ACM é contra ‘pacote de maldades’ de Flávio Dino

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E tem crescido o número de pessoas e entidades que começam a se posicionar contra o pacote de maldades do governo Flávio Dino. Por conta exatamente desse crescimento, que acontece naturalmente após o conhecimento do tal pacote, o governador exige pressa na aprovação do Projeto de Lei 239/2018, na Assembleia Legislativa.

Agora foi a Associação Comercial do Maranhão (ACM), que através do presidente Felipe Mussalém, criticou o pacote de maldades do governo Flávio Dino. Em vídeo, o presidente da ACM deixou claro que o maior prejudicado com a eventual aprovação desse projeto será o consumidor.

“Não é o empresário que paga imposto. Quem paga imposto é a sociedade, quando compra um produto ou consome um serviço. O empresariado ou o empresário repassa o valor do imposto. Se o imposto aumenta, o valor do produto aumenta. Se o empresário não zera isso, ele precisa enxugar a sua empresa, fazer demissões, cortes e é contra isso que a gente quer o seu apoio”, afirmou.

Felipe Mussalém deixa claro que o pacote de maldades não foi, em momento algum, discutido com o empresariado maranhense. Ou seja, apesar de dizer que é uma gestão que prega diálogos, o Governo Flávio Dino só ‘senta à mesa’ quando lhe é conveniente, como durante as campanhas eleitorais.

“Mais uma vez, no finalzinho do ano, o governo do Estado nos presenteia com um pedido de aumento de impostos enviado em caráter de urgência para a Assembleia Legislativa. Esse pedido de aumento não foi discutido com a classe empresarial, não foi discutido com a sociedade, não fez parte da pauta do Conselho Empresarial do Maranhão e a gente quer a possibilidade de discutir para que a gente possa manter, lógico, as contas do estado, porém sem sacrificar a população que já é tão sofrida, com pagamento de impostos sem retorno”, finalizou.

O pacote de maldades tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa e só não foi votado na segunda-feira (3), por conta de um pedido de vista do deputado Eduardo Braide, que apresentará uma emenda para distorcer os inúmeros equívocos do projeto.

Entretanto, a tendência, pela pressa do Governo Flávio Dino, que não quer debater o projeto, ele será votado em Plenário nesta quarta-feira (5).

Blog do Jorge Aragão

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