Em comparação com o número de eleitores em 2014, o Maranhão terá mais 39.901 (1,12%) aptos ao voto nas eleições 2018, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
No total, são 4.537.237 eleitores este ano no estado, sendo 52% mulheres e 48% homens.
A maioria dos eleitores também fará uso da biometria. Serão 3.380.833 pessoas, que representa 74,51% de todo o eleitorado maranhense. Em relação a idade, 12,10% dos eleitores estão na faixa entre 30 e 34 anos, o que corresponde a 549.231 pessoas.
Já em relação a escolaridade, a maioria não terminou o ensino fundamental. São 1.090.454 pessoas nessa situação, representando 24.03% do eleitorado geral. Dos que possuem ensino superior completo, o número representa apenas 5,1%.
Por fim, outro número que chama atenção é a quantidade de eleitores com deficiência, que terá 18.080 pessoas aptas ao voto nas eleições deste ano.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (1º) que o eleitorado cresceu neste ano em relação a 2014, mas que caiu o número de jovens eleitores (de 16 e 17 anos).
Na eleição de outubro, os eleitores escolherão presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais (ou distritais, no caso do Distrito Federal).
De acordo com o TSE, o número de eleitores cresceu 3,14% – nas eleições de 2014 eram 142.822.046 e agora 147.302.354.
O número de jovens eleitores, porém, caiu 14,53% – em 2014, eram 1.638.751 e neste ano serão 1.400.617.
Segundo dados do TSE, os jovens de 16 e 17 anos representam 0,95% do eleitorado brasileiro.
Os técnicos explicaram também que a população de 16 e 17 anos conforme o IBGE em 2014 era de 7.024.770, quando 1.638.751 era eleitores – 23% dos jovens optaram por tirar o título.
Neste ano, a população dessa faixa etária é de 6.489.062 e 1.400.617 tiraram o título – 21% dos jovens nessa faixa etária.
Antes da divulgação dos dados, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, deu uma declaração sobre os dados e chamou de “avanço” o número de eleitores cadastrados com a biometria e o nome social de transexuais impresso no título.
O TSE divulgou que 6.280 eleitores transexuais e travestis terão nome impresso no título – é a primeira vez que isso acontece na eleição. O maior número de pedidos foi feito em São Paulo, 1.805. Cinco eleitores optaram por um nome social no exterior.
O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) fez hoje na tribuna da Assembleia Legislativa uma análise do desempenho do governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições 2016 no Maranhão.
“O PCdoB lançou 103 candidatos a prefeito e elegeu apenas 46. Veja a ineficiência do comunismo no Maranhão afora. O governador levou taca em tudo quanto foi canto do Maranhão”, disse.
Edilázio lembrou que apesar de o PCdoB ter conseguido eleger apenas 46 prefeitos, nenhum dos eleitos possuem mais de 3 anos de filiação na sigla.
“Nenhum dos prefeitos eleitos têm ideologia do comunismo, nenhum nasceu no berço do comunismo. Estão lá por quê? Estão lá porque imaginavam que teriam apoio do Governo. Imaginavam que o Governo teria popularidade, que iria lhe ajudar nas urnas, mas não houve isso, pelo contrário. O partido acumulou grande derrota nestas eleições”, completou.
O parlamentar lembrou que além de não ter conseguido eleger a maioria dos candidatos do seu partido político, o governador Flávio Dino perdeu as eleições em alguns dos maiores colégios eleitorais do Maranhão, apenas dois anos depois de ter sido eleito chefe do Executivo Estadual.
“Em Imperatriz, maior cidade do interior do estado, o governador tinha uma candidata que demitiu do serviço público e estava morando lá. Quando abriram as urnas, o resultado foi a vitória do 15, do PMDB do senador Lobão Filho, que estava lá há dois anos. Foi a vitória do 15 de Roseana Sarney, do senador João Alberto”, disse.
Ele também listou outras cidades que registraram derrota de Dino nas eleições 2016.
“Em Pinheiro, na Baixada Maranhense, ele levou taca. Em Lago da Pedra, levou taca. Em Caxias, levou mais taca. Em Barreirinhas, taca. Em Pedreiras, taca. Em Grajaú, que ele morou lá, taca. Dom Pedro, por onde ele passou, taca. E foi assim. Onde Flávio Dino passou deixou rastro de derrota”, finalizou.