O senador João Alberto de Souza (PMDB-MA) que presidia o Conselho de Ética foi eleito nesta quarta-feira (1°) 2° vice-presidente do Senado.
João Alberto integra a nova Mesa Diretora do Senado que terá como presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) eleito com 61 votos, contra 10 votos de José Medeiros (PSD-MT) e 10 votos em branco.
“Fico honrado com a confiança que meus colegas senadores depositaram em mim ao me escolherem para o cargo de 2º vice-presidente da mesa diretora do Senado”, disse João Alberto.
Veja a composição da nova Mesa Diretora do Senado:
Presidente: Eunício Oliveira (PMDB-CE)
1ª vice-presidência: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) 2ª vice-presidência: João Alberto de Souza (PMDB-MA)
1ª secretaria: José Pimentel (PT-CE)
2ª secretaria: Gladson Cameli (PP-AC)
3ª secretaria: Antonio Carlos Valadares (PSB-PB)
4ª secretaria: Zezé Perrela (PMDB-MG)
Pronunciando-se pela liderança do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (PB) comemorou, nesta quarta-feira (4), a aprovação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do projeto de sua autoria que estabelece regras para a reeleição de dirigentes esportivos. A matéria, que segue para a apreciação da Câmara dos Deputados, impõe limites à elegibilidade de presidentes de federações e confederações, a exemplo do que ocorre nas eleições gerais.
– O meu intuito foi atender a uma reivindicação antiga de atletas, de torcedores e do povo brasileiro, que não compreende os cartórios que foram criados em determinadas federações e confederações esportivas – declarou, ressaltando que alguns dirigentes permanecem no poder por mais de 40 anos.
Segundo o texto aprovado, os dirigentes esportivos poderão ser reeleitos uma única vez, observadas as normas de inelegibilidade de cônjuges e parentes até o segundo grau. O projeto ainda estabelece um período de transição para que, segundo Cássio, a medida não possa ser confundida com tentativa de gerar instabilidade para a Copa do Mundo de 2014 ou os Jogos Olímpicos de 2016.
O parlamentar também mencionou a aprovação na CE do projeto que reforça a orientação didática nos cursos de mestrado. Ele lamentou que, nos últimos anos, os cursos de especialização e de mestrado têm dado muita ênfase à pesquisa e às ações acadêmicas, distanciando-se do exercício do magistério.
– É preciso que, cada vez mais, nossos professores possam responder à pergunta básica: o quê e como ensinar a nossos estudantes – afirmou.