Futebol e Justiça
Mais de dois anos após ter sido afastado do cargo na Federação Maranhense de Futebol (FMF), o ex-presidente Alberto Ferreira ainda alimenta na Justiça, o sonho de voltar ao comando do futebol marenhense.
Afastado pelo juiz Josemar Lopes Santos, no dia 11 de setembro de 2011, após investigação da promotora de Defesa do Direito do Consumidor, Lítia Cavalcanti, o ex-presidente aguarda o julgamento na Justiça do pedido de intervenção na entidade e que culminou com o seu afastamento.
Existe o entendimento que o interventor Antônio Américo Lobato estava no cargo por força de uma liminar e que não deveria ter convocado eleição até que a Justiça se pronunciasse em definitivo o que deve ocorrer agora. Ao contrário, apressou tudo, mudou estatuto, fez assembleia para destituir o ex-presidente, concorreu à eleição e está no cargo.
Enquanto isso, Alberto Ferreira silenciou como se tivesse definitivamente esquecido a “sua Federação”.
E diante de tudo o que foi comprovado na investigação do Ministério Público o que aconteceu com Alberto Ferreira? A investigação parou? Como está o processo criminal?
Se a decisão for contrária ao que constatou a promotora Lítia Cavalcanti, a eleição de Américo não terá validade alguma e Alberto Ferreira estará livre para voltar à sua cadeira. É isso mesmo!
Mas após tanto tempo não acredito numa reviravolta na Justiça, embora da Justiça tudo se possa esperar.
Polciamento nos estádios
Um assunto que deve preocupar os clubes de futebol é a questão do policiamento nos estádios. O fato registrado no domingo em Joinville quando o Atlético-PR foi obrigado pelo Ministério Público a colocar segurança privada no jogo como Vasco e acabou numa briga generalizada abre uma imensa discussão. Já imaginou segurança privada para controlar 40 mil torcedores no Castelão? É bom começar a se preocupar com isso.
Jogo Moto e Ceará
E por falar em Justiça, tomei conhecimento hoje que foi determinada a apreeensão dos bens dos promotores do jogo entre Moto e Ceará que não foi realizado. Dentro do processo criminal instaurado pelo Ministério Público, os empresários que promoveram o evento já teriam que ter ressarcido os torcedores, mas alegaram não ter condição. Agora, a Justiça decretou a apreensão dos bens…