Vereador é morto no interior do Maranhão

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O vereador de Governador Nunes Freire, Kedson Rodrigues (PPS), de 38 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (25), em um matagal, em Turilândia com várias perfurações de faca. Eleito em 2016, Kedson Rodrigues recebeu 516 votos.

Nos últimos anos, este foi o terceiro caso de execução de vereadores em Governador Nunes Freire.

No ano passado, o vereador de Governador Nunes Freire, Esmilton Pereira dos Santos, de 45 anos, foi morto a tiros ao chegar em casa.

O vereador Paulo Lopes Sales foi espancado até a morte em 2014 e abandonado às margens da BR-316. Dias antes ele havia denunciado fraudes na Cãmara de Vereadores de Governador Nunes Freire.

O blogueiro Ítalo Eduardo Diniz Barros, de 30 anos, também foi executado no ano passado com quatro tiros, em Governador Nunes Freire.

Foto: arquivo pessoal

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PF cumpre mandados em cidades do Maranhão

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PolíciaFederalA Polícia Federal cumpre mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal em São Luís, Caxias e Governador Nunes Freire dentro da Operação Ápia, deflagrada nesta quinta-feira (13), em conjunto com o Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuou no Estado do Tocantins fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais.

Participam da operação cerca de 350 policiais federais. Ao todo estão sendo cumpridos 113 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal sendo, 19 mandados de prisão temporária, 48 de condução coercitiva e 46 de busca e apreensão nas cidades de Araguaína, Gurupi, Goiatins, Formoso do Araguaia, Riachinho e Palmas, no Tocantins. Em Goiás, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. No Maranhão, em São Luís, Governador Nunes Freire e Caxias. Também estão sendo cumpridos mandados em Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Cocalinho-MT.

A investigação apontou um esquema de direcionamento de concorrências envolvendo órgãos públicos de infraestrutura e agentes públicos do Estado, nos anos de 2013/2014. Essas obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de cerca de R$1,2 bilhão de reais. Os recursos adquiridos tiveram a União como garantidora da dívida.

O foco da investigação são as obras nas rodovias licitadas e fiscalizadas pela secretaria de infraestrutura, que correspondem a 70% do valor total dos empréstimos contraídos.

Chamou a atenção dos investigadores o fato de que, em um dos contratos, uma empreiteira pediu complemento para realização da obra de mais de 1.500 caminhões carregados de brita. Se enfileirados, esses veículos cobririam uma distância de 27 km, ultrapassando a extensão da própria rodovia. Em outra situação, a perícia demonstrou que para a realização de determinadas obras, nos termos do contrato celebrado, seria necessário o emprego de mão de obra 24 horas por dia, ininterruptamente, o que, além de mais oneroso, seria inviável do ponto de vista prático.

Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões de reais.
Os investigados responderão pelos crimes de formação de cartel, desvio de finalidade dos empréstimos bancários adquiridos, além de peculato, fraudes à licitação, fraude na execução de contrato administrativo e associação criminosa. Somadas as penas podem ultrapassar 30 anos.

O nome da operação se refere à Via Ápia, uma das principais estradas da antiga Roma.

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Wellington critica pistolagem no MA

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DeputadoestadualWellington do Curso (PP)
Deputado estadual Wellington do Curso (PP)

Na manhã desta quarta-feira (24), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para lamentar a morte do vereador Esmilton Pereira dos Santos e, ainda, cobrar a elucidação dos crimes com digitais políticas, ao fazer referência aos assassinatos de outros dois vereadores e de um blogueiro que aconteceram na cidade de Governador Nunes Freire e Barra do Corda, respectivamente.

Para Wellington, não se pode aceitar que o Maranhão vire uma terra sem lei e, por isso, é inadmissível que os crimes por questões políticas permaneçam sem culpados.

“Nos últimos meses, nós cobramos a elucidação dos crimes com digitais políticas. São vários os casos. Ontem, terça-feira (23), ocorreu o assassinato do vereador Esmilton Pereira dos Santos, de 45 anos. Esse foi o segundo vereador assassinado em menos de três anos na cidade. Não podemos deixar que o Maranhão vire uma terra sem lei, uma terra de cangaceiros, onde a pistolagem manda. Não é porque a pessoa não concorda com os ideais do outro ou, então, porque é ‘oposição’ que deve ser assassinada. Por isso, é necessário prevenir e, mais ainda, é necessário punir quem pratica tais crimes. Não podemos ter a impunidade como a regra”, afirmou Wellington.

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Vereador é morto a tiros no Maranhão

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Vereador Esmilton dos Santos
Vereador Esmilton dos Santos

O vereador do município de Governador Nunes Freire que fica a 180 Km de São Luís, Esmilton Pereira dos Santos, foi assassinado ontem à noite (23) a tiros quando chegava em casa.

Esmilton foi morto com pelo menos 15 tiros, segundo a polícia que trabalha na hipótese de crime de execução.

O vereador de 45 anos de idade00 estava no quarto mandato como vereador do município e disputava mais uma reeleição.

Em novembro do ano passado, o blogueiro Ítalo Diniz, foi assassinado a tiros, também em Governador Nunes Freire.

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