A polêmica declaração do presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira, sobre a sua preferência em assistir a jogos do Flamengo em vez das partidas dos clubes maranhenses, ainda repercute. O secretário de Esporte e Lazer, deputado Joaquim Haickel, comentou sobre o assunto e disse que a presença de Alberto Ferreira nos estádios “não é relevante” para a prática esportiva.

De acordo com Haickel, ninguém pode obrigar o presidente da FMF a assistir aos jogos dos times maranhenses. No entanto, o secretário acredita que a verdadeira obrigação de uma federação é que ela “funcione”.

– Ele vai pro jogo se quiser. Ele vai pro estádio se quiser. Ninguém pode obrigar o presidente da federação a ir pro esporte. O que a gente tem que obrigar é que a federação funcione. Eu não vejo problema que o presidente da FMF não vá ao estádio, desde que o estádio, onde esteja acontecendo as competições de sua federação, esteja dotado de tudo o que precisa para que o campeonato aconteça – disse.

O secretário Joaquim Haickel finalizou seu comentário sobre a declaração de Alberto Ferreira dizendo que a presença do presidente da FMF “não é relevante”.

– A presença dele é menos importante. A presença dele não é relevante. A presença do presidente é importante quando ele agrega alguma coisa, quando você tem um presidente que dá um destaque a sua federação. O presidente quer assistir um jogo do Flamengo? Eu acho que ele pode. Não é obrigatória a presença dele. É obrigatória a presença efetiva da federação – afirmou.

Por Paulo de Tarso Jr/Imirante Esporte

Conversei hoje por telefone com o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira. Ele disse acreditar ser possível contornar a situação entre os clubes e o diretor técico, José Alberto de Moraes Rego. Alberto espera resolver o impasse até o Carnaval.

– Eu acho que isso é possível contornar. Eu vou voltar a conversar com os clubes e ele [José Alberto] e até antes do início do Campeontato, até o Carnaval eu espero resolver isso. O que eu posso te adiantar é que estou vendo isso com calma e ainda surgiu esse novo problema coma Ceaf, pois o Lucas Lindoso pediu demissão – explicou.

Alberto Ferreira adiantou também que o início do Campeonato Maranhense está confirmado para o dia 27 de fevereiro, entre Cordino x Bacabal, em Barra do Corda.

A Federação Maranhense de Futebol é mesmo uma casa de problemas. Nesta terça-feira, o presidente da Comissão de Arbitragem, Lucas Lindoso pediu demissão do cargo.

Lucas procurou o presidente da FMF, Alberto Ferreira para uma conversa. Foi pedir ao mandatário da Federação garantias de pagamento da importância de R$ 10 mil e 400 reais referentes ao pagamento de taxa de arbitragem, ainda de 2010.

Alberto disse a Lucas que não tem previsão para o pagamento e muito menos deu garantia que pagaria mais adiante.

Não restou outra saída a Lucas, senão entregar o cargo abrindo uma nova crise na Federação. Que o Lucas não venha me dizer que entregou o cargo por motivo pessoal ou familiar.

Deixo no ar três perguntas importantes: Quem paga a taxa de arbitragem não são os clubes? A Federação recolheu e não repassou aos árbitros? O que a Federação faz com o dinheiro que recebe todos os meses da CBF se nem os árbitros do seu quadro ela paga?

Taí um exemplo para a Federação Maranhense de Futebol. Quem diz que só os clubes precisam buscar patrocínio estão completamente errados. Vejam esta notícia:

O Campeonato Pernambucano de 2011 terá um contrato de naming rights. Finalmente…

Após uma reunião na semana passada com o departamento de marketing da Coca-Cola, a FPF deve chegar a um acordo nesta terça, como revelou ao blog o secretário-geral da federação, João Caixero.

Além de colocar prismas nos estádios da competição, a gigante vai “emprestar” o nome ao torneio.

Campeonato Pernambucano Coca-Cola de Futebol.

A Coca-Cola já fechou com o Gauchão-2011. Como não tem “álcool” na história, o contrato deverá sair por aqui, com uma boa verba. Estima-se que passe dos R$ 800 mil, o valor de 2009, quando a ação foi quase concretizada. Na ocasião, chegou a ser assinado um contrato com a Ambev, renomeando o certame para Campeonato Pernambucano Brahma Fresh de Futebol.

A polêmica sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, proibida em Pernambucano, acabou inviabilizando o rentável acordo.

Um exemplo de grande porte sobre o naming rights é a Taça Libertadores da América. Em 1998, a Toyota passou a patrocinar a competição, adicionando o seu nome ao torneio, que virou Copa Toyota Libertadores. A parceria durou até 2007.

Depois, a Conmebol firmou um contrato ainda mais vantajoso, com a Santander. Assim, o nome oficial passou a ser Copa Santander Libertadores.

A prática do naming rights no mundo esportivo começou na década de 1970, na NFL, o futebol americano.
Valorizado esse Pernambucano 2011, hein? PFC, Coca-Cola… Mesmo com a situação ruim do nosso futebol, a briga pelo hexa animou de vez.

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Bom, se os clubes de futebol estavam contando com a aprovação da emenda ao orçamento de autoria do deputado Joaquim Haickel destinando R$ 5 milhões ao esporte no Maranhão podem tirar o cavalinho da chuva.

O orçamento do Estado foi aprovado na última terça-feira, mas a emenda não passou. Isto não quer dizer que o governo do Maranhão não destinará recursos ao futebol, mas não será mais através desta emenda.

O governo está dando como certa a reedição do programa Viva Nota, mas tudo só deverá acontecer a partir do mês de maio.

De forma acertada, os clubes decidiram adiar o início do Campeonato Maranhense. É melhor mesmo esperar a confirmação da implantação do Viva Nota.

A outra saída seria buscar parcerias com a iniciativa privada. Algumas tentativas já foram feitas em outras ocasiões, mas sem sucesso.

É preciso que a Federação entenda que é papel dela auxiliar os clubes. Ela também deve buscar essas parcerias. Clubes e Federação não podem ficar esperando sempre a mãozinha do poder público. Quer dizer então que se a prefeitura e governo não derem dinheiro aos clubes, a bola não rola? Se for assim vai ficar cada vez mais difícil fazer futebol por aqui.

O presidente do TJD-MA, Antonio Américo Lobato Gonçalves está encaminhando uma notificação ao presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira solicitando, no prazo de 24 horas a cópia do regimento interno.

Antonio Américo tunha feito esta solicitação durante uma sessão do Tribunal que julgava o próprio presidente da FMF. Alberto Ferreira se comprometeu em enviar o estatuto e o regimento interno em 24 horas. O presidente da FMF encaminhou o estatuto da FMF no prazo prometido e um ofício comunicando que o regimento interno ainda estava sendo elaborado e seria entregue quando ficasse pronto.

Bem, é incrível tudo isto. Como pode alguém estar num cargo há mais de 20 anos e dirigir uma entidade que nem o regimento interno está pronto?

Até acredito que o regimento já exista e pode até estar defasado, mas não entendo porque a FMF não publica no seu site e muito menos encaminha ao TJD-MA. Porque o regimento interno em vigor e o estatuto não são publicados no site da FMF?

São coisas que ninguém entende. Por essas e outras é que diria que tem toda razão quem afirma que sempre há algo estranho no ar na Federação Maranhense de Futebol.

O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira vai convocar os clubes para uma conversa ainda esta semana. O mandatário da FMF vai chamar para si um entendimento com os clubes. Até aqui quem vinha conduzindo tudo sozinho era o diretor técnico, José Alberto de Moraes Rego.

O presidente da FMF está preocupado com o episódio da última sexta-feira quando os clubes esvaziaram a reunião do Conselho Arbitral que iria definir sobre o início do Campeonato Maranhense 2011.

– Eu não sou contra a posição dos clubes. Eu vou conversar com os clubes porque do jeito que está eles não têm como sobreviver, a não ser que os seus dirigentes tirem os recursos do bolso. Eu não posso ser contra a posição deles, mas nós temos que conversar para definir esta data porque nós não podemos deixar de realizar o Campeonato – explicou.

Insatisfação dos clubes

Alberto Ferreira disse ao BLOG que achou estranha a posição dos clubes e até chegou a admitir algum tipo de insatisfação dos clubes para com o diretor técnico, José Alberto de Moraes Rego.

– Eu sinto algum tipo de insatisfação sim, mas os clubes precisam me encaminhar um documento por escrito para que eu possa conversar com o José Alberto. Eu já recebi reclamação de dirigente de um clube. Ele me falou que há a insatisfação de vários clubes, mas eu preciso receber um documento oficial para decidir sobre esta situação – explicou.

Torneio

Alberto Ferreira disse que vai propor aos clubes a realização de um torneio no início do mês de janeiro. O presidente da FMF não acredita que o campeonato venha a ser iniciado antes do Carnaval.

– Vou propor aos clubes a realização de um torneio. Eu estou até falando isso para você em primeira mão. Esse torneio seria sem a inscrição de atletas e serviria para movimentar as equipes, principalmente Sampaio e Iape que serão os nossos representantes na Copa do Brasil. Essa é a minha ideia, mas eu não sei se os clubes vão querer. A ideia é realizar este torneio a partir da metade do mês de janeiro – finalizou.

O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira retorna ao cargo hoje, após quase duas semanas de afastamento preventivo por descumprimento de norma do CBJD que obriga as Federações de dotar o Tribunal de Justiça Desportiva de estrutura física para o seu amplo funcionamento.

Se antes mesmo da confusão, o Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão já era um dos mais equipados da região na opinião do presidente da FMF, Alberto Ferreira, o que dizer de agora em diante que tudo lá é novinho em folha? Será que o Tribunal do Maranhão é o mais equipado no país?

Segundo o presidente do TJD-MA, Antônio América Lobato Gonçalves um Termo de Ajustamento de Conduta já foi assinado hoje e Alberto Ferreira poderá despachar normalmente.

E tudo continuará como antes…

No Ranking Nacional de Clubes divulgado nesta quarta-feira pela CBF, a Federação Maranhense de Futebol mantém a 17ª colocação com 792 pontos e está à frente das Federações de Sergipe, Piauí, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. Até 2008, o Maranhão ocupava a 16ª colocação, mas foi ultrapassado pela Paraíba.

O critério da pontuação utilizada pela CBF está disponível no link abaixo desta reportagem.

Ranking Nacional das Federações

1 – São Paulo – 17.263 pontos
2 – Rio de Janeiro – 9.594 pontos
3 – Rio Grande do Sul – 5.936 pontos
4 – Minas Gerais – 5.611 pontos
5 – Paraná – 5.097 pontos
6 – Pernambuco – 4.319 pontos
7 – Goiás – 3.217 pontos
8 – Bahia – 3.215 pontos
9 – Santa Catarina 2.695 pontos
10 – Ceará – 2.178 pontos
11 – Pará – 1.985 pontos
12 – Rio Grande do Norte – 1.219 pontos
13 – Alagoas – 1.158 pontos
14 – Distrito Federal – 998 pontos
15 – Espírito Santo – 829 pontos
16 – Paraíba – 795 pontos
17 – Maranhão – 792 pontos
18 – Amazonas 754 pontos
19 – Mato Grosso do Sul – 746 pontos
20 – Sergipe – 464 pontos
21 – Piauí – 464 pontos
22 – Mato Grosso – 430 pontos
23 – Acre – 179 pontos
24 – Tocantins – 84 pontos
25 – Rondônia – 82 pontos
26 – Amapá – 71 pontos
27 – Roraima – 50 pontos

Clique aqui para ver o Ranking da CBF

Não quero contrariar ninguém que pensa diferente de mim, mas não vejo exagero algum nas solicitações feitas pelo presidente do TJD, Antônio Américo Gonçalves Lobato para afastar preventivamente o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira.

O que o TJD-MA quer da FMF é o mínimo. O Tribunal até deveria apertar a Federação em outras coisas que ela não cumpre, mas preferiu agir apenas neste caso.

Dizer que a Federação não é rica ou que o Tribunal daqui é bem equipado é outra grande piada.

Tenho dito que dinheiro para a Federação não é problema. Além da grana que vem da CBF (e que ninguém consegue saber o valor verdadeiro) a Federação arrecada dos clubes nos jogos e inscrições de atletas.

A Federação aos invés de atender a solicitação do Tribunal usa a sua tropa de choque, inclusive com homens de imprensa. Parte para a defensiva, mas não procura fazer o correto. Não procura viabilizar financeiramente as competições que realiza, enfim faz pouco ou não faz nada.

Ontem, por exemplo, durante entrevista à Rádio Mirante, o diretor técnico da FMF, José Alberto de Moraes Rego bateu forte no presidente do MAC, Carlos Moreira que criticou, também na emissora a inexistência de um departamento de marketing na FMF. José Alberto disse que daquele momento em diante agiria no modelo “bateu, levou”

Não entendo como os clubes, os maiores prejudicados pela má gestão do futebol no Maranhão ficam calados neste momento tão decisivo para o futebol. É como se eles não tivessem sentindo na própria pele.

Não sei onde tudo isto vai parar. Só não espero que mais uma vez não estejam apenas colocando a sugeira debaixo do tapete. Quando formos erguer o tapete mais adiante, a sujeira estará ainda maior.

E o problema será ainda maior para clubes, Federação, imprensa e torcedores.