As duas equipes maranhenses que disputam a Copa São Paulo conseguiram se recuperar. Moto e Timon conquistaram bons resultados e chegam à última rodada com chances de classificação para a segunda fase.
No grupo 2, o Timon bateu o Marília, por 1 a 0 e precisa vencer o Olímpico na última rodada para se classificar. Timon e Olímpico se enfrentam na quinta-feira (9), às 14h45, em Marília. Mas para isso é necessário que o Santos que já está classificado vença o Marília.
Pelo grupo 28, o Moto empatou com o Sport por 1 a 1. O gol do Moto foi marcado por Marcos Costa cobrando pênalti. A Desportiva Paraense venceu o Audax por 2 a 1. As quatro equipes entram na última rodada com chances.
O Moto enfrenta a Desportiva Paraense, na quinta-feira (9), às 17h e o Sport pega o Audax, às 19h15.
Os dois representantes maranhenses na Copa São Paulo estrearam com derrota nesta sexta-feira (3).
Em Osasco, o Moto fez um bom jogo e chegou a abrir 2 a 0 contra o Audax, mas cansou na partida e acabou sendo derrotado por 4 a 3.
Os gols do Moto foram marcados pelos atacantes Kedson e Valdenílson (2). Os dois foram os destaques rubro-negros na partida ao lado do bom lateral-esquerdo Ronald Santos.
O próximo jogo do Moto será na segunda-feira (6), às 19h15.
Pelo Grupo 2, em Marília, o Santos venceu o Timon por 4 a 1. Não faltou vontade e raça ao Timon apesar do placar.
O único gol maranhense foi marcado por Halyson. Destaque para o camisa 10 do Timon Luís Gustavo e para o autor do gol Halyson.
Na segunda-feira (6), o Timon enfrenta o Marília, às 17h.
A eliminação dos dois representantes maranhenses na Copa São Paulo logo na primeira fase é a confirmação de que o trabalho de base no futebol maranhense não vai nada bem.
Sampaio e Pinheiro foram eliminados logo na segunda rodada após duas derrotas. A competição segue agora com 60 equipes, enquantos os dois maranhenses já estão de volta.
Vai ser sempre assim enquanto os dirigentes instistirem em não dar prioridade à base. A garotada maranhense é bastante talentosa, mas sem a devida preparação nos nossos clubes nunca passarão de “promessas” do futebol.
Não adianta apenas dois ou três meses antes de uma competição como a Copinha juntar atletas e colocar a camisa do time. É assim que as coisas tem funcionado aqui.
Sem uma boa divisão de base, capaz de formar atletas, o clube é obrigado a gastar o que não tem no futebol profissional. E acabam trazendo para cá atletas sem a condição técnica desejada. O resultado nós já sabemos.
É preciso dotar a comissão técnica das divisões de base das mesmas condições dadas ao time profissional e dar a ela caráter permanente.
Em resumo, é necessário ser profissional logo na base.