O que querem?

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O Fantástico traz respostas às perguntas que, nos últimos dias, surgiram nas ruas. Uma pesquisa inédita e exclusiva do Ibope explica as manifestações que ganharam o Brasil.

Quem participa? Por que participa? Afinal, o que está acontecendo no país? Dois mil manifestantes foram ouvidos durante os protestos de quinta-feira (27) nas regiões metropolitanas de oito grandes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza.

A pesquisa do Ibope comprovou. Quando perguntados sobre as razões de estarem protestando nas ruas, o grupo mais numeroso, 38% dos entrevistados, apresentou motivos ligados à questão do transporte público. E 28% dos manifestantes se declararam contra o aumento das tarifas.

Para outros 30% dos manifestantes, a principal razão de protesto não era o transporte público, era a política. E 24% disseram que estavam nas ruas contra a corrupção.

Outros motivos de protesto considerados prioritários pelos manifestantes na pesquisa do Ibope: em defesa da saúde, 12%; contra a PEC 37 – a medida que tira do Ministério Público a atribuição de realizar investigações criminais – 6%; 5% contra os gastos com a Copa do Mundo; e outros 5% pela educação.

Mas quando o Ibope leva em conta não apenas a primeira, mas as três primeiras respostas dadas espontaneamente pelos manifestantes, o transporte cai para o segundo lugar.

A política aparece em primeiro, com 65%. A questão política mais citada foi a corrupção, apontada por quase a metade dos manifestantes como motivo para protestar.

A soma dá mais de 100% porque o mesmo entrevistado podia apontar três motivos.

A pesquisa Ibope revelou que 46% dos manifestantes acham que o governo tem que arcar com esse custo; 29% disseram ao Ibope que a conta deve ficar com os empresários; e 21% acham que ela deve ser dividida entre governo e empresários.

Cerca da metade das pessoas nas passeatas, 46%, nunca tinha participado de uma manifestação de rua.

A grande maioria, 78% dos manifestantes, disse que se organizou para ir à passeata pelas redes sociais.

Setenta e cinco por cento dos entrevistados disseram que usaram rede social também para convocar amigos para participar das manifestações; 52% dos que estavam lá eram estudantes; 43% tinham ensino superior completo; 43% tinham menos de 24 anos; 49%, uma renda familiar de mais de cinco salários mínimos – o equivalente a R$ 3.390; 45%, renda de menos de cinco salários mínimos.

Em manifestações por todo país representantes de partidos políticos foram estimulados a abaixar suas bandeiras: 89% das pessoas que estavam lá disseram que não se sentem representados por qualquer partido político; 83% dos manifestantes entrevistados não se sentem representados por qualquer político; 96% não são filiados a partido político.

A pesquisa do Ibope revelou um grande otimismo: 94% dos manifestantes acham que nas ruas vão promover as mudanças que reivindicam. A pesquisa Ibope foi feita na quinta-feira, depois que várias cidades brasileiras anunciaram a redução das tarifas nos transportes.

A grande maioria, 82%, respondeu que não vai votar em candidatos corruptos.

A grande maioria dos manifestantes, 66%, disse que depredações de bens públicos e privados nunca são justificadas; 28% responderam que essas ações são justificadas somente em certas circunstâncias. E apenas 5% consideram que depredações são sempre justificadas; 1% não soube responder.

Cinquenta e sete por cento dos entrevistados pelo Ibope, no Rio e em mais sete capitais, disseram que a polícia agiu de forma muito violenta; 24% afirmam que foi violenta, mas sem exageros; 15%, que a polícia agiu sem violência; e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Veja mais no site do Fantástico

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Amor a Balsas

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Pelo terceiro fim de semana consecutivo um jogador que disputa o Campeonato Maranhense é destaque no Fantástico como “Artilheiro musical” – aquele jogador que faz três gols e pede música.

O primeiro foi Cris, do BEC; depois Tiago Cavalcanti, do Sampaio e ontem foi a vez de Jackson que marcou três na goleada por 4 a 0 contra o Americano.

Que orgulho deve ter sentido o povo de Balsas com Jackson. O cara fez três e ainda pediu o hino da cidade de Balsas. Isso é que é amor a Balsas…

Veja os gols do Fantástico na narração de Tadeu Schmidt.

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Fantástico mostra situação precária de bombeiros

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O Fantástico exibiu reportagem na edição de ontem e mostrou a situação precária do Corpo de Bonmbeiros no Maranhão.

A reportagem do Fantástico foi a Bacabal, no interior do Maranhão. Na cidade de 100 mil habitantes, não existe corpo de bombeiros.

No incêndio em Bacabal, especialistas afirmam: foi sorte ninguém ter se ferido, em outubro passado. “Isso aí é uma atitude de desespero, correndo risco, inclusive, depois de virarem vítimas”, alerta o coronel da reserva do Corpo de Bombeiros de São Paulo Paulo Chaves de Araújo.

Como Bacabal não tem Corpo de Bombeiros, quando ocorre um incêndio desses, teria que vir uma equipe da capital, São Luís, que fica a quase 250 quilômetros de distância.

Sabe o que aconteceu? O improviso chegou ao ponto de o limpa-fossa ser usado para apagar o fogo. “Perguntaram: ‘Ei, aí é água?’. Eu digo ‘não, é fezes, mais ou menos uns quatro mil litros de fezes’. ‘A gente está precisando, que aqui o fogo está demais’”, relembra Jaelson Santos Souza.

E essa não foi a primeira vez que ele fez papel de bombeiro. Um ano antes, ele tinha apagado um incêndio em um depósito de reciclagem. “Não fica muito cheiroso não. O importante é resolver o problema”, diz.

No Maranhão, em média, há um quartel de bombeiros para cada 20 cidades.

“Por que não tem mais bases do Corpo de Bombeiros no estado?”, pergunta o repórter.

“A grande problemática é efetivo, tanto que o governo do estado está otimizando já. Temos um concurso em andamento para a entrada de mais 150 homens neste ano e em 2014, há uma previsão de mais 150 homens”, responde o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Maranhão, coronel Wanderley Pereira.

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