Bancada maranhense na expectativa de Bolsonaro
Os deputados federais que vão representar o Maranhão no Congresso Nacional falaram sobre a expectativa no governo Jair Bolsonaro.
O Blog do Zeca Soares está ouvindo os parlamentares. Alguns se manifestaram nas redes sociais. Dos 18 deputados, veja o que pensam 12 parlamentares maranhenses.
Acompanhe a expectativa de cada um deles:
Aluísio Mendes (Podemos)
“Foi um desejo da maioria esmagadora do povo brasileiro. O atual presidente da República foi eleito com mais de 10 milhões de voto sobre o seu adversário e isso prova que o povo brasileiro queria uma mudança. O povo o brasileiro o escolheu pela forma que ele enxerga o país. O país precisa de mais autoridade, do combate à corrupção e o combate à violência e por isso o povo escolheu Jair Bolsonaro. Agora o que nos cabe como parlamentar, como amigo é conseguir formar uma base de representação expressiva para que o pressidente possa implantar aquilo que ele pretende para o país”.
Pedro Lucas Fernandes (PTB)
“Espero que ele possa unificar o pais e zele pelas prerrogativas constitucionais”.
Edilázio Jr. (PSD)
“Primeiro aguardar uma transição cordial e pacífica que é o que todos nós esperamos e que o presidente eleito dê prioridade à sua principal bandeira que é combater a violência em nosso país que é algo de número alarmante para os brasileiros e o combate à corrupção que era outra bandeira muito forte do presidente da República, evitar os conchamos políticos, enfim diminuir o custo do país, diminuir o número de ministérios, enxugar as nossas contas públicas. Que o Brasil possa voltar a ter investimentos, que possa voltar a crescer e o principal que é trazer de volta a alegria ao povo brasileiro”.
Rubens Pereira Júnior (PCdoB)
“Desejo que Bolsonaro faça um bom governo, olhando principalmente para aqueles que precisam de uma vida digna. O presidente eleito não recebeu “um cheque em branco”. Quase 45% da população discorda das suas posições extremistas e autoritárias. Precisamos caminhar para a conciliação, pois isso ajudará o país a sair da crise”.
André Fufuca (PP)
“Espero um governo de pacificação, união de todas as forças e poderes, em busca da retomada do desenvolvimento e combate a desigualdade social”.
Hildo Rocha (MDB)
“Ficou claro que mais de 57 milhões de brasileiros optaram por uma pessoa que está prometendo fazer uma revolução na economia, fazer também uma mudança completa no atual sistema administrativo existente em nosso país e acredito que ele tem tudo para fazer isso em condições plenas, dependendo de como ele vai montar o seu ministério e também da forma como ele vai se comunicar com o Congresso, mas isso vai depender muito da equipe que ele irá montar. Então acredito que nós podemos estar vivendo um momento diferente na história do país. A partir do ano que vem a oportunidade de mudar a vida da população é muito grande”.
Gil Cutrim (PDT)
“O meu posicionamento é o mesmo do meu partido. O que o meu partido decidir eu irei seguir. Nós já estivemos reunidos e seremos neste primeiro momento oposição ao governo Bolsonaro. Eu espero que o presidente eleito faça uma gestão democrática e que consiga conversar com o Congresso no sentido de criar agendas positivas para o Brasil”.
Eduardo Braide (PMN)
“Nós percebemos que o Brasil ficou rachado nessa eleição, mas agora acabou tudo isso é hora de unir o Brasil, de pacificar todas essas discussões. Aqueles que são oposição devem fazer oposição com responsabilidade. No mais é desejar um bom governo ao presidente Jair Bolsonaro. Nós temos que procurar estar em sintonia com o governo Federal em favor do Maranhão. Aquilo que for bom para o Maranhão e para o meu Brasil terá o meu apoio, aquilo que não for bom terá o meu voto contrário. Daqui prá frente com o Congresso altamente renovado e mais jovem, eu acredito que é possível sim que se faça a diferença. Eu acho que é isso que o povo brasileiro está esperando”.
Juscelino Filho (DEM)
“Espero que Jair Bolsonaro tenha a capacidade de unir o país e governar para todos. Que consiga cumprir as promessas que fez no seu pronunciamento de ontem, de respeitar a nossa constituição, enxugar e desburocratizar a máquina pública para assim atrair investimentos, cortar privilégios e aplicar o pacto federativo fortalecendo com mais recursos estados e municípios”.
João Marcelo (MDB)
“O Brasil entrou numa época onde os radicais tendenciaram tanto para a direita quanto para a esquerda. Ganhou Bolsonaro, merecidamente, e vamos ver agora as suas propostas. Ele disse que vai dar valor as empresas brasileiras. Agora vamos ver porque nós não passamos só por uma crise moral e ética como também por uma crise econômica, e se não mexer algumas coisas vai ficar difícil”.
Bira do Pindaré (PSB)
“Nós defendemos a democracia, diferentemente dele, cuja a bandeira é a ditadura, é o autoritarismo. Por outro lado, não podemos deixar de reafirmar o nosso ceticismo com a decisão tomada pela maioria da população brasileira. Não acredito no projeto liderado pelo senhor Jair Bolsonaro. Então, desde já, eu afirmo, categoricamente, serei um deputado de oposição no Congresso Nacional, porque não aceito o desmonte de direitos”.
O deputado Josimar de Maranhãozinho (PR) disse que por enquanto não irá se manifestar.
O deputado Márcio Jerry não respondeu ao blog, mas se manifestou nas redes sociais.
Márcio Jerry (PCdoB)
“Na Câmara Federal estarei firme na defesa da democracia e dos direitos do nosso povo. Viva o Brasil!”.
Não conseguimos contato com os deputados Júnior Lourenço (PR), Cléber Verde (PRB), Júnior Marreca Filho (Patriotas), Zé Carlos (PT) e Pastor Gildemyr (PMN).