálise

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AndreFufucaO deputado federal André Fufuca (PEN-MA) esteve reunido em Brasília, na última quinta-feira (28) com o ministro da saúde, Arthur Chioro para tentar encontrar uma solução para um dos maiores problemas de saúde pública que atinge a população do Vale do Pindaré que é a falta de um serviço de hemodiálise.

Segundo o parlamentar, a maioria das pessoas que precisam do serviço na região do Vale do Pindaré são obrigadas a se deslocar até Bacabal ou Caxias.

“Algumas percorrem distâncias ainda maiores. Conheço casos de pessoas que são obrigadas a percorrer mais de 300 km. Essa realidade é de partir o coração”, afirmou.

André Fufuca solicitou ao ministro Arthur Chioro a criação do serviço de hemodiálise para a cidade de Santa Inês – uma das maiores do Vale do do Píndaré.

“A maioria das cidades possui acesso razoável para Santa Inês. Implantar o serviço de hemodiálise na cidade é o mais razoável a ser feito”, disse.

O ministro Arthur Chioro disse que vai atender a solicitação do deputado, além de garantir que logo após o término das obras do Hospital Regional e aprovação das autoridades vigilantes e competentes, o serviço será autorizado.

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Reforço no tratamento de hemodiálise

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equipamento1Um moderno equipamento que substitui a função renal em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) foi adquirido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o Hospital de Referência Estadual de Alta Complexidade Carlos Macieira. A máquina é específica para hemodiálise contínua em pacientes muito graves e, com apenas um kit, é capaz de realizar reposição renal por até 72 horas. Pacientes que não suportariam uma diálise tradicional, que dura em torno de cinco horas, serão os grandes beneficiados.

O HCM é o primeiro hospital público do Maranhão a contar com este equipamento para hemofiltração, que entrou em funcionamento nesta quarta-feira (1). O grande diferencial é que os nefrologistas definem os parâmetros da diálise e a equipe da UTI ficará responsável pelo manejo da máquina. “É um equipamento altamente moderno e que vai ajudar a restabelecer os pacientes renais de UTI”, afirma o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad.

Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do HCM já foram treinados para manusear a máquina de terapia de reposição renal contínua. “Com esse equipamento, a diálise não afeta a estabilidade da pressão arterial do paciente grave, que tem melhor resultado na função renal”, ressalta o nefrologista Carlos Macieira.

A SES vem investindo na assistência a pacientes renais atendidos em sua rede. Dia 18 de abril, o Hospital Estadual de Presidente Dutra começou a oferecer o serviço de hemodiálise para internados em sua UTI. São duas máquinas funcionando 24 horas para atender pacientes graves, assistência pela primeira vez oferecida naquela unidade de saúde.

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