Durante toda semana que passou houve um grande envolvimento da imprensa esportiva para que pudesse dar uma grande colaboração a Sampaio e Moto, no clássico que marcou o encerramento da fase de classificação do Campeonato Maranhense.

Pois bem, a imprensa convocou e a torcida foi ao Estádio Castelão em bom número, mesmo com a transmissão ao vivo pela TV aberta do clássico entre Vasco e Flamengo e também do televisionamento do clássico local pela TV.

Próximo de completar 24 horas, ninguém sabe qual foi o público e a arrecadação no Castelão. Será que só querem que o torcedor vá ao estádio?

Por telefone, o presidente da FMF, Antônio Américo informou que o público pagante foi em torno de 9 mil e 600 torcedores e o público total 11 mil 300 torcedores, mas os dados somente serão oficializados hoje à tarde.

Todo mundo sabe que o Castelão tem um sistema eletrônico nas bilheterias e que permite a divulgação da renda e público no transcorrer dos jogos, mas infelizmente isto nunca acontece.

Quando é para pedir o chamamento da imprensa todos sabem, mas é necessário agir com transparência de informações. É por essas e outras que muitos torcedores se afastam dos gramados aqui no Maranhão.

Fica mais uma vez o registro…

Foto: Flora Dolores/ O Estado

Chegamos à última rodada da fase de classificação do Campeonato Maranhense e cinco equipes ainda brigam pelas três vagas que restam na semifinal. A rodada decisiva será na próxima quarta-feira.

O problema dessa última rodada é que a Federação Maranhense de Futebol (FMF) descumpre as normas gerais de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e marca os jogos para horários diferentes, além é claro de levar o maior clássico do futebol maranhense para o meio de semana.

Quando Moto e Sampaio entrarem em campo as 19h45, já estará sabendo os resultados dos jogos entre São José e Santa Quitéria, além de Araioses e Imperatriz que se enfrentam  tarde. Mas pelo que parece os clubes não estão preocupados com isso, afinal nenhum diz absolutamente nada.

O Moto Club com 14 pontos é a única equipe classificada. O Sampaio com 13 pontos só perde a classificação se perder para o Moto por seis gols de diferença e o São José empatar com o santa Quitéria. Ou aida o Sampaio perder para o Moto e o São José ganhar o Santa Quitéria, mas neste caso o Sampaio também terá que ser goleado por diferença acima de cinco gol. Nestes dois cenários diria que o Sampaio está com a mão na vaga. Só vai decidir a primeira posição com o Moto.

O São José precisa vencer ou empatar para ir a semifinal. O Santa Quitéria só precisa empatar. O São José se perder estará fora.

Araioses e Imperatriz decidirão à última vaga. O Araioses tem que vencer e torcer para que o Santa Quitéria vença o São José. Já o Imperatriz, precisa vencer o Araioses fora de casa para garantir vaga na semifinal.

O conselheiro e membro da Junta Governativa do Moto, Roberto Fernandes defendeu nesta sexta-feira (6) que time encerre as atividades diante da dificuldade financeira. A proposta será levada por ele ao Conselho que se reúne na próxima terça-feira (10).

“O que eu vou defender na próxima reunião é que ele pare. O Moto não tem mais condição de continuar. Por mim nem viajaria para Santa Quitéria. Vou defender na próxima reunião do Moto que a equipe pare”, disse.

O dirigente disse que esperava contar com os repasses da Federação Maranhense de Futebol (FMF) da cota da Super Copa Maranhão e com as arrecadações na Copa do Nordeste, mas nada disso aconteceu. Roberto Fernandes não quer impor mais sacrifício aos atletas que já estão com dois medes de salários atrasados.

“Esses jogadores que estão ai merecem o nosso respeito e reconhecimento. Continuar como está é aumentar a agonia. É aumentar o endividamento do clube. Sem apoio e com essas rendas que estão sendo registradas não é possível continuar. Não podemos continuar fazendo promessa de pagamento e sem ter expectativa alguma para honrar os compromissos e depois você fica sendo visto como mais um enrolão. A minha proposta é para parar porque não dá para continuar andando desse jeito”, desabafou.

Roberto Fernandes lamentou a falta de visão da iniciativa privada e do poder público que não ajudam em nada os times de futebol do Maranhão.

“Se nossos clubes tivessem a mesma ajuda que está sendo dada em outros estados não tenho a menor dúvida que teríamos condição de classificar nossas duas equipes, mas nem a iniciativa privada e nem o governo olham para isso”, disso.

Apesar da situação financeira crítica, o Moto é o terceiro colocado no Campeonato Maranhense e briga por vaga no Campeonato Brasileiro Série D. Na Copa do Nordeste, o Moto é o terceiro no grupo C e só depende de si para ir à próxima fase. E ainda tem chance de classificação na Copa do Brasil.

Os dirigentes do Moto reclamam do calote da Federação Maranhense de Futebol (FMF) que não pagou a cota do clube pela participação na Super Copa Maranhão. O Sampaio também não teria recebido a cota.

O débito da FMF com o Moto seria de R$ 60 mil. Além disso, o clube cobra R$ 35 mil que foram destinados pela Sedel para abater dívidas junto à FMF. O Moto diz não dever nada à entidade e quer receber o montante para pagar os jogadores. Sem esses recursos, o time do Moto pode até nem viajar a Santa Quitéria e abandonar a competição.

Os dirigentes rubro-negros reclamam que Vitória e Náutico que também disputaram a competição retornaram para seus estados com o dinheiro da cota na bagagem.

Há duas semanas, o próprio presidente da FMF, Antônio Américo havia me dito que já tinha pago o Moto e que devia apenas metade do valor ao Sampaio.

O Moto agora resolve reclamar do calote de Américo, mas o Sampaio ainda permanece calado.

Com a palavra os dirigentes….

Portaria anulada

Quando a gente pensa que as coisas mudaram no futebol maranhense com a troca de comando, eis que começam a surgir os velhos problemas. A começar pela também que muda todo dia horários e datas de jogos.

Ontem, a pedido do Santa Quitéria, por conta da falta de laudos do Rodrigão, o diretor técnico da FMF, Antônio Henrique assinou portaria adiando o jogo com o Moto para o dia 24.

Hoje, o presidente Antônio Américo anulou a portaria do Departamento Técnico e determinou que a partida seja realizada no domingo, às 15h45, com portões fechados.

Américo alega que o Santa Quitéria não deu entrada oficialmente em nenhum pedido para adiar a partida. Tudo teria sido feito de boca.

As mudanças de datas e horários na tabela deveriam obedecer o que determina o Estatuto do Torcedor, mas a FMF continua rasgando a legislação.

Com os caixas vazios e sem qualquer previsão de entrada de receita a não ser as arrecadações dos jogos pelo Campeonato Maranhense, os nove clubes que disputam a primeira divisão terão que conviver com mais um problema a partir de agora: os novos horários das partidas devido à transmissão pela TV.

Já neste domingo, o jogo entre Sampaio e Balsas, no Castelão será disputado num horário nada convencional para o torcedor às 18h30. Além disso, ele só irá ao estádio se quiser, pois poderá assistir tudo em casa.

Vale lembrar que São Luís é uma cidade que tem um sistema de transporte coletivo que não é lá essas coisas à noite, principalmente no fim de semana. Na quarta-feira, por exemplo o torcedor que foi ao Castelão acompanhar Sampaio e Sport pela Copa do Nordeste teve dificuldade para retornar para casa.

A transmissão dos jogos pela TV pode sim ser um bom negócio para os clubes, mas o problema é que aqui, diferentemente de outras praças não se fala em dinheiro para as equipes. Tem sido assim nos últimos anos quando o Campeonato Maranhense foi transmitido ao vivo, inclusive para São Luís e os clubes não receberam um tostão sequer.

Mas porque será que os clubes aceitam? Porque os dirigentes não reclamam de nada?

Na minha opinião, os jogos deveriam ser realizados no horário habitual e sem televisionamento para a praça onde a partida está sendo realizada. Da forma como estão fazendo o nosso Estadual poderá ter fracasso de público.

Os clubes que geralmente são passivos deveriam discutir melhor essa questão com a Federação Maranhense de Futebol (FMF) e esta deveria buscar patrocínios para as suas competições sem qualquer prejuízo aos clubes.

Uma excelente notícia para a torcida rubro-negra faltando uma semana para a estreia do time na Copa Nordeste 2015.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou para a Federação Maranhense de Futebol (FMF) que vai custear todas as despesas do Moto Club na competição a exemplo do Sampaio e das demais equipes.

A participação do Moto na Copa Nordeste foi confirmada no fim do ano passado, mas estava condicionada ao pagamento das despesas dos clubes visitantes quando dos jogos realizados em São Luís, além das despesas do próprio Moto, nos jogos fora.

A boa notícia foi confirmada pelo diretor técnico da FMF, Antônio Henrique de Moraes Rego durante solenidade do Troféu Mirante Esporte, no Teatro Arthur Azevedo.

Aqui quero parabenizar a Federação Maranhense de Futebol na pessoa do seu presidente Antônio Américo. Ele foi bastante insistente junto à CBF para garantir as duas vagas para o Maranhão na competição e agora na briga para que o Moto tivesse os mesmos direitos das demais equipes.

Fica aqui o nosso reconhecimento.

O Procon notificou a Federação Maranhense de Futebol (FMF) pela prática de venda casada. Por meio de portaria, a FMF havia divulgado que o consumidor só poderia acompanhar os jogos da Supercopa do Maranhão se adquirisse os ingressos de forma casada.

Com a notificação, a Federação deverá oferecer ingressos para jogos específicos da competição, ficando a critério do consumidor a escolha de qual partida assistir. A prática de venda casada é proibida pelo artigo 30, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, pois é uma forma de vincular a compra de um produto ou serviço a outro.

A denúncia foi realizada por consumidores que se sentiram obrigados a adquirir os ingressos para os quatro jogos da competição. Após a notificação do Procon, a FMF deverá, no prazo de 48 horas, retificar a portaria de número 003/2015 e, além de disponibilizar os ingressos para jogos específicos, divulgar amplamente essa comercialização.

O diretor do Procon, Duarte Júnior, explicou que a FMF pode oferecer um pacote de ingressos ao torcedor, mas não pode exigir que sejam adquiridos todos os bilhetes da competição. O diretor declarou que o órgão trabalhará para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados.

“As ações de fiscalização do Procon serão intensificadas de modo que o órgão esteja cada vez mais próximo do consumidor. Nesse caso, o torcedor tem o direito de escolher a quais jogos vai assistir e a Federação tem a obrigação de oferecer os ingressos de forma separada”, afirmou.

A Federação tem dez dias para apresentar defesa. As rodadas da Supercopa do Maranhão vão ocorrer nos dias 22 e 25 de janeiro. Com a portaria divulgada pela FMF, o preço inicial do ingresso era R$ 120, para quem quisesse assistir aos jogos no setor 1, 2, 3, 5 e 6.

Ontem mesmo (14), a Federação Maranhense de Futebol anunciou a venda separada dos ingressos para os jogos da Supercopa. Para esses setores os ingressos por jogo custarão R$ 60. Para o setor de cadeiras será cobrado R$ 100.

Os times de futebol ganharam um “presentinho”no último ato do secretário de Desporto e Lazer que está deixando o cargo hoje e o primeiro do secretário que assume a pasta amanhã.

Joaquim Haickel e Márcio Jardim acodaram em liberar R$ 150 mil reais que seriam pagos à Sedel pelos promotores do jogo de futebol entre Flamengo e Criciúma pelo Campeonato Brasileiro Série A, realizado no mês de novembro, no Castelão, em São Luís.

A Sedel acordou com a Federação Maranhense de Futebol (FMF) que arcará com a responsabilidade do pagamento da taxa de aluguel do Castelão que diga-se de passagem ainda não foi paga pelos promotores do evento.

Dessa forma, o montante de R$ 150 mil será pago pela FMF, no abatimento da divida dos clubes uma vez que os promotores deram um calote.

O Sampaio receberá R$ 45 mil. O Moto terá direito a R$ 35 mil e o Maranhão que nem está em atividade R$ 15 mil. O Imperatriz receberá R$ 10 mil. Sabiá, Cordino e São José receberão cada um R$ 7 mil. Araioses, Santa Quitéria e JV Lideral R$ 5 mil cada. Americano, Balsas e Viana terão direito a R$ 3 mil cada equipe.

A Federação Marnhense de Futebol (FMF) deve divulgar nesta terça-feira (9), a tabela completa do Campeonato Maranhense 2015. A competição que inicialmente seria disputada numa fórmula que não garantia equilíbrio na disputa foi modificada na reunião realizada na última sexta-feira e que confirmou a desistência do Sabiá, de Caxias.

Após as críticas que fizemos, os dirigentes de clubes e a Federação decidiram pensar melhor e definiram uma fórmula de disputa de fácil entendimento por parte dos torcedores.

A competição que começa no dia 1º de fevereiro terá 9 equipes e na sua primeira fase será disputada com jogos no sistema de ida e volta. As quatro melhores equipes farão as semifinais e os vencedores decidirão o título.

“O Estadual será disputado em turno único, assim como seria o formato original. A única diferença é que em vez de passar dois de cada grupo vão se classificar os quatro melhores da competição. Com isso a competição ganha uma dinâmica melhor”, disse o diretor técnico da FMF, Antônio Henrique.

Não me comovem as últimas notícias sobre desistência de clubes de participar do Campeonato Maranhense por falta de apoio público ou mesmo a informação sobre o débito de clubes junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que pode provocar a não realização do Estadual no ano que vem.

Não passa de charminho e de uma tentativa clara de usar a imprensa para fazer cobrança em público. Os clubes acham que colocando a situação na imprensa vão conseguir aumentar a pressão nos prefeitos e definitivamente não é esse o nosso papel.

No primeiro caso, os clubes que estão saíndo ou ameaçando sair da competição querem usar a imprensa para pressionar as prefeituras para assim garantir dinheiro para suas despesas. Já disse aqui que o poder público pode e deve ajudar os clubes de futebol, mas nada deve ter isso como maior obrigação.

Então, se não tiver dinheiro público os clubes não vão fazer futebol? A saída, neste caso, é mesmo parar.

Por outro lado, o TJD cobrar o pagamento das multas é justo, mas colcoar a faca no pescoço dos dirigentes e condicionar a participação deles nas competições a mim parece absurda. Porque não cobraram antes? Porque não parcelam e nogociam o débito para ser descontado da arrecadação?

Da forma que estão fazendo fica claro que tanto num caso quanto no outro estão tentando apenas usar a imprensa.

Vai cair nessa quem quiser, eu não. Estou fora….