Bastidores do jantar

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O clima foi de muita cordialidade no jantar em que a governadora Roseana Sarney recebeu a visita de cortesia do presidente do PSD e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ontem à noite (25), no Palácio dos Leões.

Na companhia do presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e do secretário de Estado de Fazenda, Cláudio Trinchão – que é correligionário de Kassab – a conversa rolou em torno de assuntos que estão em voga na atualidade.

A política também ficou na berlinda, porém, com foco no contexto nacional. Fora isso ninguém sabe mais nada, por enquanto…

Presentes ao encontro o deputado estadual Tatá Milhomem, o secretário chefe da Casa Civil, João Abreu; o adjunto da Sefaz, Akio Valente.

Foto: Antônio Martins

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Jantar nos Leões

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roseanasarneyearnaldoNinguém pode acusar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), de ter causado esta situação política que o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) enfrenta hoje.

Não, a culpa definitivamente não é dele! É das contingências políticas resultantes de outras articulações.

Mas todos no grupo têm convicção – inclusive o próprio Arnaldo Melo – de que a eventual vitória nas eleições depende do deputado, da sua grandeza e do seu desprendimento.

E foi por isso que o grupo tem mandado suas principais lideranças, incluindo aí o ex-presidente José Sarney.

Há duas questões em jogo.

A primeira: Roseana Sarney não quer ser mesmo candidata a senadora, e só admite disputar o cargo – agora reforçada com pesquisas que lhe apontam  na dianteira – se conseguir eleger o secretário Luis Fernando Silva (PMDB) indiretamente na Assembleia.

A segunda: exatamente para eleger Luis Fernando é que o grupo precisa do desprendimento de Arnaldo Melo; de sua grandeza política e experiência parlamentar para compreender que seu desejo pessoal de ser governador pode inviabilizar o projeto coletivo do grupo.

E levar a uma derrota histórica.

José Sarney respeita Arnaldo Melo, percebe a sua grandeza política, por isso o procurou.

Segundo apurou o blog, o presidente da Assembleia mostrou-se compreensivo com Sarney, mas disse existir um acordo entre os deputados segundo o qual, para eleger Washington Oliveira para o TCE, a Casa garantiria a vaga de governador indireto.

E é este acordo – dos deputados – que Arnaldo mostra-se relutante em quebrar, devido à pressão dos próprios colegas.

Mas na conversa com o ex-presidente, o próprio Melo reconheceu a delicadeza do momento político e da importância da unidade para fortalecimento do projeto do grupo nas eleições de outubro: eleger governador e senador.

Por isso ele aceitou o convite da governadora Roseana Sarney para jantar.

Mas esta é uma outra história…

Blog do Marco D’Eça

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Roseana está decidida

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A semana fechou com a governadora Roseana Sarney (PMDB) sem bater martelo oficialmente a respeito do seu próximo passo político. Nos últimos dias, todas as evidências indicaram que ela está mesmo inclinada a cumprir o seu mandato até o último dia, abrindo mão de uma candidatura – que quase todos os observadores da cena política avaliam que sairia das urnas vitoriosa – ao Senado.

Dois fatos, no entanto, motivaram a governadora a refletir sobre a possibilidade de se desincompatibilizar no dia 5 de abril. O primeiro aconteceu quinta-feira em Imperatriz, durante a inauguração da fábrica da Suzano, onde a presidente Dilma Rousseff elogiou as realizações do Governo do Maranhão e destacou o trabalho da governadora.

A presidente disse não imaginar que Roseana estivesse mesmo decidida a permanecer no cargo até o fim e não disputar a cadeira no Senado. Dilma assinalou que a governadora do Maranhão é uma política experiente e respeitada e poderá dar uma grande contribuição ao próximo governo da República. Apostando na sua reeleição, a presidente disse que Roseana a ajudará muito no Senado. A governadora ficou satisfeita com as declarações da presidente, mas manteve silêncio sobre o assunto – pelo menos publicamente.

Na terça-feira, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, numa iniciativa própria, conversou por cerca de mais de duas horas com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB). Saiu da conversa levando a certeza de que existem condições políticas para que a governadora saia e deixe Luis Fernando Silva como governador indireto.

Um interlocutor relatou-lhe o episódio, mas ela teria reagido afirmando taxativamente que sua decisão de permanecer no cargo está tomada. De fato, todas as conversas ouvidas pela coluna nos últimos dias confirmam a tendência da governadora permanecer no cargo até o fim do mandato.

Mas em política nenhuma decisão – principalmente uma desse porte – é considerada definitiva antes do final do prazo. A prudência recomenda que o melhor caminho é aguardar.

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Palavra de Arnaldo

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Considerado peça-chave na linha sucessória ao governo do Estado do Maranhão, o deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB) disse que ainda não tratou com a governadora Roseana Sarney sobre uma eventual substituição de sua correligionária no cargo, e que aguarda um posicionamento do ‘Palácio dos Leões’. As afirmações do parlamentar foram dadas em uma rápida e improvisada entrevista coletiva, logo após a sessão desta quinta-feira (6).

Melo é cotado para substituir a governadora caso ela renuncie ao cargo e anuncie sua candidatura ao Senado. Para isso, ela deve renunciar até 6 de abril. O substituto natural de Roseana seria o então vice-governador Washington Oliveira (PT). No entanto, ele foi eleito e já assumiu uma vaga vitalícia de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), possibilitando a chegada de Melo ao executivo estadual, já que é presidente da Assembleia Legislativa.

A possibilidade é prevista pela Constituição Estadual, mas nunca foi regulamentada pela Assembleia Legislativa, mesmo após 25 anos de vigência. Somente agora os parlamentares discutem a resolução que trata o assunto. A Constituição prevê, também, que caso haja vacância no cargo de governador após dois anos de mandato, seu substituto será conhecido através de uma eleição indireta.

O grande problema para o presidente da Assembleia é prazo de desincompatibilização previsto em lei. Caso a governadora deixe o cargo somente na data-limite, Melo não poderá disputar uma eventual reeleição. “Ela [governadora] nunca disse para ninguém que vai ou quando vai sair. Pelo que sei, ainda há essa dúvida em sua cabeça, inclusive defendo que seu nome é o mais forte de nosso grupo político para disputar uma vaga ao Senado. Porque ela possui uma forte liderança e um trânsito muito grande nos meios políticos em Brasília. A grande maioria de nosso grupo também pensa da mesma forma. Mas há questões de foro íntimo dela e temos que respeitar isso e sua decisão”, afirmou.

Perguntado se assumiria uma espécie de ‘mandato tampão’, Arnaldo Melo manteve o discurso conciliatório. “Este ano não conversei sobre essa questão com a governadora. Apenas rapidamente no ano passado. Até porque fico desconfortável em chegar e perguntar a ela quando vai sair. Fica parecendo quero ocupar seu lugar e não é isso. Sou uma pessoa de diálogo, mas também de posição e o que o nosso grupo político acertar eu vou cumprir”, disse.

Melo também afirmou ainda não ter tratado a questão com o pré-candidato do PMDB ao cargo, Luís Fernando Silva. “O único encontr que tivemos, em um almoço, não tratamos sobre uma eleição indireta na Assembleia. Apenas disse que caso assuma o governo, vou trabalhar, na medida do possível e permitido em lei, para que ele seja eleito governador”, finalizou.

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Hora de conversar

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Quem apostava que a governadora Roseana Sarney anunciaria hoje sua decisão de se candidatar ao Senado ou permanecer no cargo até o fim do seu mandato, perdeu. Nenhum sinal nesse sentido foi emitido ontem do Palácio dos Leões, onde a rotina de trabalho será retomada hoje, depois do feriadão carnavalesco.

Os bastidores políticos, porém, pegaram fogo nesses dias e continuarão incendiados nos próximos. Se optar pela corrida às urnas por um mandato senatorial, a governadora poderá se desincompatibilizar até o dia 6 de abril, segundo reza a legislação eleitoral. Só depois da sua renúncia o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumirá o Governo.

Mas o fará consciente de que só tem duas alternativas: renunciar antes do dia 6 de abril ou permanecer no cargo e tentar a eleição indireta para governador, sabendo que, se perder, voltará para a presidência do Legislativo inelegível para qualquer outro mandato. Para quem está de fora, está em curso uma “guerra” dentro da base governista.

Mas, para quem tem um pouco mais de compreensão de como são moldadas e tomadas as decisões políticas, o cenário não é tão dramático assim.

A começar pelo fato de que os debates se dão dentro de um mesmo grupo, ou melhor, dentro de um mesmo partido, o PMDB. E por isso mesmo o que vier a ser decidido por seus líderes deverá funcionar como fator de mobilização do grupo.

O momento é para conversas, muitas conversas, para que se encontrem os denominadores das equações que estão desenhadas no cenário da política. Vale aguardar.

Coluna Estado Maior/O Estado

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Semana decisiva

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A semana parlamentar que começa hoje pode ser decisiva para a definição das regras de uma eventual eleição indireta na Assembleia Legislativa. A expectativa é de que a governadora Roseana Sarney (PMDB) – se decidir mesmo concorrer ao senado – renuncie ao mandato antes do Carnaval, que começa no próximo fim de semana. E só a partir da sua renúncia é que a Mesa Diretora da Casa irá elaborar as regras do pleito-tampão.

O que é certo até agora é apenas o fato de que o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumirá o governo por um período de 30 dias, enquanto a Casa define data e forma da eleição. Mas este prazo não pode ultrapassar a data-limite de 6 de abril, a partir da qual qualquer um que assumir o governo fica automaticamente inelegível para qualquer outro cargo nas eleições de outubro. E é com base nesta premissa que se faz a discussão sobre a eleição indireta.

Arnaldo Melo ficará no cargo apenas interinamente ou pretende disputar a eleição indireta para assumir definitivamente o mandato? O secretário Luis Fernando Silva (PMDB) será candidato na indireta para concorrer à reeleição no cargo? Estas perguntas serão respondidas ao longo da semana, em conversas das lideranças políticas do PMDB, principal partido interessado na questão. Até porque caberá à legenda indicar o candidato dentro das regras estabelecidas na Assembleia.

E, à medida que o prazo da saída de Roseana se aproximar, as discussões e as conversas começarão a ficar mais intensas.

E mais públicas também.

Da coluna Estado Maior/ O Estado

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Decisão de grupo

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), rechaçou ontem, em entrevista a O Estado durante o ato de inauguração do complexo de Comunicação da Casa, a existência de polêmica envolvendo a possibilidade de renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) para entrar na disputa por uma vaga no Senado e realização de uma eleição indireta para o Governo do Estado pelos deputados maranhenses.

Apontado como um dos virtuais candidatos – e considerado o preferido do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), que acena com apoio a uma eventual candidatura -, o peemedebista garantiu que só entrará na disputa se conseguir aval dos grupos a que pertence, tanto na Assembleia, quanto na política estadual.

“Quem é de grupo não pode tomar decisões sozinho”, disse o parlamentar, em conversa com jornalistas, da qual participaram também os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Eliziane Gama (PPS), ambos membros da oposição.

Segundo Arnaldo Melo, os colegas da bancada governista no Legislativo e o grupo político ao qual pertence serão consultados antes de qualquer decisão. “Sou um homem de grupo e como tal tomarei decisões em grupo, seja na Assembleia, consultando a bancada da qual faço parte, seja no grupo político amplo, do qual faço parte”, completou.

Resolução – Ainda na entrevista, Melo reafirmou a disposição de só iniciar os entendimentos sobre a resolução que regulamentará a lei estabelecendo regras da eleição indireta quando a governadora Roseana informar se sai mesmo do Palácio dos Leões.

Ele voltou a pontuar que não faz sentido editar uma resolução sem antes haver a confirmação da desincompatibilização da peemedebista. “Volto a dizer: seria regulamentar o nada se nós editássemos uma resolução sem saber se a governadora Roseana Sarney deixará o cargo”, reiterou.

O presidente voltou a destacar que, mesmo com o fato de a resolução estabelecer pontos específicos do pleito – como data e até hora para a votação – ela ficaria inutilizada se Roseana Sarney resolvesse concluir o mandato.

“É a partir de uma decisão dela [da governadora Roseana Sarney] informando oficialmente se vai sair ou não que poderemos dar início ao processo de elaboração desta resolução”, completou Arnaldo Melo.

No fim de semana, o secretário de Saúde e deputado licenciado Ricardo Murad questionou a postura do presidente da Assembleia e disse que a Resolução independe da decisão de Roseana, uma vez que servirá para questões futuras relacionadas ao caso.

Entusiasmo – Mais do que o próprio Arnaldo Melo, são os oposicionistas da Assembleia os mais entusiasmados com a possibilidade de candidatura do presidente da Casa. Na semana passada, o líder do BPO, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), já havia se posicionado.

“Entendemos que o governador tampão deve ser alguém moderado, conciliador, para administrar a pluralidade da Assembleia no caso de um mandato tampão. Não temos posição formada, mas é possível que oposição termine votando em Arnaldo”, admitiu.

Ontem, perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de eleição indireta do secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), outro oposicionista, o deputado Marcelo Tavares (PSB), foi sucinto. “Se depender de nós, não”, disse.

O Estado

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Eleições indiretas

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Assembleia inicia trabalhos

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arnaldomelo

Os 42 deputados estaduais iniciarão os trabalhos legislativos de 2014, na tarde desta segunda-feira (3). A sessão solene será realizada a partir das 16h. Antes, acontecerá a tradicional cerimônia militar onde há revista às tropas e hasteamento de bandeiras. O período legislativo se estende até 17 de julho.

O presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB), garante que mesmo se tratando de um ano eleitoral – em que serão realizadas as eleições para presidente da República, senadores e deputados federais e estaduais – a Assembleia Legislativa do Maranhão cumprirá normalmente sua agenda de trabalhos, com a tarefa de discutir temas de relevância para a vida do cidadão maranhense.

“Vamos iniciar mais uma etapa de nossos trabalhos aqui nesta Casa e, com certeza, o ano de 2014 será de novas ações, de novos gestos, de novos eventos que continuarão contribuindo para o engrandecimento do Poder Legislativo”, ressaltou Arnaldo Melo.

‘Ex-secretários’ retornam

Parlamentares que exerciam cargos no Executivo estadual deverão retornar à Assembleia Legislativa. É o caso do deputado estadual Victor Mendes (PV), que na última quarta-feira (29) deixou o cargo de secretário de Estado do Meio Ambiente. A entrega do cargo foi formalizada pelo parlamentar durante reunião com a governadora Roseana Sarney, no Palácio dos Leões.

Outro parlamentar que deverá retornar à Assembleia Legislativa é o atual secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB), que anunciou nesta semana que deverá se desincompatibilizar do cargo.

Foto: JR Celedônio/Agência AL

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Eleição em pauta

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roseanasarneyTanto quanto a corrida convencional para o governo do Estado nas eleições de outubro, cujos concorrentes já estão praticamente definidos – Luis Fernando Silva (PMDB), Eliziane Gama (PPS), Flávio Dino (PCdoB) e, provavelmente, anticandidatos de dois ou três nanicos de esquerda -, as rodas de conversa sobre política têm tratado de candidaturas ao Palácio dos Leões para um mandato tampão de oito meses, em eleição indireta a ser realizada pela Assembleia Legislativa.

Essa eleição só acontecerá se a governadora Roseana Sarney (PMDB) sair até abril para disputar uma cadeira no Senado. Em caso afirmativo, assumirá interinamente o governo o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que coordenará a eleição do seu “sucessor” no Executivo – isso se dará porque o Maranhão hoje não tem vice-governador, já que Washington Oliveira renunciou para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Nos bastidores da base governista está em curso uma discreta, mas intensa, movimentação envolvendo os prováveis candidatos a suceder a governadora Roseana Sarney. O nome mais pronunciado nessa direção é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, que atualmente é o 1º na linha sucessória do Executivo. Discreto e acostumado a transitar e articular nos bastidores, Arnaldo Melo vem trabalhando forte em duas frentes: junto aos deputados e ao comando da base partidária. É apontado como candidatíssimo.

Outro nome que vem aparecendo com intensidade é João Abreu, chefe da Casa Civil do Governo do Estado. Discreto, João Abreu vem se movimentando com cuidado no tabuleiro. Ele não se lançou candidato, não diz nem sim nem não quando é perguntado sobre o assunto, limitando-se a exibir um sorriso já por muitos interpretado como uma resposta positiva. E também o deputado Max Barros (PMDB), atual 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, que em conversas reservadas admitiu que topa ser governador por oito meses. Nada até agora pode ser confirmado, porque o processo só ganhará movimento se a governadora se desincompatibilizar.

Vale, portanto, aguardar.

Coluna Estado Maior, O Estado

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