Turismo caro

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gastaovieiraO ministro do Turismo, Gastão Vieira deu a sua versão sobre o rombo recorde de cerca de R$ 20 bilhões na chamada conta turismo, segundo do Banco Central. O assunto foi revelado em reportagem da Folha de São Paulo. “O Brasil é um destino turístico caro, longe e com pouca conectividade, temos poucas linhas aéras. O turista para viajar para o Nordeste, por exemplo enfrenta 10 horas de vôo. Depois fica mais 4 horas em Guarulhos e isto atrapalha muito”, avaliou Gastão.

Segundo o ministro, outros fatores atrapalham a vinda do turista estrangeiro para o Brasil. “Aqui no Brasil o preço da diária do hotel é muito caro. Mesmo em período de baixa estação, os donos de hotéis preferem ficar com os hotéis vazios do que baixar o preço em promoções que possam atrair o turista. O transporte também é caro, a comida é cara”, disse.

Gastão Vieira também lembrou a dificuldade de comunicação por conta do sistema de telefonia que em muitos lugares não funiona e da internet que cai constantemente no Brasil. “Isto não poderia mais acontecer, pois somos um país que vai realizar uma Copa do Mundo”.

Para o ministro, enquanto isto, os brasileiros encontram diversos atrativos para viajar para o exterior. “A renda do brasileiro cresceu muito nos últimos anos e com o turismo caro aqui no Brasil e a facilidade da compra dos pacotes em até 10 vezes para os Estados Unidos, por exemplo, ele prefere ir para lá. Veja só, o brasileiro vai ao Estados Unidos e compra por R$ 150 reais um tênis de qualidade que você não compra aqui no Brasil por menos de R$ 600 reais. E mesmo você comprando à vista como é lá, eles preferem ir para o exterior, pois além do turismo você ainda faz compra de produtos de qualidade e baratos”, explicou.

Gastão Vieira lembrou também o exemplo de Cuba que tem incentivado bastante o turismo. “Lá você tem um Caribe espetacular. Os hotéis possuem cômodos simples mais de qualidade. A comida é boa e barata. além disso, o presidente Raul Castro está financiando o retorno do turista e isto é está impulsionando o turismo lá”, disse.

O ministro do Turismo destacou que é necessário dar continuidade a ações que vem sendo desenvolvidas pelo governo brasileiro. “Eu acho que o grande trabalho que eu fiz à frente do Ministério foi tirar o Turismo das páginas policiais e levar para as páginas de economia. Isto já é reconhecido dentro do governo, mas temos esses problemas estruturais que citei e por este e outros motivos vamos demorar muito tempo para transformar o Brasil num grande potencial turístico”, explicou.

Uma coisa é certa, turismo, cultura e esporte, neste país precisam ser vistos de forma diferente e as políticas necessitam de continuidade, do contrário todo esforço que se fizer hoje, será perdido amanhã.

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Copa começa hoje

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A Copa do Mundo de 2014 começa hoje com o sorteio dos grupos em Costa do Sauípe, na Bahia, às 13h (horário local).

O Brasil será cabeça de chave e estará no grupo A. E segundo os matemáticos devemos pegar uma pedreira logo na primeira fase: Itália, França e Inglaterra ou então Holanda e Portugal.

As seleções estão distribuídas pela Fifa em 4 potes para o sorteio.

1º pote
Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai, Bélgica, Alemanha, Espanha e Suiça.

2º pote
Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Chile e Equador

3º pote
Austrália, Irã, Japão, Coreia do Sul, Costa Rica, Honduras, México e Estados Unidos

4º pote
Bósnia e Herzegovina, Croácia, Inglaterra, França, Grécia, Itália, Holanda, Portugal e Rússia

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Paixões no Canadá

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A imagem mostrada na televisão deixou os maranhenses muito orgulhosos.

Durante o amistoso em que o Brasil venceu o Chile por 2 a 1, em Toronto, no Canadá duas bandeiras: uma do Moto e outra do Sampaio.

Que bonito… Isso é que é paixão….

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Segundo o internauta Marcus Pestana, as bandeiras foram levadas ao estádio pelos maranhenses Johnatan Santos (torcedor do Sampaio) e Thiago Mubarack (torcedor do Moto). Os dois são estudantes do Ciências sem Fronteiras, no Canadá.

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Vitória sem Falcão

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O Brasil venceu a Bélgica por 6 a , na primeira partida do desafio de futsal entre as suas seleções, no Castelinho.

Os gols brasileiros foram marcados por Rodrigo (2), Zico, Thiaguinho, Serginho e Felipe. Para a Bélgica marcou Reda.

Devido a uma contusão, Falcão não participou da partida o que frutou a torcida maranhense.

O próximo confronto será no domingo, em Fortaleza.

Foto: Diego Chaves / O Estado

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Retorno do esporte

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Por Fernando Trevisan

O esporte tem se tornado cada vez mais parte integrante da estratégia mercadológica de várias marcas no Brasil. A maior profissionalização do setor e o contexto econômico favorável da última década aumentaram o volume de recursos e de empresas interessadas em incluir o esporte no seu planejamento de marketing. Só os principais clubes de futebol brasileiro, por exemplo, captaram mais de R$ 400 milhões com patrocínio em 2012, um volume três vezes maior do que há cinco anos. Já é a segunda maior fonte de receita desses clubes, ficando atrás apenas dos valores obtidos com direitos de transmissão dos jogos.

O esporte é difundido por toda a sociedade e diretamente relacionado a aspectos positivos como saúde, qualidade de vida e lazer. Pesquisa recente realizada pelo Datafolha para a Olympikus mostra que 87% dos jovens brasileiros gostam de alguma modalidade esportiva e 68% a praticam com regularidade. Um quarto dos entrevistados considera que o esporte tem “papel fundamental na sua vida”.

Esse elemento emocional que une a pessoa com o esporte pode ser trabalhado de inúmeras formas pelas empresas, indo muito além da visibilidade que o patrocínio esportivo proporciona e estabelecendo vínculos firmes entre a marca e os praticantes ou apreciadores da modalidade. Levar um grande cliente para jantar com os jogadores de seu time de coração, oferecer para seu melhor vendedor um ingresso de camarote para a Fórmula 1, possibilitar a criação de uma faixa e horário exclusivos para a prática do ciclismo na sua cidade são algumas iniciativas que podem gerar um elo profundo e inesquecível com a marca patrocinadora.

As oportunidades existem portanto não apenas no futebol. Aliás, o caso mais bem-sucedido de patrocínio esportivo no Brasil se deu exatamente em outro esporte: a parceria de mais de 20 anos entre o Banco do Brasil e o Voleibol nacional. De um lado há uma marca que conseguiu rejuvenescer, se modernizar e incluir na sua base de clientes pessoas mais jovens, e de outro uma modalidade que se tornou a segunda mais popular do País e uma referência mundial, com mais de 60 títulos internacionais conquistados em todas as suas categorias.

E mesmo esportes pouco difundidos podem também se mostrar interessantes para a estratégia de marca de algumas empresas. O Rugby, que tem menos de 1% de adeptos no País, conseguiu desenvolver um projeto organizado e audacioso que atraiu nomes importantes como Bradesco, Topper, Heineken e JAC Motors. Com isso, a Confederação Brasileira de Rugby conseguiu captar quase metade da sua receita apenas com os patrocinadores: foram R$ 2,3 milhões em 2012, um valor 2,5 vezes maior do que no ano anterior. Como resultado, a modalidade já possui 24 clubes federados e mais de mil praticantes, além de ter conseguido a exibição de alguns jogos na SporTV, maior canal esportivo do País.

A indústria esportiva no Brasil vem se estruturando e oferecendo inúmeras possibilidades de ações de marketing para empresas de todos os tipos e tamanhos. Cabe aos gestores das marcas e das entidades esportivas trabalharem em conjunto para atingir o coração do consumidor, algo que dificilmente outro setor da economia proporciona de forma tão contundente.

* Fernando Trevisan é consultor e pesquisador da Trevisan Gestão do Esporte e diretor da Trevisan Escola de Negócios

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Números da Copa

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Estimativas iniciais do Ministério do Turismo sobre a circulação de turistas nacionais na Copa das Confederações mostram que pelo menos 230 mil brasileiros viajaram para assistir aos jogos nas seis cidades-sede do torneio. O resultado considerou o número de ingressos vendidos pela Fifa e resultados preliminares de uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o perfil dos turistas nos jogos da Copa das Confederações. A pesquisa da Fipe foi encomendada pelo Ministério do Turismo.

“A Copa das Confederações é um torneio local, que atrai turistas do país. Foi assim no Brasil e também em outros países, como África do Sul e Alemanha. O turismo interno, no entanto, mostrou grande vitalidade, e movimentou cerca de R$ 740 milhões”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.  O impacto do evento para o setor turismo é estimado em R$ 322 milhões diretamente na cadeia do turismo, R$ 348 milhões indiretamente e R$ 70 milhões em desembolso das equipes relacionadas ao evento da Fifa, conforme cálculo por gasto médio de turistas feito pela Embratur, órgão ligado ao MTur.

Do total de turistas no evento, 85,3% informaram que estavam na cidade-sede motivado pela Copa das Confederações e 62,7% permaneceram em média por três dias na cidade. Desse público, 58% se hospedaram em hotéis e pousadas.

Público internacional

Cerca de 20 mil turistas estrangeiros visitaram o país durante a Copa das Confederações, cerca de 3% do público local. O resultado está dentro da expectativa inicial. A permanência média foi de 14 dias, segundo prévia da pesquisa MTur/Fipe. Os serviços como hotéis e pousadas foram os principais meios de hospedagem utilizados, com citação de 80,4% do público entrevistado. “A meta é atrair 600 mil turistas estrangeiros na Copa do Mundo, um evento com maior interesse do público internacional”, disse Gastão Vieira. Ele afirma que a Copa do Mundo atrai mais turistas estrangeiros que a Copa das Confederações.

Sobre a pesquisa

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) entrevistou 14 mil pessoas,  sendo 10 mil turistas brasileiros e estrangeiros nos arredores dos estádios, hotéis, estabelecimentos públicos, comércios e locais de retiradas de ingressos das seis cidades-sede e quatro mil turistas estrangeiros nos aeroportos de Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Recife e no aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Os dados completos consolidados serão divulgados nas próximas semanas.

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Seleção e os protestos

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Embora os jogadores brasileiros tenham tentado durante toda a Copa das Confederações manter uma certa distância do tom político dos protestos que tomaram conta do país em junho, após o título conquistado com uma vitória inconstestável sobre os atuais campeões do mundo no Maracanã o discurso mudou. A política continuou de lado, mas a emoção de ouvir o hino nacional cantado sílaba por sílaba até o fim, mesmo depois que a melodia era encerrada – fato que se repetiu em todos os jogos do Brasil na competição -, ou mesmo de observar as imagens e notícias do que estava ocorrendo pelo país, mexeu com os jogadores da seleção brasileira.

O capitão, Thiago Silva, reconheceu que a postura aparentemente distante dos jogadores em relação aos protestos era uma necessidade que, não necessariamente, refletia o que se passava internamente. A seleção entrou em campo driblando a política, mas com o objetivo de dar alegria a um povo descontente com a situação do país.

– A gente sabia do momento que o Brasil estava vivendo neste mês e a gente estava envolvido, mas não podíamos nos pronunciar e esquecer do nosso objetivo que era a competição. Mas todos nós ficamos bastante comovidos com o que aconteceu, todas as manifestações e o que falamos entre nós é que a gente mostrasse dentro de campo, que deixássemos o torcedor mais satisfeito de alguma forma. E foi importante ter a torcida sempre ao nosso lado.

Daniel Alves, por sua vez, também mostrou que os jogadores da seleção não estavam alheios ao que acontecia no país. E deixou claro que esse sentimento foi levado para o gramado do Maracanã na final.

– Nosso povo precisava do nosso esforço, precisava que a gente demonstrasse pra eles que eles teriam esse momento de alegria. Somos o povo, representamos o povo.

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Personagens da decisão

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Olé no Maracanã

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Era a final esperada por todos. E não poderia ter palco melhor para o encontro de brasileiros e espanhóis. E jogando futebol do único país pentacampeão, o Brasil não tomou conhecimento e venceu a Espanha por 3 a 0, no Maracanã e conquistou o título da Copa das Confederações.

O Brasil foi sempre superior a Espanha. Fez 1 a 0 com Fred num gol de artilheiro. Mesmo no chão, o artilheiro brasileiro conseguiu vencer o goleiro espanhol.

E numa troca de passes perfeita, Oscar recebe de Neymar e devolve a bola para o menino do Brasil aumentar o placar: 2a0.

E virou goleada no início do segundo tempo. Huck lança Neymar que deixa passar para Fred ampliar para 3 a 0 para os gritos da galera de “o campeão voltou”.

Até um pênalti estranho a Espanha chutou para fora.

E assim os campeões mundiais tomaram uma aula se futebol no Marananã. Já tem história para contar em casa. Tomaram um passeio do Brasil e perderam a invencibilidade de 29 jogos e três anos.

Que venha a Copa do Mundo agora…

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Bola de Ouro

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O atacante Neymar e o volante Paulinho, da Seleção Brasileira estão indicados pela Fifa ao prêmio Bola de Ouro da Copa das Confederações.

Os dois são os principais destaques da Seleção Brasileira na competição e esperança da torcida para a conquista do título da competição.

Também concorrem ao prêmio Iniesta e Sérgio Ramos, da Espanha; Pirlo, da Itália e Luiz Suárez, do Uruguai. O Bola de Ouro será escolhido por jornalistas esportivos.

O anúncio será após a decisão entre Brasil e Espanha, neste domingo (30), às 19h, no Estádio do Maracanã.

Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

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