Flávio Dino assina decreto e corta gastos do governo

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O governador Flávio Dino (PCdoB) editou, decreto que determina cortes em despesas como transportes, veículos e diárias de viagens em toda a administração estadual.

Segundo o governo, a medida foi tomada para enfrentar a prolongada recessão econômica brasileira, que já tirou do Maranhão mais de R$ 1,5 bilhão em transferências federais desde 2015.

De acordo com o decreto, todos os órgãos e entidades do governo do Estado precisam se adequar aos cortes de gastos administrativos.

Nos próximos 30 dias, deverá ser reduzida a frota de veículos locados ao mínimo essencial. A partir de dezembro, ficam suspensas as concessões de novas diárias e aquisição de passagens aéreas até 15 de março de 2019.

A medida vale para servidores civis e militares. Só serão permitidas exceções previamente analisadas e amplamente justificadas. Além disso, cada órgão vai ter que reduzir no mínimo em 30% os serviços de telecomunicação.

Em entrevista à Rádio Mirante AM, o secretário da Casa Civil e deputado estadual, Marcelo Tavares falou sobre o decreto do governo.

“O Maranhão vem sendo um ponto fora da curva em relação a muitos estados brasileiros que estão quebrados. Nós estamos com três anos seguidos de imensa dificuldade financeira no país e o cenário que nós enxergamos para os próximos anos não é um cenário muito diferente. O que parece que vai acontecer no país é uma busca incessante nos cortes públicos e privatizações. Nós temos que fazer o dever de casa, cortar aquilo que é possível cortar sem comprometer os serviços básicos. O que nós estamos fazendo com esse decreto é melhorar o funcionamento da máquina pública. Estamos tomando as medidas necessárias para que o Estado possa comprir os seus compromissos como está fazendo até hoje”, explicou.

Foto: Reprodução/TV Mirante

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Realidade bate à porta

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O fim de 2018 não poderia ser mais complicado para a atual gestão do governo do Maranhão.

Até a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB) – e sobretudo durante a campanha eleitoral – o cenário apresentado era de bonança, com equilíbrio das contas públicas e possibilidade de aumento da capacidade de investimento do Estado a partir de 2019.

Passado o pleito, contudo, a realidade bateu à porta.

O que se viu nas últimas semanas foi algo para o qual se tentou alertar durante todo o ano, mas sempre negado pelos governistas.

Em menos de um mês o maranhense viu confirmado que a Previdência estadual está quebrada – com grande possibilidade de atraso no pagamento de aposentadorias em 2019 -; que o Maranhão não faz mais parte do rol de bons pagadores do Tesouro Nacional – o que compromete sua possibilidade de contrair empréstimos para investimentos; e que o PIB do Maranhão teve queda acumulada de quase 10% entre 2015 e 2016.

São fatos concretos que a “maquiagem” do período eleitoral conseguiu encobrir. E que, agora, surgem límpidos, a atestar a desorganização administrativa e a falta de zelo com a coisa pública no Maranhão.

Estado Maior

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Famem repudia morte do prefeito de Davinópolis

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O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cloemar Tema, lamentou a morte do prefeito de Davinópolis e repudiou o crime bárbaro do qual foi vítima.

Ivanildo Paiva, de 57 anos, foi morto a tiros e o corpo encontrado na manhã deste domingo, em Imperatriz. O prefeito tinha ido na noite de sábado para a sua fazenda que fica localizada na zona rural de Davinópolis.

O corpo do prefeito foi encontrado a 2 Km da fazenda. Ele estava sem camisa e vestia uma bermuda preta. O carro do prefeito foi encontrado abandonado na BR-010, ao lado da mata do 50 BIS, em Imperatriz.

Em nota, Cleomar disse que a Famem repudia o ato de violência ao qual o gestor foi vítima e que ratifica o compromisso de reinvindicar a elucidação do crime perante as autoridades competentes.

“O presidente da Federaçào dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema, vem, através desta, lamentar a morte do prefeito da cidade de Davinópolis, Ivanildo Paiva, assim como solidariza-se com a família enlutada. Repudiamos o ato de violência ao qual o gestor foi vítima. E ratificamos o compromisso de reinvindicar veementemente, perante autoridades competentes, a elucidação deste crime bárbaro”, diz a nota.

O governo do Maranhão divulgou nota e manifestou pesar pela morte do prefeito Ivanildo Paiva, de Davinópolis.

“Ao tempo que repudia o assassinato, informa que todas as providências estão sendo adotadas para elucidar o covarde assassinato, trabalhando para identificar autor/autores para que seja feita justiça. Toda solidariedade a familiares e amigos do prefeito Ivanildo Paiva nesse momento de dor e justa indignação”, diz a nota.

A ex-governadora Roseana Sarney também divulgou nota lamentando a morte e se solidarizando com a família de Ivanildo Paiva.

“Lamento profundamente a tragédia que atingiu o amigo Ivanildo Paiva Barbosa, prefeito de Davinópolis, da minha mais elevada estima, que certamente deixa inconsoláveis amigos e familiares que conheciam o seu caráter e a sua generosidade. Que Deus o acolha e nos dê forças neste momento de perplexidade”.

Foto: Divulgação

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Flávio Dino confirma posse em 1º de janeiro

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O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou no Twitter, a sua posse para 1º de janeiro de 2019, às 16h, no Palácio dos Leões.

Flávio Dino e o vice-Carlos Brandão (PRB) foram reeleitos, no primeiro turno, para mais 4 anos de mandatos com 1.867.396 milhões de votos, ou seja, 59,29% dos votos válidos.

Segundo Flávio Dino, a posse reforçará seus compromissos com a Constituição e com a justiça social. Ele aproveitou para “alfinetar”, mais uma vez o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

“Convido a todos para a nossa posse no governo do Maranhão. Dia 1º de janeiro, 16h. Vai ser bonita, repleta de esperança e de compromissos com a Constituição e com a justiça social. Bem diferente de uma outra que vai acontecer na mesma data em Brasília”, afirmou.

Foto: Reprodução/Tweeter

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Candidatos ao governo debatem na TV Mirante

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A TV Mirante realiza, nesta terça-feira (2), a partir das 22h5min, logo após a novela Segundo Sol, o debate eleitoral com os candidatos ao governo do Maranhão.

O programa reunirá os candidatos de partidos com representação política no Congresso Nacional. São eles: Flávio Dino (PCdoB), Maura Jorge (PSL), Odívio Neto (Psol), Roberto Rocha (PSDB) e Roseana Sarney (MDB).

O debate será mediado pelo jornalista Fábio willian e terá cinco blocos. Durante os quatro primeiros, os candidatos farão perguntas entre si. Já o último bloco será reservado às considerações finais de cada candidato.

O debate será dividido em quatro blocos, sendo dois com temas livres (1º e 3º blocos) e dois com temas determinados (2º e 4º bloco), sendo que as considerações finais dos candidatos serão feitas no 5º e último bloco.

Em cada bloco, os candidatos terão 30 segundos para pergunta. O candidato escolhido para responder terá 1min30seg para a resposta. O tempo da réplica será de 1 minuto e a tréplica de 1min15seg.

Se algum candidato não comparecer ao debate, o lugar que deverá ser ocupado por ele permanecerá vazio com a placa indicativa do seu nome que será mostrado ao telespectador durante todo o primeiro bloco.

Foram definidos quinze temas que serão sorteados pelo mediador para os blocos com temas determinados. Os temas definidos foram: saúde, educação, segurança, gestão, emprego e renda, desenvolvimento, transparência, turismo e turismo, municipalização, juventude, ciência e tecnologia, agricultura, infraestrutura, meio ambiente e funcionalismo público.

Foto: Zeca Soares

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Sampaio e Flamengo dividem candidatos

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Sampaio é o time maranhense da preferência da maioria dos candidatos ao governo do Maranhão. Um total de três dos seis candidatos torcem para o Sampaio: Roseana Sarney (MDB), Ramon Zapata (PSTU) e Roberto Rocha (PSDB). Outros dois candidatos dizem torcer pelas equipes maranhenses, mas não tem um clube de coração.

A assessoria do governador Flávio Dino (PCdoB) disse que ele não tem um time de preferência no Maranhão, mas que torce para todos os times que representam o nosso futebol nas competições nacionais. A candidata Maura Jorge (PSL) disse que não torce para nenhum time específico, mas que tem carinho apenas por equipes do Maranhão. Apenas o candidato Odívio Neto (PSOL) disse torcer pelo Moto.

No cenário nacional, o Flamengo tem a preferência de quatro candidatos: Roseana Sarney (MDB), Ramon Zapata (PSTU), Roberto Rocha (PSDB) e Odívio Neto (PSOL). O governador Flávio Dino é torcedor do Botafogo e Maura Jorge disse não torcer por nenhuma equipe nacional.

Times dos candidatos:

Flávio Dino – Os times maranhenses e Botafogo
Maura Jorge – Os times maranhenses
Odívio Neto – Moto e Flamengo
Ramon Zapata – Sampaio e Flamengo
Roseana Sarney – Sampaio e Flamengo
Roberto Rocha – Sampaio e Flamengo

Foto: Lucas Almeida

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Roberto Rocha defende crescimento econômico

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O senador Roberto Rocha (PSDB), candidato ao governo do Maranhão, percorreu, no fim de semana, os municípios de Timon, Codó, Vitória do Mearim e Arari. Por todas as cidades por onde passou, reuniu milhares de pessoas em carreatas, motocadas ou mesmo caminhando pelas ruas.

Na sexta-feira (31), em Timon, Roberto Rocha participou do lançamento oficial da campanha do deputado estadual Alexandre Almeida (PSDB), que se destaca por ser o candidato mais jovem do Brasil a concorrer uma vaga no Senado Federal.

No sábado (1º), em Codó, Roberto Rocha e a Caravana da Esperança prestigiaram o lançamento da candidatura do ex-vereador de Codó Chiquinho do Saae a deputado federal, em evento histórico na União Artística e Operária Codoense, no centro de Codó, que reuniu centenas de lideranças. O ato contou com a presença do candidato a deputado estadual Zé Gentil, dos candidatos a senadores Sarney Filho e Alexandre Almeida.

Em Vitória do Mearim, no domingo (2), a Caravana da Esperança foi recebida com uma concentração de milhares de motoqueiros nos povoados Coque e Mangueirão, na entrada da cidade. Durante o percurso, por várias ruas do município, carros e pedestres foram se juntando para acompanhar os candidatos, que seguiram em carro aberto. Acompanhando Roberto Rocha, estavam a candidata a vice, deputada estadual Graça Paz (PSDB), o candidato a deputado estadual Guilherme Paz (PSDB), a prefeita Dídima Coelho e o ex-prefeito Almir Coelho, liderança forte da região, que organizou toda a mobilização local.

Ao final do percurso, a multidão que acompanhava a Caravana da Esperança seguiu toda para a cidade de Arari, em um grande comboio, onde já aguardavam, em concentração, motoqueiros, carros e pedestres, para seguirem pelas ruas da cidade. Em Arari, a recepção foi mobilizada pelo candidato a deputado federal Evando Piancó (PSDB), presidente da Câmara de Vereadores do município.

Fazendo um balanço sobre a programação, Roberto Rocha agradeceu enfatizando a grande receptividade dos municípios percorridos em prol de sua candidatura ao governo do Maranhão: “Isso mostra que o Maranhão quer mudança, que não é mais aceitável que o nosso estado siga sendo o mais pobre da federação, com tantas riquezas naturais e tanto potencial econômico. Quero ser governador visando preparar o Maranhão e os maranhenses para o crescimento econômico”, afirmou Roberto Rocha.

Fotos: Divulgação

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Estrada do Maranhão entre as piores do país

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O programa Fantástico, da Rede Globo exibiu mais uma reportagem sobre a situação das estradas brasileiras e encontrou entre as piores uma rodovia do Maranhão. (Veja a reportagem aqui)

Obras que começam, consomem milhões de reais e não terminam nunca. Estradas tão ruins que a viagem vira um teste de resistência.

No segundo episódio da reportagem especial do Fantástico Descaminhos do Brasil, nossos repórteres mostram as piores rodovias do país e descobre que é barro para todo lado.

A MA-006 chama atenção o estudo da CNT apresentado pelo Fantástico concluiu que ela é a pior rodovia do Maranhão. em muitos trechos não há mais asfalto, só terra.

“A estrada está péssima demais meu amigo, só tem buraco ai”, disse o motorista Gilberto Araújo.

O governo do Maranhão diz que quer reconstruir toda a estrada, mas falta a aprovação de um financiamento.

A situação da MA-006 não ajuda ninguém certo? Errado.

O seu Manoel recolhe os grãos que os caminhões deixam no caminho depois de passar pela buraqueira. Ele diz que a soja vai virar ração para porcos e galinhas.

“É perigoso a gente ficar aqui, mas é o jeito a gente precisa”, disse o lavrador.

Veja a reportagem completa

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A propaganda amena

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A propaganda eleitoral no rádio e na televisão para o governo do Maranhão e na disputa pelo Senado começou branda. Sem grandes novidades, os candidatos resumiram o primeiro dia a se apresentar ao eleitor e dizer os motivos pelos quais querem ocupar o cargo postulado. A trajetória política e os feitos como representante popular foram as credenciais usadas pela maioria dos candidatos para se manter ou voltar à vida pública.

Referências aos adversários foram poucas ou quase nenhuma. As que tiveram foram protagonizadas pelos dois principais adversários na disputa: Roseana e Flávio Dino. Ela falou que decidiu voltar à cena política porque observou nos últimos que o “Maranhão estagnou”.

O comunista disse o contrário. Disse que o Maranhão avançou e que somente foi possível porque ele venceu as últimas eleições.

Fora isso, não houve qualquer referência direta entre os demais candidatos. Roberto Rocha se apresentou ao eleitor somente no segundo bloco da propaganda da sexta-feira, 31. E no programa só mostrou currículos e disse qual sua ideia para desenvolver o Maranhão se for governador a partir de 2019.

Maura Jorge – principalmente devido ao tempo – fez referência genérica a seus adversários que mostram estrutura de campanha maior que a sua fazendo uma “gracinha” com seus 14 segundos no ar.

Odívio Netto não deu as caras e Ramon Zapata – como já esperado – usou seus nove segundos para uma rápida crítica à divisão do horário eleitoral.

Enfim, um início de campanha sem um clima quente. No entanto, nos bastidores a promessa é de que esse clima morno esquente logo na primeira semana, até mesmo porque o tempo este ano é pouco, muito pouco mesmo!

Estado Maior

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JEMs e política de esporte no Maranhão

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Não vai aqui nenhuma crítica aos gestor da Secretaria de Desporto e Lazer (Sedel) por conta dos JEMs, mas à falta de política efetiva de esportes por parte do governo do Maranhão. Definitivamente, o esporte não figura como pauta prioritária para os políticos.

Tenho sido crítico em relação ao assunto e volto a reforçar aqui a importância do governo repensar a sua política de esporte e a destinação de verbas para o setor.

O término dos JEMs propõe uma ampla discussão sobre o principal evento realizado pela Sedel. Ao longo dos anos o governo comemora a participação de maior número de municípios e escola, mas omite como essa participação ocorre.

Em cada modalidade coletiva, por exemplo, a equipe se prepara por quase um ano e disputa apenas dois jogos. Perdeu e está fora ainda na fase regional. Por falar em fase regional, o JELs foi uma vergonha só…

Além disso, de forma equivocada, a Sedel reduziu o número de atletas acompanhando o que é feito nos Jogos da Juventude. O que é um grande equívoco reduzir o número de atletas por modalidade.

O reduzido número de jogos é uma ameaça a professores e técnicos que tem o contrato interrompido com as escolas por conta da inexistência de competições. Vale à pena para uma escola ter uma equipe para disputar dois jogos?

Vejam o que acontece por exemplo com o futsal, modalidade com maior número de escolas, apenas três de São Luís são classificadas para os jogos. No volei, por outro lado, até seis equipes de São Luís e três de Imperatriz entraram nos JEMs.

Com tudo isso, a cada ano o JEMs fica menor. A sedel faz do jeito que é possível fazer e com os poucos recursos que tem. E a cada ano com menos recursos.

Não vejo ninguém se preocupar com isso e resultado é que o JEMs, ano a ano passam como se nem estivesse sendo disputado.

Como sugestão e pelo fato de ser o esporte, atividade complementar à educação, os JEMs bem que poderiam contar com o envolvimento e recursos da Secretaria de Educação, pois apenas com o que a Sedel possui não é possível fazer uma competição que reflita a importância dos jogos.

O fato é que o governo precisa repensar o JEMs.

O JEMs acabou ontem, mas está morrendo a cada ano.

Foto: Divulgação

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