Dia da verdade

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Dilmaeaecio

Neste domingo (26), 4.497.336 maranhenses estão aptos a votar entre as 8h e as 17h para escolher o novo presidente do Brasil, segundo dados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No primeiro turno, no Maranhão, a candidata Dilma Roussef (PT) ficou em primeiro lugar, com 2.187.668 (69,56% dos votos válidos). A candidata Marina Silva (PCB) ficou em segundo, com 534.824 (17,01%) e, Aécio Neves (PSDB), em terceiro, com 365.443 (11,62%).

No dia 5 de outubro, foi registrada abstenção de 1.062.192 (23,63%) eleitores. O comparecimento foi de 3.433.672 (76,37%). Foram computados 142.607 (4,15%) votos brancos e 336.105 (9,79%) nulos.

Flávio Dino (PCdoB) foi eleito governador do Maranhão com 1.877.064 votos (63,52%). Roberto Rocha (PSB) foi eleito senador 1.476.840 (51% dos votos válidos).

Eleitorado maranhense

O número de eleitores maranhenses diminuiu 1,34% em relação às últimas eleições, segundo o TSE. Estão aptos a votar nas eleições de 5 de outubro, 4.497.336, enquanto que, em 2012, o número era de 4.558.855. O estado maranhense é o 11º lugar em número de eleitores, atrás São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já em relação à região Nordeste, o colégio eleitoral maranhense é o 4º maior.

A cidade com maior número de eleitores é São Luís, com 619.682 eleitores, o que representa 13,7% do quantitativo estadual. Logo depois os nove maiores colégio eleitorais são Imperatriz, com 164.503 eleitores (3,6%); Caxias, 107.732 (2,39%); Timon, 107.676 (2,39%); Codó, 81.143 (1,85); São José de Ribamar, 80.943 (1,8%); Açailândia, 74.765 (1,6%); Bacabal, 66.503 (1,4%), Santa Inês, 57.413 (1,27%) e Balsas, 55.154 (1,22%).

As mulheres são maioria do eleitorado, com 2.309.955 eleitoras (51,3%) aptas a votar. Já os homens são 2.185.201 eleitores (48,5%). A maior parte dos eleitores maranhenses está compreendida entre 25 a 34 anos, 1.167.064 eleitores. Logo depois, aparecem os eleitores entre 45 a 59 anos, exatos 872.578 eleitores. O menor quantitativo é de 16 anos, 34.208 (0,76%).

G1

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Vantagem de Dilma

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Captura de Tela 2014-10-25 às 17.50.49Veja os números do Ibope

Veja os números do Datafolha

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Último dia

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Dilmaeaecio

Militantes do PT e do PSDB realizam hoje carreatas em São Luís, como atividades de encerramento das campanhas dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Os tucanos realizam carreata também em Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do estado. Petistas e tucanos se manterão mobilizados durante todo o sábado, com objetivo de consolidar a votação – ampliar ou diminuir, de acordo com a situação de cada um.

A carreata pró-Dilma será coordenada pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e terá a participação de todas as lideranças do PMDB, do PT e dos partidos que apoiam Dilma no Maranhão. “O Maranhão está mobilizado pela reeleição da presidenta Dilma Roussef. A campanha comandada pelo PMDB vai reunir todos os partidos aliados neste sábado, às 9h, no sambódromo, para uma uma grande carreata da Dilma 13”, disse, em nota, o presidente regional do PMDB em exercício, Remi Ribeiro.

Mesmo após a carreata, petistas, peemedebistas e aliados continuarão mobilizados por todo o dia, em busca de votos em São Luís e no interior. O objetivo é ampliar os quase 70% dos votos que Dilma recebeu no Maranhão no primeiro turno.

Tucanos – A carreata do PSDB também sairá do Aterro do Bacanga, mas na parte da tarde. O vice-governador eleito Carlos Brandão (PSDB) e o senador eleito Roberto Rocha (PSB) vão reunir aliados tucanos e membros do PSB, do PPS, do DEM e dos vários partidos que apóiam a candidatura de Aécio Neves, a partir das 14h. O objetivo do PSDB é diminuir a diferença para Dilma no Maranhão, para que possa, pelo menos, igualar a disputa nos demais estados.

Com a ausência do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), a campanha do PSDB no Maranhão ganhou como principais articuladores, além do vice-governador eleito Carlos Brandão, o senador eleito Roberto Rocha (PSB) e o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB).

Em Imperatriz, o prefeito Sebastião Madeira tem o mesmo objetivo ao realizar a carreata de encerramento. “Estou fazendo a campanha como se fosse eu o candidato”, afirmou Madeira, que tem percorrido toda a Região Tocantina em busca de votos para o seu companheiro de partido.

Os tucanos maranhenses chegaram mesmo até a acreditar numa virada em São Luís e Imperatriz, baseados no maior volume de campanha nas primeiras semanas do segundo turno. Mesmo diante da recuperação de Dilma, eles pretendem manter o clima de campanha até o último momento.

As lideranças maranhenses das duas campanhas devem montar comitês em casa mesmo para acompanhar a apuração dos votos, que começa às 19h deste domingo.

Foto: Biné Morais/O Estado

O Estado

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Dilma amplia vantagem

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O Ibope e o Datafolha divulgaram nova pesquisa sobre a corrida presidencial, Segundo o Ibope, a diferença entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) é de 8 pontos percentuais. Veja os dados completos aqui.

Ibope
Na pesquisa Datafolha, a diferença de Dilma Rousseff (PT) para Aécio Neves (PSDB) é de 6 pontos percentuais. Clique aqui e veja a pesquisa.

Datafolha

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Nova pesquisa

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Dilmaeaecio

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
– Dilma Rousseff (PT): 52%
– Aécio Neves (PSDB): 48%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

De acordo com o Datafolha, na reta final da eleição, os candidatos continuam empatados, no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 20, o resultado foi o mesmo: Dilma tinha 52%, e Aécio, 48% dos votos válidos.

O Datafolha ouviu 4.355 eleitores no dia 21 de outubro em 256 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01160/2014.

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PMDB com Dilma

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RobertoCosta

Na reta final da campanha presidencial, o futuro político do Brasil é assunto que passa, também pelo Legislativo Maranhense. Na sessão desta segunda-feira (20), o deputado estadual Roberto Costa (PMDB), foi à tribuna para reforçar o posicionamento pró-Dilma do grupo político ao qual pertence. “O PMDB faz parte dessa grande coligação juntamente com o PT; os números mostram que o governo do presidente Lula, com a presidente Dilma, foram fundamentais para avanços no estado e para o fortalecimento da população em diversos setores”, defendeu Costa,  no início do discurso.

Com base em números, Costa demonstrou como os programas federais e as propostas dos programas sociais, desenvolvidos no primeiro mandato da presidenta Dilma, trouxeram melhorias para o Maranhão. O Bolsa Família, considerado o maior programa popular do atual governo, contempla atualmente, 997.443 famílias maranhenses, de modo que, 2. 280.402 pessoas saíram da considerada extrema pobreza desde 2011, por meio da ampliação do projeto. E de 2011 até aqui, alguns números mostram as ações do governo Dilma Rousseff no Maranhão, a exemplo do Programa Água para Todos, que propôs a construção de 4.295 cisternas no estado e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar-PRONAF, que no período 2013-2014, fechou 97.470 contratos. O Luz Para Todos, realizou 47.047 ligações nas casas dos maranhenses. Até o momento, em 2014, o Fundo Nacional de Saúde já transferiu R$ 962.551.057 para o estado, 252.653 é o número de maranhenses beneficiados com a distribuição gratuita de medicamentos por meio do Programa Saúde Não Tem Preço.

Na educação, os números, também animam: o Ciência Sem Fronteiras atendeu 988 alunos, o Programa Universidade Para Todos-PROUNI- beneficiou 21.418 alunos e o Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES beneficiou 29.363 estudantes, quando até 2010 apenas 2.479 alunos foram contemplados. Com o projeto de expansão dos centros tecnológicos no país, foram criados 12 novos campi do IFMA no estado.  O Programa Nacional de Banda Larga trouxe, para o Maranhão, a inclusão digital, sendo 170 municípios com internet popular. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, de 2011 ao mês de setembro/2014, o Maranhão teve um saldo positivo de 65.115 novos postos de trabalho com Carteira assinada. O popular, Minha Casa Minha Vida é outro Programa que reforça os avanços trazidos ao estado por meio do governo Dilma. A partir de 2011 o número de unidades habitacionais contratadas praticamente dobrou: foram 98.112, quando até 2010, o número chegava  a 50.290 unidades.

Demonstrações, que segundo Roberto Costa, deixam claro que a reeleição de Dilma é o melhor para o estado, de modo, que ela possa concluir os investimentos feitos no Maranhão. “Enquanto PMDB, entendemos que a reeleição de Dilma é o melhor para o Brasil e para o Maranhão. Nesta reta final, a nossa meta, pois, é intensificar as ações de campanha, já que somos conscientes de que ela tem um projeto instalado no Maranhão e por ele continuará trabalhando”, reforçou Roberto Costa.

Segundo pesquisa do Datafolha, divulgada nesta segunda-feira, Dilma tem 52% da intenção de votos válidos contra 48% do candidato tucano, Aécio Neves.

Foto: Racciele Olivas/Agência AL

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Dilma na frente

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Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:

–  Dilma Rousseff (PT): 52%

 Aécio Neves (PSDB): 48%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

De acordo com o Datafolha, na reta final da eleição, os candidatos continuam empatados, no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos,

mas Dilma aparece pela primeira vez numericamente à frente de Aécio em um levantamento feito após o primeiro turno.

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 15, Aécio tinha 51% e Dilma, 49%.

Votos totais

Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

– Dilma Rousseff (PT): 46%

– Aécio Neves (PSDB): 43%

– Em branco/nulo/nenhum: 5%

– Não sabe: 6%

Na margem de erro, os candidatos estão empatados tecnicamente.

O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014.

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Médicos com Dilma

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Quando o programa Mais Médicos foi lançado pelo Governo Federal, as opiniões da classe médica brasileira se dividiram. Houve quem pensasse que os profissionais vindos de outros países iriam tomar os espaços já ocupados pelos profissionais do país. Hoje, um ano mais tarde, a realidade mostrou que não foi isso que aconteceu.

Sempre priorizando o profissional brasileiro na seleção para as vagas disponíveis em áreas carentes de profissionais do país, o Mais Médicos foi responsável por levar saúde a 50 milhões de brasileiros que até então não eram assistidos pelo nosso sistema de saúde. Recentemente, todo o esforço feito pelo Governo Dilma Rousseff por meio de políticas públicas federais e da dedicação de todos os médicos envolvidos na causa, o programa foi aprovado por 95% dos usuários.

Agora, para mostrar que não só pacientes, mas também os profissionais envolvidos no programa o apoiam, um grupo de médicos lançou um manifesto online(link is external) em aprovação às ações capitaneadas pela presidenta do Brasil. Mais de 380 profissionais já assinaram a carta intitulada de “Médicos com Dilma, por Mais Futuro”, onde atestam os avanços alcançados na área da saúde, e afirmam que assim como nunca deixaram de se posicionar em defesa dos interesses nacionais anteriormente, o fazem novamente agora.

Entre os pontos da carta, os profissionais destacaram o impacto visível “das políticas públicas nas condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos” e afirmam que acompanharam “com empatia e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo”. Os médicos alegam ainda que na saúde, o saldo é positivo e lembram que temos o maior sistema de saúde público universal do mundo.

“Dilma efetivou como nunca a formação de profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS”, diz outro trecho da carta.

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Dilema do Segundo Turno

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

O segundo turno da eleição presidencial de 2014 traz consigo ingredientes extremamente instigantes ao raciocínio pragmático e dialético que tanto persegue os políticos que se pretendem coerentes e sensatos.

Ser prático e percorrer os caminhos das ideias, defendendo suas teses e dando ouvido com igual respeito às antíteses que a elas venham a se contrapor, é tarefa bastante delicada e desgastante, mas é exatamente isso que os bons políticos devem fazer.

Analisemos primeiramente minha situação pessoal nesse contexto. Eu, apenas um eleitor.

No primeiro turno votei em Aécio, pois não queria ver no segundo o debate entre dois discursos de uma mesma esquerda, midiática e fajuta, pra brasileiro ver. Devo declarar que também sofri uma pressão quase irresistível por parte de minha mulher e de meu irmão, que abominam a política petista. Votei em Aécio também pelo fato dele ter sido meu colega na Constituinte.

Analisando-se a posição de alguns amigos do PT e do PMDB, fica claro que outra coisa não lhes resta a não ser cair de cabeça na campanha de Dilma. A vitória dela é a única esperança para que possam se sobressair, administrativamente falando.

O posicionamento de meu amigo Edinho Lobão no segundo turno do pleito presidencial pode ser qualquer um. Ele pode apoiar Dilma por lealdade, mesmo ela tendo sido covarde para com ele em sua eleição; ele pode simplesmente votar nela e pedir-lhe votos em seu círculo mais restrito de influência; e ele pode nada fazer, não mover uma palha por ela. Qualquer dessas atitudes será facilmente bem entendida por qualquer pessoa.

Do ponto de vista meramente político ele deveria movimentar céus, terras e mares no sentido de apoiá-la, pois da eleição dela depende a pouco provável continuidade de seu pai, Edison Lobão, no Ministério das Minas e Energia.

A posição do ex-presidente Sarney e da governadora Roseana é semelhante a de Edinho, sendo que os segundos têm aparentemente menos interesses em jogo que o primeiro.

Por fim analisemos a situação de Flávio Dino, governador eleito de nosso Estado. No primeiro turno ele recebeu apoio e se comprometeu com o candidato do PSDB, coisa que já havia feito anteriormente com Eduardo Campos e fez também com Marina Silva, depois da morte do pernambucano. Só não fez com Dilma porque ela não veio ao Maranhão, mas a apoiava tacitamente através de militantes locais do PT e da direção nacional do PCdoB.

No primeiro turno, Flávio, bem ou mal, acendeu uma vela pra Deus e outras para os diabos, mas a imagem que ficou foi a dele e Aécio de mãos dadas, erguidas em sinal de compromisso, de luta e de vitória. Agora ficará estranho ele fazer uma foto igual com Dilma e declarar apoio a ela.

Neutralidade em política não existe. Fazer nada é fazer alguma coisa.

Observemos que Flávio tem de um lado, seu vice, seu senador, seu chefe da Casa Civil e seu pai apoiando Aécio. Ele tem de outro, seu partido, seu secretário de Assuntos Políticos, seus amigos petistas e seu irmão, apoiando Dilma.

Caramba! Não pensei que minhas previsões fossem se concretizar tão rapidamente. Disse e repito: em termos de política, as mudanças que foram prometidas na campanha, são umas, mas as que por acaso venham a ser efetivamente entregues, não serão profundas o suficiente para fazer com que o modus operandi, que a mecânica própria da política, sofra qualquer alteração ou transformação em sua essência.

A disposição tática do grupo de Flávio Dino é a única que poderia ser estabelecida num quadro como este que se apresenta. Ele está fazendo o que acredito seja o certo e fará exatamente a mesma coisa que o chefe da oligarquia que ele defenestrou do poder faria em seu lugar. Igualzinho!

A situação de Flávio é extremamente delicada. Seu partido, o PCdoB deve estar pressionando-o para que ele declare apoio a Dilma e mais que isso, que ele coloque toda a sua máquina eleitoral, a de um vencedor de uma eleição em primeiro turno, para trabalhar por ela.

Por outro lado, mais da metade de seu grupo não gostaria de ver Flávio apoiar Dilma, mesmo aceitando que ele não declare apoio formal a Aécio. Ressalte-se que esses são jogadores profissionais do jogo político, aprenderam na cartilha do velho oligarca.

A sorte de Flávio, é que neste momento ele ainda não será mal julgado pelo povo por esse posicionamento, pois acabou de vencer a eleição, tem muito crédito a seu favor e o eleitor vai com a onda.

Aos ocupantes dos cargos mais graduados cabem as decisões mais difíceis e a verdadeira responsabilidade pelas consequências de seus atos. Está é a primeira grande e difícil decisão que Flávio terá que tomar. Neste caso não gostaria de estar em seu lugar, pois de seu posicionamento, de sua escolha, depende parte do sucesso ou do insucesso dos primeiros meses de sua administração.

Os dirigentes de um eventual governo do PSDB terão para com o PCdoB uma compreensível má vontade, pois os dois partidos são completamente antagônicos. Os dirigentes do PCdoB imaginam que a eleição de Aécio possa dificultar muito seu trânsito pela Esplanada dos Ministérios, e seu consequente acesso às verbas que possam ajudá-lo em sua administração.

Acredito que Flávio tentará a todo custo permanecer neutro, coisa que faria qualquer sábio político, oligarca ou mudancista.

Acredito que Dilma tem contra si a avalanche da mudança que tomou conta do país. Acredito que sua derrota pode acabar por servir à boa causa do amadurecimento de nossa democracia. Acredito que como eu as pessoas não acreditem que com Aécio na Presidência da República, possa haver retrocessos quanto às conquistas sociais adquiridas como o Bolsa Família ou quanto a projetos indispensáveis como o PAC.

De resto, acredito que se mudar alguma coisa, mudarão os nomes das pessoas no comando, o tom do discurso, o invólucro do produto e poucas outras coisinhas mais.

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Zeca é Dilma

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ZecaBaleiro

O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro postou em seu perfil no Facebook o artigo “Um voto crítico, mas convicto”, no qual declara voto à candidata petista Dilma Rousseff. “Não sou petista nem sou apegado a partidos ou candidatos. Voto com independência. No primeiro turno, meu voto foi dividido entre candidatos do PSOL, do PSB e do PT. Isto me parece coerente. Se nos próximos anos aparecer uma grande e confiável liderança política de outro partido, não hesitarei em mudar meu voto, desde que seu projeto tenha viés socialista, único projeto político que penso ser viável no mundo de hoje. Isto também me parece coerente”.

“Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. Um dos argumentos mais usados pelos detratores da atual presidente e seu partido é o de que “estão há muito tempo no poder”. Esquecem que os tucanos há 20 anos ocupam o trono do governo de São Paulo (e há tempos vêm cometendo pecados sem perdão como o desmando irresponsável que gerou a crise de abastecimento de água no estado), isso sem falar nas oligarquias do Maranhão, há 48 anos roendo o osso do poder, e a de Alagoas, há outros tantos anos se perpetuando na política local (e estes casos nem devem ser levados em conta, pois, além de antidemocráticos, são imorais)”, diz.

Zeca diz enxergar o atual governo como “um governo comprometido socialmente deve dirigir o olhar primeiramente aos desfavorecidos, aos excluídos do jogo social, isso é óbvio. Este governo que aí está fez isso. E o que não faltam no Brasil são pessoas vivendo em quadro de pobreza extrema, privadas dos direitos básicos de cidadão, massa de manobra barata para oligarcas usurpadores. Quando o buraco é muito fundo – e o fosso social no Brasil é pra lá de fundo -, não há como não ser assistencialista, infelizmente. Uma das frases feitas que mais me indignam neste pobre debate político (debate entre aspas) é a máxima hipócrita de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Ora, como ensinar a pescar um sujeito devastado pela fome e pela doença?”.

E finalmente, Zeca Baleiro comenta sobre corrupção. “Não podemos nos enganar – todos os partidos, quando ocupam o poder, caem em tentação, para nossa desgraça. A diferença básica neste Fla-Flu de corruptos é que os do PSDB seguem impunes, os do PT nem tanto. Só a punição exemplar desses bandidos somada à vigilância social mais ferrenha poderá fazer banir esta cultura da corrupção que hoje impera no país, ou ao menos reduzir os seus índices”.

“Votarei em Dilma e, caso ela seja eleita, terá em mim um crítico implacável de seu governo. É assim que entendo o que chamam de democracia. O resto é balela”, finalizou.

Leia o post na íntegra

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