O clube maranhense de melhor colocação é o Sampaio que esta na 39ª colocação com 3.808 pontos. A campanha positiva na Série B, além da Copa do Brasil e Copa do Nordeste fizeram o Tricolor avançar 3 posições.
Mesmo não tendo disputado o Campeonato Brasileiro Série D, o Moto Club melhorou muito no ranking e subiu 32 posições com as participações na Copa do Brasil e Copa Nordeste aparecendo na 97ª colocação com 522 pontos.
O Maranhão perdeu a segunda colocação entre os maranhenses para o Moto após cair 19 posições e agora está na 130ª colocação com 328 pontos e o Imperatriz aparece no ranking na 141ª colocação com 255 pontos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela da Copa do Nordeste. A competição que terá 20 equipes começa no dia 14 de fevereiro. O Maranhão será representado pelo Imperatriz (campeão) e o Sampaio (vice).
Os nossos dois representantes terão as despesas de transporte e hospedagem pagas pela CBF e deverão receber cota de R$ 300 mil pela participação na primeira fase. Se passarem de fase, a premiação é de R$ 430 mil.
Na primeira rodada, o Imperatriz recebe o Salgueiro-PE, no Estádio Frei Epifânio. O Sampaio estreia no Albertão, em Teresina, contra o Flamengo-PI.
Apenas a primeira rodada está confirmada para 14 de fevereiro. A CBF ainda vai confirmar as datas das demais rodadas e os jogos de volta da primeira fase.
Após a estreia, o Imperatriz faz dois jogos fora contra Campinense e ABC encerrando a fase de ida. O Sampaio, após a estreia em Teresina faz duas em casa contra Vitória da Conquista-BA e Ceará.
O Imperatriz integra o Grupo A, ao lado de ABC-RN, Campinense-PB e Salgueiro-PE. O Sampaio está no grupo E que tem também Ceará-CE, Flamengo-PI e Vitória da Conquista-BA.
O presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo disse que vai contestar a resolução divulgada pelo Departamento Técnico da CBF e que muda os critérios para indicação dos representantes estaduais no Campeonato Brasileiro Série D.
Pela CBF, a partir de 2017, a equipe indicada para a competição será o campeão estadual do ano anterior. Como quer a CBF, o campeão maranhense de 2016 participaria também da Série D em 2017.
Antônio Américo disse que brigará para que o Estadual do ano continue valendo para o mesmo ano como é atualmente.
“Eu vou contestar, pois a meu ver a CBF não pode me impor isso. Eu vou preparar um documento e encaminhar ao presidente. Da forma que eles querem tem clube que pode ganhar essa vaga e não disputar a competição no ano seguinte por falta de condições. No Maranhão vai ser da forma que está sendo atualmente”, afirmou.
Veja o ofício da CBF
“Informamos que os clubes que obtiverem classificação para disputar a Série D de 2016 também serão os representantes das suas respectivas federações na edição de 2017, podendo, no entanto, ser realizado um torneio seletivo, no segundo semestre de 2016, pelas federações de tenham direito a uma vaga, para definição do seu clube classificado para 2017. As federações que tenham direito a duas vagas poderão utilizar o Torneio Seletivo para indicar seu segundo representante na edição de 2017.
Na hipótese da concessão de vaga via Torneio Seletivo, esse torneio necessariamente deverá ser disputado por um número mínimo de quatro clubes e todos os participantes devem pertencer à 1ª Divisão de Profissionais no ano anterior ao campeonato que se destina a vaga.
O prazo final para definição dos representantes de cada federação para a edição de 2017 é 31/10/16.
A partir de 2017 os clubes classificados pelos seus estaduais ou seletivos em um determinado ano disputarão o Campeonato da Série D do ano seguinte.”
No ano passado, antes mesmo de começar o Campeonato Brasileiro Série D, alertei aqui sobre um equívoco da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na elaboração do regulamento e que verdadeiramente só beneficiam as equipes do sul e sudeste. Volto a este assunto agora, porque o que aconteceu no ano passado está prestes a se repetir agora.
É que após a primeira fase regionalizada, a fase mais importante que é a do mata-mata leva em consideração a pontuação. Neste caso, um time so sul ou sudeste que fez uma primeira fase mais difícil enfrenta os clubes do norte e nordeste, por exemplo que tem mais dificuldade financeira.
É o caso, este ano dos confrontos entre Coruruipe-AL x São Caetano-SP, Lajeadense-SC x Central-PE, Operário-PR x Campinense-PB ou Rio Branco-AC x Ypiranga-RS. Os resultados dos jogos de ida em alguns casos foram verdadeiros massacres. Vocês devem lembrar no ano passado dos difíceis confrontos do Moto com o Ituano e depois com o Tombense. O Moto, na ocasião de forma surpreendente ainda conseguiu eliminar o Ituano, então campeão paulista de 2014, mas depois todo mundo sabe o que aconteceu.
Até 2013, a CBF utilizava critérios regionalizados até a definição das quatro equipes que garantiam vaga na Série C. Com a mudança adotada no ano passado das 4 equipes que subiram, três foram do Sul/Sudeste (Tombense, Brasil e Londrina) e apenas uma do nordeste (Confiança).
A mesma distorção acontece na Série C, onde após a primeira fase, as equipes do norte/nordeste enfrentam equipes do sul/sudeste. Poderia a CBF, após encerrada a primeira fase garantir o acesso às duas primeiras de cada grupo. Assim haveria o equilíbrio entre as equipes das diversas regiões. Interessante que para efeito de rebaixamento, a CBF utiliza os critérios regionais, pois caem duas equipes de cada grupo.
Cito estes dois exemplos mais uma vez porque vejo que já está na hora das federações do Norte, Nordeste e até Centro-Oeste exirigem da CBF que utilize critérios regionalizados nestas duas divisões. Além de reduzir os altos gastos das equipes, pois são duas competições deficitárias, o critério regional ainda vai permitir o equilíbrio entre as regiões em todas as divisões do futebol brasileiro.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol aprovou hoje (23) a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Atualmente preso na Suíça, Marin responde a acusações de conspiração, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica na Justiça dos Estados Unidos (EUA).
A quebra do sigilo abrangerá o período em que Marin esteve à frente da CBF, de 12 de março de 2012 até a sua prisão na Suíça, em 30 de maio deste ano. De acordo com o autor do requerimento e vice-presidente da comissão, senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o objetivo é encontrar indícios de irregularidades em contratos comerciais feitos pela CBF.
“De acordo com o relatório da denúncia feita pelo Departamento de Justiça dos EUA, embasado em forte conjunto probatório, acusa o dirigente brasileiro de ter recebido como suborno duas parcelas de US$ 3 milhões, de um total de R$ 15 milhões prometidos pela empresa uruguaia Datisa, sócia da empresa de publicidade esportiva Traffic, que pertence ao empresário José Hawilla, também denunciado pela promotoria estadunidense”, diz Bauer em seu requerimento.
Segundo o senador, a negociação envolvia a compra dos direitos de transmissão de três edições da Copa América, além da Copa América do Centenário, marcada para o ano que vem. A negociação dos direitos esportivos da competição acabou ficando com a Datisa.
Outro caso citado, diz respeito ao pagamento de propina na venda dos direitos das edições da Copa do Brasil, em agosto de 2012, para a Traffic e para outra empresa de marketing esportivo não identificada no relatório. “Na negociação, ficou acertado que as empresas iriam distribuir anualmente a quantia de R$ 2 milhões entre Marin e outros investigados, os chamados “co-conspiradores”, afirma Bauer.
A CPI investiga a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (COL). Antes, a comissão já havia aprovado a quebra do sigilo bancário do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também apontado como uma dos envolvidos nas irregularidades.
Durante a reunião, o presidente da comissão, senador Romário (PSB-RJ), retirou da pauta requerimentos que previam a convocação de Del Nero e de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF. “Este ainda não é o momento adequado para chamá-los a depor perante a comissão. Esses depoimentos serão mais úteis à CPI quando tivermos uma quantidade maior de documentos e informações para inquiri-los”, disse.
Na próxima quarta-feira (30), a CPI fará audiência pública para ouvir, como convidados, os presidentes da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes; da Federação Mineira de Futebol, Castellar Modesto Guimarães Neto; da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Barros de Carvalho; e da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo, Gustavo Vieira.
A Polícia Federal abriu inquérito nesta quinta-feira (28) para apurar se foram cometidos no Brasil crimes ligados ao suposto esquema de corrupção no futebol investigado pelo serviço de inteligência norte-americano, o FBI, informou a assessoria do Ministério da Justiça.
O inquérito foi instaurado por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo com o ministro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi informado sobre a decisão. Segundo Cardozo, ele e Janot vão se reunir para acertar uma atuação conjunta entre PF e Ministério Público Federal na investigação.
CPI no Senado
O requerimento do senador Romário (PSB-RJ) para a criação de uma CPI com a finalidade de investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi lido em plenário na tarde desta quinta-feira (28) pelo senador Douglas Cintra (PTB-PE), que presidia a sessão. O pedido foi apresentado ao Senado nesta quarta (27), mesmo dia em que foi preso o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
O requerimento para a criação da CPI recebeu as assinaturas de 50 senadores – o mínimo necessário para se criar uma comissão de inquérito é 27. Com a leitura do requerimento no plenário, os senadores têm até meia-noite para retirar ou incluir assinaturas de apoio ao pedido. Se, após esse prazo, restarem ao menos 27 assinaturas, a CPI é criada e, para ser instalada e entrar em funcionamento, dependerá da indicação pelos líderes partidários dos parlamentares que integrarão a comissão.
Dirigentes de sete Federações estaduais devem unir forças à Federação do Distrito Federal que tenta convencer a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a aumentar de 40 para 48 o número de participantes do Campeonato Brasileiro Série D ainda este ano.
Atualmente participam da competição 27 representantes estaduais, os quatro rebaixados da Série C e mais sete equipes indicadas pelo ranking das Federações (SP, RJ, MG, RS, PR, SC, GO, PE e BA).
De acordo com a proposta da Federação do Distrito Federal, a CBF criaria as oito vagas para as Federações que ocupam do décimo ao décimo sétimo lugar no ranking. Seriam beneficiados os estados do CE, RN, AL, PA, MT, PB, MA e DF. Os presidentes dessas Federações precisam defender a proposta do DF com unhas e dentes.
A competição que hoje é disputada com 40 equipes divididas em oito grupos com 5 passaria a ter grupos com 6 equipes. A fórmula de disputa não sofreria nenhuma alteração em nenhuma das fases, apenas o aumento de jogos paras as equipes na primeira fase.
Seria importante a união dos dirigentes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para unir forças ao DF, pois estas seriam beneficiadas com todas as vagas. Uma vez que as regiões Sudeste e Sul, além da BA, PE e GO já possuem a segunda vaga na Série D.
A competição tem início previsto para 12 de julho, portanto até a próxima semana a CBF terá que confirmar o aumento de clubes pleiteado pelas Federações.
O presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo, revelou no início da tarde desta terça-feira que as quatro séries do Campeonato Brasileiro podem mudar. Segundo o dirigente, as mudanças tem foco na regionalização. As informações foram divulgas em entrevista a Rádio Mirante AM.
Américo disse que por dois motivos principais, essas mudanças são defendidas. Além de diminuir as despesas evitando deslocamentos constantes entre estados afastados, a regionalização traria também equilíbrio ao campeonato.
Para o Maranhão, Estado defendido por Américo, a mudança imediata seria mais uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.
“Pode ser que aconteça. É uma luta que vem se travando há muito tempo, mas a CBF está resistindo, pois os custos da competição vão aumentar e a competição é patrocinada por ela. O movimento existe, mas não acredito que (esta mudança) seja para esse ano ainda não. Deve ser para o ano que vem. Para o Maranhão seriam duas vagas para a Série D”.
Atualmente, o Maranhão tem o Sampaio na Série B e o Imperatriz na Série D. A vaga na quarta divisão é garantida por meio do Campeonato Maranhense.
O dirigente informou também que a CBF não determinou um prazo para responder sobre as sugestões.
Em sua primeira entrevista após tomar posse nesta quinta-feira como vice-presidente da CBF para a Região Norte, o empresário Fernando Sarney se disse cheio de esperança com os novos tempos no futebol brasileiro. Também tomaram posse o presidente Marco Polo Del Nero e os outros quatro vices regionais.
“Estou cheio de alegria e esperança. Alegria pela continuidade do trabalho, pela seriedade, pela familiaridade do Marco Polo com o futebol e pela certeza de que ele fará um excelente trabalho. Esperança pelos tempos novos, pelas mudanças que o futebol atravessa e pela certeza que a CBF irá cada vez mais se modernizar e trabalhar pelo futebol do Brasil”.
Fernando Sarney destacou o crescimento do futebol nas Regiões Norte e Nordeste e o bom momento que atravessa o futebol maranhense.
“Estou sendo reeleito como vice-presidente da Região Norte na qual represento oito estados e o que eu tenho que dizer é que a CBF vai continuar apoiar o futebol do Norte e Nordeste como já fez até aqui. Nós podemos dizer que nesses últimos três anos da administração do doutor Marin nós tivemos com a minha participação e ajuda, certamente, o Maranhão incluído na Copa Nordeste, o Maranhão valorizado na Copa do Brasil com um time na Série B do Campeonato Brasileiro que é o Sampaio Corrêa, os dois times maranhenses avançando na Copa do Brasil. O futebol maranhense continua num momento muito bom e o futebol do Norte e Nordeste valorizado, sobretudo nesta administração atual”, afirmou.
O futebol brasileiro tem novo comando a partir de hoje (16). O novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero tomou posse em solenidade pela manhã, na sede da entidade no Rio de Janeiro e que contou com a presença de todos os presidentes das federações estaduais. Del Nero foi presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Além do presidente, também tomaram posse os cinco vices regionais: Fernando Sarney (Norte), José Maria Marin (Sudeste), Marcus Vicente (Centro-Oeste), Delfim Peixoto (Sul) e Gustavo Feijó (Nordeste).
“A CBF teve atuação importante com os nossos filiados em competições como as Séries B e D, Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Queremos cada vez mais estreitar essa relação e tratar de assuntos importantes, como a questão das bases e o sempre avanço nos pleitos das federações e dos clubes da Região Norte”, destacou Fernando Sarney.
O maranhense Fernando Sarney foi o único dirigente da gestão anterior a ser reeleito para o cargo de vice-presidente da CBF representando a Região Norte.