Mais Médicos…Vamos conversar?

4comentários

Por Gatão Vieira

Sinto-me derrotado

Ministro do governo Dilma, participei de algumas reuniões onde o programa “Mais Médicos” era formulado, tomava corpo. Nunca perdi a oportunidade de falar como era difícil fazer política pública, principalmente saúde e educação, num estado ainda dominado pela pobreza extrema… Onde tudo exige um volume muito grande de recursos e dedicação total dos seus agentes.

Lembrava, aos outros ministros, minha própria experiência como político nos municípios mais pobres do Maranhão. Na total precariedade da oferta de uma saúde mínima, onde o hospital municipal tivesse, pelo menos, um aparelho de raios-X, uma incubadora, uma mesa de parto…

O médico, sempre apressado, com muitos plantões, atendia como podia, com o tempo que dispunha… O paciente ficava em segundo plano. Eu defendia o projeto, lutava pela sua viabilização porque sabia o quanto é importante o paciente conhecer o médico, ser por ele examinado, considerado.

Quando tomou a decisão de implantar o programa Mais Médicos, Dilma enfrentou a resistência barulhenta, inútil e agressiva de entidades sindicais do setor. As reclamações foram muitas, entre elas a de que os cubanos estariam tirando o lugar dos médicos brasileiros, os mesmo médicos que nunca haviam demonstrado interesse de trabalhar nos lugares ocupados pelos estrangeiros.

Você quer ir? Não! Agora, um estrangeiro ir no meu ligar é uma sacanagem! Aqui no Maranhão, onde a presença de médicos generalistas, de família, para morar nos povoados, seria um ganho, a Secretaria de Saúde, e o Conselho Regional de Medicina também torceram o nariz.

Diante das hostilidades, a presidente Dilma pediu a mim que, como maranhense, recebesse os médicos, os acompanhassem na sua ida para os municípios onde iriam trabalhar. Agora, o governo de Cuba cancela a participação de seus médicos no programa. Retaliou antes de ser retaliado, se precipitou.

O Maranhão pode agora perder mais de 450 médicos. Mas e agora? Como ficam os pacientes que eram atendidos pelos cubanos? Quem vai substituí-los?

Formar um médico no Brasil é um alto investimento, um enorme sacrifício para as famílias, que não concordam com a ida dos seus, para lugares distantes, sem possibilidade de uma visibilidade maior, de uma residência médica mais adequada, de um salário melhor.

Vai começar o maior papo furado, de Revalida diplomas, do reconhecimento do diploma de quem estuda no exterior… Um caminho burocrático longo e caro. Como resolver? Do jeito que for possível! ideias não faltam…

Pelo que aprendi ao longo da vida, no Brasil pobre nunca foi prioridade, infelizmente. Aqui, os bons médicos que moram nos municípios, vão continuar se elegendo prefeitos, com o reconhecimento da população e tudo vai continuar como era. Se tivesse na Câmara ia dar a maior canseira no Bolsonaro por conta deste assunto…

*Gastão Vieira é ex-ministro de Turismo do governo Dilma Rousseff e ex-deputado-federal

4 comentários »

Alerta em Cuba

0comentário

JuscelinoO deputado federal Juscelino Filho (PRP-MA) pediu mais atenção para a contaminação alimentar, durante a reunião da Comissão da Saúde do Parlamento Latino-Americano que está sendo realizada em Cuba. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) todos os anos, 2 milhões de pessoas morrem após ingerir comida e água contaminadas.

Segundo o parlamentar é necessário a conscientização dos riscos para evitar óbitos: “Como médico, me sinto bem à vontade aqui no Parlatino e nesta Comissão de Saúde, que demonstra sensível pró-atividade ao incluir esse tema dentre suas prioridades. Estudos da OMS exibem uma das faces mais cruéis de muitos países onde trabalhadores e consumidores são submetidos a crescentes riscos. Só em 2010 foram quase 600 milhões de pessoas afetadas por mais de 200 tipos de enfermidades contraídas pela ingestão de água e alimentos contaminados. Alguns alimentos crus podem ser perigosos, assim como a falta de higienização das mãos e de comidas, falta de informações nos rótulos e outros. Alerto também para as doenças de veiculação hídrica, quando a água é contaminada de diversas maneiras. Políticas precisam ser aplicadas para conscientizar a população e evitar essas mortes.”, afirmou.

De acordo com Juscelino Filho, a inexistência, a insuficiência ou a má qualidade das redes de abastecimento de água e de saneamento, preocupam porque atingem sobretudo crianças, muitas ainda nos primeiros anos de vida. A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.

Além dos cuidados que o deputado alertou, observar se passaram moscas pelo alimento, a temperatura, o transporte, a coloração, o cheiro, o tempo de cozimento, o cuidado de não misturar carnes cruas e vegetais crus a alimentos cozidos, tomar água diretamente da torneira, também são alertas importantes e que deve ser observados para manter a segurança alimentar.

sem comentário »

Novidade cubana

1comentário

Gelis

O Maranhão Basquete intensificou os treinos nos últimos dias visando a partida desta quarta-feira (14) contra o Brasília/Basquetevizi, no Ginásio Clube Vizinhança, em Brasília. A partida, além de marcar o retorno do time maranhense após o recesso de fim de ano, também é bastante aguardado pela estreia da armadora cubana Oyanasis Gelis.

Reforço do MB para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) – temporada 2014/15, Oyanasis Gelis não atuou com time maranhense nas três primeiras partidas. A cubana só pôde desembarcar em São Luís nos últimos dias de dezembro de 2014 e, assim que chegou, já foi integrada à equipe comandada pela também cubana Lisdeivi Pompa.

Mesmo se poder contar com Oyanasis Gelis nos primeiros jogos do torneio nacional, o Maranhão Basquete teve boas atuações nesta edição da LBF. Na estreia, em São Luís, o MB superou o Basquete Jaraguá por 66 a 58.

Nos jogos seguintes, o time atuou fora de São Luís. Contra o APAB/Barretos, vitória por 74 a 65, e, contra o ADCF Unimed/Americana o Maranhão Basquete conheceu sua primeira derrota nesta edição da LBF: 84 a 71.

O Maranhão Basquete ocupa a quinta posição com 5 pontos e com dois jogos a menos que o Uninassau/América líder do torneio. No entanto, caso consiga seu terceiro triunfo na competição na quarta-feira contra o Brasília/Basquetevizi, o time maranhense assumirá a terceira colocação na tabela ao lado do Sport Recife que soma 7 pontos e tem duas partidas a mais que o MB.

Se por um lado o MB vem em uma crescente, do outro lado o Brasília/Basquetevizi ainda não conseguiu manter uma regularidade nesta edição da LBF. O time brasiliense conseguiu apenas uma vitória em três jogos disputados. A campanha ruim reflete na classificação na tabela. O Brasília/Basquetevizi ocupa a lanterna da competição.

Após o duelo desta quarta-feira fora de casa, o Maranhão Basquete se reencontrará com sua torcida em São Luís. No sábado (17), o MB recebe a equipe do Presidente Venceslau às 18h (horário de Brasília). Na segunda-feira (19), o time maranhense enfrentará o São José/Colinas Shopping às 20h (horário de Brasília). As duas partidas ocorrerão no Ginásio Castelinho, em São Luís.

JOGOS DO MARANHÃO BASQUETE NO 1º TURNO

13/12/14 – Maranhão Basquete 66 x 58 Basquete Jaraguá
15/12/14 – APAB/Barretos 65 x 74 Maranhão Basquete
17/12/14 – ADCF Unimed/Americana 84 x 71 Maranhão Basquete
14/01/15 – Brasília/Basquetevizi x Maranhão Basquete
17/01/15 – Maranhão Basquete x Presidente Venceslau
19/01/15 – Maranhão Basquete x São José/Colinas Shopping
22/01/15 – Sport Recife x Maranhão Basquete
24/01/15 – Uninassau/América x Maranhão Basquete
26/01/15 – Maranhão Basquete x Basketball Santo André/Apaba

1 comentário »

Sobre os médicos cubanos

20comentários

yglesio

Por Yglésio Moyses

Flores, frutos, jardins e primaveras em Cuba.

Acompanhei muitos dias de reflexão e alguns de intolerância entre as partes aqui no Facebook: apoiadores e detratores do MaisMédicos. Acho que chegou a hora de soltar algumas linhas.

Há um discurso que entristece aqui, vendo que o Governo e sua estratégia foram perfeitos: colocaram as classes sociais e profissionais pra brigarem por um tema polêmico, que envolve racismo, preconceitos diversos, de ambas as frentes , que ao contrário de construir algo, tem de forma geral nos diminuído e com isso toda a corrupção, alvo das passeatas e protestos, foi esquecida.

É mais fácil que a população ache o médico um privilegiado e de certa forma somos sim, mas não porque a vida é/foi moleza pra nós, simplesmente a maioria se dedicou bastante e merece ter algum tipo de recompensa. Plantarás boas sementes e colherás bons frutos, dizem. Também não somos santos, ninguém é. Somos carne e osso, todos os seres, sentimos alegria, raiva, compaixão, inveja, bem e mal.

A profissão que você tem não te humaniza, o que humaniza é a educação recebida em casa, é o ser humano bom que você é ou o canalha que optas ser, a escolha é sua.

A faculdade não ensina a ser humano, nenhuma no mundo o faz.

Gentileza e caridade são valores morais de uma sociedade, não do indivíduo. Começa no restaurante o mau atendimento, estende-se para a fila do banco, vai para a escola, termina num consultório. É, amigos, todos andamos em dívida com a tal humanização.

Não existe médico playboy, mauricinho e desculpem a palavra, mas é tolo e apressado quem chama um estudante de medicina disso ou um médico de elite de branco.

Veja o que é a vida dessa “elite” : Eu passei 6 anos dormindo no chão de salas de cirurgia do Socorrão quando era acadêmico, algumas onde faziam cirurgias com pus e eu tenho muito orgulho disso. Aprendi muito, saí da faculdade operando muita coisa legal.

Quando fiz residência,morava numa moradia do hospital num quarto, um cubículo onde pra abrir a geladeira eu tinha que empurrar a cama. Eu pagava 120 reais por isso e digo: foi o melhor período da minha vida. Aprendi a dividir comida, a me aproximar dos meus amigos de moradia e me senti mais seguro ali. Nunca foi fácil, mas sempre valeu à pena.

Meus colegas não são mauricinhos, nem santos, meus colegas, assim como eu, somos como qualquer um: seres humanos com uma profissão, cada vez mais maltratada por sinal, mas não quero passar idéia de vítima aqui, pois se chegamos a esse ponto, é porque nunca fizemos uma greve geral ou algo parecido, de forma que não prejudicasse os pacientes, mas nos desse mais força. Não se envolver, não dar a cara a tapa pra bater sempre é mais fácil, mas como toda escolha, você paga por elas.

Nossos sindicatos e conselhos fazem o papel deles: defender a classe, pagamos anuidades pra isso e algumas vezes o fazem de forma atrapalhada, mas quem não erra. Se a intenção for boa, até o erro deve ser perdoado. Quem tem que proteger a sociedade como um todo é o Governo. Entidades de classe representam fatias da sociedade.

Triste é ver candidato a governador falando em xenofobismo nazi-fascista por parte das entidades médicas. Parece discurso de acadêmico imaturo, que não teve idéia do que foi o massacre de judeus na Alemanha nazista.

Houve um ou outro excesso pelas entidades, mas o povo brasileiro e os médicos brasileiros são pessoas trabalhadoras, como muitos outros profissionais. Não são nazistas, xenofóbicos. Aposto meu estetoscópio que essas pessoas que cometeram excessos já devem estar envergonhadas, ninguém gosta de diminuir outro ser humano, coisas são faladas em momento de raiva e passam. Já tive discussões com pessoas que hoje são melhores amigos pra mim.

O médico,em geral, paga todos os seus impostos. Eu mesmo ano passado deixei alguns muitos reais só de imposto de renda pro governo. Doeu meu coração porque eu sei que esse dinheiro não chega a quem precisa e o Brasil, com raras exceções, não evolui mesmo.

Após assistir esse Profissão Repórter da Globo e ver o de sempre: um hospital que é ou imundo e cheio de pacientes ou é subutilizado e super limpo, digo de maneira tranquila e sem qualquer ódio ou visão de partido político ou eleição, falo mesmo com um pouco de frustração que o culpado principal não é a Presidente, não é o Ministro da Saúde, não é a Governadora, nem o Prefeito, nem os parlamentares, muito menos os cubanos, esses pobres cubanos que vieram pra cá ganhar 300 dólares por mês, pois ganhavam lá apenas 30 dólares por mês.

Se você, meu amigo médico pudesse ganhar 10 vezes mais do que ganha e ter oportunidade de comer carne todos os dias da semana, você com certeza o faria. Hoje eu vejo que deixaria minha família lá em Cuba pra poder dar uma chance deles terem 10, 20 vezes mais renda que antes, quem sabe o filho de um deles consegue fugir da Ilha e chegar em Miami num barquinho. Isso é procurar ser feliz. Quem não quer ser feliz?

Como nós médicos brasileiros, os cubanos não são santinhos da Igreja que vieram fazer caridade. Claro que ganhar 300 dólares, menos que uma doméstica nos parece pouco, mas pra quem ganha 30 dólares por mês, receber 10 vezes mais é um sonho.

Os culpados disso somos nós que elegemos essas pessoas e que não participamos da política pra cobrar. Tinha gente querendo passe livre no ônibus, mas a discussão do SUS ficou em segundo plano. Conheço muita gente que tem pena de pagar uma passagem, mas que gasta 30-40 reais de cerveja sem pena. Nada contra quem bebe, mas analisar as prioridades seria bom de vez em quando.

Essas pessoas que estão na Prefeitura, Governo, Presidência são boas pra governar? Acho que não.

Os que querem substitui-los são bons pra governar? Acho que não.

Há solução pra isso? Claro que sim. Ano que vem tem eleição e ainda tem tempo de melhorar o seu voto. Não vote por conta de um emprego que te prometeram, lembra que o voto é uma transferência de responsabilidade. Você tira de você e passa pra um político fazer.

Se ele não faz, a culpa é nossa também. Tem jeito de melhorar isso? Cobre dele, ponha na mídia. Políticos só respeitam opinião pública. Ou alguém acha que o Governo não fez uma pesquisa de opinião antes de soltar o Mais Médicos? Claro que eles viram que mais pessoas apoiariam e além disso, viram que as redes sociais que organizaram os protestos contra eles poderiam ser usadas pra protegê-los quando estimulassem uma guerra de opinião. Quando o país está em guerra, toda a irregularidade que tentam esconder fica em segundo plano e nós, pacíficos como somos, apenas cansamos de cobrar.

Eles são inteligentes, mas nós podemos ser mais. Vamos baixar a guarda: estamos sendo usados pelo governo pra fazer guerra de classes e pior, nem pagam o salário para nós, os soldados.

O médico quer ter uma carreira de estado. Eu sonho em trabalhar aqui como trabalham no Canadá, apenas em um emprego, ganhando bem. Quem não quer se dedicar só num canto, com boas condições, ter tempo de ler, ver o filho crescer, estudar e fazer um carinho na esposa. Os filhos de médicos tem mais transtornos psicológicos e com drogas que a média. Vocês acham que isso não mexe com o pai? Com essa mãe?

Claro que os médicos de Cuba podem ser aproveitados, basta o Governo ser menos demagogo e criar uma prova semelhante ai Revalida, destinada apenas para o atendimento que eles vão participar, o de Medicina da Família. Poderiam pra diminuir a briga com o CFM dar a eles essa responsabilidade de fazer a nova prova. Uma provinha de português básico e expressões do interior seriam boas também. Veja: tem brasileiros de classes menos favorecidas que nem sabem falar português. O cubano talvez aprenda a falar português melhor do que o brasileiro sem educação. Quem tem boa educação aprende outros idiomas facilmente. Seis meses bastam.

O governo brasileiro deve ao mesmo tempo que traz o cubano, deve valorizar o brasileiro e ajeitar os hospitais e postos de saúde, garantir remédios e a proteção de mercado que os brasileiros merecem. Seria covardia você querer diminuir o salário do brasileiro ou demiti-lo porque o cubano aceita menos que um salário mínimo. Cuba tem uma outra realidade e não tem como comparar com a do Brasil. O médico brasileiro tem direito de ser bem tratado, de ganhar bem e de trabalhar estimulado com alegria.

Vejam vocês: basta acabar com esses ânimos exaltados, isso é ser marionete do governo e temos que deixar de ser.

Basta negociar de forma madura como incluir o cubano no sistema. Eles não vem pra fazer cirurgia, concorrer com o plantonista do Socorrão. O programa é para Medicina Comunitária: aferir pressão,
controlar , cuidar dos diabéticos, coisas simples, mas que fazem diferença.

Se o Brasil está ajudando a sustentar Cuba com isso, daqui a um ano basta darmos a resposta nas urnas e estimular as pessoas próximas e pacientes a não votarem neles. A força é do dono do volto e da estratégia de convencimento. O próximo Presidente vai nos olhar “desconfiado” e respeitar.

Não precisamos enxergar os colegas como canalhas, eles são mais sofridos que nós, vítimas de um cativeiro que os faz viver mais. Comer menos carne vermelha em Cuba, por ser regrada aumenta a expectativa de vida da população local.

Ter educação de melhor qualidade é bom, mas se a educação não é libertadora, pouco vale o 10 em matemática para uma mente presa, que não pode escrever algo como Yoni Sanchez fez. Viver 6 anos a mais de joelhos não compensa.

Os bobos que se baseiam em números de expectativa de vida pra dizer que Cuba é o máximo esquecem da beleza da vida: não é o número de primaveras vividas, mas sim as flores que colheste nos jardins que abrilhantam a existência. Se não colheste flores, tua mulher não sorriu e não foste um homem feliz.

Os que dizem que Cuba tem menor mortalidade infantil, se esquecem que o aborto lá é prática corriqueira e que claro que os fetos mais bem formados que sobraram vão viver mais depois. Um país que mata fetos, que causa traumas às suas mulheres não é um país bom. Qualidade de vida não é IDH. Qualidade de vida é ter escolha de acertar, errar , desenvolver-se e tentar ser feliz.

Cuba não é exemplo pro mundo. Nenhum fruto de um governo que tolhe a liberdade das suas árvores humanas crescerem é exemplo de coisa boa. Animais de laboratório vivem bem, mas é o bicho solto no mato que tem as histórias mais vívidas pra contar.

Não, os cubanos não vieram por ser bonzinhos, eles são de Cuba, não ET’s altruístas , mas isso não os torna ruins. Eles vieram pra ter uma chance melhor, como todos nós queremos ter. Canalha é a Presidência da República que atropela as coisas e essa plantação de discurso exclusivamente humanitário.

Com paz e tolerância, nós mudamos e a partir disso, muda-se o mundo. Ah, o mundo!!!

* Yglésio Moyses é medico e professor universitário

20 comentários »

Troca de experiências

0comentário

robertorocha
O Consórcio Intermunicipal de Produção e Agricultura (Cinpra) obteve mais uma experiência para apresentar aos municípios consorciados. O presidente da entidade, Roberto Rocha foi até Cuba conhecer as experiências na produção em pequenas áreas. Rocha participou do IV Simpósio Internacional de Fruticultura Tropical e Subtropical em Cuba, aproveitou a oportunidade para convidar o vice-presidente do país, Ulises de Toro, para conhecer as experiências do Cipra nos municípios consorciados.

Durante uma semana, Roberto Rocha e mais o secretário de Agricultura de São Luís, Marcelo Coelho além de assessores do Cinpra estiveram em Cuba para participar do simpósio internacional sobre produção de frutas tropicais. Além de conhecer experiências positivas nessa área de diversos países, o presidente da entidade esteve com o vice-presidente de Cuba, Ulises de Toro.

Com o vice-presidente cubano, Roberto Rocha assinou um acordo de cooperação com o vice-presidente cubano que inclui trocas de experiências em produção agrícola. “Eles têm a experiência de produção em pequena propriedade e nós temos tecnologia mais avançada. Juntando isso, podemos avançar na produção agrícola aqui no Maranhão com o Cinpra e em Cuba”, afirmou Roberto Rocha.

robertorocha1

Para consolidar esse acordo de cooperação, deverá vir a São Luís um representante de Cuba. O convite foi feito a Ulises de Toro, no entanto, a confirmação data dessa visita ainda está sendo agendada. Roberto Rocha, na visita ao vice-presidente cubano o presentou com um livro sobre São Luís.

Evento – Durante os dias em que ocorreu o evento, representantes de várias partes do mundo puderam debater sobre temas como Redução do uso de herbicidas nos alimentos, redução do uso de fungicidas nos alimentos, oportunidades comerciais para exportação de abacate para o mercado europeu além de efeitos climáticos na agricultura, furacões, inundações, chuvas e secas.

Visitas foram feitas a empresa Citrícola Victoria de Girón de la Provincia de Matanzas, que produz por ano mais de 177 mil toneladas de frutas em 40 mil hectares.

sem comentário »

Roberto Rocha em Cuba

0comentário

robertorocha
O vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha cumpre agenda oficial na cidade de Havana, Cuba, onde acontece a Feira Internacional de Agricultura. Além de Rocha também foram convidados representantes da Embrapa e de municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Agricultura e Abastecimento (Cinpra).

Até o próximo dia 29 deste mês o vice-prefeito participará do evento. Além de representar São Luís, Roberto Rocha também representa o Cinpra já que ele preside a entidade. Nesta feira, Rocha poderá conhecer experiências na área da agricultura que deram certo em outros países e trazer esses sucessos para a realidade da capital maranhense e dos demais municípios que fazem parte do consórcio.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS