Alexandre Almeida lamenta veto do governo
O deputado Alexandre Almeida (PSD), em pronunciamento feito na sessão legislativa desta terça-feira (21), lamentou o veto ao Projeto de Lei de sua autoria, que conferia à Rodoviária de São Luís o nome do ex-governador Luiz Rocha.
“A Rodoviária de São Luís foi construída durante o governo de Luiz Rocha, e até hoje, não tem nenhuma denominação, ou seja, se nós passarmos em frente à rodoviária, iremos encontrar a seguinte denominação: Terminal Rodoviário de São Luís. Então achei justo que o autor dessa obra tão importante fosse homenageado”, justificou o deputado.
Segundo Almeida, o projeto teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e também foi aprovado no plenário da Casa. “Para nossa surpresa, o governador Flávio Dino vetou, talvez por não concordar com o projeto de lei ou com a iniciativa, e diante dessa decisão, entendo que esta Casa precisa se reafirmar, uma vez que esse veto tem a ver com o mandato de todos os deputados, pois hoje é um projeto de minha iniciativa, amanhã será um de qualquer outro deputado que queira, de alguma maneira, apresentar um projeto com a mesma natureza”, pontuou o parlamentar.
Durante o seu pronunciamento, Alexandre Almeida enfatizou a sua discordância em relação ao argumento apresentado pelo Poder Executivo. “Discordo que esta matéria esteja relacionada à organização administrativa, como alegou o governo, pois essa homenagem não irá promover nenhum embaraço a administração da rodoviária”, afirmou.
A fala do deputado Alexandre Almeida foi acolhida por outros deputados, que também se pronunciaram contra o veto ao Projeto de Lei. Finalizando seu pronunciamento, o deputado enfatizou o seu descontentamento com a rejeição do Projeto. “Eu só espero que o veto do Governador não tenha sido motivado por uma questão política. Eu não quero crer nisso. Eu não quero crer que o fato do Senador Roberto Rocha ser filho do saudoso Governador Luiz Rocha seja o motivo deste veto, pois se foi essa a razão, digo, mais uma vez, é uma interferência inaceitável ao direito de qualquer membro desta Casa de propor homenagens que consideramos apropriadas e justas”, concluiu.