Brasil estreia contra a Suíça na Copa da Rússia

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Conhecidos os três primeiros adversários da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo da Rússia 2018. O sorteio foi realizado nesta sexta-feira (1º) pela Fifa.

O jogo de abertura da Copa do Mundo será entre Rússia e Arábia Saudita no dia 14 de junho.

O Brasil foi sorteado para o Grupo E e vai estrear no dia 17 de junho contra a Suiça. Na primeira fase, a Seleção vai enfrentar, além da Suiça, a Costa Rica no dia 22 de junho e a Sérvia encerrando a primeira fase no dia 27 de junho.

O sorteio foi feito por craques do futebol mundial: Gordon Banks (Inglaterra), Nikita Simonyan (Rússia), Diego Forlán (Uruguai), Maradona (Argentina), Blanc (França), Cafu (Brasil), Puyol (Espanha) e Fabio Cannavaro (Itália).

Veja os grupos da Copa:

Grupo A: Rússia, Uruguai, Egito e Arábia Saudita

Grupo B: Portugal, Espanha, Irã e Marrocos

Grupo C: França, Peru, Dinamarca e Austrália

Grupo D: Argentina, Croácia, Islândia e Nigéria

Grupo E: Brasil, Suiça, Costa Rica e Sérvia

Grupo F: Alemanha, México, Suécia e Corea

Grupo G: Bélgica, Inglaterra, Tunísia e Panamá

Grupo H: Polônia, Colômbia, Senegal e Japão

Foto: Reprodução/ TV Globo

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MA é o primeiro em mão de obra escrava

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Levantamento do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), com base no Observatório Digital de Trabalho Escravo (SMARTLAB MPT / OIT), revela que de 2003 a 2017 mais de 8 mil maranhenses foram resgatados de situação análoga à escravidão em outros estados da federação. Esse dado coloca o Maranhão em primeiro lugar no ranking nacional de fornecimento de mão de obra escrava.

O estudo mostra que dos 43.428 resgatados em todo o país, 35.084 tiveram sua naturalidade identificada. Desse total, 22,85% afirmaram ter nascido no Maranhão (8.015 pessoas), o que garante uma média de um maranhense para cada cinco resgatados.

O município de Codó (MA) é o segundo maior fornecedor de mão de obra escrava do país, com 429 resgatados nascidos nessa cidade. O recordista é Amambai (MS), com 480 trabalhadores. Em terceiro lugar está São Paulo (SP), com 427 resgatados.

O balanço também constatou que o Maranhão lidera a estatística nacional de resgatados residentes. Nesse caso, 18,35% dos resgatados de condições semelhantes à escravidão declararam morar em território maranhense. Codó também figura entre os cinco municípios do país com maior número de residentes resgatados, com 356 trabalhadores.

(mais…)

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Lei de Braide servirá de exemplo no país

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Lei de autoria do deputado Eduardo Braide servirá de exemplo para política de drogas no país

O deputado Eduardo Braide participou, no fim de semana, do I Encontro Maranhense de Políticas Públicas Sobre Drogas, realizado na Universidade Federal do Maranhão (Ufma). Na ocasião, o parlamentar apresentou a Lei n° 10.302/2015, de sua autoria, que criou o Conselho Escolar de Políticas Sobre Drogas.

“Eventos como esse fortalecem a política pública sobre drogas em nosso Estado. Fizemos a Lei criando os conselhos nas escolas, por entender que é no ambiente escolar – envolvendo pais, alunos e professores – que devemos trabalhar de forma eficaz. Fizemos questão de assegurar a participação dos pais na estrutura do conselho, uma vez que a falta de diálogo em casa é um dos principais motivos relatos pelos adolescentes que acabam procurando o caminho das drogas. Essa é uma forma de também cuidar das famílias”, afirmou o deputado.

A Lei n° 10.302/15, de autoria do deputado Eduardo Braide, criou o Conselho Escolar de Política sobre Drogas, formado por alunos, professores e pais dos estudantes, com o objetivo de discutir e realizar ações de prevenção ao uso de drogas nas escolas da rede estadual. As unidades que implantarem o Conselho recebem um selo “Escola Consciente” e serão premiadas ao final do ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, a lei já está sendo implantada nas unidades estaduais da Grande Ilha de São Luís e, a partir do mês junho, a iniciativa deverá ser levada aos demais municípios maranhenses.

Presente ao evento, Daniel Guimarães, membro da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Drogas destacou o pioneirismo da lei de autoria do deputado Eduardo Braide.

“Trabalho com pesquisa sobre a relação do uso de drogas e a violência no âmbito escolar. Fiquei muito feliz e satisfeito de ver que temos uma lei como essa, inédita no país, criada aqui no Maranhão pelo deputado Eduardo Braide. Ela é, sem dúvidas, um instrumento importante para colaborar com a política sobre drogas, uma vez que atinge um público-alvo decisivo, de base. Essa lei elaborada pelo deputado abre um novo olhar sobre como o sistema educacional em todo o Brasil deve ser fazer prevenção com seriedade e eficiência”, destacou o professor e pesquisador.

O professor ressaltou ainda, que a proposta da Lei criada por Eduardo Braide, serve de exemplo para outros estados brasileiros.

“Espero que outros estados e municípios possam usar essa importante lei do Maranhão como exemplo, para assim, formular e atualizar as legislações relacionadas à prevenção do uso de drogas no âmbito escolar, uma vez que sabemos que as drogas são o combustível da epidemia de violência no Brasil”, finalizou Daniel Guimarães.

O I Encontro Maranhense de Políticas Públicas Sobre Drogas foi uma realização da Rede Maranhense de Diálogos Sobre Drogas (Remadd), em parceria com a Ufma.

Foto: Divulgação

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Maranhenses conquistam penta na areia

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A Seleção Brasileira goleou o Taiti por 6 a 0 com gols de Daniel (2), Mauricinho (2), Catarino e Datinha e conquistou o pentacampeonato mundial no futebol de areia. A competição foi disputada em Nassau (Bahamas).

O Brasil comemorou o 100º título de sua história nas areias de Nassau (o 14º mundial considerando FIFA e o extinto Campeonato Mundial. A vitória selou uma campanha perfeita de 100% de aproveitamento (6 vitórias) e uma trajetória impecável de 35 jogos de invencibilidade (última derrota foi nas quartas de final da Copa do Mundo, em julho de 2015).

Além do camisa 10 da Seleção Brasileira, o maranhense Datinha, outros dois nomes nossos também integram a comissão técnica: o fisioterapeuta Murilo Dias e o assistente técnico Chicão, além do diretor-executivo Eurico Pacífico.

Parabéns!!!!

Foto: CBBS

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Andrea Murad destaca manifestações no país

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“Não vejo o atual governo e o atual congresso com legitimidade”, diz deputada Andrea Murad

“Está certíssima”, é o que diz a deputada estadual Andrea Murad ao ser questionada sobre a onda de manifestações que tomou o Brasil nesta sexta-feira (28). Ainda para a parlamentar, apenas através de uma nova constituinte se teria legitimidade para tratar de assuntos como as reformas da previdência e trabalhista.

“Está certíssima. Como já disse não vejo o atual governo e o atual congresso com legitimidade para modificar direitos fundamentais das pessoas, no caso as aposentadorias, e dos trabalhadores. Um novo governo e um novo congresso poderiam tratar desse assunto, porém, melhor que fosse uma Constituinte exclusiva para fazer todas as reformas para reorganizar o país. A crise de credibilidade que atinge as instituições colocou o país na UTI”, diz Andrea.

A deputada defende que tais reformas precisam ser tratadas por representantes com legitimidade o que não ocorre hoje com o cenário de caos e instabilidade política tanto no Poder Executivo quanto no Poder Legislativo.

“Não vejo nesse governo e nesse Congresso esse requisito fundamental pela instabilidade causada pela Lava Jato e outras operações de combate à corrupção desencadeadas em tantas frentes tendo como alvos principais membros do Executivo e do Legislativo inclusive os atuais chefes dos poderes da República.  Além dessas duas reformas temos também a reforma política que precisa ser efetivada para regulamentar a atividade partidária e o financiamento das campanhas”, defende a deputada.

Andrea declarou ser a favor das mudanças sobre o foro privilegiado e que todo o cidadão deve ser igual perante a lei. “Não se justifica um juiz, um parlamentar, um governador, um promotor, um procurador, um prefeito ser julgado em instâncias diferentes. Essa lei já deveria ter sido votada há muito tempo. Da mesma forma a lei que regulamenta o Abuso de Autoridade é mais do que necessária porque, ao contrário do que muitos imaginam, protegem o cidadão e não as autoridades contra os abusos que alguns destes cometem no exercício dos cargos que ocupam”, comemora a deputada.

Foto: Nestor Bezerra

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‘Tempestade perfeita’, diz Flávio Dino

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O governador do Maranhão, Flávio Dino se manifestou nas redes sociais sobre a greve geral no país que ocorre nesta sexta-feira (28).

Segundo Flávio Dino, o momento pede diálogo entre as instituições.

“Não há como conduzir uma agenda tão radical quanto essas reformas de retrocesso social”, afirmou.

O governador disse que o Brasil atravessa uma tempestade perfeita.

“Aos que apostam na destruição da política, esse é o resultado: um país polarizado e sem instâncias organizadas de mediação e diálogo”, finalizou.

Foto: Facebook

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Farinha do mesmo saco na lista do Fachin

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Joaquim Haickel é ex-deputado e ex-secretário de Desporto e Lazer do Maranhão

Por Joaquim Haickel

O que tem se visto e ouvido desde a divulgação da lista de pessoas arroladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, são coisas dignas de constar de um daqueles best sellers de intriga política de Gore Vidal. (Poxa, acho que subi muito o nível desses caras! Gore Vidal!)

Em que pese esse mundo de denúncias que estamos assistindo, ainda assim, todos os acusados alegam inocência! Ainda não apareceu nenhum corajoso para reconhecer que tenha realmente recebido recursos financeiros não contabilizados, “para fins eleitorais”!

Os denunciados adotaram uma cantilena bem parecida, cuja letra conta a história de terem recebido doações oficiais declaradas à justiça eleitoral, submetidas a prestações de contas e aprovadas por ela.

Mas o certo mesmo é que nosso sistema político está falido e isso todos nós já sabemos faz muito tempo! Como parte dele, nosso sistema eleitoral é uma aberração que nunca foi consertada porque os detentores do poder nunca tiveram interesse nisso.

O eleitor brasileiro, ou é viciado em um partidarismo aparelhador que o transforma em engrenagem das maquinas de esquerda, ou é viciado nas benesses monetárias de direitistas que compram votos. No final, grande parte do eleitorado brasileiro, de um lado ou de outro, vende voto.

A falta de coragem e de vontade política dos últimos governos, de enfrentar os graves problemas do país, nos trouxe até onde estamos. Na beira do abismo!

O PT nunca quis fazer as reformas que todos sempre souberam ser indispensáveis: Da previdência, a trabalhista, a tributária e fiscal, a política e eleitoral. Nunca pensaram em reformar o nosso sistema educacional, de saúde ou de segurança. Eles só queriam o poder e para permanecerem donos dele lançaram mão das mais abjetas ações de corrupção.

Em quase todo lugar do mundo existem eleições. Em todos eles os sistemas apresentam problemas. Na maior democracia do planeta ocorreram problemas nas três últimas eleições. Lá acabaram de eleger um presidente que teve menos votos nominais que sua concorrente, porém isso consta da regra, não importando que ele (Trump) seja um grande imbecil! A democracia tem dessas coisas. A soberana escolha popular pode levar a vida desse soberano povo ao caos. Foi o que aconteceu com o Brasil pelo menos nas últimas três eleições.

Acredito que a primeira eleição de Lula foi legítima e até necessária. Votei nele! Naquele mandato penso que ele pôde fazer boas coisas, até porque o que ele mais fez foi colocar cores e nuances petistas nas ações peessedebistas que FHC já realizava.

Na reeleição, Lula não conseguiu mais manter o mesmo tom. As coisas se partidarizaram radicalmente. O PT e seus asseclas passaram a ser mais importantes que o Brasil. Apesar disso Lula era o cara! Votei sem muita fé!

Ao escolher Dilma para substituí-lo, Lula apostou no quanto pior melhor, pois essa seria a maneira perfeita de voltar quatro anos depois do já anunciado desastre, nos braços do povo, como salvador da pátria. Ele só não contava que o “desastre” se apegasse tanto ao poder que o descartasse.

O primeiro mandato de Dilma foi a confirmação do erro de sua escolha e a comprovação das políticas equivocadas, da partidarização e do aparelhamento do estado. Votei nela, torcendo para eu estar errado. A reeleição de Dilma foi a gota d’água. O Brasil se tornou um país totalmente aparelhado e loteado. Votei contra ela.

A corrupção irrigando os apoios ao governo que não tinham como acontecer de forma legítima e a sensação de impunidade e de invulnerabilidade dos poderosos levou à aparição de um personagem do qual espero que eu não seja obrigado, a no futuro, a falar mal dele. O Moro! Que só será lembrado como um personagem do bem se conseguir manter-se minimamente imparcial e jamais cair em tentação, não se deixando seduzir pela política eleitoral e partidária.

O Brasil tem que ser passado a limpo e essas mudanças precisam ser profundas e definitivas. O problema é que parece não ter sobrado ninguém para implementar tais mudanças!

Ocorre que depois da lista do Fachin, parece que não sobrou ninguém vivo no cenário político nacional. Quem não levou um tiro na cabeça ou no coração, apanhou uma surra de pau roxo ou no mínimo foi jogado dentro da fossa séptica mais fétida que possa existir.

O certo é que o mais limpo dessa lista está definitivamente e para todo sempre, sujo, e não adianta dizer que não pediu, não recebeu e que não deu em contrapartida nenhum benefício ao seu doador de campanha, seja ele oficial ou via caixa 2.

A corrupção no Brasil é estrutural e epidêmica, se espalha e contagia quase a totalidade das pessoas envolvidas no sistema político. Não terá o nome incluso em listas como esta apenas quem não tenha nada importante para oferecer de vantagem.

Há uma coisa que deve ser observada atentamente! Em momentos de fragilidade como esse pelo qual passamos é que aparecem os maiores aventureiros. Lembram-se de Collor!?

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Brasil dá aula de futebol no Uruguai

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Paulinho marcou três gols na goleada por 4 a 1 sobre o Uruguai com direito a golaço de Neymar

Que show da Seleção Brasileira em Montividéu. A partida perfeita da Seleção, entra para o rool dos grandes jogos no futebol mundial.

Diante de 50 mil torcedores que lotaram o Estádio Centenário, o time comandado pelo técnico Tite deu um chocolate no Uruguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia. O adversário tinha vencido todos os jogos em casa.

Foi a sétima vitória do Brasil com Tite nas Eliminatórias e a quarta vitória fora de casa.

O Brasil saiu perdendo quando Marcelo fez uma bobagem e Alisson teve que cometer pênalti em Cavani. O artilheiro uruguaio cobrou e fez 1 a 0.

A partir daí foi uma aula de futebol. Paulinho marcou três vezes e Neymar completou a goleada com um golaço.

Com a vitória, o Brasil segue na liderança e pertinho da classificação com 30 pontos e volta a jogar na terça-feira (28), na Arena Corinthians, em Sâo Paulo, contra o Paraguai.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Roberto defende municipalização da segurança

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Senador defende municipalização da segurança pública durante sabatina de Alexandre Moraes

 Em sua participação na sabatina do ministro Alexandre Moraes, o senador Roberto Rocha levantou questões sobre um tema preocupante no Maranhão e em todo o Brasil: a segurança pública.

Roberto Rocha perguntou a opinião do indicado sobre a possibilidade de municipalizar algumas ações da área, como a criação da justiça municipal e a construção de presídios municipais para presos por delitos de menor potencial ofensivo.

Segundo o senador, o Brasil enfrentou, nas últimas décadas, problemas de saúde, educação e  segurança. Foram criados fundos de saúde e de educação, mas, não houve para a segurança pública. Roberto Rocha lembrou que, pela constituição, a segurança pública é dever dos estados. Entretanto, o assunto pouco é tratado por parlamentares, afirmou o senador: “A gente não vê os parlamentares se voltarem para a construção de presídios, fazer emendas para a construção de presídios. E a população brasileira está se sentindo cada vez mais insegura”, disse Rocha, que  alertou ainda para o agravamento da situação, caso não sejam criadas políticas públicas de segurança: “ O sistema prisional é uma bomba de efeito retardado que está para estourar e não está à vista das pessoas. Ao contrário, quando você fala em fazer um presídio em uma cidade a população fica contra, então a tendência é ficar pior. É uma reação em cadeia: quanto mais você melhora o sistema policial, mais pressiona o sistema prisional”, comparou.

Em resposta ao senador Roberto Rocha, Alexandre Moraes, até então indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), se disse favorável a uma maior participação dos municípios na segurança pública. Afirmou, ainda, que a atuação dos municípios, com as guardas municipais, atualmente se dá de forma descoordenada em relação às polícias Civil e Militar. Para ele, os municípios poderiam ter uma participação maior, sem sobrecarga financeira e com o auxílio dos outros entes, no policiamento diário. “ Quem conhece os locais, quem conhece onde é melhor de patrulhar é o próprio município e o estado aproveitaria essa folga de efetivo para o combate à criminalidade intermunicipal, principalmente”, afirmou o ministro.

Com informações da Agência Senado

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Olho em Alcântara

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Brasil assume de vez negociação espacial com americanos para uso da base de Alcantara

Após o fracasso na parceria com os ucranianos para o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que causou prejuízo de pelo menos meio bilhão de reais ao Brasil, o Palácio do Planalto está pronto para negociar o uso da base com os Estados Unidos. A ideia é oferecer aos americanos acesso ao centro de lançamento, cobiçado por sua localização rente à Linha do Equador, que diminui o gasto de propelente em cada empreitada especial, para, em troca, utilizar equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros.

O uso dos modernos sistemas espaciais dos Estados Unidos, jamais obtidos pela indústria nacional, porém, não significará transferência tecnológica ao setor privado brasileiro. Pelo contrário: para que a negociação avance, o Brasil terá que aprovar uma lei que indique de forma técnica e pormenorizada a proteção que será dada a todo componente tecnológico manipulado em solo brasileiro. O mesmo texto precisa ser avalizado pelo Congresso americano. Se parte das exigências dos EUA forem alteradas pelos parlamentares do Brasil, e as mesmas forem consideradas insatisfatórias pelos congressistas americanos, não tem negócio.

O tema sempre esbarra na proteção à soberania nacional, uma vez que setores do Centro de Lançamento de Alcântara poderiam ficar inacessíveis aos técnicos brasileiros justamente pela proteção à propriedade intelectual do país parceiro. Foi esta a argumentação, que provoca polêmica entre diferentes setores dentro e fora do governo, que impediu o avanço da primeira tentativa de acordo, costurada ainda no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O Globo

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