Programa garante cirurgias oftalmológicas
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) já garantiu a realização de 63 cirurgias oftalmológicas em estudantes jovens e adultos da rede municipal – 55 cirurgias de catarata e oito de pterígio.
A assistência oftalmológica para a área de Educação de Jovens e Adultos (EJA) é feita através do Programa Olhar Brasil, de iniciativa do governo federal e executado em parceria com estados e municípios. Em São Luís, a coordenação do programa de responsabilidade das secretarias de Educação (Semed) e Saúde (Semus).
O secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, ressaltou que a iniciativa ajuda a dar qualidade de vida e condições adequadas para o progresso nos estudos. “Para os estudantes jovens e adultos, além da retomada dos estudos e a garantia do processo de alfabetização, temos trabalhado para proporcionar qualidade de vida e a melhoria das condições de visão, gerando condições de aprendizado”, disse o secretário de Educação.
Na capital maranhense, o Programa Olhar Brasil atende tanto os estudantes das classes regulares de jovens e adultos quanto os matriculados no Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para jovens, adultos e idosos que ainda não aprenderam a ler e escrever. A triagem é feita nas escolas que participam do programa e os professores dessas unidades de ensino também podem encaminhar alunos que apresentem indícios de problemas na visão.
Todo o processo, da triagem à realização das cirurgias, é feito sem custo para o estudante. A Prefeitura de São Luís firmou parceria com o Centro de Referência Oftalmológica do Hospital Universitário Presidente Dutra e com a clínica Centro de Olhos, que realizam as consultas e cirurgias dos alunos selecionados nas escolas. Além das cirurgias, o programa identifica problemas oftalmológicos e possibilita ao estudante escolher um modelo de armação para, posteriormente, receber os óculos gratuitamente. Em 2015, a Prefeitura entregou mais de mil óculos a estudantes jovens e adultos.
Foto: Fabrício Cunha/ Secom