Rússia e Arábia Saudita abrem a Copa do Mundo

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Rússia e Arábia Saudita abrem nesta quinta-feira (14), às 12h, no no Estádio Lujniki, a Copa do Mundo da Rússia 2018.

A competição será disputada por 32 equipes divididas em oito grupos, cada um com quatro equipes.

Além do Brasil que busca o hexacampeonato, Alemanha, Argentina, França, Espanha, Inglaterra e Bélgica formam o grupo das seleções favoritas ao título.

Para apimentar ainda mais a competição, os jogos terão o uso definitivo da tecnologia nos gramados com árbitro assistente de vídeo.

O Brasil está no Grupo E ao lado de Suíça, Sérvia e Costa Rica.

A estreia da Seleção Brasileira será no domingo (17), às 15h, contra a Suíça, em Rustov. O segundo jogo será com Costa Rica, em São Peterburgo, na sexta-feira (22), às 9h da manhã . O Brasil fecha a primeira fase contra a Sérvia, na quarta (27), às 3 da tarde.

Ontem, a Fifa decidiu sobre a Copa de 2026 que terá 48 equipes e será disputada em três países: Estados Unidos, México e Canadá. Antes, em 2022, a competição será disputada no Catar.

Foto: Reuters

Veja a tabela da Copa

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Tite divulga lista da Seleção para Copa do Mundo

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O técnico Tite divulgou, nesta segunda-feira (15), na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a lista dos jogadores da Seleção Brasileira que disputarão a Copa do Mundo da Rússia.

A lista enviada para a Fifa tem 35 nomes, mas apenas 23 que disputarão a Copa foram conhecidos e iniciam a preparação na próxima segunda-feira (21), na Granja Comary, no Rio de Janeiro.

A lista é a seguinte:

Goleiros: Alisson, Ederson e Cássio;

Laterais: Danilo, Fagner, Marcelo e Filipe Luís;

Zagueiros: Miranda, Marquinhos, Thiago Silva e Geromel;

Meio-campo: Casemiro, Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto, Fred, Philippe Coutinho e Willian;

Atacantes: Neymar, Douglas Costa, Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Taison;

Apenas seis são remanescentes na última Copa: Marcelo, Thiago Silva, Fernandinho, Paulinho, Willian e Neymar.

Foto: André Durão

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Seleção Brasileira lança camisa para Copa da Rússia

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike divulgaram nesta quarta-feira (21), o uniforme que a Seleção Brasileira utilizará na Copa do Mundo da Rússia.

O novo uniforme terá um amarelo vibrante e será usado pela primeira vez no amistoso contra a Alemanha, na próxima terça-feira (27).

Com esse uniforme “ouro samba”, o time comandado pelo técnico Tite vai buscar o hexa na Rússia.

O segundo uniforme é azul celestial (Soar Blue) e tem marca d’água.

O Brasil está no grupo E, ao lado de Costa Rica, Sérvia e Suiça. A estreia na Copa do Mundo será contra a Suiça, no dia 17 de junho, em Rostov, às 15h (horário local).

Foto: Divulgação

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Brasil estreia contra a Suíça na Copa da Rússia

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Conhecidos os três primeiros adversários da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo da Rússia 2018. O sorteio foi realizado nesta sexta-feira (1º) pela Fifa.

O jogo de abertura da Copa do Mundo será entre Rússia e Arábia Saudita no dia 14 de junho.

O Brasil foi sorteado para o Grupo E e vai estrear no dia 17 de junho contra a Suiça. Na primeira fase, a Seleção vai enfrentar, além da Suiça, a Costa Rica no dia 22 de junho e a Sérvia encerrando a primeira fase no dia 27 de junho.

O sorteio foi feito por craques do futebol mundial: Gordon Banks (Inglaterra), Nikita Simonyan (Rússia), Diego Forlán (Uruguai), Maradona (Argentina), Blanc (França), Cafu (Brasil), Puyol (Espanha) e Fabio Cannavaro (Itália).

Veja os grupos da Copa:

Grupo A: Rússia, Uruguai, Egito e Arábia Saudita

Grupo B: Portugal, Espanha, Irã e Marrocos

Grupo C: França, Peru, Dinamarca e Austrália

Grupo D: Argentina, Croácia, Islândia e Nigéria

Grupo E: Brasil, Suiça, Costa Rica e Sérvia

Grupo F: Alemanha, México, Suécia e Corea

Grupo G: Bélgica, Inglaterra, Tunísia e Panamá

Grupo H: Polônia, Colômbia, Senegal e Japão

Foto: Reprodução/ TV Globo

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Seleção Brasileira está na Copa da Rússia

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Em grande noite, Neymar marcou o segundo gol da vitória do Brasil por 3 a 0, sobre o Paraguai

A Seleção Brasileira garantiu a classificação com quatro rodadas de antecedência para a Copa da Rússia 2018. O Brasil fez 3 a 0, contra o Paraguai e alcançou a sua oitava vitória consecutiva nas Eliminatórias Sul Americanas.

Com a vitória sobre o Paraguai, na Arena Corinthians e beneficiado com as derrotas do Uruguai para o Peru, em Lima, por 2 a 1 e da Argentina, em La Paz para a Bolívia por 2 a 0, a seleção de Tite carimbou o passaporte para a Rússia.

Os três belos gols foram marcados por Phelipe Coutinho, Neymar e Marcelo. No primeiro e no último dois toques primorosos de calcanhar de Paulinho e o gol de Neymar foi daqueles dignos de placa na Arena Corinthians que ovacionou o técnico Tite.

Foi mais uma atuação impecável da Seleção Brasileira. Com forte marcação, toque de bola preciso e saídas rápidas para o ataque, o Brasil fez o placar com tranquilidade e só não foi maior porque Neymar, em grande noite e após arrancada sensacional sofreu pênalti, mas ele mesmo cobrou para a defesa do goleiro paraguaio.

O Brasil ainda terá pela frente mais quatro jogos. A Seleção Brasileira só volta a jogar no dia 31 de agosto, no Brasil. No dia 5 de setrembro enfrenta a Colômbia fora. Continua jogando fora contra a Bolívia, no dia 5 de outubro e fecha a participação contra o Chile, no dia 10 de outubro.

Foto: CBF Oficial

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Vitória em Fortaleza

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willian

A Seleção Brasileira se reabilitou da derrota para o Chile nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia 2018 ao vencer a Venezuela por 3 a 1, no Estádio Castelão, em Fortaleza.

O Brasil não fez novamente uma grande partida, mas foi um pouco melhor que na estreia contra o Chile. Bem ao estilo do seu treinador, o importante era vencer e garantir três pontos em casa. Destaque para a boa atuação do atacante Willian – o nome do jogo pela Seleção Brasileira.

O time de Dunga definiu a partida com dois gols de Willian em momentos importantes da partida. Bastou a bola rolar para o Brasil fazer 1 a 0, aos 36 segundos de jogo. A torcida já começava a ficar impaciente quando aos 41 minutos Felipe Luiz faz boa jogada, Oscar deixa a bola passar e Willian não perdoa e marca mais um.

No segundo tempo, Brasil dominava o jogo e teve a chance de fazer o terceiro, quando numa cobrança de escanteio que a defesa brasileira ficou olhando, a Venezuela diminuiu aos 19 minutos com o gol de Santos, deixando o jogo indefinido. Aos 28 minutos, o Brasil toca bem a bola com Lucas Lima e Diego Costa que lança na área para Ricardo Oliveira fazer 3 a 1.

Com o resultado, o Brasil vai a 3 pontos e pega a Argentina no dia 12 de novembro, no Monumental de Nuñes, na Argentina.

Nos outros jogos da rodada, o Uruguai fez 3 a 0 contra a Colômbia; o Equador venceu a Bolívia 2 a 0; Paraguai e Argentina ficaram no 0 a 0. No jogo mais movimentado da rodada, o Peru perdeu em Lima para o Chile por 4 a 3. Uruguai, Chile e Equador lideram com 6 pontos.

Foto: AP

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Talento maranhense

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RafaelLeitao

Uma maratona enxadrística: assim foi o Campeonato Continental das Américas de Xadrez, realizado na Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte. Ao final de onze rodadas, que chegaram a durar mais de seis horas, e um evento de desempate, o maranhense Rafael Leitão foi o único brasileiro a garantir o passaporte para o Mundial, que acontece em 2015, em Baku, no Azerbaijão.

O Continental reservava quatro vagas para a Copa do Mundo. Alcançar o chamado G4 era o objeto de cobiça dos 200 participantes, em especial para os 19 Grandes-Mestres presentes no certame. Mas nem as onze exaustivas rodadas foram suficientes para sacramentar os classificados. Seis jogadores terminaram empatados com 8,5 pontos. Assim, foi necessária a realização de um torneio de desempate em partidas rápidas para eliminar dois pretendentes.

Sentaram-se novamente diante dos tabuleiros: os estadunidenses Samuel Shakland e Alexander Shabalov, o cubano Reynaldo Ortiz, o peruano Julio Granda, o argentino Alan Pichot e o brasileiro Rafael Leitão.

O tie-break começou de forma preocupante para Leitão. Uma derrota para o lendário Julio Granda (Tricampeão Continental) e um empate com Alan Pichot (atual Campeão Mundial Sub-16) tiravam provisoriamente o maranhense da zona de classificação. Mas Rafael manteve a calma e o espírito de luta em busca da reabilitação. E ela começou com uma vitória cirúrgica sobre Sam Shakland. A redenção foi confirmada logo na sequência, com nova vitória sobre um representante dos Estados Unidos, Alexander Shabalov. Na última rodada, um empate com Reynaldo Ortiz selou a classificação.

“Fico muito feliz com o resultado alcançado. Agora começa uma outra batalha: a busca por apoio para ir a Baku. Os custos da viagem são bastante elevados”, comentou Rafael.

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Pra cumprir tabela

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joaquimhaickelPor  Joaquim Haickel

Nos últimos 60 dias todo mundo falou sobre a Copa do Mundo da FIFA. Eu também falei, mesmo que apenas de passagem. Agora, transcorrido o tempo regulamentar, acabada a prorrogação e cobrados os pênaltis, entregue a taça para quem realmente tinha direito a ela, vou comentar sobre esse evento que é o maior do mundo, depois dos Jogos Olímpicos, é claro.

A Fifa é a dona do futebol mundial. É ela quem estabelece as regras e os parâmetros do esporte e de suas competições. É ela quem diz o que pode e o que não pode se fazer. Seus dirigentes são talvez os mais autoritários dirigentes de instituições do mundo. Até ai tudo bem, pois aceita seu autoritarismo quem deseja participar do mundo do futebol. Quem desejar ficar de fora não será atingido por ele, não sofrerá suas consequências, sejam elas positivas ou negativas.

O volume financeiro envolvido nessa competição é astronômico e no frigir dos ovos, é este o verdadeiro motivo por trás de tudo. Tudo aqui é tudo mesmo. Coisas como a escolha de onde será disputada a próxima Copa, como os critérios de escolha de patrocinadores e fornecedores do evento, até a escolha dos selecionados nacionais pelos técnicos, que são influenciados e influenciam o mercado de preço dos jogadores envolvidos. Engana-se quem quer, mas é assim que é.

Aquela frase de Shakespeare cabe perfeitamente neste caso: “Há mais coisa entre o céu e a terra do que pode imaginar a nossa vã filosofia”. Você e eu não somos capazes de imaginar o mundo infinito de coisas que existem e a infinidade ainda por ser inventada no mundo do futebol, tudo tendo como base o dinheiro que a paixão humana pode movimentar.

Tendo comentado superficialmente sobre a dona da bola, vejamos as coisas concernentes à participação do governo brasileiro nesse evento.

Partindo-se da concepção de que tudo que o governo diz deve ser visto com desconfiança, a Copa do Mundo do Brasil de 2014 foi um grande sucesso.

Explico: Não só este governo, mas todo governo, seja ele federal, estadual ou municipal. Seja ele um governo de qualquer uma das três Américas, um governo europeu, asiático ou africano, ele não irá realizar exatamente o que se comprometer. O nível de excelência de um governo é decorrência direta do déficit de efetividade da realização do prometido. Sendo assim, a Copa foi um sucesso, pois o governo brasileiro deve ter entregado uns 50% daquilo com que se comprometeu. O resto do sucesso desse evento correria mesmo por conta da simpatia de nossa gente, da maravilhosa hospitalidade da população brasileira, do seu jeito único de receber as pessoas em sua casa.

As obras de reforma e construção dos estádios da copa, dos aeroportos, de mobilidade urbana, de segurança, de conforto turístico, bem ou mal foram suficientes para suportar as demandas de todos, brasileiros e estrangeiros que para cá vieram.

Fui a dois jogos da Copa, um no Maracanã e outro no Castelão, em Fortaleza. Fiquei impressionado. Não houve o caos aéreo que todos propagavam, não houve o caos no trânsito automobilístico que todos disseram que haveria, não houve a insegurança generalizada que todos propagaram, não aconteceu a vergonha que todos disseram que iríamos passar, pelo menos não fora das quatro linhas…

Com a Seleção Canarinho infelizmente a história foi outra. Nosso time sofreu em todos os jogos que disputou. Sofreu ganhando e padeceu perdendo. O time não foi a sombra do que poderia ter sido. Taticamente era dependente do genial Neymar, sem ele o time simplesmente não existiu. Nem com ele seria possível superar forças como Holanda, Argentina e Alemanha. Termos ganhado de México, Chile e Colômbia foi o máximo que poderíamos fazer nessa competição, e olhe lá!

No esporte a justiça não é o ingrediente principal. Muitas vezes vence aquele que não é o melhor, como aconteceu em 1950, 1978, 1982 e 1986, quando o Brasil tinha o melhor time do mundo e não venceu a Copa. Este ano a melhor equipe venceu. Os melhores, sem sombra de dúvidas, foram os alemães, que jogaram um futebol bonito de se ver, de toque de bola, de paciência, sem erros. Uma verdadeira pintura.

A regra da competição tirou a segunda colocação de quem a merecia, a Holanda, que também apresentou um belíssimo futebol, em alguns aspectos mais bonito até que o alemão, mas menos eficiente.

O terceiro lugar deveria caber mesmo aos nossos mal educados vizinhos argentinos, que tem um futebol inversamente proporcional à empáfia e a arrogância de seus torcedores.

O quarto lugar ao nosso time deve ser visto como consequência das regras de emparceiramento da competição, pois outras seleções demonstraram ser bem melhor que a nossa, mas como já disse o esporte não é terreno onde campeia a justiça, esporte é outra coisa e como tal deve ser encarado.

Fora do campo de jogo tudo foi um sucesso, dentro, pra nós, foi um desastre. Menos mal, isso pode ser resolvido mais facilmente que os outros problemas que temos que enfrentar no dia a dia. Bola pra frente!

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Legado da Copa

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gastaovieiraUm levantamento realizado pelo Ministério do Turismo revela que o país recebeu turistas de 203 nacionalidades durante a Copa do Mundo. A maioria (61%) ainda não conhecia o país e elogiou os serviços de infraestrutura e turismo. Os itens mais bem avaliados foram a hospitalidade (98%) e a gastronomia (93%).

Mais de três milhões de brasileiros (3.056.397) visitaram as cidades-sedes durante a Copa, 67% pela primeira vez. O atendimento e a receptividade foram elogiados por 90,5% dos turistas e 87,2% ficaram satisfeitos com as opções de lazer e turismo oferecidas. Os estádios foram aprovados por 92% dos brasileiros e por 98,2% dos estrangeiros.

A avaliação dos turistas domésticos e internacionais foi feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) respectivamente. A pesquisa ouviu 6.627 estrangeiros e outros 6.038 brasileiros desde o início do Mundial.

O deputado federal e ex-ministro do Turismo Gastão Vieira, falou sobre os números divulgados pelo Ministério do Turismo.

– Fim da Copa do Mundo, o Brasil não levou o título, mas os números revelam que o Mundial mexeu com o turismo no país e colocou o Brasil no centro das atenções. Como o senhor avalia esse resultado?

Gastão Vieira – Nós do Ministério do Turismo sempre trabalhamos com a certeza de que, mesmo com grandes obras de mobilidade urbana e com  as reformas dos principais aeroportos do país, o maior legado que a Copa deixaria para o Brasil seria para o turismo.  Os estrangeiros que viessem ao Brasil, bem tratados como foram, gostando do país como gostaram , haveriam de retornar e se transformarem, a curto prazo, em divulgadores muito importantes da imagem do Brasil para outras pessoas.

Por outro lado, a visibilidade do país, quase dois bilhões de telespectadores que acompanharam, não apenas os jogos, mas durante a final quando foi exibida a lindíssima imagem do Cristo Redentor perto do Estádio do Maracanã, o contorno da Baía da Guanabara, tudo isso serviu para consolidar aquela nossa expectativa de que o grande legado seria efetivamente, o mundo descobrir o Brasil como destino turístico importantíssimo, atraente e que, acima de tudo sabe receber muito bem os seus turistas.

– Em relação às obras de mobilidade, como o senhor viu o fato de algumas não terem sido concluídas, o que o senhor espera daqui pra frente com o fim do Mundial?

Gastão Vieira – Eu acho que, embora sempre existisse oferta de recursos, nem sempre os governos estaduais e municipais investiram em obras de mobilidade urbana. Os estados e os municípios não se interessavam ou se deixavam vencer pelas primeiras dificuldades. Com os preparativos para a Copa esse jejum foi quebrado e as obras de mobilidade saíram do papel. Esse é um legado importante, as obras que ficam.

A Transcarioca, esperada há 30 anos, agora é uma realidade, a ampliação de várias linhas de metrô também. Enfim, o país ganhou tanto na mobilidade urbana quanto na questão dos aeroportos, que vão atender bem os brasileiros, e eu estou falando de quase 10 milhões de embarques e desembarques que ocorreram durante o mês da Copa do Mundo. Mas tudo isso é menor que aquilo que o turismo efetivamente recebeu como lucro com a Copa do Mundo. Os números do turismo, os dados de consumo, a movimentação, aquilo que os turistas gastaram no Brasil, tudo isso superou a melhor expectativa. Portanto, do ponto de vista do turismo ou do ponto de vista da estratégia de turismo essa Copa do Mundo foi imbatível inegavelmente, é um marco  no caminho brasileiro para o futuro.

Mas é bom lembrar, como a seleção, nós temos várias deficiências em infraestrutura turística e nós acompanhamos isso desde o momento que chegamos ao Ministério. Nós precisamos, portanto, cuidar com seriedade, com responsabilidade, com presteza e muito planejamento de algumas questões. A formação de uma mão de obra especializada na área de prestação de serviços, pois não dá só para improvisar.É preciso que os cursos de Turismo do Brasil, tanto das instituições públicas quanto das privadas, que eles se adaptem aos novos tempos, disponibilizem aos alunos condições de aprender aquilo que o mercado vai exigir deste profissional quando ele estiver no mercado de trabalho. Ele precisa ir para o exterior, e nós iniciamos isso quando fomos ministro do Turismo, e aprender com os países que já fazem isso há muito tempo, e muito bem, como se faz um turismo sustentável, não na questão ambiental apenas, mas naquele em que o turista é bem recebido desde o dia que chega até o dia que vai embora.

É preciso ter programas de línguas muito fortes, nenhum país monoglota consegue atingir um nível de atendimento ao turista muito elevado. Precisamos melhorar o atendimento nos hotéis, é preciso modernizar a gestão do setor de turismo. Portanto, é preciso também mudar e melhorar o modelo de gestão, ou seja, o Brasil é um enorme potencial turístico, nós provamos agora que somos capazes de atender milhares de turistas muito bem, mas é preciso entender que não é a improvisação que vai determinar o nosso futuro, é preciso trabalhar o futuro de forma permanente, de forma responsável, de forma interessada para que o Brasil efetivamente possa dizer que a Copa lhe deixou um grande legado e que o país soube aproveitar.

– Em relação aos preços dos voos e hotéis, o senhor acha que ficou dentro do que estava previsto?

Gastão Vieira – É claro que ficou dentro do esperado, isso é uma questão de mercado, uma questão econômica, como é muito claro também que aqui e ali um hotel ou uma companhia aérea inflou o preço da sua diária, o preço da sua passagem. Quando é que eles iriam aumentar? Aumenta quando tem uma demanda, quando tem uma pressão de demanda que é maior do que é a oferta.

O grande problema é que todo mundo dizia que ia ser a regra e foi uma exceção, pois os preços das passagens durante o período da Copa, no dia dos jogos, não ultrapassaram aquele limite razoável que o mercado reage quando há uma especulação de busca de oferta por parte do consumidor. Então tudo ficou dentro do padrão, dentro daquilo que nós esperávamos. Agora, é preciso alinhar uma política junto com o setor hoteleiro, junto com os restaurantes, junto com as empresas aéreas para que a gente continue aprimorando esses serviços. Eu volto a dizer, os mais de um milhão de turistas estrangeiros que vieram para a Copa do Mundo não significam muito diante dos milhões de brasileiros que vão continuar viajando pelo nosso país. Nós temos um problema de demanda interna, mais até do que de demanda externa, e nós demos conta. Agora não dá mais para improvisar, a Olimpíada de 2016 vai ser um bom teste da cidade do Rio de Janeiro para que a gente faça as coisas com responsabilidade e não fique torcendo para dar certo. Dá certo porque nós trabalhamos para dar certo e não dá certo porque Deus ajudou e deu certo, isso deve ser mudado definitivamente.

– E sobre o resultado da Copa do Brasil?

Gastão Vieira – Eu penso que esse é um momento de não encontrar culpados, porque quando você encontra rapidamente um culpado você deixa de fazer aquilo que é necessário para que nunca mais você precise encontrar um culpado. Portanto agora culpar o Felipão, descobrir os seus erros, erros de convocação, erros de disciplina, erros de esquema tático, não interessa nada ao país. O que fica é o exemplo alemão, não apenas de terem sido campeões, mas porque depois do fracasso que eles tiveram na Copa da União Europeia eles mudaram a estrutura do esporte na Alemanha permitindo, portanto, colher os frutos que eles colheram sob todos os aspectos agora nessa Copa do Mundo.

O Brasil precisa começar a ter um planejamento mais efetivo, apostar nas divisões de base, os clubes precisam se organizar e se tornar rentáveis e eles já têm o melhor instrumento pra isso que são os belíssimos estádios que foram aprovados pelos torcedores da Copa. Só isso já representa 50% da mudança que se pretende fazer. E acima de tudo, ter a certeza de que já não somos mais esse exemplo de futebol, mas continuaremos a ser a maior fábrica de talentos futebolísticos que o mundo já viu.

E nesse momento em qualquer várzea, em qualquer município brasileiro há um menino despontando e fazendo com uma bola coisas maravilhosas. É descobrir esse menino, trazê-lo para um programa de formação, não deixá-lo ir para o exterior antes da hora, dar oportunidade de subir nas categorias de base para a categoria principal. A seleção brasileira, que perdeu a Copa do Mundo, não tinha nenhum jogador da seleção campeã sub-20 da América Latina, ninguém aproveitou nada.Então precisamos parar com essa mania de endeusar determinados jogadores e endeusando estes jogadores acharmos que resolvemos tudo.

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Outra surra

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Nunca uma disputa de terceiro lugar numa Copa do Mundo foi tão importante para o Brasil. Depois do vexame do Mineirão quando foi derrotado por 7 a 1, pela Alemanha, a expectativa era de uma reação da Seleção Brasileira.

Mas o que era expectativa deu lugar a uma nova frustação. Abraçada pelo torcedor brasileiro que lotou o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Holanda por 3 a 0, na pior participação do Brasil numa Copa.

Durante o jogo ficou evidente a falta de comando da Seleção. O lateral Marcelo e o atacante Fred chegaram a conversar com o técnico Felipão para apontar uma saída para a nossa Seleção.

O atacante Neymar que veio a Brasília para apoiar os colegas também não se conteve e num momento de paralisação do jogo deu a sua visão de fora ao capitão Thiago Silva.

Assim não poderia dar certo, jamais…

Que a CBF agora não cometa novamente a burrice de manter o técnico Felipão e que acerte no novo treinador da Seleção Brasileira.

No fim, o torcedor brasileiro que tanto apoiou a Seleção não suportou a nova frustação e vaiou os jogadores.

Não poderia ser diferente…

Foto: Reuters

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