Não é hora para se falar na volta do futebol

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Achei bastante precipitada a reunião realizada esta semana entre a CBF e os presidentes das Federações de futebol para começar a discutir a volta do futebol no Brasil.

Definitivamente não é hora para isso, pois infelizmente os números aumentam a cada dia. Até ontem, haviam sido registradas no país 5.513 mortes provocadas pela Covid-19 e 79.685 casos confirmados.

No Maranhão, a realidade é a mesma e os números também apontam para o avanço da pandemia com 3 mil 190 casos positivos, sendo 184 mortes.

Segundo Dados da Fiozruz, o avanço da pandemia no Maranhão é muito semelhante aos Estados Unidos. No Amazonas, Rondônia, Pará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, o registro de novos casos equivale ao da Itália. Daí não é possível se pensar em futebol tão cedo.

A ideia da CBF era recomeçar os treinamentos no dia 2 de maior e colocar a bola para rolar no dia 16, mas observando o quadro em cada estado.

Mas, sinceramente não entendi porque a CBF discutiu a possibilidde agora, uma vez que o Ministério da Saúde aponta que o pico da doença no país deve começar a acontecer no fim de maio.

A maioria dos presidentes de Federações foi contrário à sugestão da CBF, inclusive o presidente da FMF, Antonio Américo.

Entendo a importância do futebol e dos empregos que são gerados, mas falar em voltar a bolar a bola para rolar não é oportuno agora.

Todos nós cidadãos estamos sofrendo com a pandemia, estamos com os nossos empregos em risco, mas arriscar as nossas vidas a mim parece ainda pior.

Acho que só devemos mesmo falar em futebol quando tudo isso começar a passar, mesmo que seja somente em 2021.

Foto: Lucas Almeida/L1 Comunicação

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CBF reajusta salário de presidentes de federação

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CBF

Por Lauro Jardim

Antonio Carlos Nunes, o coronel Nunes, o novo presidente da CBF, tem se provado uma mãe.

Acaba de autorizar um aumento na ajuda de custo que os presidentes de federações estaduais recebem mensalmente. O internamente chamado de “salário” está sendo reajustado de R$ 15 mil para R$ 25 mil.

O objetivo é um só: fazer um agradozinho extra aqueles que votam na próxima eleição da CBF. E abafar um movimento, ainda incipiente, que tem como epicentro a Federação Paulista de Futebol: no final de janeiro, alguns presidentes de federação se reuniram na FPF para articular um candiato à sucessão do coronel Nunes.

(Atualização – a CBF esclarece que o reajuste foi para R$ 20 mil. A coluna, no entanto, mantém o que escreveu, pois alguns presidentes de federação já foram comunicados pela entidade que, a partir de março, o salário passa a R$ 25 mil)

Foto: Agência Brasil

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