Por Zeca Soares • segunda-feira, 18 de junho de 2018
A implacável perseguição do governo Flávio Dino (PCdoB) contra o jornal O Estado – com sucessivas ações judiciais, na tentativa de intimidação, já é de conhecimento da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
Ainda na manhã de quinta-feira, o editor de Política de O Estado, jornalista Marco Aurélio D’Eça, conversou com a assessoria da ANJ, via internet, à qual informou a situação, deu detalhes dos processos e encaminhou todos os dados das reportagens que geraram as ações.
No dia seguinte, ninguém menos que o diretor-geral da entidade que reúne os principais jornais do país, também conversou com D’Eça, pedindo os prints e links de todas as matérias, algumas das quais ilustram, como imagem, a reportagem sobre o tema, publicada na edição do fim de semana.
A ANJ tem se posicionado criticamente contra a censura a órgãos de imprensa e a tentativa de intimidação da liberdade de expressão. E atua como uma espécie de litisconsorte informal em todas as ações que chegam ao Supremo Tribunal Federal. É com base na Constituição Federal que a associação de jornais encaminha ao STF o norte para a garantia da liberdade.
A entidade já está de posse dos documentos que mostram a perseguição a O Estado. Estes mesmos dados serão encaminhados também à Associação Brasileira de Imprensa e a Federação Nacional dos Jornalistas, órgãos de representação brasileiros. Numa luta aberta, franca, contra a censura.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • sábado, 16 de maio de 2015
Ao tomar conhecimento da maneira como O Estado foi obrigado a conceder direito de resposta ao governo estadual, no caso das mortes no hospital de Coroatá, mesmo já tendo publicado posicionamento oficial da SES, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) se manifestou sobre o assunto:
“É lamentável a decisão judicial ocorrida neste caso. O direito de resposta é preceito constitucional, mas deve ser justificado. Na mesma edição em que veiculou a notícia, o Estado do Maranhão publicou nota oficial do governo, com sua versão do fato. Foi portanto, uma decisão judicial contrária à liberdade de imprensa”.
A nota é assinada por Ricardo Pedreira, diretor Executivo da ANJ.
Coincidentemente, no dia em que publicou o “direito de resposta” (13 de maio), O Estado veiculou um anúncio de abrangência nacional assinado pela ANJ, para ressaltar a importância dos jornais na construção de uma sociedade livre.
O anúncio de página inteira estampava a seguinte frase, de Thomas Jefferson, um dos mais icônicos presidentes que os Estados Unidos já tiveram: “Eu prefiro um país sem governo e com jornal a um país com governo e sem jornal”.
A ANJ arrematou o conteúdo publicitário com um slogan estrategicamente pensado para a data da publicação, Dia da Abolição da Escravatura:
“No mundo inteiro os jornais lutam para que as pessoas não sejam escravas de ninguém”.
Ao impor a O Estado uma publicação injusta de direito de resposta, o juiz do caso acabou por propiciar uma situação perfeita de confronto entre o cerceamento da liberdade de imprensa e o grito da ANJ em defesa da livre informação.
No rodapé do anúncio, uma última frase, para reflexão de todos: “No papel ou no digital, nada substitui o papel do jornal”.
Esse é o espírito.
Coluna Estado Maior/ O Estado
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