Visão de Roberto Rocha sobre impostos

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Leia o artigo so senador maranhense Roberto Rocha sobre os impostos no Maranhão e no Brasil
Leia o artigo do senador maranhense Roberto Rocha (PSB) sobre a cobrança de impostos

Por Roberto Rocha

A lógica diz que há dois caminhos distintos na moderna arte dos povos de governarem a vida social: com grande ou com quase nula participação do Estado. Os exemplos mais conhecidos desses dois modelos são os países europeus e os Estados Unidos.

Reino do conceito da social democracia, a Europa que vive bem é administrada por governos que cobram altíssimos impostos, mas que oferece serviços gratuitos que asseguram uma vida toda, da infância à velhice, com certa tranquilidade e segurança.

Já na pátria da livre iniciativa, os EUA, os impostos são muito mais baixos, quase irrisórios se comparados aos padrões europeus, mas em compensação cada cidadão tem que dar seus próprios pulos para conseguir se agarrar nos galhos da grande árvore da vida.

Parafraseando o saudoso ministro Sérgio Motta, do governo de Fernando Henrique Cardoso, “masturbações sociológicas” e ideológicas de lado, os dois modelos são muito bons. São o que existe de melhor no planeta hoje em dia.

Nos Estados Unidos, o que o cidadão pagaria de impostos a vida toda fica no bolso, e assim ele depende muito pouco de uma previdência estatal, e pode optar pelo plano que assegure o seu futuro da maneira que quiser. Ou seja, ele tem condições de governar a sua própria vida. Na Europa, os governos pegam pesado nos impostos, mas acabam oferecendo garantias futuras comum a todos.

O Brasil não segue nem um modelo nem outro. É uma abominação em matéria de diretriz de governança. O país é um dos campeões mundiais em arrecadação e um dos campeões em prestação de serviço ineficiente e ineficaz, quando não simplesmente ausente. E para piorar o que é péssimo, a fome de impostos é absolutamente tanto irracional quanto insaciável. Não há um só governo capaz de formular um plano, ainda que de longo ou longuíssimo prazo, que vislumbre um planejamento que vise reduzir a carga tributária. Aliás, o país não tem plano nenhum para o futuro. É a pátria da injustiça social e do improviso governamental.

Nas últimas décadas, o país iniciou uma trajetória absolutamente insana na escalada dos impostos. Saiu de patamares que jamais foram baixos para a estratosfera europeia. E a única contrapartida real e palpável que se obteve para esse aumento de impostos foi a… corrupção. Sim, há uma estreita linha paralela traçando os caminhos percorridos pela carga tributária de um lado e a roubalheira de dinheiro dos cidadãos do outro lado. De forma que quanto mais se arrecada, mais ainda se rouba.

O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e um dos sistemas mais perversos e injustos de recolher impostos. Como se não bastasse cobrar demais pelo que não entrega, exige maior contribuição justamente da parcela da população que tem a menor renda e que mais precisa dos péssimos serviços públicos oferecidos pelo governo com o dinheiro dos contribuintes. Em outras palavras, paga mais quem ganha menos.

A classe média também é penalizada, porque, além de ser fortemente taxada, gasta com serviços privados de saúde, educação e segurança para não depender de escolas de baixíssima qualidade, hospitais precários e um sistema de proteção ineficaz e perigoso.

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) calcula que o brasileiro precisou trabalhar cinco meses em 2014 apenas para pagar impostos, o dobro do tempo que gastava na década de 1970.

Hoje nossa carga é de quase 40% do PIB (Produto Interno Bruto). O contribuinte trabalha metade do ano para pagar impostos, e o retorno é muito ruim.

Existem países em que até é mais alta, mas eles têm resposta dos governos em termos de serviços públicos. Isso não ocorre no Brasil, que deveria promover desonerações para as classes mais desfavorecidas.

Neste contexto, o estado do Maranhão é o mais penalizado porque tem a maior economia estatal do país. Tudo depende do poder público.

Pois bem, não bastasse essa situação de dificuldade já vivida pelas pessoas físicas e jurídicas, o governo do estado acha pouco a carga tributária e resolve aumentar muito mais ainda.

No Maranhão, a partir de 2017, o cidadão vai pagar mais na energia elétrica, na gasolina, no etanol, na telefonia, etc.

Isso para o governo do estado continuar fazendo praças e ruas.

*Roberto Rocha é senador

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Wellington representa o Brasil em Taiwan

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WellingtondoCurso

Em Missão Internacional pela China, Taiwan e EUA, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) desembarcou na noite de domingo em Taipei, capital de Taiwan, e já deu início a uma extensa agenda de atividades em continuidade ao intercâmbio parlamentar com aquele país, na manhã da última segunda-feira (14).

A delegação da União Brasileira dos Legisladores (UNALE) foi recebida pela Câmara Municipal de Taipei, que tem a equivalência das Assembleias Legislativas ou Câmaras Distritais no Brasil.

“Conhecer as atividades parlamentares aqui desempenhadas é de uma relevância tamanha. Enquanto deputado estadual, no Brasil, exerço as atribuições de um parlamentar, entre elas a de legislar e fiscalizar. Ter esse contato com outros parlamentares nos propicia ideias que podem sim ser aplicadas em nosso estado, contribuindo para uma melhor atuação local. Conhecer, in loco, a história de luta e superação desse povo, do outro lado do mundo, através das conquistas democráticas e parlamentares, fortalece as ações e relações internacionais da UNALE. A troca de experiência e o aprimoramento de novos conhecimentos com certeza contribuirão para engrandecimento do legislativo no Brasil”, afirmou Wellington.

Além de Wellington, a delegação de deputados na Missão Internacional na China/Taiwan/EUA conta com a Presidente da UNALE, Ana Cunha (PSDB/PA), Sandro Locutor (PROS/ES) Ricardo Barbosa (PSB/PB), Ivana Bastos (PSD/BA), Fabiola Mansur (PSB/BA), Kennedy Nunes (PSD/SC), Alencar Silveira (PDT/MG), Luis Gonzaga (PSDB/AC) e Any Ortiz (PPS/RS).

Os parlamentares foram recebidos pelo Sr.º Lin Chin Chang, presidente do Fórum do Conselho de Taipei (TCF); por Madam Wu Bchu, presidente da Câmara de Taipei; por Herbert W. M. Hsu, diretor do Departamento de Assuntos Internacionais de Taiwan e pelo Diretor do Consulado no Brasil em Taiwan, diplomata Fabio Guimarães Franco.

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Belágua e Miami

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DilmaRousseff

A petista Dilma Rousseff conseguiu sua vitória mais folgada em Belágua (MA). Dilma obteve 93,93% dos votos válidos (3.558) na cidade maranhense, contra 6,07% (230) de Aécio Neves (PSDB).

Foi também no Maranhão que a petista alcançou sua segunda votação mais expressiva. Em Serrano do Maranhão, ela obteve 93,75% dos votos válidos (4.514), contra 6,25% (301) do tucano.

Aécio Neves, por sua vez, conseguiu sua vitória mais tranquila em Miami (EUA). Na cidade americana, o tucano somou 91,79% dos votos válidos (7.225), contra 8,21% (646) de Dilma.

Foi também nos EUA que Aécio conseguiu seu segundo e terceiro melhores desempenhos. Em Atlanta, ficou com 89,47% (1.937) dos votos válidos. Em Houston, obteve 89,22% (1.912).

No Brasil, a cidade que o tucano alcançou sua vitória mais folgada foi Nova Pádua (RS), onde liderou com 88,14% dos votos válidos (1.650), contra 11,86% (222) de Dilma.

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

G1

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Cai turismo estrangeiro no Brasil

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flaviodinoReportagem publicada neste domingo na Folha de Sâo Paulo aponta que é cada vez menor o número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil.

Tudo seria reflexo da falta de promoção do Brasil por pelo menos 13 escritórios brasileiros mantidos pela Embratur.

O Blog do Zeca Soares conseguiu apurar que os escritórios da Embratur no exterior foram fechados pelo atual presidente da Embratur, Flávio Dino que há dois anos cancelou a licitação para funcionamento dos escritórios.

É responsabilidade da Embratur promover o turismo brasileiro lá fora, mas com a queda de turistas estrangeiros no Brasil fica evidente que algo parou.

Para enfrentar a realidade, a Embratur terá que reabrir os escritórios nos EUA (3), na América do Sul (2), na Europa (&) e  no Japão.

Segundo a reportagem da Folha, a baixa de visitantes vizinhos é uma das causas para um fenômeno econômico: triplicou, em cinco anos, a desvantagem entre os gastos de turistas brasileiros no exterior e os de estrangeiros aqui.

Os estrangeiros até aumentaram as despesas, em 15%, mas as dos brasileiros mais que dobraram, ampliando a disparidade: de US$ 5,2 bilhões, em 2008, para US$ 15,6 bilhões, em 2012.

Do cerca de 1 bilhão de desembarques no mundo em 2012, só 0,5% foi no Brasil. Além da recessão argentina, a crise europeia e os altos custos nacionais explicam os dados.

O Brasil também perdeu com a desaceleração dos desembarques de argentinos no Brasil. O país vizinho é a principal origem de visitantes para cá: 1,67 milhão de pessoas em 2012.

É quase o dobro do que gastaram os EUA, segundo lugar da lista. Os 586 mil americanos desembolsaram US$ 774 milhões. No caso da Argentina, enquanto o desembarque cresceu 14% em 2011, avançou só 4% em 2012, segundo a Embratur.

“Nossos turistas estão gerando mais emprego lá fora”, diz Flávio Dino, presidente da Embratur.

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