Segurança em questão

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AndreaMuradPor Andrea Murad

Em agosto de 2014, o então candidato a governador, Flávio Dino, fez questão de negativar mais ainda o nosso estado com a sua aloprada estratégia de denegrir seus adversários. Em seus programas e comerciais eleitorais exaltou a onda de violência e de forma irresponsável usou isso para fortalecer seu discurso, que confirmamos hoje não passar de falácia do governo comunista.

Com certeza, se Flávio Dino for visitar a senhora com quem conversou sobre a segurança no programa eleitoral, será posto de lá para fora porque até agora nenhum resquício de mudança foi vislumbrado pelo povo que confiou a Dino a tarefa de manter a ordem no estado. Desde que assumiu o governo, a insegurança aumentou, desencadeou-se uma série de explosões a agências bancárias, assaltos cada vez mais audaciosos como o que culminou na morte do estudante Rondinely; a fuga cinematográfica de bandidos que resgataram presos da Penitenciária de Pedrinhas em uma operação audaciosa com o conhecimento do serviço de inteligência; a chacina em Panaquatira com 3 mortos e 6 feridos por arma de fogo, tragédia anunciada; e agora o crime que chocou Vitória do Mearim onde policiais perseguiram e depois – acobertados pela segurança pública – testemunharam o suspeito caído e indefeso ser executado com dois tiros na frente de populares por um vigilante e o mais grave, na presença de policiais militares. Mas criticar a gestão passada tem sido até hoje a estratégia do atual governo para justificar a incompetência de sua equipe. E vão além, a culpa é do Sarney! Ora, ninguém agüenta mais essa conversa. Quando irão começar a trabalhar?

Desde que assumiu o governo em janeiro de 2015, Flávio Dino sentiu a pressão do que é administrar um Estado da envergadura do Maranhão com seus problemas e sua principal riqueza: o povo. O ex-juiz vislumbrado com a nova patente achou que conseguiria governar de toga, passa o início do seu mandato concentrando esforços para criar estruturas administrativas e perseguir seus adversários.

Enquanto o próprio governo abriga agiotas mandando e desmandando nos recursos públicos com contratos milionários para quitar dívidas de campanhas, chegou a nomear como assessor dentro do palácio um cobrador de juros de agiota, aquele que invade a casa das pessoas levando o que tiver dentro. E mais, detém aluguéis superfaturados, militantes do PCdoB com salários altíssimos no governo, mas desvaloriza os policiais. O que se nota com o passar dos meses, é que não houve um planejamento para a segurança pública do estado por parte do governador, por isso não tem como colocar em prática qualquer estratégia ou plano para reduzir o índice de criminalidade do estado.

Mas afinal, o que foi feito até hoje? Achou que convocar excedentes para formar militares — esquecendo propositadamente de dizer que estarão nas ruas só ano que vem — iriam reduzir os índices da violência? Como se o aumento no número de policiais fosse a salvação da segurança do nosso estado. A violência predominante é fruto de uma série de carências sociais e mazelas que precisam ser combatidas com planejamento, continuidade de projetos, compromisso e pessoal capacitado. As medidas tomadas até agora não passam de decisões impulsivas, frutos de uma equipe despreparada, de um secretário visivelmente desequilibrado que, assim como o seu chefe, não aceita críticas e parte para o ataque contra aqueles que ousam falar a verdade.

Na campanha, ao anunciar o programa ‘Pacto pela Vida’, Flávio Dino prometeu contratar por concurso público mais 8 mil policiais durante o seu mandato. Em janeiro, anunciou de imediato  1.000 policiais. Após a chacina em Panaquatira e pressionado pela opinião pública, anunciou mais 1.500 policiais, enganando o povo de que a polícia já teria mais 2.500 homens na rua. Mas a realidade é outra. Dos primeiros 1 mil chamados, somente 388 conseguiram se habilitar para Academia de Polícia que se conclui apenas no fim do ano. Se todos concluírem a etapa, esses 388 novos policiais só estarão trabalhando ano que vem. Então, em 2015, não teremos nenhum novo policial nas ruas. Ao chamar mais 1.500 policiais, para concluir todo o processo de seleção e formação, só teremos um novo efetivo no final de 2016. E mais, com base no balanço anual de policiais que entram para a reserva e os que efetivamente irão compor o novo quadro, a PM vai diminuir o efetivo porque o número de aposentados é muito maior do que os convocados da lista de excedentes. Por isso, o coerente é convocar concurso público, uma promessa que até agora ficou apenas nos discursos de campanha do governador.

O desespero de mostrar resultados está batendo à porta do Palácio dos Leões e quem lá habita não consegue enxergar além do próprio umbigo e que o verdadeiro ‘Pacto pela Vida’ passa pelo sistema de educação onde professores são valorizados e crianças e adolescentes são educados para uma vida de bem, próspera, com um grande futuro pela frente; passa pelas políticas de desenvolvimento social, onde se desenvolve programas como o VIVA LUZ,  beneficiando milhares de famílias maranhenses evitando que pais ou filhos vivam em situação de vulnerabilidade social. E principalmente, o ‘Pacto pela Vida’ deveria prezar no sistema de segurança gestores capazes e equilibrados para agir com estratégia e eficiência. São militares questionando a discussão sobre policiais entrarem de folga sem portar arma, — um direito previsto na legislação —, enquanto o secretário de segurança nega de pé junto não propor tal absurdo, mas há informações de que o comando geral já esteja recolhendo as armas. Absurdo mesmo são militares deixando de proteger municípios maranhenses para combater a violência na capital, como se isso resolvesse o problema. O que se vê é um governo mais ‘perdido que cego em tiroteio’. A população que se cuide porque, no momento, as grades em portas e janelas são a única garantia de segurança do Maranhão.

* Andrea Murad é deputada estadual

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Viva Água

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AndreaMuradNa sessão plenária e em entrevista à emissora de rádio em São Luís, a deputada Andrea Murad (PMDB) criticou o fim do programa VIVA LUZ e teme que o governo encerre outros programas como o VIVA ÁGUA, também criado pelo governo Roseana. Na tribuna, a parlamentar disse que o governo do estado prejudicou imensamente a população de baixa renda, retirando o benefício sem aviso prévio e que já a partir desse mês foi surpreendida com a cobrança na conta de energia elétrica. O programa foi criado em 2009 e vinha funcionando até o decreto (nº 30.701, de 6 de abril de 2015) do governador Flávio Dino, dando fim ao VIVA LUZ.

“Flávio Dino não tem noção do impacto que causou na vida de mais de 30 mil famílias. Ele simplesmente corta, não dá satisfações aos beneficiados e fica tudo por isso mesmo. Moradores de centenas de municípios maranhenses foram prejudicados, cerca de 150 mil pessoas de baixa renda atingidas, milhares de famílias que eram isentas de pagar a conta de energia. Talvez para muitos, o valor não interessa R$ 30,00 ou R$ 40,00, mas para cidadãos em situação de pobreza e que precisam, isso importa demais”, discursou a deputada.

A deputada chamou atenção para forma brusca com que o benefício foi retirado da população carente. Para Andrea Murad, com as dificuldades econômicas e o desemprego, não é momento para que o povo seja pego de surpreso principalmente quando o assunto é o financeiro. Em entrevista à rádio AM, ela lamentou profundamente que milhares de famílias em situação de pobreza tenham que voltar a pagar a tarifa.

“É uma completa insensibilidade o que o governador Flávio Dino fez, numa atitude que demonstra total contradição com o seu discurso de ajudar a população carente de nosso estado. Não há qualquer justificativa para tirar do povo o benefício, a não ser o de perseguir ou desmontar tudo que foi feito até hoje. Temo agora que Flávio Dino também acabe com o VIVA ÁGUA, outro benefício que isentava famílias, no mesmo perfil de vulnerabilidade, de pagar a conta de água”, disse Andrea Murad.

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Sem chance

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RobertoCostaO deputado Roberto Costa (PMDB) contestou, na manhã desta terça-feira (26), nota divulgada pela deputada Andrea Murad (PMDB), sobre articulações internas do partido com vistas à disputa pela Prefeitura de São Luís, nas próximas eleições municipais de 2016.

Falando na condição de presidente do Diretório Municipal do PMDB de São Luís, Roberto Costa declarou que não concorda com a ideia de que o ex-deputado Ricardo Murad seja, no próximo ano, o candidato do partido à sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

“O que nós queremos é buscar o entendimento dentro do PMDB municipal de São Luís, de uma candidatura que possa ser viável, que possa representar um sentimento de mudança em nossa cidade. Agora, em relação à candidatura do deputado Ricardo Murad, isso é um fato consumado: não tem nenhuma chance. Nenhuma chance, porque não representa de novidade absolutamente nada para a cidade de São Luís e com isso manteremos a nossa posição”, enfatizou Roberto Costa.

Ele lembrou que saiu das últimas eleições como o deputado mais votado do PMDB em São Luís. “Eu não desci de paraquedas no PMDB. Se eu sou deputado hoje, eu já enfrentei duas eleições e perdi duas eleições. Mas o meu sonho e a minha vontade de me tornar um dia deputado estadual sempre me deu força e eu nunca abaixei minha cabeça em função dos obstáculos que enfrentei”, frisou o deputado.

Além de manifestar sua discordância com a ideia de uma eventual candidatura de Ricardo Murad, Roberto Costa defendeu o senador João Alberto de críticas que também lhe foram feitas pela deputada Andrea Murad.

“A trajetória do senador João Alberto sempre foi feita com muito trabalho, contribuindo com o estado do Maranhão, e com um detalhe: um homem que foi deputado estadual, deputado federal, prefeito da cidade de Bacabal, senador por duas vezes, vice-governador e governador por duas vezes, sem ter sobrenome de famílias poderosas no estado do Maranhão. Veio de baixo, veio de uma família humilde e conquistou todo esse espaço político graças ao trabalho dele e ao povo do Maranhão”, afirmou Roberto Costa.

Em seu discurso, ele também reafirmou seu apoio às principais lideranças do PMDB no Maranhão. “Eu continuo com a mesma posição de respeito à ex-governadora Roseana como minha líder política, ao presidente Sarney com quem converso e não omito as minhas opiniões e minhas posições, ao ex-governador e senador Lobão, enfim, a todos eles e continuo com o mesmo respeito. Agora, vou dizer aqui o que eu falei para todos eles: não aceito, não admito e não deixarei que o senhor Ricardo Murad tente pautar o PMDB”.

Roberto Costa acrescentou que, se a ex-governadora Roseana Sarney tiver a intenção de sair candidata a prefeita de São Luís, terá o seu apoio total e do Diretório municipal. “Eu sempre digo que a governadora Roseana foi a melhor prefeita que São Luís já teve. Se a gente avaliar todas as obras estruturantes que existem nesta cidade, todas foram por intermédio da governadora Roseana: viadutos, avenidas que foram abertas como a Luís Eduardo Magalhães e a Via Expressa. Então a governadora tem legitimidade eleitoral e política para ser candidata pelo PMDB. O senador Lobão Filho é outro grande candidato para o PMDB. Ele foi companheiro nosso na última eleição”. frisou Roberto Costa.

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Hora de reação

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AndreaMurad

Em discurso nesta segunda-feira (25), a deputada Andrea Murad (PMDB) criticou a segurança pública do Maranhão e considerou as ações iniciadas pelo governador Flávio Dino uma “falácia”. Para a parlamentar, o atual sistema de segurança no estado não está atuando conforme aos anseios da população na região metropolitana e interior do estado. Ela citou as constantes ocorrências de explosões a agências bancárias, mortes violentas, a fuga cinematográfica em Pedrinhas e lamentou a “chacina” ocorrida em Panaquatira neste fim de semana. Entre as 3 vítimas, uma era policial militar.

“Meus sentimentos às famílias do policial Max Muller, do Alexandro Vieira, da Ananda Brasil e dizer que no Maranhão hoje só temos a lamentar a questão da segurança pública. Para quem disse que o povo não ia mais precisar de grades nas janelas, que ia ter segurança nas ruas, o Maranhão só tem tido manchete nacional negativa. E aí nos perguntamos: será que cinco meses são suficientes para cobrar o governo? Quanto tempo ainda temos que esperar para que o governador tome decisões enérgicas e efetivas para conter a violência?”, questionou a parlamentar.

Na tribuna, Andrea Murad criticou o atual governo sobre as declarações anunciando a convocação de mais excedentes para a formação de policiais militares que, segundo os cálculos da deputada, só estarão nas ruas em 2016. Para Andrea Murad, o governador Flávio Dino, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública precisam reagir à onda de violência.

“Diante de tragédias como essa em Panaquatira, eu esperava que o governador fosse para o palácio, convocasse o Secretário de Segurança, convocasse toda a cúpula dele para discutir a segurança pública do estado. O povo está clamando por segurança e ele não faz nada. Aliás, foi para o twitter enganar o povo mais uma vez. Um governador não pode esperar formar policiais no fim do ano pra dar jeito na insegurança que ronda nossas casas. Cada vez mais ele engana o povo, até porque Flávio Dino sempre soube que ele não colocaria policiais nas ruas de imediato, assim como ele sempre soube de todos os processos que os policiais devem passar para estarem aptos a trabalhar”, disse Andrea Murad.

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Cobrando resposta

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A deputada Andrea Murad lamentou em rede social a barbárie registrada na noite de sábado numa casa de praia em Panaquatira, quando cinco pessoas morreram, dentre elas o policial Max Muller, o produtor musical Alexsandro Carvalho e a estudante Ananda Meireles. Eles estavam comemorando o aniversário de uma amiga quando foram surpreendidos por seis bandidos. Houve troca de tiros e dois bandidos também morreram.

Outras cinco pessoas ficaram feridas dentre elas a aniversariante Shirley Karoline Machado Martins, Ana Paula Ferreira de Sousa, Carlos Eduardo Silva e Alisson José Fontenele da Silva. Erick Rodriguies de Carvalho, irmão do policial, Max Muller levou um tiro na cabeça.

“O atual governafor precisa se conscientizar que há urgência no tratamento da segurança pública, e fazer algo para que a violência que vem se instalando em todo o estado recue”, escreveu.

deputadaandreamurad

O deputado Glalbert Cutrim também se posicionou após a chacina em Panaquatira que ganhou destaque na imprensa nacional.

“É necessário que as autoridades competentes tomem posicionamento mais firme e eficiente para combater a criminalidade. Cobrarei do governo do estado mais celeridade na obra de construção do Quartel do 13 Batalhão da Polícia Militar em São José de Ribamar”, afirmou.

GlalbertCutrim

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Agiotagem em pauta

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AndreaMuradA deputada estadual Andrea Murad (PMDB) repercutiu mais um fato noticiado na imprensa sobre as investigações de agiotagem no Maranhão. Um dos cheques encontrados com o agiota preso, o Pacovan, é de um dos assessores diretos do Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry. A deputada expressou preocupação com a possibilidade de um superintendente do órgão, José Wellington Leite, estar envolvido no escândalo investigado pela Polícia Civil e o Ministério Público.

“A questão principal e que todos devem ter consciência é, realmente, o que faz o José Wellington, assessor do Márcio Jerry quem de fato manda no governador. E a grande pergunta não é sobre o cheque do Wellington,  é o que ele, o cobrador oficial dos juros, faz trabalhando com o Márcio Jerry? Por quê? Essas respostas que temos que saber. O que o Wellington faz dentro da cozinha do Palácio, o que ele faz colado com o Márcio Jerry, por que ele trabalha com o Márcio Jerry”, alertou a deputada.

A parlamentar relembrou sobre o início das investigações sobre agiotagem, ainda na gestão de Aluísio Mendes, e criticou a sensação de insegurança que toma conta do estado com as constantes explosões a agências bancárias no interior do Maranhão, com os assaltos e mortes violentas na região metropolitana de São Luís.

“Preocupação com o povo zero, responsabilidade com o povo zero, segurança na cidade e no estado um caos, e ficam dizendo que as pessoas que estão fantasiando um movimento de insegurança. O sentimento é tão grande e real que chegou ao cúmulo de desmoralizar o governador, com um sequestro dentro da Secretaria de Minas e Energia do próprio governo do estado. É a desmoralização do governo, é para mostrar que o governo não está funcionando de forma alguma, é para dizer ao governador: V. Ex.ª é uma piada e ninguém respeita. Essa que é a verdade. Está bom de o governador começar a se cercar de pessoas sérias, honestas e competentes e se preocupar com as pessoas, se preocupar em dar a resposta para a sociedade. E que ele não pense que tudo vai ficar impune, porque o povo está vendo, as pessoas estão vendo quem ele coloca ao lado dele. Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem tu és”, finalizou a parlamentar sendo aplaudida pelos presentes na galeria.

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Anulação de aluguel

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AndreaMuradApós as denúncias sobre a locação de prédio pelo governo do estado, no valor de R$ 135 mil por mês, para abrigar setores administrativos da Secretaria de Estado de Saúde, a deputada Andrea Murad (PMDB) anunciou nesta terça-feira (19) que pedirá a nulidade do contrato com o imóvel que, para a deputada, não é compatível com o valor de mercado. Ela explicou ainda a estrutura física da atual Vigilância em Saúde no Maranhão e disse que o espaço locado não é suficiente para comportar o órgão e nem outros setores informados como a central de regulação, atenção primária e a EMSERH.

“Não existe possibilidade desse prédio, que o governador Flávio Dino alugou por R$ 135 mil por mês, suportar a capacidade somente da Vigilância. Só este órgão possui 250 funcionários, fora os da Unidade Regional de Saúde fora os da Unidade Regional de Saúde que tem 20 caminhonetes. Juntando com a Vigilância são mais 40 carros oficiais pequenos, um micro-ônibus, 1 van, 50 caminhonetes, 3 caminhões frigoríficos para vacinas e 70 carros aproximadamente de funcionários. Impossível o prédio, nesse valor absurdo, comportar essa estrutura”, explicou a deputada.

A parlamentar conseguiu apurar ainda que no prédio alugado pela Secretaria de Estado da Saúde, também funciona um salão de beleza que segundo informações de funcionários no local, foi recentemente instalado. Andrea Murad já pediu, através de requerimento, cópia do contrato para saber qual a real estrutura que será oferecida pelo proprietário do imóvel e que justifique o valor de R$ 135 mil.

“Nada justifica esta imoralidade, esta indecência. Acham que podem fazer tudo e que vai ficar por isso mesmo. Pois entrarei com um a ação para pedir a nulidade desse contrato imoral de R$ 135 mil. O que justifica um aluguel nesse valor? Um prédio de dois andares por R$ 135 mil. E por que na Avenida dos Holandeses? A área mais cara de São Luís, o governo tem dinheiro sobrando, então?”, questionou a Andrea Murad.

Foto: Kristiano Simas/ Agência Assembleia

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Aluguel salgado

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AndreaMuradA deputada Andrea Murad (PMDB) denunciou em sessão plenária desta segunda-feira (18), o superfaturamento em aluguel de prédio para abrigar setores administrativo da Secretaria de Estado da Saúde. A parlamentar apresentou fotos e explicou que a estrutura não condiz com o valor contratado e que será pago pelo governo do estado, inclusive, com salas e parte elétrica ainda inacabadas. Na publicação do Diário Oficial, o prédio localizado na Avenida dos Holandeses em São Luís, foi contratado por R$ 1.620.000,00 por ano, que serão pagos em 12 parcelas de R$ 135.000,00. Para a parlamentar, o valor é considerado “absurdo” diante do discurso de contenção de gastos na saúde.

“Nada justifica um aluguel de R$ 135 mil para qualquer coisa que seja. Quando você vai alugar um prédio, eles não querem saber quantos órgãos da secretaria você vai colocar ali dentro, isso é irreal. Aquele prédio jamais seria alugado por R$ 135 mil se não fosse para o governo do estado. Nada que se diga justifica essa imoralidade”, discursou a deputada.

Andrea Murad também criticou a postura do governador Flávio Dino quanto ao aluguel do prédio no Turu onde funcionava o Centro Ambulatorial de Atenção à Saúde do Paciente Oncológico, locado pelo valor mensal de R$ 30.000,00. Ela relembrou que o centro foi desativado em fevereiro, fruto de uma decisão judicial movida pelo grupo do atual governador, demonstrando total insensibilidade com os pacientes vítimas do câncer. A deputada alega ainda que, para o governo, sobram recursos para locação de prédios administrativos em valores exorbitantes, mas falta dinheiro para manter os serviços nas UPAs e Hospitais do estado e o tratamento do recém-nascido Dudu em São Paulo, caso repercutido nacionalmente.

“O governador encheu a boca  para falar dos R$ 30 mil reais mensais  que a SES tinha alugado para tratamento de pessoas com câncer, no bairro Turu. Ele falava tanto que aquilo era errado, que aquilo não era correto, falou tanto, pregou tanto, e agora  ele age pior com aluguel de prédio administrativo. Alega falta de recurso quando recorreu à justiça para não arcar com o tratamento do Dudu, mas perdeu, vai ter que continuar pagando pelo tratamento porque recurso tem. Se tem para alugar prédio por R$ 135 mil mês, tem para arcar com o tratamento da criança”, disse Andrea Murad.

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Crítica no Parlamento

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AndreaMuradA deputada Andréa Murad criticou, na sessão plenária desta quinta-feira (14), o governo do Estado que, segundo ela, mobilizou a Justiça com argumentos falsos para publicar um direito de resposta no jornal O Estado do Maranhão, referente às mortes de pacientes na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá, dia 18 de abril.

A deputada defendeu a imprensa e lembrou que o jornal publicou todas as informações repassadas pelo governo sobre as mortes por suspeita de queda no fornecimento de oxigênio. Para Andréa, as ligações entre o juiz que concedeu a liminar e o governador Flávio Dino (PCdoB) podem ter interferido na decisão. Ela explicou que, João Francisco Rocha, da 5ª Vara da Fazenda Pública, é irmão do Superintendente de Articulação Política, Amílcar Rocha do PCdoB, nomeado pelo governador e também casado com a irmã de Antônio Nunes, diretor do Detran-MA.

“Friso isso desde quando cheguei nesta Casa, que é extremamente importante os poderes terem independência. O governador não pode se achar o dono do mundo, ele não pode se achar o dono do Legislativo, assim como também não pode se achar dono do Judiciário. No meu entendimento, o juiz deveria se colocar com suspeito pela ligação que tem. É um direito de resposta jamais visto, porque é fora do normal o que aconteceu nesse caso do jornal O Estado do Maranhão”, disse a deputada.

A parlamentar enfatizou ainda a necessidade de um governador dedicar-se às obrigações do Poder Executivo diante das demandas exigidas pela própria população, como a segurança pública e a saúde, esta última com sérios problemas de má gestão. Para Andrea Murad, Flávio Dino trabalha para perseguir adversários políticos e usa a imprensa aliada e as redes sociais para promover ataques desnecessários como retuitar suposta saída de membros do PMDB.

“O governador precisa parar com essa perseguição aos seus adversários e procurar trabalhar. Não acredito que um governador se prestou a promover esse tipo de boato. Pois saiba que o presidente Sarney me quer no partido, o senador Lobão me quer no partido, o senador Lobão Filho me quer no partido, a ex-governadora me quer no Partido e só saio do PMDB quando eu achar que devo sair e se eu achar que devo. Creio que o senador João Alberto jamais faria uma indelicadeza dessas com uma deputada que teve mais de 77 mil votos, a deputada mais votada do PMDB”, finalizou Andrea Murad.

Foto: Kristiano Simas/ Agência Assembleia

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Suspensão de serviços

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AndreaMurad

A deputada Andrea Murad (PMDB) lamentou em discurso nesta terça-feira (12), a suspensão de vários serviços que eram oferecidos no CEMESP em São Luís, centro especializado e referência no estado para hipertensos e diabéticos. Segundo a deputada, quase 26 mil atendimentos foram realizados ano passado e desde o início de 2015 os números decaíram por causa da má gestão do estado. Em um comparativo, com dados do próprio CEMESP, em 2014, 35 médicos prestavam serviço em 16 especialidades. Hoje, apenas 8 profissionais estão atendendo e apenas 10 especialidades disponíveis.

“Isso mostra totalmente a insensibilidade do governo com os pacientes que sofrem de hipertensão e diabetes. O governo não pode se vingar da gestão anterior nas pessoas que precisam de tratamento. O CEMESP desde janeiro já começou a cair o seu atendimento. Funcionava uma coisa ali, uma coisa aqui, até decair quase totalmente e os pacientes começaram a sentir a diferença. Só para o governo ter uma noção da importância do CEMESP, só em 2014 foram mais de 25.700 atendimentos”, disse Andrea Murad.

A deputada criticou o governo por não manter o compromisso dos serviços realizados pela gestão passada. O CEMESP foi criado em 2011 para suprir uma demanda de pacientes hipertensos e diabéticos crônicos, até o ano passado eram oferecidas especialidades como endocrinologia, nefrologia, gastroenterologia, oftalmologia, odontologia, nutrição, pneumologia, entre outras consultas, além de exames como ecocardiograma, ergometria, espirometria, ecodopler, ultrassonografia, densitometria, cintilografia e pulsão tireóide. Porém, serviços suspensos, que para a deputada, é reflexo de má gestão.

“É a gestão do desmanche, como sempre disse desde o início. Até no interior da secretaria, o Marcos Pacheco desmancha o que encontrou. Substituiu a frase de um ex-presidente da República, que dizia “o Maranhão tem hoje a mais avançada tecnologia do mundo na área de saúde pública”, pela dele mesmo: “Toda criança assistida, toda gestante acolhida e todo idoso bem cuidado”, Marcos Pacheco. Quer dizer, é o governo da vingança, é o governo do ódio, é o governo da perseguição. Mas até aí ok, desde que ele realmente cumprisse o que disse nessa frase. E o CEMESP é a prova de que ele não cumpre e de que a Atenção Básica nesse governo é só blá-blá-blá, não existe na prática”, discursou Andrea Murad.

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