Ao som do tambor de crioula e em meio à arquitetura secular dos casarões, 194 turistas franceses receberam calorosa recepção, durante visita à capital maranhense, na tarde desta segunda-feira (20). Além do tambor, a programação organizada pela Prefeitura de São Luís em parceria com o Governo do Estado, contou com apresentação de grupo de bumba meu boi e visita a prédios históricos na Praia Grande. Os franceses participavam de cruzeiro marítimo e ainda no final da tarde partiram de São Luís.
O navio francês atracou ainda pela manhã no Porto do Itaqui. “O objetivo desta recepção é receber e acolher esses turistas para que conheçam nossas belezas e riqueza arquitetônicas e cultura popular. Seguindo a diretriz do prefeito Edivaldo, trabalhamos para que os turistas tenham um olhar diferenciado sobre nossa cidade, levem na lembrança e retornem para conhecer mais e façam relação com São Luís e a França, considerando que nossa cidade foi fundada por um francês”, ressaltou a secretária municipal de Turismo (Setur), Socorro Araújo.
O secretário adjunto de Cultura e Turismo (Sectur), Hugo Veiga, representou o Governo do Estado no evento. “Uma programação deste porte soma para aproximar ainda mais os turistas da nossa cidade e estimular a visitar a capital maranhense. Europeus quando vão para algum lugar sempre divulgam e queremos que tenham a melhor experiência nesta estada, experimentem a vista da São Luís moderna e antiga e que possam voltar com mais turistas à nossa cidade”, destacou o gestor.
A primeira parada do grupo foi no Centro de Formação Turística da Prefeitura de São Luís, na Praça Pedro II, onde os franceses puderam aprender um pouco sobre as manifestações folclóricas locais e cultura geral da cidade e receber material informativo sobre o tema. Na ocasião, uma degustação de Guaraná Jesus, típico da cidade, e distribuição de material informativo sobre a cultura maranhense.
As intervenções urbanas realizadas pela Prefeitura de São Luís, por intermédio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), têm revitalizado ruas e logradouros importantes no Centro Histórico, garantido mobilidade às pessoas. Os serviços alcançaram também o bairro Sá Viana, na região Itaqui-Bacanga.
Receberam obras as ruas Godofredo Viana, da Palma, do Ribeirão, Maranhão Sobrinho e Graça Aranha, no Centro. Além do trabalho de recuperação viária, a Semosp também realiza a limpeza e desobstrução de galerias na Fonte do Ribeirão e Praça do Panteon.
O secretário municipal de Obras, Antônio Araújo, destacou que estas ações seguem a orientação do prefeito Edivaldo, impactando positivamente na mobilidade urbana e no acesso das pessoas aos serviços públicos. “Esta é uma preocupação do prefeito Edivaldo, por isso temos nos empenhado para atender o maior número de bairros possíveis, proporcionando qualidade de vida a todos os moradores”, ressaltou o secretário.
As ruas da Palma, do Ribeirão, Maranhão Sobrinho e Graça Aranha, também receberam reparos nas vias e calçadas, trazendo de volta o sorriso da aposentada de 62 anos, Graça Oliveira, que ficou muito satisfeita com o trabalho feito pela Prefeitura. “Agora, eu desço a rua tranquilamente, sem medo. O serviço ficou excelente e o Centro Histórico precisa que os órgãos preservem a nossa história através dessas revitalizações”, opinou.
No bairro Sá Viana, região do Itaqui-Bacanga, a Avenida Epitácio Cafeteira também recebeu obras de infraestrutura urbana, nesta quinta-feira (16). No local foram executados serviços de terraplanagem e pavimentação.
Uma parte da história de São Luís que está sendo apagada. Tudo isso na cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade.
Este casarão abandonado na Rua do Sol, no nosso Centro Histórico ameaça desmoronar colocando em risco a vida dos pedestres.
Em dezembro do ano passado um mapeamento foi realizado pela Defesa Civil de São Luís que constatou que dos 70 casarões que estavam ameaçados de desabar.
A situação ficou ainda mais grave nos últimos dias com as chuvas intensas e segundo os meteorologistas deve continuar por todo o primeiro trimestre do ano.
Que algo seja feito enquanto ainda é possível salvar o que resta de beleza arquitetônica no Centro Histórico.
Divulgar os pontos turísticos, contar a história e apresentar as belezas arquitetônicas da capital maranhense aos visitantes e também à população local por meio de agentes de turismo capacitados e treinados. Este é o objetivo dos cursos realizados pela Prefeitura de São Luís que tem investido, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), em ações como o city tour que reuniu centenas de pessoas em um passeio pela área do Centro Histórico. O evento encerrou o curso Informações Turísticas.
Foram capacitadas cerca de 100 pessoas entre estudantes, professores e profissionais do turismo. A iniciativa da gestão municipal contribui para estimular a população a valorizar mais as potencialidades locais e atrair turistas, ressaltou a secretária municipal de Turismo (Setur), Socorro Araújo.
“O curso integra a série de ações que promovemos para o fortalecimento do turismo local, conforme orienta o prefeito Edivaldo. E pretendemos que os participantes possam, com esta experiência, valorizar ainda mais nossa riqueza histórica, arquitetônica e cultural”, enfatizou a secretária de Turismo.
Durante o trajeto do city tour, o público contemplou a beleza e se informou mais sobre a história de importantes pontos turísticos. A concentração foi na Praça Benedito Leite, seguindo pela Praça Pedro II, Igreja da Sé, as sedes da Prefeitura, no Palácio La Ravardière e do Governo, no Palácio dos Leões, indo pela Praça dos Catraieiros, Casa do Maranhão, Morada das Artes, Rua Portugal, Beco Catarina Mina, Feira da Praia Grande e encerrando o trajeto no Largo do Comércio. “As pessoas estão interessadas em conhecer mais a cidade onde vivem e ações como esta oportunizam o aprendizado e todos interagem”, disse a guia de turismo, Zildenice Sousa Barros.
Os moradores do Centro Histórico de São Luís tem direito a isenção ou redução parcial do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) dos imóveis tombados pela União, Estado ou Município, desde que preservadas suas características arquitetônicas originais e mantidas em bom estado de conservação. O beneficio é garantido pela Lei Municipal nº 3.836, de junho de 1999 e foi ratificado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph).
Segundo o presidente da Fumph, Aquiles Andrade, a isenção e redução de IPTU a moradores do Centro Histórico é uma das estratégias da Prefeitura de São Luís para estimular a revitalização da região. “A orientação do prefeito Edivaldo é que busquemos mecanismos para revitalizar o nosso Centro Histórico e o torna-lo um lugar atrativo para moradia e investimento por parte da classe empresarial”, destacou.
A solicitação para a redução do IPTU deve ser feita à Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), no decorrer do ano fiscal. O procedimento técnico orienta ao interessado em descrever em seu pedido, de forma generalizada, as principais características arquitetônicas originais do prédio, estado de conservação e preservação e usos do imóvel a ser vistoriado.
Estes pedidos são enviados pela Semfaz à Fumph para que uma equipe de técnicos da Fundação realize vistorias nas residências, analisando elementos arquitetônicos originais e o estado de conservação do imóvel. Os relatórios da equipe da Fumph são enviados para a Secretaria Municipal de Fazenda que é quem define o valor do IPTU, a partir do percentual baseado nos dados das vistorias.
Segundo a lei 3.836/junho 1999, os percentuais de redução do IPTU para imóveis classificados como de reconstituição ficarão isentos de 50%; imóveis classificados como de preservação parcial ficarão isentos de 75%; imóveis classificados como de preservação integral ficarão isentos de 100% e imóveis de uso comercial, institucional ou misto ficarão isentos de 50%.
O prefeito Edivaldo e a presidente nacional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, reuniram-se na manhã desta segunda-feira (23), para alinhar ações conjuntas entre o município e o órgão federal, com o objetivo de garantir a requalificação do Centro Histórico da capital.
O prefeito Edivaldo analisou positivamente a reunião, da qual também participaram o vice-prefeito, Júlio Pinheiro; o subprefeito do Centro Histórico, Fábio Henrique; os secretários municipais Lula Fylho (Governo), Ivaldo Rodrigues (Agricultura, Pesca e Abastecimento), entre outras autoridades.
A revitalização do Centro Histórico de São Luís é um trabalho de parceria entre o município e os governos estadual e federal. Estamos debatendo e alinhando ações de modo a garantir celeridade aos trabalhos, para que essa região da nossa cidade funcione como ponto de atração de negócios, investimentos, moradia e turismo”, disse o prefeito Edivaldo.
Os investimentos do governo federal na revitalização do patrimônio histórico em São Luís são executados por meio do PAC Cidades Históricas e compreendem a revitalização de prédios, museus, casarões, mercados, ruas e praças, entre outros logradouros que compõem o acervo arquitetônico, cultural e histórico da capital maranhense.
Ainda conforme o prefeito, o município está buscando também outras modalidades de recursos para investir na requalificação do Centro Histórico, de forma que o montante captado venha somar aos recursos disponibilizados pelo Programa PAC Cidade Históricas.
“A intenção é realizar, em São Luís, a maior intervenção no Centro Histórico desde a execução do Projeto Reviver. Com as ações de revitalização, esperamos que o Centro se transforme num ambiente ainda melhor, com condições de moradia melhores para quem é da área e com ambientes propícios e agradáveis à visitação turística”
A presidente nacional do Iphan, Kátia Bogéa, também analisou de forma positiva a reunião realizada com o prefeito e sua equipe de governo, e destacou a colaboração entre os entes federativos como sendo de suma importância para garantir as melhorias na região.
“O Iphan tem recebido total apoio da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado na realização desses projetos. Todos os entes envolvidos têm demonstrado muita preocupação em fazer a sua parte para a requalificação do Centro Histórico de São Luís, que é Patrimônio Cultural e Histórico Mundial. Para garantir a execução das obras com a celeridade devida, esta parceria e o planejamento correto são fundamentais”, destacou Kátia Bogéa.
A Casa do Bairro, equipamento da Prefeitura de São Luís, completa neste domingo (22) um ano de funcionamento. O espaço, criado com o propósito de revitalizar uma das áreas mais degradadas do Centro Histórico, é uma ferramenta para promover atividades em benefício da comunidade do Desterro e adjacência, promovendo a inclusão social e a redução do índice de criminalidade. Atualmente, 120 crianças, adolescentes e idosos são atendidos no local com oficinas de capoeira, música, dança, rodas de leitura e outras atividades socioeducativas.
“A Casa do Bairro é um equipamento social que está cumprindo o papel para o qual foi planejado, ocupando com qualidade uma região do Centro Histórico antes dominada pela insegurança. Estamos promovendo o desenvolvimento das pessoas e colaborando para mudar a realidade do Centro Histórico. Este, que antes era um espaço dominado pelo tráfico e consumo de drogas, ganhou um novo sentido e hoje proporciona à população atividades educativas, culturais e de capacitação”, relembrou o prefeito Edivaldo.
A secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andreia Lauande, também destacou a revitalização do espaço. “A casa passou a ser um espaço da comunidade, que desenvolveu também um sentimento de pertencimento em relação a este local. Através da música e da arte, os meninos da área têm um espaço onde ocupam seu tempo com qualidade”, observou ela.
O trabalho realizado na Casa do Bairro pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) tem refletido positivamente na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. Durante o primeiro ano de atividades da Casa do Bairro, o público atendido teve os vínculos familiares e comunitários fortalecidos, o que melhorou a sociabilidade e o protagonismo de crianças, adolescentes e idosos do SCFV.
Além da qualificação e do lazer, as atividades realizadas buscam fortalecer sentimento de pertencimento e identidade, valorizando e respeitando as configurações sociais, locais, assim como os costumes, história e cultura.O trabalho é realizado numa ação integrada que envolve diversos órgãos, entre estes a Subprefeitura do Centro Histórico, as secretarias de Segurança com Cidadania (Semusc) e Saúde (Semus). O projeto conta ainda com a participação da União de Moradores, que funciona como uma ponte entre a Prefeitura e a comunidade local.
Parcerias firmadas com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma), Convento das Mercês, Laboratório de Design Social e com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) possibilitaram ao público atendido pela Casa oportunidade de participar de oficinas, palestras e reforço escolar em disciplinas como matemática.
A secretária Andréia Lauande contou que dos vários serviços ofertados pela Semcas, o de mais adesão é o serviço da Casa do Bairro. “Ela hoje consegue ter essa ligação com a comunidade por atender crianças, jovens e adultos. A chegada desse equipamento social no bairro transformou a vida da comunidade”, completou Lauande.
O presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade, disse que o lugar melhorou com a implantação da Casa do Bairro. “A partir de depoimentos da comunidade e do levantamento dos resultados do que foi realizado ao longo desse primeiro ano, observou-se que houve uma diminuição da situação da vulnerabilidade dos moradores, que se sentem mais atendidos pelas políticas públicas do município dentro da área do Centro Histórico”, frisou Andrade.
O projeto de criação da Casa do Bairro, localizada na Rua da Palma, na Praia Grande, foi elaborado com o apoio do Ministério das Cidades e executado por meio de um convênio firmado entre a Prefeitura de São Luís e o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), mediado pela Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph).
Por causa do vandalismo, obras que contam a história de São Luís estão recolhidas. Os 16 bustos de personalidades maranhenses estão longe da Praça do Pantheon há 11 anos, por exemplo. Os monumentos estão guardados no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), que fica na Rua do Sol, no Centro de São Luís.
A justificativa é que no museu eles ficam protegidos. Os bustos que ficavam na Praça do Pantheon seriam devolvidos há dois anos, depois da reforma pela qual todos passaram. A Fundação Municipal do Patrimônio Histórico informou que os bustos voltarão ao local depois de mais uma reforma que a praça terá. A reforma faz parte do PAC Cidade Históricas.
“As pessoas sempre perguntam o motivo de as obras não estarem mais lá e nós justificamos e fica um clima chato, pois era realmente para estar em praças como estavam anteriormente, mas tem que entender que é pra manter a segurança das obras”, declarou a guia do MHAM, Rayssa Sousa.
Na Avenida Beira-Mar, onde está localizado o Forte São Luís também tinham dois canhões. Juntos, formavam o monumento que marca a fundação da cidade. Só que quem passa pelo local não observa mais os canhões há décadas.
Próximo dali, na Praça Dom Pedro II, outro monumento foi recolhido da área pública. A Mãe d’Água, que ficava no meio do chafariz, foi removida para manutenção já passa de um ano. No local, o improviso é marcado pela colocação de um obelisco. A obra de Mãe d’Água é do artista maranhense Newton Sá.
“A noite era ligada a água e cobria o monumento, com cores diferentes das lâmpadas. Isso chamava a atenção, ainda mais pelo fato de que aqui ao lado tem um hotel e os turistas gostavam e fotografavam. Era muito bonito. Agora está desativado. Vamos esperar que volte a funcionar”, disse o taxista Luís Carlos Leite.
Na Praça do Pantheon, que fica no Centro de São Luís, as pessoas lembram bem da história retratada em monumentos, que hoje não são mais vistos no local. Os bustos são de artistas, escritores e demais personalidades maranhenses.
“Eles são a beleza da nossa praça. Quando a pessoa passava, olhava e tinha escrito abaixo quem era e o que ele representava para o Maranhão”, disse a atendente de telemarketing Elizabeth Ferreira.
A Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Fumph) informou que os bustos, retirados da Praça do Pantheon, voltarão aos seus locais de origem após a reforma da referida praça, que está prevista juntamente com os serviços a serem executados na Rua Grande. A Fumph esclarece que essas obras estão garantidas com recursos do PAC Cidades Históricas, de responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).
Impulsionar o turismo, estimular a economia e valorizar as belezas naturais e arquitetônicas do Centro Histórico. Este é o objetivo do plano de urbanização realizado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Subprefeitura do Centro Histórico. O conjunto de serviços contempla ações de construção, iluminação e paisagismo. As obras são executadas por meio da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís e estão em fase conclusiva nas Praças da Faustina (Rua do Giz) e Valdelino Cécio (Rua 28 de Julho). Os projetos foram avaliados e aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-MA).
O subprefeito do Centro Histórico, Fábio Carvalho, destaca que as ações promovidas na área têm a função de recuperar e devolver à população este importante espaço cultural da cidade.
“Desde o início da gestão, o prefeito Edivaldo vem investindo na revitalização dos espaços públicos turísticos de São Luís. São obras de melhoria da iluminação, calçamento e a reforma das áreas públicas, a exemplo das praças. Nosso objetivo é que o bairro mantenha sua tradição de atrair turistas e também quem vive aqui”, disse o subprefeito.
As duas praças são espaços de grande circulação de pessoas e palco de eventos culturais, atraindo um público diverso, principalmente jovens, que aproveitam os locais para socialização. A Praça da Faustina, por exemplo, é ponto conhecido de apresentações de tambor de crioula; na Valdelino Cécio, a juventude costuma se reunir. Os serviços garantem mais segurança e conforto para que a população desfrute do patrimônio histórico do bairro.
As praças receberam iluminação artísticas, de modo que o conjunto de serviços inclui ainda revitalização de luminárias, lâmpadas e postes, ampliando a malha de iluminação pública e agregando valor estético aos monumentos, calçadas e casarões.
O trabalho de paisagismo incluiu o plantio de diversas mudas de árvores do tipo ipês e palmeiras imperiais. O subprefeito pontuou que esse trabalho é determinante na apresentação da cidade, para o turista e para a segurança pública.
As praças passaram por revitalização das estruturas de concreto, assim como a recuperação de trocas de itens como bancos e calçamento. Na Praça Valdelino Cécio foi feita a recuperação do piso, das calçadas e da escadaria que liga à Praça Nauro Machado. O espaço dispõe de 200 metros quadrados de área, que receberam novos bancos e pintura nos muros laterais. O piso foi refeito com pedras portuguesas.
Além da Subprefeitura do Centro e da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), o Instituto Municipal de Paisagem Urbana (Impur) e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) integram o projeto.
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), realizou nesta terça-feira (6), vistoria de casarões considerados de risco, no Centro Histórico. O trabalho, executado pelas equipes da Defesa Civil Municipal, integra o mapeamento de atualização destas áreas e incluiu prédios ocupados em situação precária e que ofereçam risco aos moradores.
Durante todo o dia, os agentes da Defesa percorreram ruas, vistoriaram prédios e orientaram ocupantes sobre os problemas. A ação é realizada anualmente pela Prefeitura de São Luís, sempre antes do período chuvoso. O objetivo é vistoriar os 60 pontos de risco mapeados. Os trabalhos prosseguem até o dia 20 deste mês.
Do total de prédios monitorados, parte estava fora do risco. São construções notificadas no ano passado e que foram revitalizadas, a exemplo do casarão número 403 e do prédio onde funciona atualmente a Casa do Bairro, projeto social da Prefeitura – ambos estão localizados na Rua da Palma.
A Semusc alerta para as chuvas intensas sobre as estruturas já fragilizadas dos prédios históricos e as probabilidades de ocorrências graves. O uso indevido, abandono, problemas de estrutura e manutenção são os principais fatores que levam à degradação dos imóveis históricos. O resultado dos trabalhos é colocado em relatório e encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph) e Blitz Urbana, órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), para definirem sobre as medidas cabíveis.
Desde a última semana, as equipes estão nas ruas para vistoriar os pontos mapeados na capital e já estiveram na Cidade Olímpica, São Raimundo, Jardim América, Santa Clara e adjacências. O trabalho da Defesa prossegue em outra regiões como Polo Coroadinho e Salina do Sacavém para monitorar as áreas em risco de alagamento e desabamentos.