A professora e ex-candidatata a prefeita de São Luís, Cláudia Durans que é da direção do PSTU no Maranhão, criticou, nas redes sociais, a ação da polícia de Flávio Dino e Jefferson Portela, após a prisão de manifestantes que protestavam na manhã de hoje, na avenida do João Paulo contra falta de saneamento da área. Ela classificou a polícia de “racista”.
“Policia racista. Criminaliza a população pobre e preta. Esses são nossos companheiros e companheiras agredidos pela PM de Flávio Dino e Jefferson Portela. Claudiomar Vasconcelos Costa. Marília Durans. Preto Roob SB. Luciana Corrêa (Preta Lu) muito orgulho de vocês herdeiros de Zumbi e Dandara de Palmares”, escreveu.
Segundo Cláudia Durans, a Tropa de Choque da Polícia Militar do Maranhão agiu com extrema truculência, agredindo os manifestantes, inclusive quando já estavam dispersando o protesto.Eles foram conduzidos algemados, inclusive as mulheres.
Os manifestantes presos foram liberados no fim da tarde. “A luta segue! Vamos continuar cobrando o saneamento da rua da Vala do João Paulo, do Coroadinho e adjacências. Exigimos punição dos policiais agressores e responsabilizamos o governo Flávio Dino pela violência com os/as manifestantes”, disse.
Em São Luís, o PSTU, através das candidaturas de Cláudia Durans prefeita/ vice Jean Magno, e de seus vereadores, denunciou os problemas da cidade e como eles estão relacionados às injustiças criadas pelo sistema capitalista. Saímos com o sentimento de dever cumprido destas eleições, pois conseguimos desmascarar e denunciamos a farsa da democracia dos ricos que impedem inclusive que a população tenha acesso igual ao nosso programa e apontamos aos trabalhadores e a juventude da cidade a necessidade de uma saída coletiva para realizar transformações profundas que melhorem sua vida.
Enquanto isso, a maioria das candidaturas postas na capital defendeu o mesmo: prometem governar para todos, argumentam que têm muitos projetos e que são os mais preparados para colocá-los em prática; mas fazem questão de não expor suas ligações com os ricos e grupos tradicionais que controlam a politica de nossa cidade e do nosso Estado por décadas e que não resolveram nada. Não expõem os grandes empresários, latifundiários, empreiteiras e políticos tradicionais que financiam suas campanhas e partidos. Para justificar a atual conjuntura do país, vão continuar jogando as consequências da crise econômica que vivemos nas costas dos mais pobres, aqueles que dependem da saúde pública, da escola pública e do transporte coletivo.
Queremos pontuar que, os dois candidatos que foram ao segundo turno, Edivaldo Holanda Jr. e Eduardo Braide tem em comum a origem em famílias tradicionais de políticos. O pai do atual prefeito, Edvaldo Holanda, é deputado estadual e já exerceu diferentes cargos nos governos da Oligarquia e Jackson. Já Carlos Braide, pai de Eduardo, já foi presidente da Assembleia Legislativa e é investigado pela Policia Federal por desvio de verba pública da prefeitura de Anajatuba. Tanto Edivaldo Holanda Jr. quanto Eduardo Braide, seguem à risca o que seus pais fazem e caminham na mesma estrada.
Holandinha governou para as empreiteiras, donos de empresas de transporte, empresas terceirizadas e deixou a cidade sem água e saneamento, saúde e educação precários e transporte publico de péssima qualidade e controlado pelos empresários. Já Eduardo Braide dirigiu a CAEMA e ajudou a sucatear a companhia e piorar o serviço prestado à população e propõe ampliar a parceria público-privada para privatizar ainda mais varias áreas, como a saúde, para enriquecer empresas e prejudicar o atendimento já altamente deficitário.
Não apresentam nenhuma proposta para que a população decida o que fazer com o orçamento de quase 3 bilhões da prefeitura, incentivo à produção de alimentos que quase inexiste pelo abandono do cinturão verde, garantia de permanência de comunidades na zona rural que estão ameaçadas de serem expulsas pela proposta de Edivaldo Holanda Júnior de mudança no Plano Diretor e nenhum combate à especulação imobiliária e ao desemprego que cresce em nossa cidade.
Neste 2º turno votamos NULO! Edivaldo Holanda Jr. e Eduardo Braide são farinhas do mesmo saco. O projeto político que apresentam para São Luís, não serve para a população pobre, só beneficia os ricos e poderosos.
Nós do PSTU, manteremos nossa luta por uma sociedade justa, igualitária e socialista, na defesa dos trabalhadores e da juventude; e no enfrentamento contra todos os governos e empresários. Seguimos com nossa bandeira erguida na luta contra os ataques e retiradas de direitos, pela derrubada do governo Temer e todos eles que exploram os trabalhadores. Colocamos a nossa militância à disposição da construção das lutas diárias de nossa cidade e de nosso Estado, rumo à greve geral ao lado dos movimentos sociais.
São Luís, 5 de outubro de 2016
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)
A candidata Cláudia Durans (PSTU) abriu a série de entrevistas no programa Ponto Final, com Roberto Fernandes, com os nove candidatos à Prefeitura de São Luís. (Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra).
Ela iniciou a entrevista fazendo um histórico sobre o momento do país com o impeachment de Dilma Rousseff e o governo Temmer.
“O PT desmoralizou a classe e agora está sendo desmoralizado. Mas nós do PSTU estamos resistindo e por isso nós não apoiamos o PT e defendemos o fora Temer, fora todos os corruptos e fora todos os exploradores da classe trabalhadora”, disse.
A candidata do PSTU defendeu a criação de Conselhos Populares para ouvir a população e discutir onde e como melhor aplicar o dinheiro público.
Cláudia Durans defendeu maior investimento na educação e no transporte público em São Luís. Ela pretende criar a Companhia Municipal de Transportes e instituir a tarifa zero.
“Nós temos que recuperar toda a malha viária de São Luís. Nós não podemos ter uma cidade tão esburacada, onde somente as principais ruas são asfaltadas”, apontou.
O segundo entrevistado desta segunda-feira será Edivaldo Holanda Júnior (PDT), às 9h30. Na terça-feira (30) serão entrevistados Zeluís Lago (PPL), às 8h30 e Rose Sales (PMB), às 9h30. Na quarta-feira (31), participam da entrevista no Ponto Final os candidatos Valdeny Barros (PSOL), às 8h30 e Fábio Câmara (PMDB), às 9h30.
Na quinta-feira (1º), Wellington do Curso (PP) será entrevistado às 8h30 e Eduardo Braide (PMN), às 9h30 e na próxima sexta-feira (2), será entrevistada a candidata Eliziane Gama (PPS), às 8h30.
A candidata do PSTU à Prefeitura de São Luís, Cláudia Durans participou da sabatina com jornalistas de O Estado nesta segunda-feira (15).
Ela afirmou que a sua candidatura não é um projeto pessoal, mas uma candidatura para defender as maiorias.”O PSTU apresenta candidatura em todas as capitais do país para mostrar qual é a nossa luta, nossa análise, nosso programa”, disse.
A candidata do PSTU fez críticas ao sistema eleitoral. Segundo ela, esse sistema é feito pra privilegiar os grandes partidos, que recebem financiamento de banqueiros e grandes empresas. “Nosso partido vai participar usando a criatividade, as redes sociais, mesmo esse tempo curto e também com o corpo a corpo”.
Cláudia Durans disse que o PSTU não é um partido de ultraesquerda. Segundo a candidata essa é uma denominação considerada pejorativo. Ela diz que o PSTU é socialista revolucionário.
A candidata criticou a a Câmara Municipal de São Luís por não ter representantes da classe trabalhadora no parlamento. “A classe trabalhadora não pode ser visto como burro de carga como os empregadores querem. Temos cinco candidatos maranhenses na disputa em outras cidades do pais. Os candidatos do PSTU”.
Cláudia Durans diz que muitos segmentos da sociedade vivem mal: público LGBT, mulheres, negros e trabalhadores. E acrescentou que as prefeituras não tem políticas efetivas para as pessoas com vulnerabilidade.
A candidata disse que após avanços alcançados na década de 80 com políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade estão retroagindo. Segundo ela, falta política pública para vários segmentos. “Do ponto de vista social, os avanços para tímidos”.
Cláudia Durans afirmou que a questão da mobilidade urbana é uma das mais perversas para a população. Ela afirmou que a proposta do VLT trazida para cá em 2012 é outra perversidade e que o gestor que trouxe deveria está preso dentro no VLT.
Ela também criticou o sistema de transporte coletivo em São Luís. “Basta você sair de São Luís para outras capitais que você vai perceber como os ônibus são sucateados aqui em São Luís”, afirmou.
Claúdia Durans disse que a licitação realizada recentemente pela Prefeitura de São Luís não quebra com o cartel existente e defendeu a criação da companhia municipal de transportes. “Defendemos passa livre para desempregados e estudantes. Queremos a criação de companhia para tratar sobre o transporte”.
Ela defendeu a construção de um novo hospital, mas disse ser necessário uma política de prevenção.
Nesta terça-feira (16), às 10h será sabatinado o candidato Valdeny Barros (PSOL), na quarta-feira (17) será Wellington do Curso (PP) e na quarta-feira (18) Eduardo Braide (PMN).
O PSTU em São Luís lançou no último sábado (9), a pré-candidatura de Cláudia Durans à prefeitura da capital do Maranhão. Cláudia Durans é assistente social e professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
“Foi uma plenária muito emocionante, que debateu a conjuntura, os desafios colocados para a nossa classe, principalmente para este período que vivemos agora com as eleições”, afirma Durans.
Os desafios são grandes para uma candidatura revolucionária e socialista num dos estados mais pobres do país. O Maranhão é formado por uma população de quase 70% de negros e marcado pela desigualdade.
“O PSTU está lançando em todo o Brasil candidaturas operárias, de mulheres, negros, LGBT’s, para discutir a condição dos explorados e oprimidos, apresentando um programa que chama a nossa classe pra lutas efetivas para derrubar Temer através de uma greve geral, e construir uma nova forma de poder”, resume a pré-candidata.