Artistas e produtores aprovam mudança
A mudança de direção no Teatro Arthur Azevedo promovida esta semana pelo secretário de Cultura e Turismo, Diego Galdino agradou em cheio à classe artística maranhense ao indicar para o cargo o produtor Cultural Celso Brandão.
A reclamação de produtores e artistas com a gestão anterior era enorme e muitos celebraram nas redes sociais a saída de Américo Azevedo Neto. São depoimentos do pessoal da música, teatro, dança, enfim de conhecedores profundos da nossa cultura.
O ator e diretor César Boaes, do espetáculo Pão com Ovo é sem dúvida uma das pessoas que mais utilizaram o Teatro Artur Azevedo nos últimos anos. Ele acredita em um novo momento de agora em diante.
“A mudança foi muito bem recebida por todos da classe artística. Produtores e artistas ficaram felizes com a nova indicação. Acredito que agora teremos maior flexibilidade e visão nova de gestão cultural. Novos projetos já são vislumbrados e espero que a nova direção transforme a casa em um lugar dinâmico aproveitando todos os espaços da casa com projetos culturais e não só uma casa de aluguel de eventos. Acredito que teremos menos regras e menos burocracia na nova gestão é a nossa expectativa”.
A bailarina Olinda Saul também comentou a mudança no TAA. “Seja bem vindo a nossa casa! Que você faça um ótimo trabalho! Terá todo meu apoio!”
A atriz Rosa Everton também se manifestou. “Com Américo fora, vamos torcer pelo Celso. Boa sorte, meu querido!”.
O músico Paulinho Akomabu comemorou a chegada de Celso Brandão. “Desejo muito sucesso à frente desta empreitada que os Deuses da arte te ilumine sempre!”
O produtor cultural Moraes Júnior, crítico severo da gestão de Américo Azevedo foi curto e grosso: “Celso Brandão é um menino muito empreendedor. Ele não é qualquer um. Deus ouviu nossas preces!”
“O teatro Arthur Azevedo tem que propor à sociedade e à comunidade artística uma programação que contemple o ano inteiro através das diversas artes que possam movimentar essa pauta independente dele ser esse grande templo que nós respeitamos e adoramos, mas que não pode se transformar em um elefante branco. Ele tem que fazer parte da vida da nossa sociedade”, destacou o cantor Mano Borges.
Não tenho a pretensão de afirmar que a indicação de Celso Brandão possa ser uma unanimidade.
É possível que alguns não tenham compreendido a mudança, mas chega a impressionar os depoimentos acima.
Mas a convicção de artistas e produtores dão a certeza que o secretário Diego Galdino foi bastante feliz e dia até que foi corajoso demais ao comprar uma briga e se posicionar ao lado da classe artística.
E, é claro que o governador Flávio Dino também foi decisivo.
Ao assinar embaixo e acatar a decisão de Galdino, Dino definitivamente mostrou ter sensibilidade e apostar no diálogo permanente com artistas e produtores culturais.
… A Cultura agradece a decisão acertada.