Turu registra maior número da casos de Covid-19

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O último boletim da Covid-19, da Secretaria de Saúde do Maranhão, divulgado neste domingo (17), aponta os bairros com maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus nos quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís. Ao todo, 235 bairros já registraram casos.

No topo da lista seguem os bairros do Turu com 228 casos registrados e o Renascença com 188 casos. A Cidade Operária com 159 casos aparece em terceiro, seguida do Calhau com 146 e do Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac com 109 casos.

Veja a lista dos 20 bairros com mais pessoas com Covid-19:

1º Turu – 228 casos
2º Renascença – 188 casos
3º Cidade Operária – 159 casos
4º Calhau – 146 casos
5° Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac – 109 casos
6º Centro – 90 casos
7º Anjo da Guarda – 85 casos
8º Cohama – 85 casos
9º Araçagy – 82 casos
10º Maiobão – 79 casos
11º Ponta D’areia – 79 casos Anil – 73 casos
12º Anil – 76 casos
13º Liberdade – 76 casos
14º Bequimão – 74 casos
15º Vila Embratel – 73 casos
16º Bairro de Fátima – 72 casos
17º Olho D’água – 71 casos
18º Monte Castelo – 63 casos
19º Jardim São Cristóvão / Conjunto Juçara / Conjunto Penalva – 62 casos
20º João Paulo – 62 casos

Veja aqui a lista completa

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Justiça decide sobre manutenção ou não do lockdown

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O juiz Douglas Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, participa hoje (12), às 10 da manhã de uma audiência de conciliação para definir sobre a prorrogação ou não do lockdown nos quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís.

A audiência que acontece às 10h, será por meio de videoconferência terá as participações de representantes do governo do Maranhão e dos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Limiar e Raposa.

O juiz Douglas Martins determinou que os municípios e o Estado apresentem todas as informações atualizadas sobre o lockdown no que diz respeito à circulação de pessoas nas quatro cidades nestes 8 dias de bloqueio total.

Durante a audiência será definido se os municípios mantém o lockdown e por quanto tempo ou se acaba mesmo na quinta-feira (15) como determinado pela Justiça em liminar ou ainda se haverá alteração no tipo de restrição na circulação de pessoas.

Na semana passada, em entrevista coletiva, o governador Flávio Dino já havia se antecipado e afirmado que caberia à Justiça decidir sobre a manutenção ou não do lockdown que teve início no dia 5 e vai até 14 de março. O governador também antecipou o feriado de 28 de julho para 15 de maio (sexta-feira) para manter a diminuição da circulação de pessoas por mais três dias, incluindo o sábado (16) e o domingo (17), restringindo a saída e entrada de pessoas pela BR-135 e terminal de ferry-boat.

Foto: Divulgação

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Flávio Dino diz que ‘lockdown’ ocorre no momento certo

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O governador Flávio Dino (PCdoB) concedeu, entrevista coletiva nesta sexta-feira (1) para falar sobre a decisão da Justiça que determinou que o governo do Maranhão adote o “lockdown” nos quatro municípios da Grande São Luís por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus.

O lockdown terá inicio na próxima terça-feira (5) e terá a duração de 10 dias, indo até 15 de maio.

“Nós daremos cumprimento à decisão do Poder Judiciário até pela harmonia entre os poderes. A nossa atitude é de acatamento da decisão. Nós fomos intimados e irei editar um decreto no domingo para cumprir a decisão do Judiciário”, afirmou acrescentando que a decisão da Justiça se coaduna com as orientações da Organização Mundial de Saúde.

Flávio Dino acrescentou que já vinha discutindo a possibilidade do lockdown e disse que ele ocorre no momento certo devido ao aumento da pandemia e do pico da doença previsto para maio, mas não esclareceu porque aguardou a determinação da Justiça.

Atividades essenciais – O governador destacou que não há possibilidade de desabastecimento, uma vez que a decisão da Justiça mantém a entrada e saída dos caminhões em São Luís. Feiras e mercados continuarão funcionando com restrições.

“Não há necessidade nenhuma de corrida em busca de alimentos. Os supermercados continuarão abertos, assim como também as farmácias que são atividades essenciais”.

Isolamento social – Flávio Dino rebateu as informações de que as medidas de isolamento social adotado pelos governadores não surtiu efeito.

“É falsa essa afirmação de que as medidas de isolamento não surtiram efeito. Se os governadores não tivessem tomados essas medidas, o quadro seria bem mais grave. As medidas de isolamento e distanciamento social são fundamentais e serão fundamentais.”, explicou.

Circulação e fiscalização – O governador disse que restringirá a circulação de barreiras tanto na entrada e saída, bem como em vários pontos da cidade, acrescentando que aumentará a fiscalização ao máximo.

Bancos – Flávio Dino condenou a postura dos bancos que, segundo ele não tem demonstrado responsabilidade social neste momento.

“As empresas que mais tiveram lucro nesse país não tiveram responsabilidade social. Eu enviei diversos ofícios ao Banco Central e ao governo Federal e o que nós estamos vendo? Filas quilometricas, desorganizadas. Eu não posso crer que os bancos não possam contratar pessoas para organizar as suas filas, mas o Banco Central não cobra os bancos, mas nós temos agora a Justiça cobrando os bancos. Todos os clientes dos bancos merecem respeito como os clientes vips. Irei editar aumentando as multas sobre os bancos”,destacou acrescentando que vai contratar pessoas para organizar filas para cavar com o que chamos de loteria da morte.

Aulas – Segundo Flávio Dino, as aulas nas escolas públicas e privadas, bem como nas faculdades continuarão suspensas por todo o mês de maio, devendo ser avaliada o retorno em junho.

Leitos – Flávio Dino falou sobre a ampliação de leitos na capital com a conversão de hospitais para tratamento exclusivo do coronavírus como foi o caso do HTO. O Hospital Carlos Macieira também terá atendimento de 100% para o coronavírus. Além da aquisição dos hospitais Real e São José que foram alugados pelo governo, bem como parte do Hospital Português, totalizando 330 leitos.

O governador destacou que o hospital de campanha no Multicenter Sebrae, em São Luís deve entrar em funcionamento dentro de 20 dias com mais 200 leitos.

Equipamentos – Flávio Dino explicou a aquisição e instalação de respiradores e acrescentou que o governo já foi acionado até por hospitais privados quanto a esses equipamentos. Ele também destacou a contratação de profissionais para reforçar o atendimento nas unidades de saúde.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Veja a entrevista

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Decreto mantém suspensão de atividades em São Luís

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Novo decreto editado neste sábado (11) pelo governador Flávio Dino mantém a suspensão do comércio e dos serviços não essenciais na Ilha de São Luís até o dia 20 de abril. A medida foi tomada porque nessa região estão 94% dos casos confirmados de coronavírus e 100% das mortes causadas pela doença no Estado.

Além disso, a fiscalização será intensificada, com a possibilidade do chamado lockdown, ou seja, o bloqueio total de atividades, na hipótese de crescimento acelerado de casos.

Nas cidades onde não há registro de casos ou existe uma quantidade muita reduzida, os prefeitos poderão permitir atividades econômicas, desde que observadas restrições e orientações sanitárias. 

Ou seja, cada prefeito deverá avaliar a situação, diante da realidade local, e adotar as regras pertinentes – sempre seguindo as orientações e normas sanitárias. 

Se o prefeito de determinado município não editar nenhum ato acerca das atividades que podem continuar, estarão valendo as restrições previstas no decreto do Governo do Maranhão. Ou seja, o comércio e os serviços não essenciais continuarão suspensos na cidade

Se houver aumento de casos em alguma região, o Governo do Estado poderá, a qualquer momento, editar novas normas restritivas. 

Bancos e lotéricas

De acordo com o decreto, os bancos e lotéricas terão 72 horas para implantar medidas a fim de evitar aglomerações, tanto dentro como na porta das agências. 

Também será necessário o uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários, podendo ser máscaras laváveis ou descartáveis. Os bancos deverão organizar filas e manter distância de pelo menos dois metros entre clientes.

Essas medidas foram tomadas após o Supremo Tribunal Federal dar aval, nesta semana, para que os Estados adotem esse tipo de regra. O Governo do Maranhão já havia enviado ofício ao Banco Central pedindo providências nesse sentido – uma vez que a regulação bancária é de responsabilidade do Governo Federal –, mas não havia obtido resposta. 

“Os bancos não estão tomando providências para organizar o fluxo de pessoas para ter acesso às suas agências. Estou determinando que o façam, sob pena de fiscalização e sanções previstas na legislação sanitária”, afirma o governador Flávio Dino.

Aulas e viagens

O decreto também mantém até o dia 26 de abril a suspensão das aulas em todo o Maranhão e das viagens interestaduais de ônibus. Ou seja, os ônibus que saem e entram no Maranhão, com exceção de áreas como Timon-Teresina, na qual muitas pessoas residem numa cidade e trabalham em outra. 

Veja o que pode e o que não pode funcionar na Ilha de São Luís e nas cidades onde não houver novos atos editados pelos prefeitos:

NÃO PODEM FUNCIONAR
– Atividades que impliquem aglomeração de pessoas em espaços públicos
– Academias, shopping centers, cinemas, teatros, bares, casas noturnas, restaurantes, lanchonetes, centros comerciais, lojas, salões de beleza e estabelecimentos similares
– Visitas a pacientes com suspeita de infecção ou infectados por coronavírus, tanto na rede pública como na particular
– Atracação de navio de cruzeiro vindos de estados ou países com circulação confirmada do coronavírus 

PODEM FUNCIONAR
– Hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, óticas e demais estabelecimentos de saúde
– Mercado, supermercados e venda de alimentos
– Delivery, drive thru e retirada no local de bares, restaurantes, lanchonetes, depósito de bebidas e similares
– Clínicas, consultórios e hospitais veterinários, pet shops e lojas de produtos agropecuários
– Lojas de material de construção
– Borracharias, oficinas e serviços de manutenção e reparação de veículos
– Restaurantes e pontos de parada e descanso, às margens de rodovias, para caminhoneiros
– Dedetizadoras
– Postos de combustíveis, venda de gás e serviços de transmissão e distribuição de energia 
– Coleta de lixo e serviços funerários
– Serviços de telecomunicações
– Segurança privada e imprensa
– Distribuição e a comercialização de álcool em gel e produtos de limpeza, bem como os serviços de lavanderia
– Serviços relativos ao tratamento e abastecimento de água
– Atividades internas das instituições de ensino visando à preparação de aulas para transmissão via internet

Em todos os estabelecimentos autorizados a continuar funcionando, é necessário adotar:
– Distância de segurança entre as pessoas
– Uso de equipamentos de proteção individual, podendo ser máscaras laváveis ou descartáveis
– Higienização frequente das superfícies
– Álcool em gel e/ou água e sabão para clientes e funcionários

Veja aqui o novo decreto

Foto: Divulgação

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Braide aponta avanços com a Grande São Luís

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“A Região Metropolitana representa o avanço das cidades que a integram”, diz Eduardo Braide

Relator da Lei Complementar 174/15, que instituiu a Região Metropolitana da Grande São Luís, o deputado Eduardo Braide destacou a importância de um instrumento que permite a integração efetiva entre municípios maranhenses.

“Mesmo quando algumas vozes eram contrárias a participação de outras cidades na área metropolitana, defendi a inclusão de municípios da Região do Munim, por acreditar no fortalecimento dessas cidades. Ver os representantes dessas cidades participando das decisões, me deixa muito feliz”, afirmou o deputado.

No total, 13 cidades integram a Região Metropolitana da Grande São Luís: Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Presidente Juscelino, Paço do Lumiar, Raposa, Rosário, Santa Rita, São José de Ribamar e São Luís. Mais de 1,6 milhão de pessoas estão na região, que assegura quase 40% do PIB do Estado.

Representantes de todos os municípios estiveram presentes no primeiro encontro do colegiado da região, realizado nesta quarta-feira (8). Para Eduardo Braide, o encontro foi a ratificação de uma decisão acertada em incluir mais municípios na Região da Grande São Luís.

“A metropolização, sempre defendida por mim, permite que os municípios tenham, por exemplo, mais força na economia, infraestrutura e turismo. Um exemplo disso é a proposta do prefeito Santa Rita, em utilizar o VLT no trajeto entre a cidade e São Luís. Outro bom exemplo é a oferta de transporte de ferry boat entre São José de Ribamar e Icatu. Eu mesmo tive a oportunidade, juntamente com o prefeito de Icatu, de discutir a implantação desse projeto na Secretaria Estadual das Cidades”, completou o deputado.

Foto: Agência Assembleia

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São Luís registra mil mortes violentas em 2015

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Linhchamento

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) divulgou, no domingo (27), no site oficial do órgão, que foram registradas, até a data da divulgação, o total de 1.000 mortes violentas em 2015, na Região Metropolitana de São Luís. 

Segundo o órgão, a informação é baseada em relatório sobre a violência produzido pela SMDH a partir do monitoramento dos veículos de comunicação e de dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-MA).

A conselheira Joisiane Gamba explica que o número representa “quase três vítimas fatais de crimes violentos por dia”.

Aproximadamente 77% das ocorrências são homicídios dolosos. O relatório também contabiliza casos de latrocínio, lesão corporal seguida de morte, homicídios decorrentes de intervenção policial, dentre outras situações.

“Destas mortes, 20,8% são pessoas entre 10 a 19 anos, e estes são dados apenas da Grande São Luís. Todos nós estamos chamados a intervir, a nos indignarmos, a trocarmos a tranquilidade dos condomínios fechados, a deixarmos de nos proteger atrás dos muros, [apenas] vendo nossa cidade se deteriorar, a nossa juventude ser morta e a população jovem e negra ser exterminada””, observa.

Em declaração à SMDH, o promotor da Infância e Juventude de São Luís, Márcio Thadeu Silva Marques, comentou que os dados. “A juventude negra tem sido a maior vítima da violência letal. Isso demonstra que o poder público não cumpre a política de prevenção dessa forma de violação de direitos, como determina o Estatuto da Igualdade Racial”, declara.

Foto: Biné Morais/ O Estado

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