Os erros que o Moto não pode repetir
O retorno do técnico Ruy Scarpino já é dado praticamente como certo ao Moto. Ele é o nome tido como prioridade pelos novos dirigentes que deverão assumir o clube no dia 25, quando acontece a eleição no clube.
Antes mesmo de retornar a São Paulo, após o término da Série D, o treinador já havia demonstrado interesse em dar continuidade ao trabalho iniciado este ano.
Mesmo com a conquista do Estadual e do acesso à Série C, sempre questionei o treinador Ruy Scarpino por conta da montagem da equipe que ficou à cargo dele e do diretor de futebol Waldemir Rosa.
Mais uma vez, dos atletas que vieram, em sua grande maioria, quase que 90% que deu certo foram jogadores já conhecidos. Uns daqui mesmo e outros que já passaram por aqui recentemente.
Só para lembrar vieram Hismael, Portela, Juscelino, Sidney, além de outros que chegaram e não ficaram e outros que não passaram de jogadores esforçados e que por isso sequer permaneceram no segundo semestre.
Se o time do Moto no Estadual já foi uma equipe mediana e que perdeu alguns atletas por questões fora dos gramados, diria que o time montado para o Brasileiro foi ainda pior.
O Moto se reforçou no Brasileiro com nomes que pouco ou nada produziram. Nessa lista estão nomes como Patrick (zagueiro), Jeferson Sandes (lateral esquerdo), Batata (volante), Marco Goiano (meia), Rodrigo Dantas (atacante), Marcos Brenner (atacante) e Cris (atacante). Dos que vieram apenas se salvam os conhecidos como Fred, Marcos Paulo, Valderrama e só…
Agora, o Moto vai montar uma nova equipe e novamente não terá tempo e dinheiro para errar. Para isso, terá que buscar jogadores conhecidos e testados, porém que não se confunda com velharias ou em apostas como muitas que vieram nesta temporadas.
Aqui mesmo no futebol maranhense ainda temos alguns bons nomes que podem ser aproveitados e Waldemir Rosa conhece muito bem.
Ano de sucesso sim, mas também de muitos erros nas contratações e erros que não podem ser repetidos.
Foto: Reprodução/ TV Mirante