Brasil bate o México e fica com o tetra no Mundial Sub-17

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O Brasil venceu o México, de virada, por 2 a 1 e conquistou seu quarto título do Mundial Sub-17.

A seleção leva o tpitulo e acaba com história de freguesia para os mexicanos na competição.

Os mexicanos abriram o placar com González, no segundo tempo.

O Brasil foi buscar o empate com ajuda do vídeo, o árbitro marcou pênalti após revisão, e Kaio Jorge (do Santos) marcou.

O gol do título veio nos acréscimos. Aos 47 minutos, Yan fez cruzamento para Lázaro (do Flamengo) marcar 2 a 1.

Além da conquista, o goleiro Matheus Donelli, do Corinthians foi escolhido o melhor da competição. O meia Gabriel Veron, do Palmeiras foi o Bola de Ouro do Mundial.

O Brasil chega ao seu quarto título do Mundial Sub-17. Conquistou a competição também em 1997, 1999 e 2003. Os mexicanos seguem com duas taças. Agora, a seleção brasileira encosta na Nigéria, que é o maior vencedor da Copa do Mundo para menores de 17 anos, com cinco taças.

Foto: Alexandre Loureiro/CBF

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Uma hipoteca da Guerra Fria

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Por José Sarney

O século XX foi caracterizado como o mais violento da história do Mundo Ocidental.Tivemos duas guerras mundiais, com milhões de mortos. Pensou-se que, depois da última, o mundo iria viver em paz e harmonia; mas surgiu uma nova espécie de guerra, que foi a Guerra Fria, da confrontação e da ameaça da arma nuclear. Houve o enfrentamento de duas ideologias: a comunista e a capitalista.

Na esteira da descolonização e da maior onda de democratização que já vivemos, a queda do Muro de Berlim acabou a Guerra Fria.

Mas na América ficamos com uma herança, que foi Cuba, onde continuou o embargo dos EUA — que já no meu mandato o Brasil rompeu. A Revolução Cubana procurava se exportar para toda a América Latina. Isto correspondeu ao período das ditaduras militares estimuladas e reconhecidas pelos EUA, das agitações populares e da implantação de um anarco populismo. Procurava-se destruir a autoestima nacional, estimular a luta das minorias e promover a guerra de guerrilha, coisas que foram perdendo força à proporção que o mundo se ia transformando.

O que ficou nos dias de hoje foi o fortalecimento do proletariado e a tomada de consciência da prioridade dos direitos humanos, cujas violações tornaram-se intoleráveis e impossíveis de aceitar, e uma sociedade cada vez mais inconformada com a desigualdade.

No mundo de hoje acabou-se a polarização entre duas potências — Rússia e EUA —, para uma multipolarização, com destaque maior para a China, potência científica e militar que caminha para ser a primeira economia do mundo.

Assim, esta turbulência que vive a América Latina é uma distante hipoteca da Guerra Fria, misturada a rebeliões populares do longínquo século XIX. É um fenômeno das democracias pobres, não amadurecidas e consolidadas do mundo ocidental. É o caso da Venezuela, da Nicarágua, do Peru, do Equador. Na Argentina sobrevive e ao mesmo tempo agoniza o peronismo, cuja ideologia não se sabe bem o que é, mas resiste ao tempo. O problema da Bolívia é inteiramente diferente.

Na Bolívia houve a presença de um fenômeno pessoal: Evo Morales. Ele fez um brilhante governo. Pela primeira vez o país teve um longo período de estabilidade, crescimento econômico e paz social. O Presidente Morales julgou que isso lhe assegurava perpetuar-se no poder e avaliou mal o sentimento popular. A rotatividade no poder é a base da estabilidade democrática. Ele convocou um plebiscito para ver se o povo concordava em dar-lhe um quarto mandato e o povo respondeu não. Ditatorialmente, dominando a Justiça, obteve da Corte Suprema desconhecer o veredito popular e forçou uma nova eleição, comprovadamente fraudulenta. Deu no que deu.

A Bolívia é país sofrido, instável, com uma história de expoliação de seu território, tendo sua saída para o mar cortada e passado por mais de 150 golpes militares.

Vamos esperar que volte ao caminho que vinha seguindo: democracia e crescimento. Ela merece.

Coluna do Sarney

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Gastão Vieira articula intercâmbio entre Brasil e EUA

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O deputado federal Gastão Vieira (MA) se reuniu nesta semana com a primeira secretária da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Simone Jackson, para tratar projetos de colaboração bilateral entre os dois países, com foco em Educação. Simone Jackson afirmou que os Estados Unidos tem todo o interesse em estabelecer novas colaborações com o país, que essa boa relação para desenvolvimento das nações já dura há mais de duzentos anos e que enxerga a possibilidade de ajudar o Brasil a enfrentar os desafios que tem na Educação como uma oportunidade para ambos.

“Nós vamos viver um momento muito oportuno a partir do acordo de salvaguardas e não poderíamos deixar de agradecer o apoio que o deputado Gastão Vieira deu para a aprovação do texto, as defesas que fez em plenário e a conscientização do tema com a população do estado do Maranhão. Nós queremos ajudar o Brasil a se desenvolver e começar pelo Maranhão é estratégico”, disse a primeira secretaria.

O deputado Gastão Vieira explicou que este é um caminho que já está sedimentado, mas que precisa ser retomado. “Os Estados Unidos, sem dúvida, tem muito a nos oferecer. Com o acordo de salvaguardas aprovado, a presença americana no meu estado será bastante forte. Por isso, desde já, estou trabalhando junto às autoridades americanas estratégias de colaboração para a melhoria da Educação no Maranhão. Nós precisamos olhar para o futuro com esperança e, essa aproximação, sem dúvida, traz esperança pra todos nós”, concluiu.

Foto: Divulgação

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Senado aprova acordo para uso da base de Alcântara

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O Senado aprovou nesta terça-feira (12) o acordo que permite a participação dos Estados Unidos em lançamentos a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão. O texto havia sido aprovado pela manhã na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O texto não necessita da sanção presidencial e será promulgado.

Projeto de Decreto Legislativo 523/2019 ratifica o texto do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos, assinado em Washington, em 18 de março de 2019. As negociações foram conduzidas pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

De acordo com o governo, o acordo pode contribuir para tornar comercialmente viável o CEA para lançamentos de objetos espaciais, o que geraria divisas para o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (PEB). Outro argumento é de que as patentes de grande parte dos componentes tecnológicos dos objetos da indústria aeroespacial têm patentes dos Estados Unidos. Está previsto no texto um plano de controle de transferência de tecnologia.

O texto proíbe o lançamento de espaçonaves ou veículos de lançamento de países sujeitos a sanções estabelecidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou cujos governos tenham repetidamente apoiado atos de terrorismo internacional. Também não será permitido no CEA o ingresso de equipamentos, tecnologia, mão de obra ou recursos financeiros de países que não sejam membros do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR, na sigla em inglês).

Relatório

Para o relator da matéria, senador Roberto Rocha (PSDB-MA) a entrada em vigor do acordo colocará o Brasil no mercado global de lançamentos de carga ao espaço, além de destravar a operação comercial de Alcântara e viabilizar a implantação da política espacial brasileira.

Entre os resultados do acordo, ele mencionou a geração de expansão tecnológica, o desenvolvimento social e o crescimento econômico. Para o estado do Maranhão, ele disse que o acordo pode induzir de atividades econômicas em apoio aos serviços de lançamento, gerar a formação de mão de obra especializada, alavancar  o setor de serviços e incrementar a arrecadação de impostos.

“Estamos tratando de um ativo econômico infinito porque o minério um dia acaba, o petróleo um dia vai acabar, mas a altura de Alcântara nunca vai acabar’, disse o relator, em referência à latitude da base de lançamento.

O ponto onde a base se localiza é estratégico porque a velocidade de rotação da Terra é maior nas áreas próximas ao Equador do que no restante do planeta, o que serve facilita os lançamentos. A base de Alcântara está pouco mais de 2 graus ao sul da linha imaginária, que divide o planeta ao meio.

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

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Comissão aprova acordo para uso da base de Alcântara

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A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta terça-feira (12) o acordo que permite a participação dos Estados Unidos em lançamentos a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão. O projeto segue para o Plenário com pedido de urgência aprovado pela comissão.

O Projeto de Decreto Legislativo 523/2019 ratifica o texto do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos, assinado em Washington, em 18 de março de 2019. As negociações foram conduzidas pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

De acordo com o governo, o acordo pode contribuir para tornar comercialmente viável o CEA para lançamentos de objetos espaciais, o que geraria divisas para o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (PEB). Outro argumento é de que as patentes de grande parte dos componentes tecnológicos dos objetos da indústria aeroespacial têm patentes dos Estados Unidos. Está previsto no texto um plano de controle de transferência de tecnologia.

De acordo com o texto, o Brasil não permitirá o lançamento de espaçonaves ou veículos de lançamento de países sujeitos a sanções estabelecidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou cujos governos tenham repetidamente apoiado atos de terrorismo internacional. Também não será permitido no CEA o ingresso de equipamentos, tecnologia, mão de obra ou recursos financeiros de países que não sejam membros do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR, na sigla em inglês).

Relatório

No relatório favorável ao texto, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) afirma que a entrada em vigor do acordo colocará o Brasil no mercado global de lançamentos de carga ao espaço, além de destravar a operação comercial de Alcântara e viabilizar a implantação da política espacial brasileira.

Entre os resultados do acordo, ele cita geração de expansão tecnológica, desenvolvimento social e crescimento econômico. Para o estado do Maranhão, os resultados esperados são relevantes, disse Roberto Rocha, ao citar os benefícios que o texto pode trazer.

“Atração de investimentos; desenvolvimento de uma cadeia produtiva de alto valor agregado; indução de atividades econômicas em apoio aos serviços de lançamento; formação de mão de obra especializada; alavancagem do setor de serviços, incluindo o turismo; incremento na arrecadação de impostos. Não é pouco para uma unidade da Federação cheia de capacidade, mas carente de recursos para o seu pleno desenvolvimento”, argumentou o senador.

Roberto Rocha disse acreditar que todos os argumentos contra o acordo entre Brasil e Estados Unidos são ideológicos, o que diminui a capacidade de análise dos senadores.

Tanto é assim que o Congresso Nacional já aprovou acordo virtualmente idêntico com a Ucrânia, que até os dias de hoje não resultou em nada de concreto, a não ser um bilionário prejuízo de dinheiro e de tempo”, destacou.

O texto foi defendido também pelo senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ). Para ele, um recurso natural como a região de Alcântara precisa gerar riquezas para trazer benefícios para a população. O senador Esperidião Amin (PP-SC) também elogiou o acordo e apresentou o requerimento de urgência, que foi aprovado pela comissão.

Material radioativo

O acordo também dispõe sobre dados técnicos autorizados para divulgação. A regra é não se permitir a divulgação de informações sobre veículos lançadores, espaçonaves e equipamentos dos EUA. O governo norte-americano, no entanto, deverá fornecer ao governo brasileiro informações sobre a presença de material radioativo ou de substâncias que possam causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana, de acordo com a legislação brasileira.

Os parâmetros orbitais básicos e as funções gerais de espaçonaves lançadas do CEA também são informações que devem ser fornecidas pelos Estados Unidos. Se houver requisição do governo brasileiro, os contêineres lacrados que transportem veículos, espaçonaves, dados e equipamentos dos EUA que estiverem no Brasil somente deverão ser abertos para inspeção por participantes norte-americanos, na presença de autoridades brasileiras.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Prioridade

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Começa a tramitar esta semana no Senado Federal, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 523/19, Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que autoriza parceria entre Brasil e Estados Unidos da América (EUA) para exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

A peça foi aprovada pela Câmara Federal na última terça-feira por 329 votos a favor e 86 contrários em turno único, em regime de urgência. A informação da bancada maranhense no Congresso Nacional é de que o acordo é uma das prioridades do Governo Federal para este ano.

A expectativa do Executivo é de que a tramitação do projeto no Senado seja rápida, para que haja aprovação do texto até o período que antecede o recesso parlamentar de fim de ano. Para isso, contudo, será necessária a intervenção de governistas na Casa.

Regimentalmente, a peça precisa passar por pelo menos três colegiados antes de ir ao Plenário: Comissão de Relações Exteriores; Comissão de Ciência e Tecnologia e Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Para driblar a morosidade é provável que um dos governistas protocole requerimento com pedido de urgência. Se aprovado, o requerimento elimina algumas etapas na tramitação [a exemplo de votação em dois turnos] e dá celeridade à análise.

Foi justamente o que ocorreu na Câmara Federal.

A bancada maranhense já se posicionou a O Estado com voto em bloco pela aprovação do acordo. Trata com reserva apenas sobre alguns pontos, o que deve ser resolvido até a apreciação do mérito do projeto.

Se alinhado esse entendimento da bancada à prioridade já dada pelo Governo Federal ao AST, é provável que o acordo Brasil – Estados Unidos seja selado logo.

Estado Maior

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Deputados destacam aprovação de acordo Brasil/EUA

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Deputados federais do Maranhão comemoraram a aprovação pela Câmara dos Deputados, do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) entre Brasil e Estados Unidos para uso do Centro de Lançamento de Alcântara.

Segundo Pedro Lucas, o Acordo é bom para o Brasil e, principalmente para o Maranhão. E acrescenta que o Centro de Lançamento vai fomentar toda uma cadeia produtiva em torno da cidade de Alcântara. “O País já deveria ter entrado na era aeroespacial. Alcântara está esperando. Nós precisamos avançar nesta área, participar deste mercado bilionário”, disse o líder do PTB.

Para o deputado Eduardo Braide (sem partido) destacou que o Acordo respeita as comunidades de Alcântara. “Por mais de 30 anos o Centro de Lançamento de Alcântara foi subutilizado. A aprovação desse Acordo é um momento histórico que vai servir para corrigirmos os equívocos do passado, com o olhar no futuro, gerando riquezas e desenvolvimento para o município, o Maranhão e o Brasil. Mas sobretudo respeitando as comunidades alcantarenses que devem ser prioridade nesse grande projeto. É isso que dá sentido ao Acordo e é para isso que continuaremos trabalhando pelo nosso Estado”, disse.

O deputado Gastão Vieira (Pros-MA) lembrou que o Brasil já havia deixado de ganhar 4 bilhões de dólares ao rejeitar esse acodo pela primeira vez. “Foi uma grande vitória aa aprovação do Acordo de Salvaguardas com os USA. Eu estava na Câmara, quando o primeiro Acordo foi rejeitado e deixamos de ganhar 4 bilhões de dólares com os lançamentos não realizados”, destacou Gastão Vieira.

Para o deputado Juscelino Filho (DEM-MA), o Acordo significa avanço estratégico, econômico e social para o país. “Vitória para o Maranhão e todo o Brasil! Aprovamos, na Câmara dos Deputados, o acordo sobre uso da Base de Alcântara. Foram 329 votos a favor e 86 contrários. Trata-se de um avanço do ponto de vista estratégico, econômico e social”.

O deputado Márcio Jerry (PcdoB) reforçou que o Acordo não prevê remanejamento de quilombolas. “O acordo não prevê, em seu texto, nada referente à ampliação da área nem tampouco o remanejamento de novas famílias. Eu já disse e repito, uma vez mais: se houver remanejamento, se houver ampliação de área, seremos os primeiros a estar na linha de frente para que este fato não ocorra”, disse.

Na opinião do deputado Edilázio Júnior (PSD) o Acordo vai possibilitar a geração de mais empregos em Alcântara. “Aprovamos o acordo de Salvaguardas Tecnológicas, para uso do Centro de Lançamento de Alcântara. Estamos garantindo investimentos e geração de emprego no município e no estado do Maranhão”, afirmou.

O deputado Gil Cutrim (PDT) destacou que o Acordo precisa preservar a sustentabilidade. “Não só o Maranhão, mas o Brasil deu um grande passo hoje rumo ao avanço tecnológico com a aprovação em plenário do projeto que trata do lançamento de satélites a partir da base de Alcântara, oportunidade para impulsionar nosso programa espacial. Agora temos que acompanhar a situação dos quilombolas para garantir seus direitos, reconhecidos pela Constituição. Toda mudança deve preservar a sustentabilidade”, destacou.

O deputado Bira do Pindaré (PSB) justificou o seu voto contra o Acordo de Salvaguardas Tecnológica (AST). ” Por convicção, sustentei meu voto contra o acordo entre Brasil e EUA sobre o uso da Base de Alcântara por respeito aos povos quilombolas, em defesa da soberania brasileira e denunciando a violação das regras nessa votação, desta terça, na Câmara dos Deputados”.

Veja como votaram os deputados maranhenses

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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Hildo discute acordo Brasil e Estados Unidos na OAB

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O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas do Centro de Lançamento de Alcântara foi tema de palestra proferida pelo deputado federal Hildo Rocha, no auditório da OAB/MA. O evento, idealizado pelas Comissões de Direito Internacional, de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro, de Direito Difusos e Coletivos e pela Escola Superior da Advocacia, reuniu advogados, juristas, representantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

O deputado Hildo Rocha, relator do AST (Acordo de Salvaguarda Tecnológica) na Câmara Federal, ressaltou que o acordo vai gerar inúmeros benefícios para o Brasil. “A entrada do Brasil no bilionário mercado de lançamento de foguetes irá gerar empregos, renda e riquezas. Assim, o acordo é muito bom para o Brasil. Estimativas indicam que em 20 anos, devido a não aprovação do AST, o Brasil perdeu aproximadamente R$ 15 bilhões, considerando-se apenas 5% dos lançamentos ocorridos no mundo nesse período.  Além do prejuízo financeiro o país ficou impedido de se desenvolver no campo da tecnologia aeroespacial”, destacou o parlamentar.

Rocha disse que a concretização do acordo irá possibilitar ao Brasil ocupar 1 % do volume de negócios no mercado global do setor espacial. “Isso garantirá U$ 3.5 bilhões por ano a partir do próximo ano e US$ 10 bilhões por ano a partir de 2040. O acordo consolidará o país como um forte player do segmento de lançamentos”, afirmou o parlamentar.

Hildo Rocha explicou que o formato do acordo é semelhante aos utilizados por países como China, Ucrânia, Rússia, Índia, Nova Zelândia. O parlamentar maranhense disse ainda que o modelo do acordo assinado entre EUA e Brasil está dentro de uma praxe internacional.

“O acordo firmado entre o Brasil e os Estados Unidos da América é condição essencial para viabilizar o uso do Centro Espacial de Alcântara (CEA) como base de lançamento de objetos espaciais de quaisquer países que possuam componentes americanos. É, na prática, um compromisso que pressupõe confiança entre as partes envolvidas”, ou seja, entre os dois países”.

Tema relevante

A iniciativa da OAB foi elogiada pelo deputado Hildo Rocha. “Por ser um tema de grande importância para a economia do Maranhão e do Brasil, a iniciativa da OAB é louvável. O presidente da entidade, Thiago Diaz; a Dr. Polyana Freire e demais pessoas envolvidas na organização do evento estão de parabéns. Circulam muitas informações equivocadas acerca desse Acordo, por esse motivo debates como esse que foi realizado pela OAB são indispensáveis, importantes e extremamente produtivos”, declarou Hildo Rocha.

Além da explanação do deputado Hildo Rocha, o Pró-Reitor de Pesquisa Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal do Maranhão – UFMA Allan Kardec Duailibe Barros Filho e o Secretário de Ciências, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado, Davi Telles; também fizeram palestra sobre o tema.

O presidente da OAB/MA, Thiago Diaz; a presidente da Comissão de Direito Internacional, Polyana Freire; o Silva presidente vitalício da instituição, Dr. José Carlos Sousa e Silva e o Dr. Thales Dyego de Andrade, membro da Comissão Especial de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário, também marcaram presença no evento que teve a participação da Desembargadora Cleonice Freire; do Dr. André Barreto, Assessor Técnico da Agência Espacial Brasileira; do Diretor Superintendente do SEBRAE/MA, Albertino Leal; do prefeito de Alcântara, Anderson Wilker Araújo; do Coronel Magalhães, representando o Ministério da Defesa; do Coronel Monteiro superintendente da SPU/MA.

O deputado federal Gildenemir de Lima Sousa; o gestor Regional da Fundação Palmares, Alan Ramalho e o representante do Sindicato dos Radialistas do Maranhão, Josemar Emílio Silva Pinheiro também prestigiaram o evento.

Foto: Divulgação

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Claro e Ericsson mostram primeiro estádio 5G do Brasil

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A Claro protagoniza mais ummarco tecnológico no setor de telecomunicações. A operadora transformou o Allianz Parque no primeiro estádio brasileiro preparado para a chegada do 5G, usando a tecnologia de quinta geração da Ericsson. Esse momento foi eternizado neste domingo com a realização da primeira holografia em tempo real do Brasil em rede 5G diante de um grande público, que permitiu levar o músico Lucas Lima ao palco do espetáculo Led Zeppelin In Concert, apresentada pela Nova Orquestra.

O concerto, regido pelo maestro Eder Paolozzi, celebra os 50 anos dos dois primeiros álbuns da banda britânica Led Zeppelin. Antes do show, uma surpresa: Thiago Leifert surgiu no telão da arena para contar ao público sobre a experiência revolucionária que estavam prestes a vivenciar – um teste oficial da tecnologia 5G aplicada no setor de entretenimento, que se confirma como mais um passo da Claro em direção ao próximo novo.

Em seguida, o músico Lucas Lima, da Família Lima, apareceu no palco diante dos olhos dos espectadores em forma de holograma, como se tivesse sido teletransportado, e conversou em tempo real com o maestro, em qualidade cinematográfica de imagem e som. Para finalizar sua participação, o músico tocou a música Black Dog, de Led Zeppelin, em seu violino.

Isso só foi possível pelas baixíssimas latências da rede 5G, que elimina o atraso da transmissão, e pelas altíssimas velocidades de transmissão, que permitem recriar uma imagem virtual, capturada em estúdio especial, a partir de diversas câmeras que fazem o mapeamento 360 graus da pessoa que terá sua imagem projetada.

“O 5G é próximo novo do Brasil e a Claro já está se preparando para a sua chegada. O que fizemos preparando o primeiro estádio conectado com essa tecnologia no país, ao lado de parceiros como a Ericsson e o Allianz Parque, prova que isso é só o começo de uma transformação na forma de usar a conectividade como instrumento de entretenimento. O 5G é mais que conexão. Ele é mais experiência, colocando o consumidor no centro de tudo que há de mais inovador no mercado, que a Claro irá oferecer”, comenta, Márcio Carvalho, Diretor de Marketing da Claro.

A Claro foi pioneira na implantação de todas as gerações de internet móvel no Brasil, inclusive do 4.5G, que permite navegar até 10 vezes mais rápido que o 4G. O 5G é a nova geração da tecnologia móvel a ser disponibilizada no Brasil. Isso deve ocorrer após o leilão de frequências, previsto para ser realizado pela Anatel no próximo ano. Enquanto isso, a Claro já realiza testes desde 2018, quando foi a primeira operadora a instalar uma antena 5G no país, na Ilha do Fundão.

A tecnologia, que já é uma realidade em outros quatro continentes, foi utilizada na ativação de holografia no Allianz Parque neste domingo (20). Ela foi implementada no estádio e na sede da Claro, onde Lucas Lima estava, localizada no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. Com o 5G, o músico pôde participar em tempo real de um show que ocorria a aproximadamente 17 quilômetros de distância, no palco do Allianz Parque Hall.

Quando finalizou a apresentação e se despediu do público, Lucas Lima se deslocou imediatamente da sede da Claro para o Allianz Parque, na Zona Oeste da capital paulista, gerando e postando conteúdo ao longo do caminho em suas redes sociais, e também nos perfis @ClaroBrasil. Ao mostrar o percurso até o local, ficou clara a distância que o separava do público que o assistiu enquanto tocava seu violino. Assim que chegou ao estádio, ainda participou da ativação com VR imersivo.

“A essência do nosso negócio é aproximar as pessoas, conectá-las à música e ao esporte, promovendo o espetáculo da união. A parceria com a Claro e com a Ericsson nos permite usar a tecnologia para quebrar barreiras geográficas e nos torna a única arena do país totalmente pronta para receber o 5G, o que reforça nosso pioneirismo no mercado de entretenimento. Estamos prontos para o futuro, em que os usuários terão uma experiência ainda mais inovadora e imersiva”, comenta Márcio Flores, Diretor de Marketing e Novos Negócios do Allianz Parque.

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Gastão se reúne com Fernando Henrique Cardoso

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O deputado federal Gastão Vieira (PROS-MA), esteve reunido com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa que se propôs a analisar temas importantes que estão movimentando a política nacional.

A reunião aconteceu nesta segunda-feira (0), em São Paulo, e teve a participação de outros deputados federais.

No encontro, FHC e Gastão Vieira discutiram sobre o quadro econômico atual; o reflexo que a crise econômica mundial deve ter sobre o Brasil; os acertos e erros do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Em suas redes sociais, Gastão Vieira comentou sobre o encontro. “Acho extremamente importante escutar a experiência de homens com ele, que já estiveram ã frente da condução do pais e viveram momentos distintos da história política e social, em nossa trajetória para construção de uma nação mais justa”, destacou.

Foto: Divulgação

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