Carlos Brandão encerra missão na Europa

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A primeira missão internacional dos governadores do Nordeste foi encerrada nesta sexta-feira (22), em Berlim. Como último compromisso na Europa, eles estiveram nas sedes dos ministérios da Economia, Educação e Cooperação e Desenvolvimento da Alemanha, onde explicaram o funcionamento do Consórcio Nordeste.

Para Carlos Brandão, a busca por financiamento e parceria na França, Itália e Alemanha, neste formato, é algo inédito. “A apresentação conjunta da nossa região a fundos de financiamento, empresários e apoiadores foi o caminho que encontramos para driblar a economia conturbada de nosso País”, explicou.

Brandão também destacou o caráter da missão. “Com um só discurso, conseguimos focar em projetos e ações que nos são fundamentais: saneamento, água, esgoto, energia limpa”. O vice-governador, que representa o governo Flávio Dino na missão, acrescentou, ainda, o que torna esta iniciativa especial para o nosso estado.

“Para o Maranhão, nos foi extremamente positivo conhecer empresas, fundos e agências referendados pelos governos dos países visitados por nós, que já atuam no Brasil e em alguns estados nordestinos”.

A estratégia do “abrir portas” funcionou.​ Ampliar o fluxo de negócios com investidores europeus e fortalecer as relações de cooperação foram os principais objetivos da viagem. Na passagem por Paris, Roma e Berlim, o Consórcio destacou o potencial de consumo e de desenvolvimento do Nordeste, que reúne 57,1 milhões de habitantes e tem um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 898,1 bilhões, equivalente a 14% do PIB brasileiro.

Tanto no ministério da Economia como no da Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em Berlim, nesta sexta-feira, a questão ambiental foi destacada pelos gestores alemães.

“Temos muitas empresas com experiências nos setores de saneamento e energias limpas que podem se interessar por projetos no Nordeste. Queremos fazer uma parceria com vocês nessas áreas. Para nós é importante a preservação da Floresta Amazônica para aceitação desses projetos com o Brasil”, explicou o secretário de Estado do ministério da Economia, Ulrich Nussbaum.

O diretor para a América Latina do Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, Volker Oel, ouviu dos governadores os projetos que gostariam de contar com apoio e também falou sobre questões ambientais.

“Sabemos que a proteção do clima e das florestas tropicais é uma das temáticas mais importantes. Temos muito interesse em cooperar com o consórcio, em ações como a proteção ambiental. Sabemos do grande potencial que seus estados têm na área de energia renovável”.

Educação

Finalizando a agenda da viagem, os governadores se encontraram com o diretor para Cooperação Internacional em Educação e Pesquisa, Frithjof Maennel. Os membros do Consórcio solicitaram apoio em especial para área de educação profissional e para promover, junto com a Alemanha, intercâmbio de alunos do ensino médio dos nove estados nordestinos.

De acordo com o diretor alemão, o Ministério poderá fomentar o segmento de pesquisa no Nordeste com liberação de financiamento. “Esses pontos de apoio solicitados pelos senhores são muito importantes para nós. Vamos desenvolver nos próximos meses propostas de cooperação”.

Além do vice-governador Carlos Brandão, participaram da missão os governadores Rui Costa (Bahia), Renan Filho (Alagoas), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte). O governador de Sergipe foi representado pelo superintendente de PPPs, Oliveira Junior.

Foto: Divulgação

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Visão de Roberto Rocha sobre impostos

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Leia o artigo so senador maranhense Roberto Rocha sobre os impostos no Maranhão e no Brasil
Leia o artigo do senador maranhense Roberto Rocha (PSB) sobre a cobrança de impostos

Por Roberto Rocha

A lógica diz que há dois caminhos distintos na moderna arte dos povos de governarem a vida social: com grande ou com quase nula participação do Estado. Os exemplos mais conhecidos desses dois modelos são os países europeus e os Estados Unidos.

Reino do conceito da social democracia, a Europa que vive bem é administrada por governos que cobram altíssimos impostos, mas que oferece serviços gratuitos que asseguram uma vida toda, da infância à velhice, com certa tranquilidade e segurança.

Já na pátria da livre iniciativa, os EUA, os impostos são muito mais baixos, quase irrisórios se comparados aos padrões europeus, mas em compensação cada cidadão tem que dar seus próprios pulos para conseguir se agarrar nos galhos da grande árvore da vida.

Parafraseando o saudoso ministro Sérgio Motta, do governo de Fernando Henrique Cardoso, “masturbações sociológicas” e ideológicas de lado, os dois modelos são muito bons. São o que existe de melhor no planeta hoje em dia.

Nos Estados Unidos, o que o cidadão pagaria de impostos a vida toda fica no bolso, e assim ele depende muito pouco de uma previdência estatal, e pode optar pelo plano que assegure o seu futuro da maneira que quiser. Ou seja, ele tem condições de governar a sua própria vida. Na Europa, os governos pegam pesado nos impostos, mas acabam oferecendo garantias futuras comum a todos.

O Brasil não segue nem um modelo nem outro. É uma abominação em matéria de diretriz de governança. O país é um dos campeões mundiais em arrecadação e um dos campeões em prestação de serviço ineficiente e ineficaz, quando não simplesmente ausente. E para piorar o que é péssimo, a fome de impostos é absolutamente tanto irracional quanto insaciável. Não há um só governo capaz de formular um plano, ainda que de longo ou longuíssimo prazo, que vislumbre um planejamento que vise reduzir a carga tributária. Aliás, o país não tem plano nenhum para o futuro. É a pátria da injustiça social e do improviso governamental.

Nas últimas décadas, o país iniciou uma trajetória absolutamente insana na escalada dos impostos. Saiu de patamares que jamais foram baixos para a estratosfera europeia. E a única contrapartida real e palpável que se obteve para esse aumento de impostos foi a… corrupção. Sim, há uma estreita linha paralela traçando os caminhos percorridos pela carga tributária de um lado e a roubalheira de dinheiro dos cidadãos do outro lado. De forma que quanto mais se arrecada, mais ainda se rouba.

O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e um dos sistemas mais perversos e injustos de recolher impostos. Como se não bastasse cobrar demais pelo que não entrega, exige maior contribuição justamente da parcela da população que tem a menor renda e que mais precisa dos péssimos serviços públicos oferecidos pelo governo com o dinheiro dos contribuintes. Em outras palavras, paga mais quem ganha menos.

A classe média também é penalizada, porque, além de ser fortemente taxada, gasta com serviços privados de saúde, educação e segurança para não depender de escolas de baixíssima qualidade, hospitais precários e um sistema de proteção ineficaz e perigoso.

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) calcula que o brasileiro precisou trabalhar cinco meses em 2014 apenas para pagar impostos, o dobro do tempo que gastava na década de 1970.

Hoje nossa carga é de quase 40% do PIB (Produto Interno Bruto). O contribuinte trabalha metade do ano para pagar impostos, e o retorno é muito ruim.

Existem países em que até é mais alta, mas eles têm resposta dos governos em termos de serviços públicos. Isso não ocorre no Brasil, que deveria promover desonerações para as classes mais desfavorecidas.

Neste contexto, o estado do Maranhão é o mais penalizado porque tem a maior economia estatal do país. Tudo depende do poder público.

Pois bem, não bastasse essa situação de dificuldade já vivida pelas pessoas físicas e jurídicas, o governo do estado acha pouco a carga tributária e resolve aumentar muito mais ainda.

No Maranhão, a partir de 2017, o cidadão vai pagar mais na energia elétrica, na gasolina, no etanol, na telefonia, etc.

Isso para o governo do estado continuar fazendo praças e ruas.

*Roberto Rocha é senador

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Na Europa…

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paocomovoConfirmada a temporada do espetáculo maranhense Pão com Ovo, em Portugal.

O ator César Boaes disse que o trio acabou de receber o convite para participar do Festival Internacional de Teatro Cômico da Maia que acontecerá em setembro do ano que vem.

“O convite veio através da indicação do querido ator e diretor José Caldas que viu nossa apresentação no Festival Internacional de Teatro de Língua Portuguesa o Festluso, em Teresina”, afirmou.

Bom, talento é o que não falta a César, Adeílson e Charles para encher Portugal e a Europa de alegria.

Mas antes, nos próximos dias 26 e 27 de outubro, os meninos voltarão a se apresentar em Teresina, no Teatro 4 de Setembro.

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