Chuva revela perigo na Rodoviária de São Luís.

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A chuva forte que caiu hoje à tarde trouxe vários problemas na Região Metropolitana de São Luís e vários vídeos circularam na internet registrando algumas situações que merecem reflexão.

Um desses vídeos que tivemos acesso mostrou a situação na Rodoviária de São Luís. A chuva alagou uma parte da rodoviária e muita gente teve que correr para se proteger.

A imagem da chuva é inacreditável. Ao ver fiquei pensando como podem deixar acontecer esse tipo de situação para que as pessoas denunciem para a partir de então as autoridades possam tomar providência? Será que vão deixar cair?

Só espero que não venham com a desculpa de que a chuva foi forte demais.

Todos nós sabemos do abandono que se encontra a Rodoviária de São Luís e que teve inclusive uma parte que já foi recuperada, mas somente depois que a Defesa Civil interditou.

Espero que os responsáveis compreendam a importância da rodoviária da mesma forma que tem o Cojupe ou o Aeroporto Hugo da Cunha Machado.

E que o quanto antes resolvam os problemas que são muitos na Rodoviária…

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As águas vão rolar

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Por José Sarney

Tenho acompanhado o sofrimento da cidade de São Luís e de outras cidades do interior do Maranhão com as fortes chuvas que têm caído. Ultimamente, com a mudança climática do mundo, temos tido alternâncias de períodos de estiagem, como aconteceu nos últimos cinco anos, com invernos fracos, e enchentes como as que estão ocorrendo no Brasil inteiro.

Quando vejo este ano com esta chuvarada toda, minha reação tem sido a de dizer que este era o “inverno tradicional” de nossa terra, aquele que via na minha infância, mocidade, maturidade.

Acontece que não foi somente o inverno que mudou. Mudou a cidade, mudaram os costumes, a mobilidade urbana e o sistema de saneamento esgotaram-se e envelheceram. Os portugueses foram excelentes construtores, e fizeram um projeto de drenagem para uma cidade que o comportou bem até 100.000 habitantes. Os colossais subterrâneos da Praia Grande, escondidos mas monumentais, nada deviam aos das grandes cidades europeias. E as “bocas de lobo” que existiam nas ladeiras para escoamento rápido das águas de abril — chamadas de “abril, chuvas mil / maio, trovão e raio” — funcionavam admiravelmente. Meia hora depois de qualquer tempestade a cidade estava seca.

Hoje, temos uma cidade de um milhão de habitantes. Expandiu-se, surgiram novos bairros, mas não tem um Plano Diretor e houve esse brutal crescimento desordenado. Calculo o sofrimento das pessoas que residem nos bairros convivendo com a sujeira, a falta d’água, a lama, os alagamentos e a falta de esgoto.

Mas, atrás de tudo isso há um problema mais grave, que daqui para a frente vai tornar quase inviável a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes: a falta de pensar sobre a cidade e planejar o que se deve fazer. Criou-se uma mentalidade que a cidade de São Luís, Patrimônio da Humanidade, Ilha do Amor, Pérola do Atlântico (ouvi de um cantador que fazia ponto no hotel do saudoso Moacyr Neves), era para ser administrada pelo Governo do Estado e não precisava de Prefeito.

Calculem se eu não tivesse feito Boa Esperança, que primeiro trouxe luz para S. Luís e desativado a Ullen, então já Cemar; a Ponte de São Francisco; toda nova fiação da cidade; as Caixas d’Água; as Avenidas Kennedy e dos Franceses; a Barragem do Bacanga; a nova Estação do Batatã; o asfaltamento de toda a cidade; a Ponte do Caratatiua; as Avenidas do Maranhão Novo; o Hospital Sarah Kubitschek. E se Castelo não tivesse feito o Castelão, a Adutora do Itapecuru; se Cafeteira não tivesse feito a duplicação das Avenidas de São Francisco; se Lobão não tivesse feito a Avenida Litorânea e as escolas de Ensino Médio; e se Roseana não tivesse feito tantos viadutos e avenidas, os Vivas e restaurados as festas de S. João e o Carnaval. O que seria de S. Luís?

A verdade é que há 30 anos São Luís não tem Prefeito. Não estou censurando ninguém, mas apenas constatando um fato. Qual a grande obra que foi feita pela Prefeitura nestes anos todos? E todas estas que citei são da competência da Prefeitura.

Ivan Sarney escreve há décadas o mantra “vamos amar São Luís”, mas não basta amar, é preciso PENSAR SÃO LUÍS, fazer um Plano Diretor e convocar a inteligência do Estado para essa tarefa.

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Daniella Tema destaca situação de Tuntum após chuva

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Ao fazer seu pronunciamento nessa segunda-feira (8), na tribuna da Assembleia Legislativa, a deputada Daniella Tema (DEM) falou sobre a situação de Tuntum após as fortes chuvas que atingiram o município nos últimos dias.

A parlamentar disse que está acompanhando, junto com o prefeito da cidade, seu esposo Cleomar Tema, todas as ocorrências do Balneário de Tiúba (o piscinão), que apresentou rachaduras em sua estrutura devido a força da água. Já no Riacho Tuntum, localizado na entrada do município, foram identificadas erosões provocadas pela enxurrada da chuva.

Daniella Tema destacou que, ainda no sábado (7), o prefeito Tema expediu um documento formalizando o pedido de ajuda á Defesa Civil do Estado. Logo nas primeiras horas da manhã dessa segunda-feira, os agentes da Defesa se deslocaram ao município, onde fizeram vistorias técnicas e, nesse primeiro momento, não detectaram nenhum evento de maior gravidade que ponha em risco a população de Tuntum e asseguraram que não há riscos de rompimento.

Como forma de prevenção, a deputada disse que a Prefeitura Municipal de Tuntum está tomando todas as providências necessárias para evitar maiores transtornos aos moradores das redondezas do Balneário de Tiúba, assim como do Riacho Tuntum.

A deputada também adiantou que destinará parte de suas emendas para que o município faça os devidos reparos das estruturas atingidas pelas chuvas.

Foto: Divulgação/Agência Assembleia

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Albérico lamenta inverno rigoroso em Barreirinhas

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O prefeito de Barreirinhas Albérico Filho repudiou, nas redes sociais que chamou de atitude “irresponsável e desrespeitosa” de “opositores” que se aproveitam do momento provocado pelas fortes chuvas que caem na região para responsabilizá-lo pelos problemas ocasionados.

“Aproveito para repudiar a atitude irresponsável, desrespeitosa e cruel com que determinadas pessoas, vem se aproveitando deste momento de sofrimento das nossas famílias para dizer que a culpa por tudo é do prefeito, quando na verdade a triste situação que estamos vivendo aqui atinge grande parte do nosso país. Não cruzarei os braços e nem permitirei que nossas famílias fiquem sem assistência”, disse.

Albérico Filho disse que Barreirinhas sofre com o período de chuvas mais rigoroso das últimas décadas e pediu o apoio e a solidariedade de todos para com as famílias atingidas

“A nossa cidade está passando por uma situação difícil em decorrência das fortes e constantes chuvas – além do normal – que vem nos atingindo – um dos maiores invernos que já vivemos, e em razão dessas fortes chuvas muitas famílias vem sofrendo , expostas a risco de perda de suas casas construídas com sacrificio; seus bens, fruto também do seu trabalho; e o que é mais grave: expostas a risco de doenças e passando por enormes dificuldades, que vão desde a falta d’água potável para consumo; de alimentos; de deslocamento, pois muitas de nossas ruas estão totalmente alagadas; já temos famílias desabrigadas e necessitando neste momento do apoio de todos nós”, destacou.

Albérico relacionou as ações que já foram adotadas até aqui para aminizar os problemas provocados pelas chuvas.

“Organizei a Defesa Civil Municipal e determinei às Secretarias de Obras e de Assistência Social que tomem todas as providências necessárias ao acolhimento e apoio a essas famílias e a realização das obras e serviços emergenciais necessários para resolver ou amenizar os problemas existentes e que foram e são provocados pelas chuvas assim como em muitas outras cidades do Maranhão. Determinei ainda, que toda a estrutura do governo municipal esteja a disposição da Defesa Civil Municipal de modo que nenhum cidadão fique desassistido em suas necessidades^, finalizou.

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Câmara discute plano emergencial contra chuva

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A Câmara Municipal de São Luís realizou, na tarde desta quarta-feira (27), reunião de trabalho durante a qual foram discutidas questões relacionadas ao plano emergencial criado pela Prefeitura para enfrentar os transtornos causados pelas fortes chuvas na capital maranhense.

Além dos vereadores, participaram do debate os secretários municipais Antônio Araújo (Obras e Serviços Públicos), Andréia Lauande (Assistência Social), Héryco Coqueiro (Segurança com Cidadania) e Jota Pinto (Articulação Política); além de coordenadores da Defesa Civil.

O presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), destacou a importância do debate travado com vistas a alinhar ações desencadeadas tanto pela Prefeitura quanto pelo Poder Legislativo municipal:

“São Luís foi castigada, nestes últimos dias, por chuvas intensas, incomuns, que acabaram deixando diversas famílias desabrigadas, além de inúmeros transtornos em toda a cidade. De forma que agradecemos ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior por ter designado integrantes de sua equipe técnica para participarem deste debate aqui na Câmara Municipal”, declarou o pedetista.

Questionado pelos parlamentares, os secretários municipais fizeram uma explanação sobre os trabalhos realizados por órgãos da Prefeitura mobilizados em uma força-tarefa criada no último final de semana, quando houve ocorrência de fortes chuvas que resultaram em inundações e desmoronamentos.

Andréia Lauande explicou que equipes da Assistência Social estão realizando o atendimento emergencial às famílias afetadas, garantindo a elas condições de sobrevivência. Antônio Araújo afirmou que outras ações estão sendo tomadas na área da infraestrutura urbana.

“Estamos intensificando a limpeza de canais, bueiros e galerias, bem como os serviços de recuperação do pavimento pela cidade e de contenção de erosões provocadas pelas fortes chuvas. Atuando em várias frentes e trabalhando de forma conjunta, esperamos reduzir os impactos, especialmente nas áreas de risco”, frisou.

Ele explicou também que o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo poder público municipal segue as diretrizes do Plano de Contingência, elaborado pela Prefeitura para nortear as ações para atendimento às ocorrências nas áreas de risco.

Questionamentos

Além do presidente da Casa, Osmar Filho, participaram da reunião de trabalho os vereadores Pavão Filho (PDT), Astro de Ogum (PR), Barbara Soeiro (PSC), Nato Júnior (PP), Francisco Chaguinhas (PP), Dr. Gutemberg (PSDB), Paulo Vitor (Pros), Sá Marques (PHS), Marcial Lima (PRTB), Edson Gaguinho (PHS), Raimundo Penha (PDT), Estevão Aragão (PSB), Marquinhos (DEM), Honorato Fernandes (PT), Silvino Abreu (PP)  e Genival Alves (PRTB).

Eles solicitaram informações detalhadas sobre a assistência às famílias que moram em áreas de risco e nos locais mais afetados por alagamentos e desabamentos.

Em sua fala, o vereador Astro de Ogum advertiu que há riscos iminentes de ocorrências com vítimas fatais, dada a gravidade deste período de inverno rigoroso.

A maioria dos oradores, que se revezaram na tribuna, cobrou um maior planejamento da administração municipal para enfrentar especialmente de graves problemas decorrentes de chuvas intensas na capital maranhense.

Foto: Divulgação

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Yglésio quer discutir caos provocado pelas chuvas

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A discussão sobre as consequências das chuvas que castigaram São Luís no último fim de semana é um dos temas principais no inicio desta semana na Assembleia Legislativa do Maranhão. Na sessão plenária deste terça-feira (26), o deputado estadual Dr. Yglésio (PDT) defendeu que a discussão seja propositiva e aconteça de forma permanente, para que sejam encontradas soluções em pequeno, médio e longo prazos. “A culpa não é exclusiva do Governo do Estado, nem somente da Prefeitura de São Luís, como a visão política mais tacanha gostaria de provar”, disse o deputado. 

Dr. Yglésio lembrou da inundação de condomínios fechados, a exemplo do localizado no bairro Cohab Anil IV. “Era para estarmos aqui comemorando a chuva, que normalmente traz vida aos rios que correm o risco de morrer, mas o que a chuva trouxe, mais uma vez, foram lágrimas e inundação para os moradores dos condomínios localizados na Maioba e Cohab Anil IV”, lamentou.

O deputado falou na tribuna sobre o volume das chuvas, o maior registrado nos últimos 48 anos. O Instituto Nacional de Meteorologia começou a fazer o registro no ano de 1971. “O volume foi de 236,3mm em apenas 24 horas. Significa 51% da média de chuva normal para todo o mês de março”, registrou.

Ação dos parlamentares

O parlamentar defendeu a ação dos parlamentares para garantir direitos às famílias atingidas e fazer cumprir a Lei estadual 10.200/2015. “Temos que agir para fazer nosso papel de parlamentar e saber se a lei que institui a Política Estadual de Gestão e Manejo Integrado de Águas Urbanas está sendo cumprida”, ponderou.

Ao citar o artigo 5º da Lei 10.200/2015, Dr. Yglésio (PDT) lembrou que a responsabilidade sobre a gestão das águas urbanas não é somente de entes públicos. “É também responsabilidade dos entes privados, cujos empreendimentos envolvam impermeabilização e parcelamento do solo para fins urbanos”, lembrou.

O parlamentar aproveitou para cobrar a responsabilidade de construtoras. “O que falta para que as construtoras responsáveis pelos condomínios inundados durante as chuvas na capital sejam responsabilizadas?”, cobrou.

Na visão do parlamentar, é necessário discutir mais o Plano Diretor de São Luís. “Algumas propostas do Plano Diretor é de redução de mais de 40% de área rural da cidade e a diminuição de 162 hectares nas áreas de recarga dos aquíferos de onde, inclusive, se extrai a água consumida”, disse, acrescentando que é necessário que o crescimento metropolitano de São Luís aconteça de maneira sustentável.

“Hoje, todas as grandes e importantes cidades caminham para o desenvolvimento sustentável e não o negligenciam. Embora a preocupação com o descarte irregular de resíduos sólidos seja nítida na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que instalou 11 Ecopontos em São Luís”, continuou.

 O deputado também lembrou que a educação ambiental é de competência comum entre os entes federados e a população precisa estar mais consciente. “A despeito de todos estes Ecopontos instalados por nossa cidade, o comum é olhar o descarte irregular de lixo por parte da população”.

A qualidade das obras públicas também preocupou o deputado Dr. Yglésio e, mais uma vez, ele cobrou responsabilização das empresas. “Obras de drenagem chegam no máximo a 16% do custo total da obra e jamais poderiam ser negligenciadas”, cobrou.

E completou, parafraseando Nelson Mandela: “Nosso papel, neste momento, é de mudar a nossa forma de atuação, com mais ação e menos discurso. Se não mudarmos, como esperar que os outros queiram fazer isso?”. 

Foto: Kristiano Simas / Agência Assembleia

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Prefeitura atua para reverter danos das chuvas em SL

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Os trabalhos da Prefeitura de São Luís para reverter os impactos das fortes chuvas na cidade continuam nesta terça-feira (26). Seguindo orientação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, equipes de secretarias e órgãos como Defesa Civil, Assistência Social, Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Obras e Serviços Públicos e Instituto Municipal da Paisagem Urbana estão nas ruas executando serviços e atendendo famílias das áreas de risco mais impactadas com as chuvas.

O trabalho integrado e em várias frentes coloca em prática as ações do Plano de Contingência, elaborado pelo pode público municipal para atender prontamente as ocorrências nas áreas de risco da cidade. Até o meio dia desta terça-feira (26) o acumulado do mês chegou a 681.3 mm, quase 60% a mais do que o previsto para março, 428mm.

“Em uma ação integrada com secretarias e órgãos municipais e outros parceiros, todas as nossas equipes estão nas ruas trabalhando. Seguimos acompanhando de perto a situação nos locais onde foram registradas as ocorrências, interditando moradias em risco e tomando as providências necessárias para preservar a vida dos moradores”, disse o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Héryco Coqueiro.

Em locais como a Estrada da Vitória, no Sacavém e bairros como Vila Isabel Cafeteira e Coroadinho, equipes da Defesa Civil estiveram instalando lonas para proteção das encostas. O reforço na proteção das encostas tem o objetivo de evitar o deslizamento, considerando que a lona dificulta o contato da água da chuva com o solo. Quanto mais o solo estiver seco, menor é a instabilidade da barreira e, consequentemente, menor é o risco de desmoronamento. Em situações específicas, a ação minimiza o risco de desastre.

Já as equipes da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) estão atendendo moradores das áreas que sofreram ocorrências desde o último fim de semana. São 85 famílias no Sacavém, 10 famílias no Salinas do Sacavém e 75 famílias na região Itaqui-Bacanga, que compreende bairros como Vila Bacanga, Residencial Paraíso, Vila Embratel e Sá Viana. Nos locais, equipes técnicas dos Centros de Referência da Assistência Social já realizaram a identificação e cadastramento dessas famílias, assim como o levantamento de documentação para inserção no Benefício Eventual de Moradia (Aluguel Social).

A Semcas está realizando também a distribuição de cestas básicas aos moradores. Só nesta segunda-feira (26), foram entregues 72 cestas básicas nas regiões afetadas, beneficiando moradores de locais como Filipinho e Salinas do Sacavém. “Nossa dinâmica de trabalho vai se adequando às necessidades das famílias. Estamos oferecendo abrigo e providenciando o que for necessário para garantir os direitos dessas pessoas”, destacou a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande.

Foto: A. Baeta

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Edivaldo diz que famílias estão recebendo assistência

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Equipes da Prefeitura de São Luís trabalham em várias frentes para reverter os resultados das fortes chuvas que atingiram a capital no último final de semana. Além do trabalho da Defesa Civil, depois do alto índice de 217 milímetros de precipitação registrado em 24h, mais de 30% acima do previsto, o poder público municipal vem intensificando os trabalhos em áreas como assistência social, infraestrutura e limpeza urbana. A atuação da força-tarefa, ação do Plano de Contingência, foi detalhada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior em coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (25).

Somente na área de infraestrutura são mais de 170 agentes nas ruas atuando de forma a minimizar os impactos das chuvas. Comitê de Limpeza está com mais de 570 agentes atuando, que se somam aos da Defesa Civil, do Instituto de Paisagismo e da Secretaria da Criança e Assistência Social.

“Estamos acompanhando de perto e agindo de forma integrada para atender as famílias, oferecendo o apoio necessário. Nossas equipes estão nas ruas atuando para reverter os resultados das fortes chuvas, que ultrapassaram o previsto, e preventivamente para evitar outros transtornos. O poder público municipal tem colocado em prática as ações do Plano de Contingência, elaborado com base no monitoramento realizado permanentemente nas áreas de risco para atender prontamente as ocorrências registradas”, destacou o prefeito Edivaldo que passou o domingo vistoriando áreas de risco e em reunião com secretários e presidentes de órgãos.

No último fim de semana, foram registradas 15 ocorrências de deslizamentos nos bairros Sá Viana, Dom Luís, Vila Embratel, Coheb Sacavém, Izabel Cafeteira, Recanto dos Vinhais, Anjo da Guarda, Túnel do Sacavém, Vila dos Nobres, Quinta dos Machados, João de Deus, Salinas do Sacavém e Coroadinho. Em bairros como Anil, Vila Embratel, Fumacê, Gapara, Coroadinho, Janaina e Salinas Sacavém, foram registrados alagamentos; e nos bairros Coroadinho e Cohatrac foram registradas quedas de árvores.

Foto: A. Baeta

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Chuva causa transtorno em São Luís e região

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A chuva que caiu ontem à noite provocou transtorno aos motoristas em avenidas e bairros de São Luís e Região Metropolitana.

Em Paço do Lumiar, na rua Raimundo Ferreira, em Itapera Maioba, a chuva arrastou tudo e derrubou todos os postes de iluminação pública.

Na avenida Litorânea, a areia que desceu do morro em pelo menos dois pontos. Em um deles, complicou a passagem de veículos. Os motoristas tiveram que atravessar o meio-fio e andar na contramão.

No túnel da Cohab, os carros tiveram dificuldade para passar.

Na rua Pinheiro, no Calhau dois grandes buracos profundos impedem a passagem de veículos. O entulho colocado por moradores nos buracos foi arrastado pela correnteza.

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Prefeitura trabalha para conter estragos da chuva

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Esta segunda-feira (16) foi mais um dia de chuva intensa em São Luís. Em poucas horas choveu mais de 100mm, o que representa quase 18% de todo o previsto para o mês de abril. O ano de 2018 está registrando um dos invernos mais rigorosos dos últimos tempos, e a Prefeitura de São Luís está nas ruas diariamente trabalhando para minimizar os transtornos para a população, como nesta segunda-feira (16), quando rapidamente agiu nos pontos em que houve acúmulo de água, como Curva do 90, Renascença e Divinéia.

De acordo com dados do Laboratório de Meteorologia do Núcleo Geoambiental (NuGeo) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), mesmo faltando ainda uma quinzena para fechar o ciclo trimestral (fevereiro, março e abril), o volume de chuvas já ultrapassou tanto a média histórica quanto o previsto para os três meses. Somente nestes primeiros 15 dias de abril já choveu cerca de 80% da média história de todo o mês.

A previsão é de mais chuva e com ela o agravamento de problemas urbanos comuns nas grandes cidades, como alagamentos, que têm como consequência engarrafamentos, trânsito lento, risco de deslizamentos de encostas entre outros. Mesmo Curitiba, capital do Paraná, tida como cidade modelo no Brasil no que diz respeito a infraestrutura urbana, vive dias de caos por causa das chuvas. E lá bastam 40mm para comprometer a rotina dos moradores. Isto é muito menos do que costuma chover em um dia inteiro em São Luís durante o inverno.

Quanto às chuvas não se pode fazer nada. Elas são um fenômeno natural importante. Mas é possível diminuir os transtornos decorrentes dela. Em São Luís, para minimizar os danos naturais decorrentes dos temporais, a Prefeitura de São Luís, que já vinha desempenhando com rigor obras de drenagem, limpeza de galerias e canais, intensificou os serviços com a chegada do período chuvoso.

Mas nenhum investimento em infraestrutura vai surtir o efeito necessário se a população não contribuir. Hoje, uma das principais causas de alagamento em todas a cidades brasileiras é o descarte irregular de lixo. Em São Luís, são recolhidos das ruas todos os dias 300 toneladas de lixo que foi jogado fora de forma incorreta.

Desde uma embalagem de bombom jogada pela janela do carro até um colchão velho que foi colocado no canteiro central da avenida do bairro. A água das chuvas arrasta estes materiais para o bueiro por onde ela deveria escoar, mas o lixo faz com que a água fique acumulada e com isso vem os alagamentos, causando transtornos para toda a população.

Foto: Divulgação

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