“Inchaço” de cargos
Apenas alguns dias depois de O Estado revelar que o Governo do Maranhão havia “inchado” a estrutura da Casa Civil por meio de decreto assinado no dia 26 de janeiro, o governador Flávio Dino (PCdoB) assinou dois novos decretos o de nº 30.642, de 10 de fevereiro, e o de nº 30.644, de 11 de fevereiro , remanejando cargos para outras pastas e diminuindo a estrutura de apoio ao chefe do Executivo.
Segundo reportagem publicada no dia 8 de fevereiro, com base em dados do Diário Oficial, a Casa Civil e todos os órgãos de assessoramento da Governadoria e Vice-Governadoria compreendiam 842 cargos. O número era quase o dobro do que havia na gestão passada, segundo documentos oficiais do Executivo obtidos por O Estado.
Isso porque a gestão passada havia deixado uma estrutura de 587 cargos, apenas, na Casa Civil. Nem todos providos, como constam documentos oficiais de Governo.
Após a revelação dos números da nova gestão, no entanto, dois novos decretos governamentais foram editados e publicados, oficializando o remanejamento de 150 cargos da pasta hoje comandada pelo ex-deputado Marcelo Tavares (PSB) para outras secretarias.
Segundo os novos dados do Diário Oficial, os cargos foram redirecionados da Casa Civil para as secretarias de Estado da Igualdade Racial; da Infraestrutura; de Esporte e Lazer; e para a Comissão Central Permanente de Licitação. Articulação Política, comandada por Márcio Jerry (PCdoB), no entanto, foi o destino da maioria dos cargos.
De acordo com a publicação oficial, a pasta do mais próximo secretário do governador receberá um incremento de 131 novos postos de trabalho. São 31 cargos de superintendente de Articulação Regional, de simbologia especial; 15 cargos de gestor de Programas das Unidades Regionais; 23 de assessor especial; 6 cargos de chefe de Assessoria Técnica; 21 de chefe de Assessoria e Planejamento e Ações Estratégicas; 20 de chefe de Assessoria Jurídica; e, ainda, outros 15 de assessor especial II.
O Estado