Lítia pedirá afastamento de toda diretoria da FMF

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A promotora de Justiça Especializada no Consumidor, Lítia Cavalcanti deverá encaminhar à Justiça até a próxima quinta-feira, o pedido de afastamento de toda a diretoria da Federação Maranhense de Futebol.

A promotora já concluiu o Inquérito Civil Público instaurado para investigar indícios de irregularidades na FMF. As investigações comprovaram diversas irregularidades na administração do presidente Alberto Ferreira.

E bote irregularidades nisso…

Reunião
A promotora Lítia Cavalcanti e o delegado da Seic, Augusto Barros estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira, no Ministério Públicos. Eles não adiantaram o assunto discutido na reunião, mas pelo que deu para apurar vem chumbo grosso contra o presidente da FMF.

Justiça
De agora em diante, o futuro do futebol maranhense está nas mãos da Justiça. A investigação do Ministério Público troxe à tona uma série de escândalos na administração de Alberto Ferreira. A expectativa dos torcedores é enorme. Vamos esperar para saber se a Justiça dará ou não a sua contribuição ao nosso futebol.

Movimentação
E diante da possibilidade de afastamento de toda a diretoria da FMF, já surgem os primeiros interessados em ocupar a cadeira de Alberto Ferreira. Após cruzar os braços durante toda a investigação, quem tem demonstrado interesse é o presidente do TJD-MA, Antônio Américo Lobato Gonçalves. Américo já teria feito contatos com um empresário e até convite para que integre a sua equipe na FMF.

Em silêncio
Os clubes de futebol também estariam se movimentando silenciosamente. Os dirigentes entendem que a nova administração da Federação Maranhense de Futebol passa obrigatoriamente por eles. Só agora os clubes pensam assim. Se tivessem entendido isso antes, o futebol maranhense não estaria mergulhado no fundo do poço.

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Presidente de Liga complica situação de Alberto Ferreira

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O presidente da Liga Imperatrizense de Futebol, Esmeraldo Batista Sousa Júnior e o presidente do JV Lideral, Walter dos Santos Lira prestaram depoimentos na manhã desta quarta-feira, na  8ª Promotoria de Justiça Especializada no Consumidor dentro do Inquérito Civil Público instaurado para apurar indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.

Em seu depoimento, Esmeraldo confirmou a informação já divulgada aqui que dava conta da reunião realizada na FMF, quando, na ocasião, Alberto Ferreira teria garantido a assinatura de recibos por parte de presidentes de Ligas. Ele revelou que foi convocado para uma reunião em meados de junho na FMF e que o presidente Alberto Ferreira foi quem  telefonou pessoalmente.

“Essa reunião foi no último dia do prazo para entrega dos documentos requisitados pela Promotoria à FMF. Pelo telefone, Alberto Ferreira disse que uma empresa chanada Bancreci iria patrocinar os clubes amadores. Ao chegar no Palácio dos Esportes tinha aproximadamente trinta presidente de Ligas”, afirmou.

Após a reunião, Alberto Ferreira chamou Esmeraldo no corredor da Federação e pediu que assinasse alguns documentos.

“Eu disse que assinaria, pois não sabia do que se tratava ainda. Neste momento, Alberto Ferreira pediu para o seu irmão Jorge Ferreira preparar os documentos, quando observei o teor dos documentos, constatei que se tratavam de sete recibos no valor de R$ 1.500,00, simulando doação da FMFpara a Liga Imperatrizense de Futebol”, contou.

Esmeraldo Júnior disse ao presidente Alberto Ferreira que não mais assinaria qualquer tipo de documento porque não havia recebido nada da FMF. Alberto Ferreira disse ao presidente da Liga Imperatrizense que não se preocupasse porque o Ministério Público não iriria tomar conhecimento de nada.

“O presidente da FMF disse que os documentos seriam necessários para justificar despesas da FMF com as Ligas Amadoras”, afirmou.

Esmeraldo Júnior disse que testemunhou vários presidentes de Ligas assinando alguns papéis, mas não soube informar se eram os recibos. Em seguida, Júnior afirmou ter rasgado os recibos e em seguida tratou de deixar o local.

O presidente da Liga Imperatrizense de Futebol finalizou o seu depoimento afirmando que após se recusar a assinar os recibos vem sofrendo represálias e que foi excluído da função de delegado na Região Tocantinos jogos de futebol das competições promovidas pela Federação Maranhense de Futebol.

Se tivesse assinado os recibos, Esmeraldo Júnior teria garantido a Alberto Ferreira a comprovação de R$ 10.500,00 reais que nunca foram recebidos pela Liga Imperatrizense de Futebol. Se todos trinta presidentes de Ligas presentes à reunião tivessem assinado os recibos, Alberto Ferreira conseguiria comprovar gastos da ordem de R$ 315.000,00, quase o valor anual repassado pela CBF à Federação Maranhense de Futebol.

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Walter Lira reafirma denúncias contra a FMF

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O presidente do JV Lideral, Walter Lira também prestou depoimento nesta quinta-feira no Ministério Público. Ele foi convidado pela promotora Lítia Cavalcanti a prestar esclarecimentos dentro do Inquérito Civil Público instaurado para apurar indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.

Walter Lira disse que tomou conhecimento por intermédio do representante de uma marca de remédios “Xantinon” que repassou à FMF o montante de R$ 90 mil referente a um patrocínio nos estádios de futebol onde os jogos do Campeonato Maranhense seriam disputados. O valor, segundo Lira seria destinado aos clubes, mas o JV Lideral nunca recebeu um tostão sequer, bem como os demais clubes.

O presidente do JV Lideral contou que adquiriu bolas da marca Nike com o tesoureiro da Federação Maranhense de Futebol, Emanoel Santos. Pagou R$ 250,00 por cada uma das sete bolas adquiridas, mas não recebeu qualquer recibo. As bolas, segundo Lira teriam sido enviadas pela CBF para os dois representantes maranhenses na Copa do Brasil, à época JV Lideral e Sampaio.

Walter Lira também afirmou que durante uma partida entre JV Lideral x Flamengo-PI pelo Campeonato Brasileiro Série D, a FMF apresentou despesas da ordem de quase R$ 11 mil. Para esta partida, sem que houvesse qualquer necessidade, a Federação teria mandado confeccionar 5 mil ingressos, além de ter pago lanche a 400 policiais, embora pouco mais de vinte tivessem trabalhado no Nhozinho Santos.

“As notas fiscais emitidas eram da padaria de propriedade de Alberto Ferreira e da gráfica pertencente a integrante da sua família”, afirmou.

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FMF recebeu recursos públicos e não prestou conta

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A assessoria jurídica da Secretaria de Esporte e Lazer já encaminhou ao delegado Augusto Barros, da Seic e ao Ministério Público cópia de documentos que comprovam o repasse de recursos público para a Federação Maranhense de Futebol em 2007.

Segundo a Sedel, o então secretário Mauro Bezerra repassou a importância de R$ 300 mil à FMF que nunca prestou conta do valor recebido.

O documento da Sedel já foi encaminhado ao promotor da Probidade Administrativa, Marcos Valentim que deverá instaurar outro Inquérito Civil Público uma vez que a Federação recebeu dinheiro do Governo do Estado e não prestou conta.

No dia 24 de setembro de 2007, o secretário Mauro de Araújo Bezerra encaminho o ofício nº 434/SESP informando sobre pendências na prestação de contas da Federação Maranhense de Futebol para o convênio celebrado.

No dia 31 de outubro do mesmo ano, no ofício nº 501/Sesp, o secretário solicita mais uma vez da FMF a documentação referente à Prestação de Contas do Convênio nº 04/07, sob pena de inadimplência da Federação junto à SESP.

O secretário de Esporte e Lazer, Joaquim Haickel informou que logo após tomar posse em janeiro deste ano, orientou a sua assessoria jurídica que oficiasse todos os gestores que receberam recursos da Sedel que encaminhasse as devidas prestações de contas. A FMF nunca respondeu.

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Lítia pedirá o afastamento de Alberto Ferreira à Justiça

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A promotora Lítia Cavalcanti vai ouvir na manhã desta quarta-feira os dois últimos depoimentos dentro do Inquérito Civil Público instaurado pelo Ministério Público para investigar indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.

Serão ouvidos o presidente do JV Lideral, Walter Lira e o presidente da Liga Imperatrizense de Futebol, Esmeraldino Júnior.

Após a conclusão dos depoimentos, Lítia disse que apresentará o relatório final da investigação que será encaminhado à Justiça, no máximo até o início da próxima semana. Ao mesmo tempo, a promotora disse que pedirá à Justiça o afastamento imediato do presidente da FMF, Alberto Ferreira.

Lítia Cavalcanti esteve reunida hoje com o delegado da Seic, Augusto Barros e com o promotor de Probidade Administrativa, Marcos Valentim.

O delegado Afonso Barros adiantou que até a próxima sexta-feira deverá encaminhar à Justiça o pedido de quebra do sigilo bancário e fiscal de Alberto Ferreira.

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Nem uma bola a Federação consegue comprar mais…

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Que o modelo de Alberto Ferreira administrar o nosso futebol é um grande fracasso disso ninguém tem dúvida, mas o que pouca gente imagina é que, a cada dia as coisas estão ainda mais graves.

São coisas bem simples que a Federação Maranhense de Futebol não consegue administrar.

Ontem, durante a partida entre Moto x Cordino, pela Copa União, a FMF utilizou uma bola da marca Penalty – um brinde da Federação do Rio de Janeiro. Ao lado, escrito de caneta o nome FMF. Isso mesmo, uma bola da Federação Carioca para no borderô aparecer a despesa com bolas de futebol.

Imaginem vocês, a Federação recebe mensamente da CBF R$ 30 mil reais e não tem dinheiro para comprar uma bola para uma competição no futebol profissional. Nem mesmo a investigação em andamento pelo Ministério Público serve para Alberto Ferreira e seus pares tomarem cuidado.

É por coisas tão simples como essas que defendemos a saída de Alberto Ferreira. Se eles não conseguem comprar uma bola para as competições que realizam o que podemos esperar de uma Federação que é administrada assim?

Não sei o que o Ministério Público, a CBF e a Justiça ainda estão esperando para tirar essa gente do Palácio dos Esportes.

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Marques se afasta e TJD continuará de braços cruzados

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O advogado Ribamar Marques ficará afastado de suas funcões no Tribunal de Justiça Desportiva durante as investigações do Ministério Público que instaurou um Inquérito Civil Público para apurar indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.

Marques é auditor do Tribunal de Justiça e também advogado do presidente da FMF, Alberto Ferreira.

A pedido de afastamento foi uma sugestão do presidente do TJD, Antonio Américo e provocou muita discusão.

Marques teria afirmado que os colegas haviam combinado para pedir o seu afastamento durante as investigações.

Américo teria dito que Marques deveria ter se afastado logo quando aceitou advogar em favor do presidente da FMF. Houve muito bate boca e Américo chegou a afirmar que Marques seria funcionário até da Câmara Municipal.

Marques negou e disse apenas prestar assessoria à vice-prefeitura.

Foi só. O Tribunal de Justiça Desportiva decidiu cruzar os braços. Vai aguardar primeiro a conclusão da investigação do Ministério Público e da Seic para se posicionar.

Oito auditores, entre eles o procurador do TJD Ezequias Carvalho entenderam que não há irregularidades na Federeação. Apenas o presidente  contra um. Somente o presidente votou a favor da imedita abertura de inquérito para que o TJD trabalhasse junto com o MP.

Quando a Justiça Desportiva vier a se pronunciar, se isto ocorrer, já será tarde demais.

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Delegado pedirá quebra de sigilo bancário de Alberto

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As investigações criminais sobre as denúncias envolvendo a Federação Maranhense de Futebol (FMF) vão ganhar mais corpo a partir da semana que vem.

Augusto Barros, delegado responsável por apurar as possíveis irregularidades contábeis na entidade, informou que vai entrar com representação criminal pedindo a quebra do sigilo bancário e fiscal de Carlos Alberto Ferreira.

Ferreira não demonstrou boa vontade com as investigações, e o delegado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) vai apelar a um recurso jurídico para fazer uma devassa na contabilidade da FMF.

Ao LANCENET!, Barros deixou claro que os indícios contra o cartola, que está há mais de 20 anos no poder, são muito fortes, e que, com toda a documentação em mãos, sua situação pode se complicar.

O delegado disse que a contabilidade da Federação Maranhense é de responsabilidade de um contador, que conta com o auxílio direto de Ferreira. Apenas em repasses da Confederação Brasileira de Futebol, cerca de R$ 450 mil entram anualmente nos cofres da FMF.

– O futebol maranhense está em estado caótico. Conforme o andamento das investigações criminais, o caso pode até resultar no afastamento do presidente. As investigações estão caminhando, mas os indícios de irregularidades são muito, muito fortes – disse Augusto Barros ao LNET!

Paralelo à investigação no âmbito da Polícia Civil, a promotora Lítia Cavalcanti abre outra frente no Ministério Público. O cartola da FMF já prestou esclarecimentos, no entanto, não foram considerados nada conclusivos.

Ferreira e seus pares podem ser enquadrados nos crimes de apropriação indébita, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e improbidade administrativa.

A promotora Litia Cavalcanti e Carlos Alberto Ferreira não foram encontrados pelo LANCENET!

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Alberto Ferreira presta depoimento na Seic

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O presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira, finalmente compareceu, na tarde desta segunda-feira (22), para prestar depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Alberto Ferreira chegou à sede da Seic acompanhado pelo advogado José Ribamar Marques, que atua na defesa do presidente da FMF.

Sobre as denúncias de irrularidades na administração de Alberto Ferreira à frente da FMF, o delegado do Departamento de Operações Táticas (DOT), Augusto Barros, já ouviu depoimento do tesoureiro da federação, Manuel de Jesus Sousa e deverá solicitar os depoimentos de outros funcionários da FMF nos próximos dias.

Adiamento

O depoimento de Alberto Ferreira estava marcado para ocorrer na última terça-feira (16). No entanto, os esclarecimentos do presidente da FMF à Seic sobre supostas irregularidades na entidade máxima do futebol maranhense tiveram de ser adiados. Isso porque, o advogado de Ferreira, José Ribamar Marques, apresentou atestado informando que o presidente da FMF estava com problemas de lombalgia.

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Tesoureiro diz que poder financeiro é do presidente

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O tesoureiro da Federação Maranhense de Futebol, Emanuel de Jesus Santos prestou depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), na tarde desta sexta-feira.

Para o delegado Augusto Barros o depoimento do tesoureiro foi bastante limitado. “Ficou evidente que, embora ele seja o tesoureiro da entidade, a autonomia do depoente é menor do que todos nós imaginávamos”, afirmou.

Emanuel Santos disse que não administra os recursos da Federação Maranhense de Futebol e que “todo o poder financeiro é concentrado nas mãos de Alberto Ferreira”.

O tesoureiro disse que a sua maior responsabilidade é na administração da renda dos jogos realizados nas competições da FMF.

Após o depoimento, o tesoureiro da FMF concedeu entrevista coletiva à imprensa e confirmou os repasses mensais da CBF à Federação, no montante de R$ 30 mil.

Novos depoimentos

O delegado Augusto Bastos disse que pretende ouvir na próxima semana o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira e o irmão dele, Jorge Ferreira que é secretário-geral da FMF. Ele não quis adiantar a data dos depoimentos.

Foto: Biné Morais/O Estado

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