Indicada suspensão da greve de professores

0comentário

Em reunião realizada, na tarde desta sexta-feira (1º) na Procuradoria Geral de Justiça, os representantes do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luis (Sindeducação) apresentaram aos gestores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) proposta de suspensão da greve da categoria, a ser referendada em assembleia, marcada para ser realizada na tarde deste domingo (3), na sede da Semed, no bairro São Francisco.

A reunião foi mediada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA). Também foi decidida a desocupação completa do prédio da Semed pelos grevistas, marcada para ocorrer ao meio-dia deste domingo.

Em contrapartida, a Semed se comprometeu a repor os valores que foram descontados dos salários dos professores, referente ao mês de agosto. Em razão da greve, foi retirada quantia equivalente a 13 dias de trabalho. A reposição salarial deverá ser efetuada até o dia 15 de setembro.

Sobre o reajuste de 7,64 no salário dos professores, reivindicado pela categoria, uma equipe técnica do Ministério Público do Maranhão, auxiliada por técnicos do Sindeducação e da Semed, deverá avaliar, no prazo de 20 dias úteis, as contas do Município de São Luís para verificar se existe possibilidade de concessão de algum reajuste para os profissionais docentes.

A Semed argumenta que não há recursos suficientes para a concessão do reajuste reivindicado pelos professores.

Também ficou acertada a reposição das aulas dentro do calendário escolar. Os professores estão em greve desde o dia 1º de agosto, mas a paralisação foi decidida em assembleia realizada em 27 de maio.

Outro acordo é referente à suspensão de todas as ações judiciais, protocoladas por ambas as partes.

Do Ministério Público do Maranhão, estiveram presentes o procurador-geral de justiça Luiz Gonzaga Martins Coelho, e os promotores de justiça da Educação Paulo Avelar Silva, Maria Luciane Lisboa Belo e Érica Ellen Beckman (coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação (CAOp-Educacão).

Participaram também Elisabeth Castelo Branco (presidente do Sindeducação), Antônio Carlos Araújo (assessor jurídico do Sindeducação), Leonel Torres (comando de greve), Moacir Feitosa (secretário municipal de Educação), Pablo Rebouças (secretário de Governo do Município) e Maria de Jesus Gaspar Leite (secretária-adjunta de ensino).

Compareceram, ainda, o deputado estadual Wellington do Curso e a ex-vereadora Rose Salles, ao lado de diversos professores e gestores da Educação.

Foto: Divulgação/ MP

sem comentário »

Braide pede solução para greve de agentes

0comentário

O deputado Eduardo Braide usou a tribuna nesta quinta-feira (24) para solicitar que a Prefeitura de São Luís resolva a situação dos agentes de endemias da capital, que estão há um mês em greve.

“Hoje completa um mês que o município de São Luís está sem os serviços dos agentes de combate as endemias. Há 30 dias que a cidade não conta com o trabalho dos carros de fumacê, com as visitas domiciliares, deixando assim de realizar um trabalho importante de prevenção a doenças como Dengue, o Zika Vírus e a Chikungunya. E sabem o motivo? A Prefeitura não consegue fornecer os materiais básicos de trabalho. O próprio sindicato dos agentes nos informou que não tem nada; não tem equipamentos básicos de segurança como máscaras, óculos, luvas; e até as bolsas dos agentes – também sem fardamento – estão rasgadas”, informou o deputado.

Ainda em seu discurso, Eduardo Braide destacou outras situações graves enfrentadas pelos agentes de combate a endemias de São Luís.

“Não bastasse toda falta de materiais básicos, os agentes estão há quatro meses sem receber o vale-transporte. Como é que se quer exigir que os agentes de endemias possam trabalhar, se a Prefeitura não fornece a eles o vale-transporte para o deslocamento? Que o prefeito de São Luís possa sentar, discutir e conversar com os agentes. Ele não pode se esconder dos problemas da cidade. Se estiver passando por alguma dificuldade, que ele fale claramente. O que não pode é uma categoria tão importante ficar sem os instrumentos necessários para cuidar da saúde da população”, assinalou.

O deputado Eduardo Braide solidarizou-se aos agentes de combate as endemias e solicitou que o Governo do Estado ajude a Prefeitura de São Luís na resolução do problema da categoria.

“Quero me solidarizar aos mais de 600 agentes de combate a endemias, na pessoa do Bernardo Medeiros, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Controle de Endemias do Estado do Maranhão (Sintracema). E aproveito para fazer um apelo ao Governo do Estado. Que a parceria com a Prefeitura de São Luís não fique somente na propaganda. Tenho certeza de que o governador pode autorizar a liberação de recursos para que seja resolvido, no mínimo, o pagamento dos quatro meses de vale-transporte que estão em atraso e a compra dos equipamentos de proteção individual para que os agentes de endemias possam ir às ruas trabalhar em segurança”, finalizou o parlamentar.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

sem comentário »

Sem dinheiro, Moto pode ficar sem time

7comentários

Com apenas 11 pontos ganhos conquistados após 11 rodadas, o Moto é o oitavo colocado e luta contra o rebaixamento para a Série D, mas a grave situação financeira pode acelerar a queda rubro-negra.

Ontem, pela segunda vez neste Brasileirão, os jogadores do Moto se recusaram a treinar por conta de três meses de atraso de salários e o presidente Célio Sérgio está sozinho e inclusive não conta com a ajuda daqueles “conselheiros” que tanto o aconselharam a assumir o clube.

O único recurso que o Moto tem pela frente é R$ 250 mil oriundos da Lei de Incentivo ao Esporte que foi autorizada ontem, mas não se sabe quando o clube receberá o dinheiro. Além disso, o Moto esperava receber pelo menos R$ 1 milhão para conseguir chegar até o fim da Série C.

O presidente da FMF, Antônio Américo e outros presidentes de federações do Nordeste tem feito pleitos junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que ajude financeiramente os clubes da região, mas não obtiveram resposta até o momento.

Os jogadores alegam que estão com três meses de salários atrasados e essa situação no Moto se agrava a cada dia, pois além da falta de patrocínio, o clube não pode contar com as arrecadações pífias nos jogos e os dirigentes demonstram total falta de habilidade para contornar esses movimentos de greve.

O resultado é esse que estamos vendo. Jogadores fazendo greve e outros pedindo para deixar o clube. O último caso foi o goleiro Márcio Arantes que não fica mais no clube. Sem oportunidade no clube, quem também pediu para sair foi o volante Max Carrasco.

“Vai ficar no Moto quem quer”, afirmou o presidente Célio Sérgio após saída de atletas.

Sem dinheiro, o Moto corre risco de ficar sem time para o restante da competição, além de ter que amargar o rebaixamento pela frente.

Tudo isso é triste e lamentável!!!

Foto: Welliandrei Campelo

7 comentários »

Moto treina com luz no fim do túnel

2comentários
Jogadores do Moto voltam aos treinamentos e iniciam preparação para jogo com o ASA

Após um dia de paralisação, os jogadores do Moto iniciaram a semana de preparação para a partida contra o ASA, neste sábado (17), pelo Campeonato Brasileiro Série C.

Com dois meses de salários atrasados, os jogadores decidiram parar ontem, mas após conversa com o diretor de futebol, Waldemir Rosa retomaram as atividades.

A boma notícia para o Moto é o depósito pela Liga do Nordeste da parcela de R$ 300 mil referente à segunda parte da cota de participação na Copa do Nordeste.

Segundo o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo, a Liga Nordeste confirmou o depósito para esta quarta-feira (14).

Além disso, após contato telefônico, o secretário de Desporto e Lazer (Sedel), Márcio Járdim procurou os clubes para tentar agilizar a questão da liberação da Lei de Incentivo ao Esporte.

Ele disse conhecer a situação financeira grave dos clubes e se mostrou um defensor da liberação da ajuda aos quatro clubes que disputam o Campeonato Brasileiro.

Com as arrecadações bem pequenas, a única alternativa para salvar a participação das nossas equipes é a Lei de Incentivo ao Esporte. Sem esse sinal verde, a participação das nossas equipes pode ficar ainda mais comprometida.

Foto: Divulgação/ Moto

2 comentários »

STF proíbe todas as greves na polícia

0comentário

Por 7 votos a 3, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam nesta quarta-feira (5) inconstitucional o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança e decidiram proibir qualquer forma de paralisação nas carreiras policiais.

Embora tenha proibido as greves nas polícias, a Suprema Corte também decidiu, por maioria, que o poder público terá, a partir de agora, a obrigação de participar de mediações criadas por entidades que representam servidores das carreiras de segurança pública para negociar interesses da categoria.

A decisão do STF terá a chamada repercussão geral, ou seja, deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça.

Leia mais

sem comentário »

Bancários da Caixa encerram greve

0comentário
Caixa reabre na segunda-feira (10)
Caixa reabre na segunda-feira (10)

Os bancários da Caixa Econômica Federal do Maranhão decidiram em assembleia geral na noite desta sexta-feira (7) pelo término da greve.

Os bancários da Caixa não haviam concordado com a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que encerrou a greve na maioria dos bancos na quinta-feira (6). Eles retornam ao trabalho na segunda-feira (10).

A proposta aceita pelos funcionários da Caixa foi à mesma apresenta na última quarta-feira pelos banqueiros e aceita pelos demais integrantes da categoria: reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500.

A proposta inclui ainda aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá, além de 15% no vale alimentação. Outro compromisso acordado dos bancos foi em garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. Este acordo tem validade de dois anos.

Foto: Reprodução: TV Mirante

sem comentário »

Bancos reabrem após greve de 31 dias

0comentário
Apenas a Caixa continua em greve
Apenas a Caixa continua em greve

As agências bancárias reabrem nesta sexta-feira (7) em São Luís, exceto as agências da Caixa Econômica Federal, onde os funcionários permanecem em greve em sete estados, entre eles o Maranhão.

Após 31 dias de paralisação, os bancários decidiram ontem no início da noite, em Assembleia Geral aceitar a proposta dos bancos.

A Fenaban (Federação Nacional do Bancos) ofereceu reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500. A proposta inclui ainda aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá, além de 15% no vale alimentação.

Outro compromisso acordado dos bancos foi em garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. Este acordo tem validade de dois anos.

A Fenaban aceitou conceder abono total dos dias parados, mas apenas das assembleias desta quinta.

Foto: Biné Morais/ O Estado

sem comentário »

Justiça suspende greve dos servidores

0comentário
Servidoresmunicipais
Desembargador Raimundo Barros determinou a imediata suspensão de movimento grevista

O desembargador Raimundo Barros determinou a imediata suspensão de movimento grevista do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta, Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Empresas de Economia Mista de São Luís – (SINFUSP-SL).

Segundo o desembargador, chama a atenção o fato de que inexistiu qualquer tentativa de negociação com o município antes que houvesse a decisão de deflagrar a greve. “É indiscutível que as atividades realizadas pelos servidores são serviços cruciais ao município de São Luís”, destacou Raimundo Barros.

Na decisão o desembargador pontua o quadro de crise que existente em milhares de municípios brasileiros, que têm recorrido ao parcelamento para manter em dia a folha salarial dos trabalhadores, o que não é o caso do município de São Luís.

A fim de assegurar que os servidores públicos municipais continuem a receber de forma pontual seus salários, o percentual de reajuste proposto ao funcionalismo foi calculado com base na capacidade orçamentária atual do município.

O cumprimento das quitações salariais dos servidores municipais vem sendo cumprida de forma regular na gestão municipal. A ação integra o Programa de Valorização do Servidor. Com esta regularidade, a gestão possibilita ao servidor planejar melhor suas finanças.

Foto: Reprodução/TV Mirante

sem comentário »

Estado de greve

2comentários
FlavioDino1
Governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB)

Depois de um ano e meio à frente do comando do Maranhão, o governador Flávio Dino já experimenta reações de confronto de onde talvez não imaginasse, à época em que assumiu o governo. O receio de aliados de desagradar ao chefe parece estar se extinguindo.

Entre tantas demonstrações das últimas semanas, a maior se apresenta agora, com a declaração de greve de quatro categorias de servidores públicos, que passaram um tempo esperando o cumprimento das promessas feitas pelo então candidato do diálogo durante a campanha de 2014.

As promessas ficaram no papel, diálogos foram feitos, mas resultados, na prática, os policiais civis, agentes penitenciários, peritos criminais e funcionários do Detran que podem entrar em greve na próxima segunda ­ não sentiram.

Com o argumento da crise, Flávio Dino e seus auxiliares acreditaram que controlaria o descontentamento dos servidores com a política de pouca valorização do funcionalismo público. Mas não conseguiu.

Agora resta ao governo tentar impedir à força “o direito do trabalhador de se manifestar”. Era dessa forma que o candidato Flávio Dino falava sobre grevistas na gestão anterior. Por tudo o que indica, agora os servidores não têm mais esse direito todo.

Usando a força – O governador Flávio Dino não quis saber do histórico de apoio que o enrolado Cézar Bombeiro deu em suas campanhas.

No comando da greve dos agentes penitenciários, Bombeiro teve de enfrentar a força policial durante confronto da categoria com a PM em frente ao portal de entrada de Pedrinhas.

Dino determinou o uso da força para mostrar que não cederá às investidas (comumente dadas contra todo gestor estadual) do líder sindical.

Crise – A greve no setor de Segurança é o primeiro desafio concreto que o governador Flávio Dino (PCdoB) enfrenta em sua gestão.

Até agora, as crises no setor ­ e as críticas da população ­ foram resultados de questões externas.

Agora, além dos fatores externos, Dino terá de enfrentar problemas internos, tendo de garantir o direito de ir e vir do cidadão.

Mentira – Ainda sobre a crise na Segurança, a Secretaria de Comunicação do Estado enviou informação aos meios de comunicação sobre o fim da greve dos policiais civis.

O problema é que essas informações não são verdadeiras, já que os servidores somente suspenderam a greve por tempo determinado até que o governo apresentasse uma nova proposta.

Sem poder oferecer mais do que 10% divididos em três vezes, o governo amarga com a volta dos policiais em greve.

Coluna Estado Maior/ O Estado

2 comentários »

Policiais civis suspendem greve

0comentário

Os policiais civis do estado do Maranhão decidiram suspender a greve até às 18h desta sexta-feira (17). Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), Heleudo Moreira, a decisão foi acertada após reunião entre a categoria e a cúpula do governo do Maranhão, onde na ocasião ficou acordado que o governo apresentaria no prazo de 24h uma proposta que pudesse satisfazer a reivindicações dos policiais.

“Diante de uma reunião que houve ontem no Palácio dos Leões envolvendo vários secretários nós em assembleia geral hoje decidimos em ampla maioria suspender o movimento temporariamente até amanhã às 18h, quando estaremos esperando que o governo possa apresentar a proposta que se comprometeu em apresentar até amanhã”, revelou o presidente do Sinpol.

Heleudo Moreira diz que com a suspensão da greve todos os serviços e atendimentos voltarão à normalidade a partir desta quinta-feira (16) em todo o Maranhão. “A gente comunica a toda à sociedade maranhense que os nossos trabalhos voltam a sua normalidade hoje e amanhã, e vamos esperar que o governo possa apresentar uma proposta aceitável e decente para as nossas categorias”, finalizou.

Nesta sexta a Polícia Civil se reunirá em assembleia geral no auditório da Secretaria de Segurança Pública, em São Luís, onde decidirá se continua ou não o movimento grevista.

Leia mais

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS