Libertadores

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A fase de grupos da Taça Libertadores da América chegou ao fim nesta quinta-feira e todos os clubes brasileiros conseguiram avançar às oitavas de final. O Flamengo foi o último a garantir seu lugar, já que precisou torcer para outros resultados nos Grupos 1 e 5. As “secadas” em Deportivo Quito, Cerro-URU e Racing-URU deram certo, e os rubro-negros evitaram uma incômoda eliminação ainda na etapa inicial do torneio sul-americano.

Se todos chegaram às oitavas, pelo menos um representante do Brasil não irá às quartas. Afinal, Corinthians e Flamengo farão um dos confrontos da próxima fase da competição com jogos no Maracanã, já na próxima quarta-feira, e no Pacaembu. Em fases irregulares, Adriano e Ronaldo são os destaques deste duelo, que contrapõe o melhor entre os primeiros colocados e o terceiro pior segundo lugar. Deportivo Quito e Racing-URU também ficaram na segunda posição de seus grupos, mas não jogam as oitavas porque a Conmebol resolveu colocar nesta fase os mexicanos San Luis e Guadalajara, que foram eliminados sem jogar em 2009 por causa do surto de gripe suína.

O São Paulo, que fez a segunda melhor campanha da fase de grupos, terá o Universitario, do Peru, pela frente, decidindo a classificação no Morumbi. Já o Internacional encara os argentinos do Banfield na próxima fase. O jogo de volta será no Beira-Rio. Por fim, o Cruzeiro recebe o Nacional, do Uruguai, no Mineirão, para depois ir a Montevidéu buscar a classificação. O Tricolor Paulista e o Colorado jogam na quarta, enquanto a Raposa inicia a sua luta na quinta.

Os mexicanos terão pela frente dois adversários bem complicados: os argentinos. Enquanto o Guadalajara encara o Vélez Sarsfield, o San Luis ficará frente a frente com o atual campeão Estudiantes. Fechando as oitavas, o Universidad do Chile, que dominou o grupo do Fla, pega o Alianza Lima, do Peru, e o Libertad, do Paraguai, enfrenta o Once Caldas, da Colômbia.

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Libertadores

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20/04 – Terça-feira

Bolívar-BOL 2 x 0 Juan Aurich-PER
Estudiantes-ARG 1 x 0 Alianza Lima-PER

21/04 – Quarta-feira

19h30 – Nacional-URU 2 x 0 Monarcas Morelia-MEX
19h30 – Banfield-ARG 4 x 1 Deportivo Cuenca-EQU
21h50 – Nacional-PAR 2 x 0 Monterrey-MEX
21h50 – São Paulo 1 x 0 Once Caldas-COL
21h50 – Flamengo 3 x 2 Caracas-VEN
21h50 – Universidad do Chile-CHI 0 x 0 Universidad Católica-CHI

22/04 – Quinta-feira

21h50 – Cerro Porteño-PAR x Racing-URU
21h50 – Corinthians x Independente Medelín-COL
21h50 – Internacional x Deportivo Quito-EQU
21h50 – Cerro-URU x Emeleq-EQU

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Profecia?

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Lula-Sorte-Zero

Do Kibe Loco

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Essa é boa…

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Adriano-triste-Maracana Depois de perder pênalti, Adriano deixa o Maracanã hostilizado pela torcida do Flamengo.

Obina, Denis Marques, Souza, Josiel, Peralta, Vandinho, Maxi, Gil, Roni e Bruno Mezenga.

Pronto. Acabei de dar dez motivos para a torcida do Flamengo perdoar o Adriano.

Do Kibe Loco

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Charge

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Joel-Nero-SantanaFigurinha-Neymar-Adriano

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Adriano é hostilizado

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 Na última sexta-feira, Adriano concedeu entrevista coletiva e reconheceu que se o Flamengo perdesse a final da Taça Rio a responsabilidade pela derrota cairia nas suas costas. Recuperado das dores lombares que o tiraram do time nos últimos três jogos, o Imperador foi a campo contra o Botafogo, neste domingo, e deixou o Maracanã crucificado pelo pênalti perdido.

De acordo com informações da Rádio Tupi, o atacante foi hostilizado por um grupo de torcedores na saída do estádio, mas não houve maiores problemas. Já na versão dos seguranças do Flamengo, nada ocorreu e, inclusive, o Imperador teria atendido ao pedido de alguns torcedores, dando autógrafos e indo sem confusão do vestiário para o carro.

A cobrança defendida pelo goleiro Jefferson no segundo tempo poderia ter dado o empate ao Flamengo em um momento crucial do jogo. Apesar disso, Andrade explicou que Adriano é o batedor oficial do time e que teve bom aproveitamento no último sábado, equantoos portões do Ninho do Urubu estavam fechados para a imprensa.

– Quando está os dois (Love e Adriano) em campo, o Adriano é o batedor oficial. Ele nunca perdeu pênalti, treinou ontem (sábado) antes de vocês (jornalistas) entrarem, bateu bem… Ele ainda vai perder muitos outros na vida dele – explicou Andrade, para defender o atacante.

– O Adriano tem crédito – disse o técnico.

Apesar da afirmação de Andrade, Adriano tem feito um 2010 muito irregular. Principalmente por conta dos problemas extracampo que afetaram o seu condicionamento físico. Dos 23 jogos do Flamengo no ano, o atacante disputou apenas 12. Dos cinco na Libertadores, ele só participou de dois. Mesmo assim, o Imperador marcou 12 nesta temporada e terminou o Carioca como vice-artilheiro, com 11, ao lado de Loco Abreu.

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Botafogo campeão!

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Depois de três anos de espera e decepção, o torcedor alvinegro pode soltar com toda a força o grito! O Botafogo é o campeão do Campeonato Carioca de 2010! Um título incontestável e, o melhor, em cima do grande rival: o Flamengo. Com a vitória por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã, o Alvinegro conquistou a Taça Rio. E como também já havia ganho a Taça Guanabara levanta a taça sem a necessidade de uma final. A última vez que um clube venceu os dois turnos do Estadual foi em 1998, com o Vasco.

 A vitória veio com dois gols de pênaltis. E dos dois artilheiros. Herrera e El Loco Abreu cobraram muito bem, sem chance para o goleiro Bruno, conhecido por ser um grande pegador de penalidades. Vagner Love, que termina como artilheiro do Campeonato Carioca com 15 gols, descontou.

Os últimos minutos foram emocionantes, com o goleiro Jefferson defendendo um pênalti cobrado por Adriano, o maior ídolo rubro-negro. Após o apito final, os alvinegros caíram emocionados no gramado, se abraçaram como nunca. O presidente Maurício Assumpção desceu para o campo chorando de emoção.

O título vem com gosto de vingança. O Botafogo havia perdido as últimas oito decisões para o Flamengo: a Taça Rio de 1991 e 2009, o Campeonato Brasileiro de 1992, a Taça Guanabara de 1995 e 2008, e o Campeonato Carioca de 2007, 2008 e 2009. Mas o trauma acabou. O choro, agora, é de alegria! Muita alegria.

É o 19º título carioca do Botafogo. Dos atuais jogadores, apenas Lúcio Flávio participou da última conquista alvinegra em 2006. E pensar que tudo começou após o time sofrer uma desastrosa goleada de 6 a 0 para o Vasco na terceira rodada. Após aquela partida, o elenco deu a volta por cima com a chegada do técnico Joel Santana, o “Rei do Rio”. O título também tem um sabor especial para o treinador, que saiu pela porta dos fundos da seleção da África do Sul e perdeu a chance de comandar o país na Copa do Mundo de 2010.

Joel Santana conquistou o oitavo título carioca como treinador (1987, 1992 e 1993 pelo Vasco; 1995 pelo Fluminense; 1996 e 2008 pelo Flamengo; 1997 e 2010 pelo Botafogo). Ele iguala a marca de Flávio Costa, que era, até então, o maior vencedor do Campeonato Carioca com oito taças (cinco pelo Flamengo e três pelo Vasco). Vale registrar que em 1987, Joel Santana dirigiu o Vasco em 26 jogos do Carioca, porém o técnico desligou-se da equipe para trabalhar no Al Hilal, da Arábia Saudita, e não comandou o Time da Colina nos últimos cinco jogos. Sebatião Lazaroni ficou com a missão.

– Ninguém conquista oito títulos por acaso! – desabafou o técnico Joel Santana durante a comemoração.

Agora, o Botafogo vai ter muito tempo para comemorar o título. Vão ser 20 dias até a próxima partida. E logo um clássico contra o Santos, que vem encantando o Brasil com um futebol alegre e ofensivo, no dia 8 de maio, às 18h30m, no estádio João Havelange, no Rio de Janeiro.

Já o Flamengo precisa se recompor porque tem um duelo decisivo pela Taça Libertadores na próxima quarta-feira, no Maracanã, contra o Caracas, da Venezuela. O Rubro-negro tenta a classificação para as oitavas-de-final da competição.

Herrera abre o placar; Vagner Love empata no fim do primeiro tempo

0,,40204827-EX,00 Os dois times entraram juntos em campo. Os alvinegros estavam de mãos dadas. El Loco Abreu veio acompanhado dos quatro filhos e fez questão de registrar o momento histórico tirando fotos. Leandro Guerreiro ganhou o primeiro duelo. Na moeda. Escolheu o campo esquerdo das cabines de rádio, onde o Flamengo normalmente gosta de começar a partida.

Adriano deu o primeiro toque na bola. E a decisão começou. Com 30 segundos, Fahel já fez a primeira falta. Vagner Love ficou caído no chão. Mas o Botafogo começou melhor. E insistia na velha e conhecida tática de cruzar bolas para a área rubro-negra. Logo aos dois minutos foi a primeira. Adriano, que estava ajudando a defesa, cortou de cabeça.

Com sete minutos de jogo, o Alvinegro já havia tentado quatro cruzamentos contra o gol de Bruno. Um deles com muito perigo. Falta em Herrera. Renato Cajá bateu para o meio da área. El Loco passou pela bola, que foi direto para o gol. Bruno, atento, defendeu.

Aos 12 minutos, Gutemberg de Paula não marcou uma falta escandalosa de Ronaldo Angelim em Herrera, que entrava na área rubro-negra. Lance para cartão amarelo, mas o árbitro preferiu dar apenas o tiro de meta para o Flamengo.

Logo depois, Herrera foi derrubado novamente, agora na entrada da área. Falta muito perigosa. Renato Cajá cobrou por cima da barreira, mas Bruno espalmou para escanteio. Antes da cobrança, Gutemberg de Paula avisou que não iria permitir o agarra-agarra na área. Mas parece que Ronaldo Angelim ignorou. E quando a bola viajou para a área, o zagueiro rubro-negro puxou com o braço direito o alvinegro Fábio Ferreira. Pênalti claro. Os rubro-negros ainda tentaram reclamar. Em vão. Herrera foi para a cobrança. Não pegou muita distância. Chute seco e forte no meio do gol. Bruno caiu no canto direito. Botafogo 1 a 0. Foi o 12º gol do atacante argentino pelo Botafogo, o nono no Carioca.

Logo após o gol alvinegro, Andrade surpreendeu e chamou Vinícius Pacheco. O meia entrou no lugar de Toró logo aos 24 minutos do primeiro tempo. O Flamengo ficou mais ofensivo e passou a pressionar. Principalmente com Léo Moura pela direita. Aos 27, Adriano aproveitou o cruzamento e cabeceou por cima do gol de Jefferson. Foi a primeira chegada com perigo do Rubro-negro na partida.

Já Vinícius Pacheco caia pela esquerda. Fazia boas jogadas, mas errava no último passe. O Botafogo, com muita raça, defendia-se e buscava encaixar um contra-ataque. Mas tinha dificuldade de sair tocando a bola. Nervoso, Joel Santana agarrava a prancheta contra o corpo e não parava de olhar para o relógio na área técnica. Queria logo o fim do primeiro tempo. Enquanto isso, Adriano tentou outras duas conclusões. As duas para fora, sem muito perigo.

Aos 43 minutos, o Botafogo foi prejudicado. Somália recebeu em ótimas condições para marcar o segundo gol. Mas a arbitragem marcou impedimento. Para piorar, em seguida, o Flamengo empatou. Michael fez ótima jogada pela direita em cima de Fahel e cruzou. Adriano, que foi seguro por Fábio Ferreira, ainda conseguiu desviar de cabeça. David apareceu na segunda trave e se abaixou todo para cabecear. Jefferson ainda conseguiu defender. Mas a bola ficou limpa na pequena área e Vagner Love, o artilheiro do Campeonato Carioca, só empurrou para o fundo da rede. Tudo igual. E o atacante correu para comemorar com a torcida. Foi o 15º gol do rubro-negro na competição. O intervalo veio com a torcida rubro-negra avisando que “vai começar a festa”.

Segundo tempo

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas o jogo caiu de qualidade. Eram muitos passes errados. Joel Santana resolveu colocar o talismã Caio em campo aos 15 minutos. Logo depois, Herrera girou na área e a bola saiu com perigo pela esquerda de Bruno.

O Flamengo respondeu com Vinícius Pacheco. Ele fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. Vagner Love chegou desviando para o gol, mas Fábio Ferreira conseguiu tocar na bola, que saiu para escanteio.

O Botafogo voltou a insistir nos cruzamentos para a área. Mas sem tanto perigo.

Só que aos 25 minutos, o árbitro marcou uma falta inexistente de Willians em Edno. Na cobrança, após o cruzamento para a área, Maldonado puxou Herrera. Pênalti. E o rubro-negro, que já tinha cartão amarelo, acabou expulso.

E aí Loco Abreu fez jus ao apelido. Como Herrera já havia cobrado o primeiro, o uruguaio pegou a bola. Correu como se fosse soltar a bomba. Mas deu um toquinho de leve, com categoria, no meio do gol. A bola ainda beijou carinhosamente o travessão antes de entrar. Bruno caiu no canto esquerdo.

O jogo voltou a ganhar emoção. O Flamengo passou, mesmo desorganizado, a tentar pressionar. E após um cruzamento para a área, Fahel segurou Ronaldo Angelim na área. Outro pênalti bem marcado. Herrera perdeu a cabeça e peitou o árbitro. Acabou expulso.

Adriano, que voltava ao time após quatro partidas, pegou a bola. Foi bater. Mas do outro lado estava Jefferson. Bola rasteira no canto esquerdo. E o goleiro alvinegro se esticou para espalmar. Explosão de alegria na torcida do Botafogo. Jefferson deu pulos de alegria e foi logo abraçado pelos companheiros.

– Nunca perdi um pênalti e isso foi acontecer logo agora – lamentou Adriano, que foi consolado com a lembrança de que até Zico, maior ídolo da história do Flamengo, perdeu um pênalti na Copa do Mundo de 1986.

Petkovic só entrou em campo aos 40 minutos do segundo tempo. O Flamengo melhorou. Mas já era tarde. Faltava pouco tempo para a partida terminar. Vagner Love ainda aproveitou sobra na área e chutou rasteiro. Jefferson, de novo, defendeu. Sem direito a rebote. Até o goleiro Bruno tentou ir duas vezes para a área alvinegra cabecear. Mas sem sucesso. O Botafogo é campeão!

Leandro Guerreiro levantou a taça. Lucio Flavio, que acompanhou a partida da tribuna, também correu para o gramado para a festa.

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Briga no Flamengo

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0,,40143277-IN,00 O clima esquentou entre o capitão do Flamengo, Bruno, e o meia Petkovic no intervalo do jogo em que o time perdeu para o Universidad Católica por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, em Santiago, no Chile, pela penúltima rodada do grupo 8 da Libertadores. Com Pet sentado no vestiário, o goleiro bateu com as duas mãos cerradas no peito do sérvio. A confusão começou na chegada ao vestiário, quando o camisa 1 reclamou aos gritos que o gringo “não estava correndo”. A briga só não foi mais séria porque os companheiros de time separaram os dois. Após a partida, Petkovic ficou isolado fora do vestiário, visivelmente irritado e desconfortável.

A confusão no vestiário deixou evidente o isolamento do craque sérvio no Flamengo. No início do ano, ele chegou a ser afastado pelo vice de futebol, Marcos Braz. Mas acabou reintegrado. Sua escalação como titular na partida contra o Universidad Catolica surpreendeu dirigentes, jogadores e até membros da própria comissão técnica. Um cartola chegou a dizer que Andrade cedeu a pressões da opinião pública.

– O Andrade amarelou e botou o Pet. Ninguém entendeu – disse.

Mas a relação do jogador não é boa nem mesmo com o treinador. Um jogador, que pediu para não se identificar, resumiu há alguns dias a situação de Pet no Rubro-Negro.

– Ninguém conversa com o cara. E ele não conversa com ninguém.

Um episódio, ocorrido em fevereiro, mostra a diferença que separa Petkovic do restante do grupo. O sérvio quis convencer os outros jogadores e a comissão técnica a treinar de manhã durante o carnaval. Foi cortado pelo zagueiro Álvaro.

– Pet, quando a sua carreira terminar, o que está perto (de acontecer), e você virar técnico, aí você treina de manhã. Nós vamos treinar à tarde.

A reportagem do GLOBOESPORTE.COM tentou entrar em contato com o vice de futebol rubro-negro, Marcos Braz, e com os representantes de Bruno e de Petkovic, mas não obteve retorno.

Neste domingo, o Flamengo enfrenta o Botafogo na final da Taça Rio e precisa vencer. Caso perca, o time alvinegro será campeão carioca, pois já conquistou a Taça Guanabara. Em caso de empate, a decisão será nos pênaltis

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Polêmica chega ao fim

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O parecer do departamento jurídico da CBF, que proclamou o São Paulo como o primeiro clube pentacampeão brasileiro e, por isso, o que vai levar a chamada “Taça das Bolinhas”, deixa claro que a entidade considera o Sport o verdadeiro campeão de 1987. Nas três páginas do documento, a entidade é contundente ao comentar o caso: “a conclusão a tirar, inevitavelmente, é que o Clube de Regatas do Flamengo não foi campeão em 1987, ao contrário do que insistem em afirmar seus adeptos e seguidores” – diz um trecho.

O parecer, reproduzido na íntegra abaixo, também afirma que o São Paulo foi o primeiro clube a alcançar o pentacampeonato do Campeonato Brasileiro: “o primeiro clube a conquistar o Campeonato Brasileiro Série A por cinco vezes alternadamente, foi o São Paulo Futebol Clube, que completou esse requesito em 2007 enquanto o C.R. Flamengo só obteve seu 5º título em 2009”.

No documento, a CBF lembra que Flamengo e Internacional não aceitaram disputar os jogos decisivos do campeonato de 1987 contra Sport e Guarani, que se classificaram pelo Módulo Amarelo: “Dando cumprimento ao Regulamento, a CBF marcou os jogos entre esses quatro clubes, mas o Flamengo e o Internacional se recusaram a disputar as partidas designadas, sendo declarados vencidos por W.O. Por fim, o Sport sagrou-se Campeão Brasileiro de 1987. Esse resultado foi largamente contestado pelo C.R. Flamengo e pelo Internacional, mas sem razões consistentes”.

A dúvida sobre a entrega do troféu existia por causa da polêmica sobre a competição de 1987, onde o Sport foi considerado campeão pela CBF na época. O Flamengo, campeão da Copa União, organizada pelas agremiações fundadoras do Clube dos 13, reivindicava o título da temporada.

– É algo irrevogável e está decidido. Para a CBF o Flamengo tem cinco títulos, os legais, os que foram homologados como campeão – disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Por Thiago Lavinas, do Globoesporte.com

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Deu Flamengo…

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flamengoUm filme que parece não cansar de se repetir. Pelo quarto ano seguido, Flamengo e Botafogo vão decidir quem fica com o título carioca. Neste domingo, o Rubro-negro manteve a longa escrita em cima do Vasco em jogos decisivos. Com dois gols de Vagner Love, venceu por 2 a 1, no Maracanã, e garantiu a vaga na decisão da Taça Rio. Thiago Martinelli fez o gol dos cruzmaltinos. O clássico terminou com os gritos dos rubro-negros “e o freguês voltou”.

Primeiro, Flamengo e Botafogo se encontram no próximo domingo na final da Taça Rio no próximo domingo, no Maracanã. Se o Alvinegro vencer será o campeão carioca já que conquistou também a Taça Guanabara. Se o Rubro-negro levar a melhor, os rivais vão para a decisão em dois jogos nos dias 25 de abril e 2 de maio.

Vagner Love e Thiago Martinelli fazem os gols do primeiro tempo

O Vasco entrou em campo novamente com o terceiro uniforme, que homenageia os cavaleiros templários. E motivado com o 100% de rendimento do técnico Gaúcho, que assumiu após a demissão de Vagner Mancini e venceu Fluminense (3 a 0); ASA (3 a 1) e Duque de Caxias (4 a 3). Fora do estádio, a Polícia Militar prendeu oito torcedores dos dois clubes que se envolveram em uma briga.

Bola rolando e aos seis minutos a primeira polêmica. Léo Moura perdeu uma bola na linha de fundo para Márcio Careca, que cruzou. Elton subiu e cabeceou no canto direito de Bruno para fazer o gol. Mas o árbitro João Batista de Arruda marcou falta do atacante vascaíno em cima de Juan e anulou corretamente. O time cruzmaltino não chegou a reclamar.

Sem Adriano, que foi vetado mais uma vez por causa das dores na região lombar, o Flamengo surpreendia nos contra-ataques. E aproveitava o espaço dado a Vagner Love. O atacante rubro-negro se posicionava com liberdade entre os dois zagueiros vascaínos. Na primeira, o artilheiro recebeu ótimo lançamento de Bruno Mezenga. O atacante dominou e chutou cruzado. A bola passou com muito perigo pelo gol de Fernando Prass.

Mas na segunda chance o atacante não perdoou. Parecia até replay. Novamente de Bruno Mezenga para Vagner Love. A defesa do Vasco parou, Fernando Prass ficou na dúvida se saia ou não do gol. Quando resolveu ir na bola já era tarde. O atacante rubro-negro driblou o goleiro e chutou. A bola ainda desviou em Souza e entrou devagar no canto direito. Flamengo 1 a 0. Foi o 13º gol de Vagner Love, o artilheiro do Campeonato Carioca, que saiu comemorando fazendo um coração com as mãos e mostrando para os torcedores rubro-negros.

Após o início eletrizante, o jogo cai de qualidade após o gol do Flamengo. O Vasco tentava pressionar, mas apenas Philippe Coutinho tinha objetividade. E o garoto cruzmaltino era muito bem marcado por Willians – sem direito a beijinho – e Maldonado.

O Vasco resolveu, então, seguir o exemplo do Botafogo. E passou a jogar bolas altas para a área rubro-negra. Em uma delas, saiu o empate. Aos 31, Fágner cobrou escanteio e Thiago Martinelli subiu mais que os rubro-negros para cabecear e fazer o gol. A bola entrou no canto direito de Bruno, que não conseguiu alcançá-la. O zagueiro, que tem 1,81m e pode ser considerado baixo para a posição, está se especializando em fazer gols nos clássicos. Ele já havia feito um em cima do Fluminense nesta Taça Rio. Tudo igual: 1 a 1.

No recomeço da partida, com a torcida do Vasco ainda comemorando o gol, o Flamengo quase fez o segundo. Vagner Love recebeu livre na área e dividiu com o goleiro Fernando Prass. Para a sorte dos cruzmaltinos não havia nenhum rubro-negro para aproveitar a sobra. O Artilheiro do Amor infernizava a vida do Vasco. Em outro lance, passou por três marcadores e caiu na área. O árbitro deixou o lance continuar.

Aos 40 minutos, Titi errou na saída de bola. Vagner Love recebeu na entrada da área, conseguiu driblar dois adversários ao mesmo tempo e deixou Léo Moura na cara de Fernando Prass. O lateral preferiu não chutar e tocar para o meio da área. Michael dominou e chutou por cima do gol perdendo uma chance de ouro. E o primeiro tempo terminava.

Segundo tempo

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. Vagner Love deu o primeiro toque na bola e reiniciou a partida. Não demorou para Juan recebeu cartão amarelo após falta em cima de Fágner. Aos três minutos, o técnico Gaúcho mandou os reservas vascaínos irem para o aquecimento. Carlos Alberto puxava a fila. Enquanto isso, Pet seguia sentado no banco de reservas.

O Flamengo voltou pressionando. E a defesa cruzmaltina, nervosa, fazia muitas faltas perto da área. Em uma delas, Juan cruzou e Ronaldo Angelim cabeceou após a saída em falso de Fernando Prass. A bola saiu por cima do travessão. Depois Bruno Mezenga arriscou de fora da área, mas a bola foi para fora.

O jogo estava aberto. Era lá e cá. Mas o Flamengo conseguia chegar com perigo. E quando Márcio Careca se enrolou com a bola no ataque, Léo Moura saiu rápido no contra-ataque e chutou cruzado. Fernando Prass se esticou todo para espalmar para escanteio.

Aos 13 minutos, parte da torcida do Flamengo começou a gritar o nome de Petkovic. Mas foi a torcida do Vasco quem comemorou quando Gaúcho chamou Carlos Alberto para entrar na partida. Dodô foi o escolhido para sair.

O Vasco pareceu ganhar mais confiança. Márcio Careca deu um ótimo passe para Philippe Coutinho, que mesmo com pouco ângulo tocou na saída de Bruno. A bola bateu na trave e não entrou para desespero do presidente Roberto Dinamite, que colocou as duas mãos na cabeça parecendo não acreditar.

Se o ídolo vascaíno entrou aos 16 minutos, Petkovic foi para o jogo aos 22. Michael saiu. Logo depois Elton recebeu livre na cara de Bruno, mas o árbitro marcou impedimento que não existia e prejudicou o Vasco.

Aos 26 minutos, Léo Moura avançou pela direita e foi derrubado por Márcio Careca na área. Pênalti. Os vascaínos reclamaram, mas a falta aconteceu. A torcida pedia Pet. Mas foi Vagner Love quem pegou a bola. E cobrou muito bem deslocando o goleiro Fernando Prass. Flamengo 2 a 1 e a torcida rubro-negra começou a cantar que a “festa ia começar”!

Com Carlos Alberto visivelmente sem ritmo, o Vasco tinha dificuldades para chegar ao gol do Flamengo. Mas tentava o abafa na raça. Aos 34 minutos, Juan foi expulso após falta em Fágner.

Para ganhar tempo, o Flamengo começou o cai cai. Toda hora um rubro-negro despencava em campo. Já o técnico Gaúcho resolveu tirar Philippe Coutinho, um dos melhores vascaínos em campo, para a entrada de Magno. O presidente Roberto Dinamite balançou a cabeça de um lado para o outro parecendo não concordar com a mudança.

Aos 42 minutos, o árbitro João Batista de Arruda não marcou um pênalti a favor do Vasco. Após escanteio, Willians cortou com a mão antes de Thiago Martinelli cabecear a bola. O juiz, em cima do lance, ignorou. Os vascaínos reclamaram bastante, sem adiantar.

Aos 45 minutos, Thiago Martinelli foi expulso ao segurar a camisa de Vagner Love. E o jogo terminou. O Flamengo segue com a escrita em cima do Vasco nos jogos decisivos. Algo que, talvez, nem Freud explique.

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