PT: rachado e burocrático
O segundo semestre deste ano já vem chegando e com ele as articulações dos partidos políticos no Maranhão. O foco da maioria das legendas é São Luís, principalmente. Cidades maiores como Imperatriz, Timon, São José de Ribamar e Caxias também são cobiçadas pelas siglas.
Entre os partidos que têm peso para a disputa eleitoral no Maranhão, somente o PT não faz parte da lista das legendas que estão em plena ebulição das articulações políticas para as disputas municipais. O partido do ex-presidente Lula ainda fará o complicado e demorado Processo de Eleição Direta (PED) para escolha de seus dirigentes nacionais, estaduais e municipais. No Maranhão, os petistas escolherão os diretórios municipais e a direção estadual ainda em setembro.
Somente após esse processo, que é uma carregada disputa interna no partido, a legenda vai iniciar a apresentação de teses para as eleições municipais.
O PT é um partido que, no Maranhão, nunca refletiu a força que a legenda teve e ainda tem nacionalmente. Com mais de 30 anos, a sigla sempre preferiu o papel de coadjuvante nos processos eleitorais ou então ser o protagonista “sem qualquer força e possibilidade de vitória”.
Talvez seja pela postura dos próprios membros do partido no estado, que sempre buscaram espaços de poder de forma individual ou separada por alas que se sabotam diariamente, deixando de lado uma possibilidade de união.
E, assim, o PT maranhense entrará em mais uma eleição: rachado, desorganizado e burocrático em suas decisões.